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Comentários questões

OAB 2ª fase - Direito Constitucional

Questão 1
A questão 1, dividida em duas partes, foi bastante simples. Bastava ao candidato conhecer bem
aspectos já bastante conhecidos de processo legislativa, bem como de controle de
constitucionalidade.

Na letra “A”, diante do fato de o Congresso Nacional ter entendido que o Decreto X, que
regulamenta a Lei Federal Z, ter exorbitado do poder regulamentar (fato que fica claro quando
a questão refere-se ao Decreto como se ele “criava direitos não previstos na Lei Federal Z,
ferindo, portanto, o princípio da legalidade”), cabia ao Congresso sustar os efeitos do Decreto
Presidencial com base no art. 49, inciso V, da CRFB/1988. O instrumento adequado para tanto é
a edição de um Decreto Legislativo (art. 59, inciso VI, da CRFB/1988).

Já a letra “B” exigia conhecimento de controle de constitucionalidade do candidato. Uma vez


que o Presidente da República discordou da medida adotada pelo Congresso Nacional, pois, para
ele, há uma restrição indevida à competência do Chefe do Executivo, há sim a possibilidade de
submeter a questão ao controle concentrado de constitucionalidade no Supremo Tribunal
Federal.

Como o Decreto Legislativo tem natureza jurídica de ato normativo, já que, no caso, outro ato
normative (o Decreto X perdeu eficácia), o president da República poderia ajuizar ação direta de
inconstitucionalidade (art. 102, inciso I, alínea “a”, da CRFB/1988). Sua legitmidade ativa está
prevista no art. 103, inciso I, da CRFB/1988, e a ADI deve requerer o reconhecimento da
inconstitucionalidade do Decreto Legislativo, pois o Decreto X estaria de acordo com as
competências previstas constitucionalmente ao Presidente da República.

Questão 2
A questão 2 trata de aspectos relacionados à Administração Pública – com suas regras e
princípios - e sua relação com os Municípios. Por fim, mais uma vez, exigia-se conhecimento de
controle de constitucionalidade, dessa vez de norma municipal em face da Constituição
Estadual.

Respondendo à letra “A”, norma da Lei Orgânica Municipal de Alfa que prevê a acumulação
remunerada de 3 (três) cargos ou empregos de profissionais na área de saúde é inconstitucional.
O artigo 37, inciso XVI, alínea “c”, da CRFB/1988 permite a acumulação de até 2 (dois) cargos
nesse caso. Tal dispositivo constitucional é de observância obrigatória pela Lei Orgânica
Municipal, diante do previsto no art. 29, caput, da CRFB/1988.
Na letra “B”, deve-se responder que norma contida na Lei Orgânica, por ser de caráter municipal,
pode ser alvo de representação de inconstitucionalidade em face da Constituição Estadual,
conforme previsão do art. 125, § 2º, da CRFB/1988, combinado com o art. 29, também da
CRFB/1988.

Professor Daniel Falcão


Direito Constitucional

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