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Poder Constituinte:
GRAVEM MUITO BEM UM COISA: Em direito, quase todos os
termos tem um origem lógica, quanto mais vocês ficarem atentos a
isso, mais fácil a vida de vocês será facilitada.
Poder Constituinte é o poder de "constituir", ou seja, de fazer ou
modificar aquilo que está escrito como "Constituição".
Espécies:
O tal do “poder de constituir” (poder constituinte) se divide
basicamente em 2: originário e derivado.
Veja, originário vem de “origem” (simples não?!). Assim, o poder
originário é o que expressa a vontade inicial do Povo, dá origem a
toda a ordenação estatal, constituindo o Estado e, dessa forma,
fazendo surgir a Constituição. Ele pode também ser chamado de
poder constituinte de primeiro grau.
O poder derivado é o que “deriva” do inicial, ele é criado pelo poder
constituinte originário, que lhe dá o poder de modificar as coisas que
foram anteriormente estabelecidas ou estabelecendo coisas que não
foram inicialmente previstas, é o chamado poder constituinte de
segundo grau.
De uma forma mais analítica, podemos elencar 5 poderes
constituintes (sempre um único originário e o resto derivando dele):
1- Originário (PCO) - É o poder inicial do ordenamento jurídico,
um poder político (organizador). Todos os outros são poderes
jurídicos, pois foram instituídos pelo originário, ou seja, já estão
na ordem jurídica, enquanto o originário é "pré-jurídico".
2- Derivado Reformador - É o poder de fazer emendas
constitucionais. Trata-se da reforma da Constituição, ou seja, a
alteração formal de seu texto. (CF, art. 60).
3- Derivado Revisor - É o poder que havia sido instituído para
se manifestar 5 anos após a promulgação da Constituição e
depois se extinguir. Seu objetivo era restabelecer uma possível
instabilidade política causada pela nova Constituição (instabilidade
esta que não ocorreu). O poder , então, manifestou-se em 1994,
quando foram elaboradas as 6 emendas de revisão, e após isso
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Reforma Constitucional:
Como vimos, a reforma constitucional, fruto do PCD reformador, está
condicionada e limitada no art. 60 da Constituição Federal. Vamos ver
quais são as condições e limitações ao seu exercício:
Iniciativa da Emenda A Constituição poderá ser
Constitucional de Reforma emendada mediante proposta:
(CF, art. 60) 1. De pelo menos 1/3 dos
Deputados ou Senadores;
2. Do Presidente da
República;
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Demais considerações:
• Veja que a forma republicana não foi protegida pela Constituição
de 1988 como uma cláusula pétrea. Expressamente, é apenas
um princípio sensível, aquele que se não for respeitado ensejará
uma “intervenção federal”. O entendimento sobre isso não é
unânime, algumas doutrinas reconhecem a forma republicana
como cláusula pétrea implícita, devido à proteção dada ao “voto
periódico”, típico dos governos republicanos. Em concursos, se
não houver abertura na questão para os pensamentos
doutrinários, deve-se indicar que a república não é uma cláusula
pétrea.
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Revisão Constitucional:
CF, ADCT, art. 3º → A revisão constitucional será realizada
após 5 anos, contados da data de promulgação da CF, pelo
voto da maioria absoluta dos membros do Congresso
Nacional em sessão unicameral.
Essas emendas têm o mesmo poder das emendas de reforma,
mas, percebe-se que foi um procedimento mais simples
(bastava maioria absoluta em sessão unicameral, enquanto
as outras será 3/5, em 2 turnos, nas duas Casas), porém, após o
uso deste poder de revisão, ele se extinguiu não podendo mais ser
utilizado e nem se pode por EC criar outro similar.
Mutação Constitucional:
É um tema muito relevante na atualidade. Trata-se da alteração do
significado das normas constitucionais sem que seja alterado o texto
formal. Ela se faz através das novas interpretações emanadas
principalmente pelo Poder Judiciário. Assim, diz-se que a mutação
provoca a alteração informal da Constituição. É fruto do Poder
Constituinte Derivado Difuso.
Diz-se que a alteração é "informal" pois não altera a "forma" como a
norma está escrita. O dispositivo constitucional continua lá,
igualzinho, o que se muda é apenas a forma de interpretá-lo.
Exemplo:
CF, art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de
qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do
direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade(...).
Veja que o dispositivo acima diz o termo “residente”, assim, em uma
leitura "seca", poderíamos concluir que somente aquele estrangeiro
que decidisse fixar o seu domicílio no Brasil é que teria acesso às
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PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS:
Vamos entender um pouco melhor o que seriam esses "Princípios
Fundamentais":
• Conceito: São os princípios básicos da estruturação e organização
do Estado e do seu Poder Político.
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Características da Monarquia:
1- Vitaliciedade - O governante terá o governo em suas mãos por
toda a sua vida. Não há temporariedade.
2- Hereditariedade - Não há eletividade. O governo é passado de
pai para filho, como herança.
Características da República:
A coisa é do povo. Embora, o povo escolha representantes para a
gestão de "sua coisa", estes representantes não se apoderam da
coisa pública. Assim, é essencial que tenhamos em uma república:
1- Temporariedade dos mandatos: Pois assim, nenhum
representante tomará para si a feição do poder, permanecendo
ilimitadamente no cargo. Haverá uma rotatividade dos cargos
públicos para que diversas pessoas, com pluralidade de opiniões e
ideias possam representar a sociedade.
2- Eletividade dos cargos políticos: Os cargos políticos só serão
legítimos se providos por eleições, de acordo com a vontade do povo.
3 - Transparência na gestão pública, através de prestação de
contas, levando a uma responsabilidade dos governantes: Os
representantes não podem se apoderar do patrimônio que é de todos,
nem geri-los como bem entenderem. Devem promover uma gestão
que esteja alinhada com a finalidade do bem comum.
4- Separação das funções do Poder Político entre diferentes
agentes.
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