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1) A Lei do Feminicídio foi criada no ano de 2015, com base em Relatório elaborado a partir de

estudos feitos pela CPMI da violência contra a mulher, que por sua vez revelaram uma
realidade alarmante.

Citação: “Em face do grande número de casos de homicídios femininos causados,


principalmente, por parceiros íntimos, por vezes na presença de ascendentes e descendentes,
associado à violência física/psicológica e menosprezo, houve a necessidade de se tomar
medidas a respeito para evitar estas tragédias”.

De acordo com os estudos, a maior parte (mais da metade) dos assassinatos de


mulheres são motivados pelo fator gênero. Enquanto que os homens, em sua maior parte, são
assassinados por outras razões (principalmente a violência urbana), as mulheres são mais
vitimadas devido à violência em seus próprios lares. Os estudos feitos pela CPMI
demonstraram que muito contribui para esse cenário o fato de que é muito comum as
mulheres vitimadas em seus lares terem filhos e/ou dependerem financeiramente (por vezes
emocionalmente também) de seus algozes. Desta forma, relutam em denunciar. Como
escreveu X.

“é difi ́cil denunciar alguém que reside sob o mesmo teto, pessoa com quem se tem um vínculo
afetivo e filhos em comum e que, não raro, é o responsável pela subsistência da fami ́lia”.
Diante desse quadro, a Lei do Feminicídio foi criada com o intuito de atacar as causas que
levam a esse cenário e diminuir a incidência de agressões/assassinatos de mulheres, os quais
estão condicionados a uma série de fatores supracitados.

2) O termo "feminicídio" têm a função de indicar o assassinato de uma mulher motivado por
ódio de gênero. Um exemplo típico de feminicídio é quando um homem, por ciúmes, mata a
sua ex mulher porque não aceitou a separação. Não é um termo que se aplica a todo e
qualquer caso em que uma mulher é assassinada. Caso uma mulher tenha sido assassinada ao
reagir a um assalto, provavelmente o criminoso será acusado de latrocínio. A distinção ocorre
devido a necessidade de apresentar e enfrentar a realidade de que mulheres são assassinadas
todos os dias no Brasil devido a misoginia de seus parceiros, ex parceiros ou pretendentes.
Serve para que, na medida do possível, os crimes motivados por ódio à mulher não sejam
naturalizados. Esses crimes geralmente vêm acompanhados de um sentimento alimentado por
toda uma cultura e histórico de machismo na sociedade brasileira de que a mulher é
propriedade de seu marido.

3) Consta na Declaração Universal dos Direitos Humanos, aprovada na ONU em 1948, e que
serve como um documento que aponta diretrizes a serem seguidas globalmente que “Toda
pessoa têm direito à vida, à liberdade e a segurança pessoal”. Tendo em vista a realidade
brasileira na qual as mulheres se encontram desprovidas de segurança devido a uma cultura
machista e histórico de violência, fica claro que a Lei do Feminicídio é necessária para a
consolidação de direitos humanos básicos no país. Na Declaração também consta que
“ninguém será mantido em escravidão ou servidão”. A situação de muitas mulheres que não
encontram segurança nem mesmo em seus lares, sendo submetidas a violência (não só física)
e pressões diversas por parte de seus companheiros é uma condição de submissão e privação
da liberdade e segurança, portanto análoga à servidão. A Declaração também estabelece que
“Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, à igual proteção da lei.
Todos têm direito à igual proteção contra qualquer discriminação que viole a presente
Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação”. Encontramos aqui uma
formulação que corrobora a necessidade da Lei do Feminicídio, pois considerando o fato de
que as mulheres são muito mais vitimadas pela violência doméstica do que os homens,
denota-se que as mulheres precisam de uma proteção legal contra a violência doméstica, pois
é nítida que sofrem de discriminação.

Fontes OS PRECEDENTES QUE LEVARAM À CRIAÇÃO DA LEI CONTRA O FEMINICÍDIO – LEI


13.104/2015 Carla Simone Dienstmann Pandolfo

https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/declaracao-universal-dos-direitos-
humanos.htm

Artigo III

Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.

Ninguém será mantido em escravidão ou servidão

Ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou


degradante.

Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, à igual proteção da lei.
Todos têm direito à igual proteção contra qualquer discriminação que viole a presente
Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.
O feminicídio, enquanto qualificadora do crime de homicídio, gerou questionamentos na
sociedade em relação à necessidade de uma norma especifica para proteger um determinado
gênero (feminino). Assim, esta monografia tem como objetivo geral analisar os precedentes
que levaram à criação da Lei do Feminicídio no Brasil

pode-se concluir que mais da metade dos homicídios femininos são cometidos por seus
parceiros íntimos, há um número considerável de homicídios que ocorrem na residência das
vítimas, provando, assim, sua proximidade com o agressor. Também é notável a forte presença
do gênero e patriarcado como alicerces destes crimes, sendo perceptível a dependência
financeira e emocional das vítimas, fazendo com que estas se sintam em situação inferior aos
seus agressores, mantendo, muitas vezes, uma relação de obediência e mando e desmando.

Os homicidas acreditam ter um poder de propriedade sobre as suas vítimas e isto faz com que
se sintam no direito de menosprezá-las. A criação da Lei em referência surgiu da urgência de
uma maior proteção às mulheres e para diminuir os índices de homicídios cometidos por seus
parceiros.
s é que esta violência está indo além das agressões verbais e das lesões corporais, tendo
terminado em homicídios. As mulheres estão sendo assassinadas por seus
namorados/parentes/cônjuges, muitas das vezes dentro de suas próprias casas.

Em face do grande número de casos de homicídios femininos causados, principalmente, por


parceiros íntimos, por vezes na presença de ascendentes e descendentes, associado à violência
física/psicológica e menosprezo, houve a necessidade de se tomar medidas a respeito para
evitar estas tragédias.

CPMI de violência contra a mulher (instalada em 08/02/12) mostrou uma realidade


assustadora no Brasil em relação à violência contra as mulheres. Os números são alarmantes, o
descaso de alguns Estados e a atuação dos Tribunais foram analisados a fundo por essa
importante comissão.

As informações coletadas pela CPMI de violência contra a mulher (Relatório finalizado em


28/03/13) foram de grande importância para a criação da Lei do Feminicídio – Lei
13.104/2015, estudada neste trabalho.

A Lei do Feminicídio foi criada no ano de 2015, com base em Relatório elaborado a
partir de estudos feitos pela CPMI da violência contra a mulher, que por sua vez revelaram
uma realidade alarmante.

Citação: “Em face do grande número de casos de homicídios femininos causados,


principalmente, por parceiros íntimos, por vezes na presença de ascendentes e descendentes,
associado à violência física/psicológica e menosprezo, houve a necessidade de se tomar
medidas a respeito para evitar estas tragédias”.
De acordo com os estudos, a maior parte (mais da metade) dos assassinatos de
mulheres são motivados pelo fator gênero. Enquanto que os homens, em sua maior parte, são
assassinados por outras razões (principalmente a violência urbana), as mulheres são mais
vitimadas devido à violência em seus próprios lares. Os estudos feitos pela CPMI
demonstraram que muito contribui para esse cenário o fato de que é muito comum as
mulheres vitimadas em seus lares terem filhos e/ou dependerem financeiramente (por vezes
emocionalmente também) de seus algozes. Desta forma, relutam em denunciar. Como
escreveu X.

“é difi ́cil denunciar alguém que reside sob o mesmo teto, pessoa com quem se tem um vínculo
afetivo e filhos em comum e que, não raro, é o responsável pela subsistência da fami ́lia”.
Diante desse quadro, a Lei do Feminicídio foi criada com o intuito de atacar as causas que
levam a esse cenário e diminuir a incidência de agressões/assassinatos de mulheres, os quais
estão condicionados a uma série de fatores supracitados.

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