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O dispensar do Deus Triúno


SALMO 133

"Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos!


E como o óleo precioso sobre a cabeça, o qual desce para a barba, a barba de Arão, e desce
para a gola de suas vestes.
E como o orvalho do Hermom, que desce sobre os montes de Sião. Ali, ordena o SENHOR a sua
bênção e a vida para sempre".
Essas palavras foram escritas há quase três mil anos pelo rei Davi e, hoje, são tão
conhecidas e apreciadas pelos cristãos de todo o mundo. Esse Salmo é cantado nas mais
variadas melodias e memorizado por muitos. Mas
Um filho adotado pode receber o nome do pai adotivo, mora em sua casa, mas não
tem o seu sangue, a sua vida. Quanto aos que receberam o Senhorjesus, o Novo Testamento é
muito claro, mostrando que os que nasceram de Deus são participantes da natureza divina. Em
João 1:12-13 é dito que fomos feitos filhos de Deus, não por termos nascido da vontade da
carne nem da vontade do homem, mas por termos nascido de Deus. A Segunda Epístola de
Pedro 1:4 declara que somos "co-participantes da natureza divina". É maravilhoso termos tal
relação de vida com Deus!
A filiação não consiste apenas em sermos feitos filhos de Deus, participando de Sua
vida e natureza, mas também implica em sermos Seus herdeiros. Romanos 8:17 diz: "Ora, se
somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo; se com
ele sofremos, também com ele seremos glorificados". Sermos herdeiros significa que podemos
receber e herdar todas as riquezas do Pai. Essas riquezas incluem a própria pessoa do
que o mundo conheça que tu me enviaste" (vs. 22-23). Essa expressão coletiva de
Deus na unidade é prefigurada no Antigo Testamento pelo candelabro de ouro, que possuía sete
hastes, mas era feito de uma única peça de ouro, trabalhada a golpes de martelo (Êxodo 25:31).
Seria mais fácil fazer as hastes separadamente e, então, soldá-las. Mas o princípio de Deus é
preservar a unidade.
Por sermos filhos de Deus, somos chamados de irmãos. Nesse ambiente, onde todos
somos irmãos, não háhierarquia, não há postos ou posições especiais. Cristo é tudo e em todos:
"Viverem unidos os irmãos!", juntos, em harmonia! Isso é produzido pelo dispensar de Deus
Pai.
Amar a filiação
Quando vamos a Efésios l:3-6a, vemos o resultado do dispensar do Pai: Deus nos
escolheu antes da fundação do mundo e em amor nos predestinou para a filiação. Não somos
filhos adotivos de Deus, e, sim, Seus filhos legítimos!
e, ainda em vida, os separou de seu filho Isaque, enviando-os para a terra oriental".
Porém, no versículo 5, vemos que Abraão deu tudo o que possuía a Isaque". Isaque herdou
todas as terras, casas, gado, dinheiro e servos de Abraão.
E, como se não bastasse, as bênçãos terrenas ainda não são tudo; há ainda a bênção
celestial. A promessa que Deus fizera a Abraão de ter uma descendência tão numerosa como a
areia na praia do mar e como as estrelas dos céus (Gn 22:17) foi transferida a Isaque. Isaque
recebeu as bênçãos terrenas e celestiais porque estava na linha que Deus queria. Abraão teve
muitos filhos, mas somente a Isaque deu tudo o que possuía.
Jacó amou a primogenitura e lutou para alcançá-la
Continuando na mesma linha da filiação, a Bíblia nos dá o exemplo de Jacó, que
amou a primogenitura e lutou para alcançá-la.
Quando consideramos a respeito da experiência dos filhos de Isaque - Esaú e Jacó
Pai, tudo o que Ele é, tudo o que Ele tem, tudo o que Ele fez, está fazendo e ainda
fará. Tudo isso é a herança que receberemos. Quão elevada é a filiação! Assim vemos que igreja
é a reunião dos que receberam a filiação.
Crescer em vida para receber a herança
No Antigo Testamento há alguns exemplos que prefiguram bem a questão da filiação
e da condição para receber a herança do Pai.
O primeiro é o exemplo de Abraão e Isaque. O livro de Génesis nos mostra que, além
de Isaque (filho de Abraão e Sara - Gn 21:3) e de Ismael (filho da concubina Agar - Gn 16:15),
Abraão teve mais seis filhos com outra mulher (Quetura - Gn 25:1-2), os quais somados a
Eliézer, filho adotivo de Abraão (Gn 15:2), totalizam nove filhos.
Abraão teve nove filhos, mas só um herdou suas riquezas. Génesis 25:6 diz: "Porém
aos filhos das concubinas que tinha, deu ele presentes
profissional, na vida familiar, os divertimentos do mundo, a falsa segurança das
riquezas, a posição social, e até mesmo a religião podem ser "pratos de lentilhas" que sutilmente
nos afastam das bênçãos do nosso Pai celestial.
Por amar a primogenitura, Jacó se sujeitou a suportar toda sorte de sofrimentos.
Sofreu no deserto, a caminho da casa do tio; e na casa de Labão sofreu por vinte anos. Estas
foram suas palavras ao tio depois daquele período: "Eu andava, de dia consumido pelo calor, de
noite, pela geada; e o meu sono me fugia dos olhos. Vinte anos permaneci em tua casa; catorze
anos te servi por tuas duas filhas e seis anos por teu rebanho; dez vezes me mudaste o salário"
(Génesis 31:40-41).
Graças ao Senhor! Jacó foi amadurecendo pouco a pouco. Depois de passar por
tantas situações de sofrimento, ele pôde abençoar a Faraó, que era o rei mais poderoso daquela
época. Por que Jacó pôde fazê-lo? Porque estava maduro. Ele recebera a primogenitura e pôde
representar Deus com tamanha honra.
—, se nos ressalta um fato curioso. Não conseguimos encontrar nenhum defeito
moral em Esaú. Ele era trabalhador, caçava e preparava pessoalmente comida para seu pai, e,
por isso, era amado por Isaque (Gn 25:28; 27:7). Quanto a Jacó, este era um suplantador —
significado do seu nome em hebraico. Ele agiu de má-fé para com seu irmão (Gn 25:29-33),
mentiu para o pai (Gn 27:24) e enganou o tio (Gn 30:37-43). Além de ter forçado seu irmão a
vender-lhe a primogenitura, Jacó lhe roubou a bênção de seu pai.
Que há de bom em Jacó? Mas, que diz Deus a respeito dele? "Amei a Jacó, porém
me aborreci de Esaú" (Romanos 9:13). Por que Deus amou a Jacó e se aborreceu de Esaú?
Porque Jacó amou a primogenitura, ao passo que Esaú a desprezou (Génesis 25:31, 34b). Esaú
vendeu sua primogenitura por um prato de lentilhas e, mais tarde, arrependeu-se amargamente.
O mundo está cheio de "pratos de lentilhas" tentando usurpar nosso desfrute da rica
bênção que Deus nos tem preparado. Na carreira
graças a Deus pela Sua infinita sabedoria, vemos aqui outras fortes indicações da
Pessoa do Filho por meio de algumas palavras-chave. E quais seriam essas palavras-chave?
A unção é para o cumprimento de uma incumbência
Inicialmente, vemos o óleo precioso, o óleo da unção (Êxodo 30:22-25). Na Bíblia,
ser ungido com óleo implica comissionamento para cumprir uma incumbência ou ministério
dado por Deus. No Antigo Testamento, duas classes de pessoas eram ungidas com óleo para
cumprir um ministério: os reis e os sacerdotes. No Salmo 133 vemos esse óleo derramado sobre
a cabeça de Arão, o sumo sacerdote do povo de Israel.
Sabemos que Arão é um tipo do Senhor Jesus. Ele era o sumo sacerdote que oferecia
sacrifícios como propiciação pelos pecados do povo de Israel. O Senhor Jesus é o sumo
sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque, um sacerdócio superior e eterno (Hebreus 5:5-6;
7:11;
Receber herança é o resultado do crescimento de vida. Uma criança não pode receber
uma herança. É necessário que cresça e complete a maioridade para recebê-la. Esse é o
verdadeiro significado da filiação: tornar-se um filho de Deus, participando de Sua natureza
divina, e crescer em vida para receber a rica herança que Deus Pai nos tem preparado.
Quão rico é o resultado de Deus dispensar-se a nós! Sua escolha e predestinação são
para a nossa filiação. Nós, que temos recebido essa filiação, não vamos, por nenhum preço,
vender nossa primogenitura. Assim, podemos repetir do fundo do coração: "Oh! Como é bom e
agradável viverem unidos os irmãos!".

2. O DISPENSAR DE DEUS FILHO

O versículo dois nos fala do dispensar de Deus Filho. Aqui, mais uma vez, não
encontramos, à primeira vista, palavras que nos indiquem diretamente o segundo da trindade,
tais como "Deus Filho", "Senhor" ou "Cristo". Mas,
Espírito Santo, e nos dias do Pentecostes e da visita de Pedro à casa de Cornélio, Seu
Corpo foi ungido com esse mesmo Espírito. Nós, membros do Corpo de Cristo, somos
identificados com a Cabeça. Que maravilhoso! Pelo simples fato de termos sido feitos membros
desse Corpo, estamos sob a mesma unção (1 Coríntios 12:13).
Todavia, não devemos esquecer de que a unção é para o cumprimento de uma
incumbência. O Senhor Jesus, antes de ser batizado, já tinha o Espírito Santo, pois Ele fora
gerado do Espírito Santo (Mateus 1:18) e era o próprio Deus na terra. Contudo, para iniciar Seu
ministério terreno, Ele ainda necessitava ser ungido com o Espírito de poder. A partir daí Ele
começou a pregar o Reino, curar doentes, expulsar demónios, ressuscitar mortos e falar com
autoridade a palavra de Deus.
Da mesma maneira, os discípulos já tinham recebido o Espírito Santo como vida em
seu interior, ao cair da tarde do dia da ressurreição do Senhor (João 20:19-22), mas somente no
dia de Pentecostes, isto é, cinquenta dias depois, é que o
8:1). O Senhor Jesus ofereceu um sacrifício único e perfeito pelos pecados de todos
os homens, sendo Ele mesmo o verdadeiro sacerdote, a verdadeira oferta e o verdadeiro
tabernáculo.
O óleo, na Bíblia, sempre se refere ao Espírito Santo. Assim como Arão foi ungido
com óleo para cumprir um ministério recebido de Deus, também o Senhor Jesus foi ungido com
o Espírito Santo antes de iniciar Seu ministério nesta terra. Ao atingir a idade de 30 anos, Jesus
foi batizado por João Batista e, ao sair da água, o Espírito Santo desceu, sobre Ele, ungindo-O
para o ministério. "Agora, com efeito, obteve Jesus ministério tanto mais excelente, quanto é
Ele também Mediador de superior aliança" (Hebreus 8:6).
"E como o óleo precioso sobre a cabeça" (Salmo 133:2). O óleo que foi derramado
sobre a cabeça de Arão desceu para a gola de suas vestes sacerdotais, isto é, o óleo que ungiu a
cabeça desceu, ungindo todo o corpo. Cristo é a Cabeça; a igreja é o Corpo (Colossenses 1:18).
No dia do Seu batismo, o Senhor Jesus foi ungido pelo
Como vimos, o óleo precioso derramado sobre a Cabeça, desceu ungindo todo o
Corpo. Isso coloca a nós, membros do Seu Corpo, sob a mesma unção; portanto, comissiona-
nos neste mesmo ministério. Efésios 4:12 nos diz que a "obra do ministério" é "para a edificação
do corpo de Cristo" (Almeida - VRC). O Senhor nos pôs a todos neste ministério para a
edificação do Corpo de Cristo, para o cumprimento do propósito de Deus. Por isso, não
devemos ser passivos na vida da igreja; temos a primogenitura e a comissão do Senhor para nós.
Como membros vivos do Corpo de Cristo, todos devemos funcionar nas reuniões da igreja,
sempre visando a edificação do Corpo de Cristo (1 Coríntios 14:26; Efésios 4:15-16).
Não podemos deixar de nos prostrar diante de Deus e adorá-Lo pelo Seu rico
dispensar para nós. Dispensar tudo o que o Deus Triúno é, tudo o que Ele tem, tudo o que Ele
realizou e obteve, é o princípio pelo qual Deus realiza Seu plano eterno. E aí está a base do
relacionamento de um cristão com Deus: um cristão é alguém que está sempre
Espírito Santo veio sobre eles como poder e autoridade (Atos 2:1-4), capacitando-os
para cumprir a grande comissão do Senhor para a Sua igreja, registrada em Mateus 28:19, 20.
Arão foi ungido para ser sacerdote. O sacerdote é alguém que leva as pessoas a Deus.
Nós também fomos feitos sacerdotes (Apocalipse 1:6; 1 Pedro 2:9) e, como tais, devemos viver
de maneira absoluta para Deus, devemos oferecer a nós mesmos como holocausto a Deus.
Nossa vida tem valor, pois vivemos para o cumprimento do propósito eterno de Deus.
Na vida que recebemos, quando cremos no Senhor Jesus, temos a comissão de levar
a cabo a economia de Deus do Novo Testamento, isto é, dar cumprimento ao Seu propósito
nesta era. Para isso há o ministério (1 Timóteo 1:12). Mais uma vez o Salmo 133 e Efésios 1 se
completam para nos revelar a respeito do dispensar de Deus. Efésios 1:7 nos revela a obra do
Deus Filho: a redenção; e o Salmo 133:2 nos mostra que o dispensar do Filho é para o
ministério.
Em Gálatas 3:14 Paulo nos diz que a bênção que o Senhor prometera a Abraão, a
qual é o Espírito, chegou aos gentios. Além disso, em João 6:63, o Senhor Jesus disse que as
Suas palavras "são espírito e são vida". As palavras provenientes do Senhor são a corporificação
do Espírito que dá vida. Ele, agora, é o Espírito que dá vida (1 Coríntios 15:45) em ressurreição,
e o Espírito está corporificado em Suas palavras. Quando recebemos Suas palavras, exercitando
o nosso espírito, ganhamos o Espírito, que é vida.
Em outras palavras, a bênção que o Senhor envia é o Espírito, e "a vida para sempre"
também é o Espírito! Assim, vemos que o versículo 3 nos fala do dispensar do Espírito.
"É como o orvalho do Hermom, que desce sobre os montes de Sião". Sião é o lugar
que o Senhor escolheu. Diz o Salmo 132:13: "Pois o. SENHOR escolheu a Sião, preferiu-a por sua
morada". Aqui vemos que só há um lugar para o povo de Deus servi-Lo e receber Dele a bênção
e a vida para sempre. Esse lugar é Sião, um tipo da igreja (Deuteronômio 12:4-8, 13-14).
recebendo o dispensar do Deus Triúno (Pai, Filho e Espírito). Dessa maneira,
recebemos não somente a filiação, mas também temos o ministério e iremos reinar com Cristo.
Temos de ser controlados por essa visão de três aspectos: filiação, ministério e reino. Se ainda
estivermos cheios do nosso homem natural, Deus não pode encarregar-nos a obra do ministério.
Assim não haverá edificação nem vencedores. Um vencedor é alguém cuja alma está totalmente
saturada do Espírito Santo. Como seremos vencedores? Com a nossa vida totalmente
amadurecida, que é o resultado de receber o dispensar de Deus e andar em espírito.

3. O DISPENSAR DE DEUS ESPÍRITO

Voltemos, agora, para o Salmo 133:3. Embora não encontremos aqui a palavra
"Espírito", vemos que "Ali ordena o SENHOR a sua bênção e a vida para sempre". Que bênção
envia o Senhor para o Seu povo? E a bênção prometida desde o princípio a Abraão, quando
Deus o chamou para fora da sua terra (Génesis 12:3).
o Espírito vindo a nós como orvalho. O orvalho desce sobre nós sem nos darmos
conta disso. É algo tão suave! tão refrescante! tão agradável! O Espírito como o orvalho da
manhã vem todos os dias até nós, regando-nos e refrescando-nos para enfrentarmos as
dificuldades do dia. Se experimentamos o orvalho pela manhã, o sol quente não nos seca. Se
recebemos o dispensar do Espírito pela manhã, desfrutando a palavra de Deus e orando no
espírito, somos fortalecidos e revigorados para reinar em vida durante o dia (Romanos 5:17).
Em Efésios 1:14 vemos que o Espírito "é o penhor da nossa herança", ou seja, um
antegozo, uma amostra, uma garantia da herança que herdaremos em plenitude, a qual é o
próprio Deus. Deus nos dá o Seu Espírito Santo não apenas como uma garantia da nossa
herança, mas também como um antegozo daquilo que herdaremos de Deus, permitindo-nos um
desfrute antecipado da herança plena.
O resultado de o Espírito Santo vir até nós é sermos selados (Efésios 1:13). Ser
selado com o
Além disso, como já vimos anteriormente, Efésios 1 é um "capítulo-irmão" do Salmo
133, pois ambos nos revelam o dispensar do Deus Triúno. Efésios 1:3-6a nos fala do dispensar
de Deus Pai, os versículos 3b a 12 nos mostram a obra do Filho e os versículos 13 e 14 nos
revelam o dispensar do Espírito. E, finalizando o capítulo, o apóstolo Paulo, após orar para que
Deus nos conceda espírito de sabedoria e de revelação e ilumine os olhos do nosso coração,
mostra-nos que o dispensar do Deus Triúno é para a igreja (vs. 22-23).
E como ocorre o dispensar do Espírito para nós? Pode ser como o soprar do Senhor
(João 20:22) ou como um vento tempestuoso (Atos 2:2); pode ser como a chuva serôdia
(Zacarias 10:1) ou como línguas de fogo (Atos 2:3). Porém, no Salmo 133, o dispensar do
Espírito é diferente do de Pentecostes. Aqui o Espírito é como o orvalho. O orvalho desce todos
os dias, antes do amanhecer. No dia de Pentecostes a situação exigia que o Espírito viesse como
poder e autoridade sobre os discípulos e isso é eventual na nossa experiência. Entretanto
diariamente necessitamos experimentar
montando cavalos brancos, com vestiduras de linho finíssimo, branco e puro.
Sabemos que "o linho finíssimo são os atos de justiça dos santos"; é assim que os vencedores
estarão vestidos para a festa das bodas do Cordeiro (v. 8).
Se quisermos participar da festa das bodas, que irá durar mil anos, devemos ser os
que seguem o Senhor e que se vestem de linho branco finíssimo. Nossa vestidura deve ser de
linho finíssimo e não de folhas de figueira. Adão, quando pecou, procurou cobrir sua nudez com
folhas de figueira, o que prefigura autojustificação, ou seja, o homem esforçando-se para
justificar-se perante Deus. Precisamos que Deus seja a nossa justiça. Cristo derramou Seu
sangue para cobrir nossos pecados; portanto, não nos vestimos com folhas de figueira, mas com
a pele do Cordeiro (Génesis 3:21).
Além da veste de justiça objetiva que recebemos por crer no Senhor Jesus, ainda
necessitamos da veste nupcial para podermos participar da festa do casamento de Cristo com a
igreja (Mateus 22:1-14; Apocalipse 19:7-8). Essa veste é subjetiva, obtida por estarmos sempre
Espírito Santo significa ser marcado com esse Espírito como um selo vivo. Quando
fomos salvos, Deus pôs o Seu Espírito Santo em nós como um selo para nos marcar, indicando
que agora pertencemos a Ele.
Além disso, a nossa vida cristã é uma vida que todos os dias permite ao Espírito
Santo nos selar. Selar significa que você concordou com algo, que aprovou algo. Ser selado é
ser aprovado por Deus. Quando temos crescimento de vida, significa que o Espírito Santo nos
tem selado bastante. O Espírito nos sela para que, cada vez mais, sejamos conformados à
imagem do Filho de Deus. O resultado do dispensar do Espírito é que vamos sendo
conformados à imagem do Filho. Quando somos selados, o elemento do selo é acrescentado a
nós e vamos absorvendo o elemento divino.
Nosso pecado é como a escarlate (Isaías 1:18) e o selo do Espírito é branco. Quanto
mais o Espírito nos sela, mais brancos, mais limpos ficamos. Apocalipse 19:11 -14 nos mostra o
Senhor montado num cavalo branco, seguido de exércitos
debaixo do dispensar do Espírito. E em nosso viver diário que bordamos a nossa
veste de justiça subjetiva para podermos nos encontrar com o Rei (Salmo 45:13, 14). Assim,
podemos tornar-nos vencedores e reinar com o Senhor por mil anos (Apocalipse 20:4).
É maravilhoso vermos que o dispensar do Deus Triúno é para a igreja. Deus Pai se
dispensa dando-nos a filiação para que vivamos na unidade, ou seja, na igreja. Deus Filho se
dispensa ungindo-nos para o ministério de levar a cabo o plano de Deus nesta era, o que é
realizado pela igreja, o Corpo de Cristo. Deus Espírito se dispensa como o orvalho da manhã
refrescando-nos e fortalecendo-nos para vivermos uma vida de justiça; e nos sela sempre que
somos aprovados por Deus. Assim, poderemos ser vencedores, e estaremos na festa das bodas
do Cordeiro por sermos parte da Sua noiva, a igreja.

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