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Gestão da Manutenção: o trabalho do


Engenheiro de Manutenção
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PUBLICADO EM 18/01/2017

A evolução das indústrias, assim como a evolução dos equipamentos e seus quantitativos demandou um novo
profissional de manutenção. Esse profissional já não basta ser apto a corrigir falhas e sim a minimizá-las, prevê-las
e se possível eliminá-las, garantindo maior manutenabilidade, disponibilidade e confiabilidade, assegurando
competitividade e lucratividade à empresa. É um profissional que deve estar sempre se atualizando e requer um
vasto conhecimento, aplicando inclusive conhecimentos de estatística e probabilidade.

Introdução

Ao longo do tempo, o trabalho do engenheiro de manutenção tem se modificado, de acordo com a evolução das
indústrias e equipamentos. Passou-se de um serviço de reparo pós quebra para um serviço cada vez mais
especializado e visando a competitividade e excelência empresarial, houve uma necessidade de mudança de
postura e mentalidade do profissional e uma busca constante por evolução e atenção para as novas tecnologias e
melhores práticas que podem ser empregadas para otimização dos processos de manutenção.

A engenharia de manutenção se transformou, evoluiu e atualmente está voltada para a otimização dos
equipamentos, dos processos e dos orçamentos, de modo a alcançar uma melhor manutenabilidade, confiabilidade
e disponibilidade dos equipamentos.

A manutenção e, consequentemente, a engenharia de manutenção têm ganhado uma importância crescente devido
ao aumento do número de equipamentos, aparelhos, sistemas, máquinas e infraestruturas ocorridos
constantemente, desde a Revolução Industrial. O seu elevado número e diversidade requerem um conjunto
crescente de profissionais e sistemas especializados na sua manutenção. (KARDEC,2001)

A engenharia de manutenção é uma especialidade multidisciplinar que exige além dos conhecimentos específicos
de manutenção, como os de estatística, logística, confiabilidade e previsibilidade, conhecimentos mais específicos
relacionados com a área de aplicação, como por exemplo os de mecânica, eletricidade e química. Também requer
conhecimentos gerais de higiene, segurança no trabalho, informática, gestão de recursos humanos, legislação, meio
ambiente e contabilidade.

A engenharia de manutenção aplica-se à quase totalidade das atividades econômicas e sociais, mas torna-se mais
relevante para a operação de organizações complexas.

O engenheiro de manutenção é um profissional qualificado, muito mais pela experiência e interesse em


especializações e cursos extracurriculares quase sempre vindo de uma função já existente em certas organizações
e não tanto a uma formação específica, uma vez que são raros os cursos superiores de engenharia de manutenção.
Assim, a maioria dos engenheiros de manutenção têm uma formação superior em engenharia elétrica, engenharia
mecânica, engenharia industrial, engenharia eletromecânica, engenharia de telecomunicações ou outra engenharia
específica relacionada com a área onde atua.

Entre as funções típicas de um engenheiro de manutenção incluem-se:



Otimizar a estrutura da organização de manutenção;

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Análise das falhas repetitivas de equipamento;
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Estimativa dos custos de manutenção e avaliação de alternativas;

Previsão de necessidades de peças sobressalentes;

Avaliação das necessidades em termos de renovação de equipamentos e estabelecimento de programas de


renovação;

Aplicação de princípios de agendamento e de gestão de projetos aos programas de renovação de


equipamentos;

Avaliação das necessidades em termos de materiais e de mão de obra para uma manutenção eficaz;

Avaliação das necessidades em termos de qualificação técnica e profissional do pessoal de manutenção;

Identificação e reporte dos riscos em termos de segurança associados à manutenção.

(ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre)

2 justificativa

Ao perfil do Engenheiro de Manutenção é exigido não só o conhecimento específico sobre técnicas de manutenção.
A demanda por uma alta produtividade requerem do profissional, capacitação e adaptação às novas tecnologias
para se manter dentro do novo contexto.

Deve estar antenado a assuntos que antes não recebiam a atenção devida e que hoje são importantes para sua
atividade.

Conhecer-se a si mesmo, sabendo quais são seus limites e como ultrapassá-los, possuir visão do cliente e uma
nova postura quanto a qualidades humanas e profissionais, fazem parte do atual engenheiro de manutenção. A
busca é por um profissional ousado, capaz de obter respostas inovadoras em uma era onde o erro e as falhas
buscam ser diminuídos e se possível eliminados.( ZEN, 1996)

3 Desenvolvimento

Ao Engenheiro de Manutenção, é requisitado compartilhar decisões, informações e riscos, uma nova forma de
compreender e lidar com o poder e com a competição. Tornar-se mais assertivo, ao dizer o que pensa e o que é
preciso fazer, é desafio que exige coragem para enfrentar pessoas de posição hierárquica mais elevada, até então,
além de vistas como merecedoras de respeito também de reverência, além de superar velhos conceitos e crenças
ultrapassadas, demanda apoio para o autoconhecimento. (ZEN, 1996)

É necessário ser capaz de agir no tempo certo e perceber as oportunidades e dificuldades. Ao Engenheiro de
Manutenção é requisitado também criatividade e desenvolvimento da intuição e da percepção, exige aceitação dos
erros e capacidade de legitimar, compreender e administrar expectativas próprias e das pessoas envolvidas.

O mundo em que vivemos tem sofrido modificações cada vez mais rápidas, o que exige muito mais do que
conhecimentos, e aperfeiçoamentos constantes. É assim, importante desenvolver a flexibilidade. E o aprendizado
da flexibilidade pode contrapor com limitações de natureza comportamental, corporal e ambiental. Por tanto, vemos
a necessidade de um alto grau de produtividade aliado ao aspecto da administração participativa o que impõe para
essa nova era também um novo profissional de manutenção, que deve estar inserido dentro deste novo contexto. É
importante considerar a corresponsabilidade de todos nos trabalhos integrados, cabendo aos envolvidos sempre
posicionarem-se perante toda e qualquer situação.

3.1 Habilidades necessárias atualmente ao Engenheiro de Manutenção

Conforme Figura 1, a prevalência pela necessidade de um determinado tipo de habilidade, varia de acordo com o
nível hierárquico do profissional.

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HABILIDADES TÉCNICAS

Implica na compreensão e no domínio de um determinado tipo de atividade;

Envolve conhecimento especializado, habilidade analítica dentro da especialidade e facilidade no uso das técnicas e
instrumental da disciplina específica

Como mostra na FIGURA 2, há uma curva exponencial de ganho de conhecimento técnico do engenheiro,
relacionando-se com o conhecimento do técnico onde há um aumento bem menos acentuado ao longo do tempo.


HABILIDADES GERENCIAIS (HUMANAS)

É
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É a que se refere à capacidade de trabalhar com eficácia como membro de um grupo e de conseguir esforços
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cooperativos no grupo na direção dos objetivos definidos.   

Refere-se às aptidões para trabalhar com pessoas e para obter resultados através destas pessoas.

VISÃO SISTEMICA (CONCEITUAL)

Habilidade para visualizar a organização como um conjunto integrado.

Implica na capacidade de se posicionar no ponto de vista da organização, perceber como as várias funções são
interdependentes e como uma alteração em uma delas afeta todas as demais.

3.1.1 Flexibilidade

O profissional deverá estar aberto a mudanças, novas ideias e conceitos, independentemente de sua formação. Ele
deverá estar empenhado em aprender sempre e estar pronto para as ideias e sistemas existentes, sempre que
necessário propondo inovações.

3.1.2 Criatividade

É necessário ser criativo, sugerindo formas alternativas de se resolver um problema, ter interesse em acompanhar a
velocidade dos eventos sociais, políticos, econômicos, culturais e simultaneamente, ser capaz de focalizar e “prever”
o futuro. Necessita-se estimular a capacidade criativa de forma a gerar processos de mudanças nas das
organizações, no comportamento dos profissionais, além de facilitar para uma consequente quebra de paradigmas e
formulação de visões futuras. A criatividade é um fator importante na diferenciação dos processos e procedimentos,
sendo assim, um diferencial ao profissional.

3.1.3 Amplitude e Profundidade

Nem generalista, nem especialista. O novo profissional deve ser multifuncional e entender o complexo
relacionamento entre funções tão bem quanto as funções.

3.1.4 Respeito

O respeito mútuo deve ser praticado com profundidade. O reconhecimento de suas potencialidades e de suas
limitações, o aproveitamento de suas ideias e sugestões, a demonstração clara e evidente que o mesmo é
importante para a empresa, são fatores que devem ser cotidianamente considerados. Não se deve esquecer que
uma empresa é uma entidade amorfa, ou seja, não existe por si só, ela necessita do ser humano para ser
constituída.

3.1.5 Vontade

A determinação firme e constante de melhorar o atual, buscando cada vez mais o não acomodamento de posições.
Procurar desenvolver novas fontes de fornecimento, praticando também aqui a política do ganha-ganha. A
criatividade deve ser estimulada, com vistas a novos processos e estruturas organizacionais.

3.1.6 Espirito de equipe

Mais do que nunca este item deve ser incentivado. O desenvolvimento de grupos de trabalho deve ser substituído
por trabalhos em grupo. Isto implementado, elimina-se o paternalismo, o artificialismo e o jargão profissional. Deve-
se aprimorar o espírito de justiça, o assumir responsabilidade, a participação e o bom relacionamento.

3.1.7 Liderança

A tendência a descentralização, a filosofia das estratégias de negócios e a demanda de autonomia local irão
produzir maior necessidade de liderança multifuncional. A liderança hierárquica deve ser substituída pela
competitiva, o autoritarismo arbitrário e a forma manipuladora do trabalho deve ser substituída pela participação e
desenvolvimento de trabalhos em cogestão. O incentivo e demonstração de comprometimento, com ideias e metas,
acreditar nas mudanças e aplicar a política da sinergia através das inovações contínuas, são pontos primordiais
para a nova liderança.

3.1.8 Ética

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A ética é a teoria ou ciência do comportamento moral dos homens em sociedade. Ou seja, é a ciência de uma forma
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específica do comportamento humano. Moral entende-se por um conjunto de normas e regras destinadas  a regular
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as relações dos indivíduos numa comunidade social dada. O profissional moderno tem que ser extremamente
sensível a questões éticas, morais, sistemas de valores e códigos sociais. Principalmente aqueles que possam
causar dilemas éticos ou confrontos. Assim como uma sociedade sucede a outra, também a moral concreta, efetiva,
se sucede e substitui uma à outra.

3.1.9 Reconhecimento

Este é um item de difícil implementação, dependendo da empresa, implica em mudanças profundas nas estruturas
salariais e comportamental dos superiores hierárquicos. O mérito de um colaborador deve sempre ser reconhecido
através de atitudes públicas e oportunas, de forma a encorajar o assumir riscos e a convivência com erros. Aliado ao
reconhecimento perante todos, deve estar uma política salarial que saiba recompensar aqueles que mais se
destacam.

3.1.10 Orientação Global

Um grande interesse e conhecimento do desenvolvimento em todas as regiões e todas as áreas de atividade é


indispensável. Não é mais possível dizer: ” ISSO NÃO ME INTERESSA.” Ou ” ISSO NÃO ME DIZ RESPEITO.”

3.1.11 Capacidade de Decisão na Incerteza

O profissional precisa conviver com a incerteza e com mudanças mais velozes, mas deve estar preparado para lidar
com elas de forma mais consistente.

3.1.12 Habilidade de Comunicação.

O profissional eficaz tem grande habilidade em se comunicar dentro e fora do seu segmento/empresa. É
frequentemente solicitado a agir, podendo ter que mudar de ideia e lidar com a reação da comunidade.

3.1.13 Habilidade em discernir

Ele precisa discernir entre as mudanças no panorama global que irão afetar diretamente suas necessidades ou
empresa e as que terão menos relevância.

3.1.14 Domínio de Tecnologia

É necessária habilidade para entender o significado de mudanças tecnológicas, porque elas poderão ter impacto em
todas as áreas, incluindo finanças, marketing, recursos humanos e produção.

3.1.15. Boas condições físicas e emocionais

Lidar com um ambiente mutante vai inevitavelmente criar estresse. Reduzi-lo a níveis administráveis e conviver com
ele vai sem dúvida demandar muito preparo físico e emocional.

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Figura 3: Conhecimento mais Ação igual Desempenho desejado

Fonte: Vivian Borges _ Organização Industrial

Figura 4: PRODUTOS DA ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO

FONTE: http://www.sai-br.com/engenharia-de-manutencao

3.2 Perfil Profissional – Engenheiro de Manutenção


O profissional de manutenção deve ter larga experiência industrial, grande experiência administrativa e acentuada
abrangência empresarial, uma vez que o núcleo do conhecimento deve ser obtido por meio da prática. Exige-se
escolaridade universitária em engenharia elétrica /eletrônica /mecânica e de preferência pós-graduado em

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administração de empresas ou economia, Já havendo cursos de pós-graduação também em Engenharia de
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Além dos conhecimentos inerentes a escolaridade e prática das matérias ligadas a atividade funcional, deve possuir
profundos conhecimentos sobre a programação e controle da manutenção corretiva e da manutenção preventiva e
preditiva além de conhecimentos básicos sobre organização e administração do trabalho e de pessoal,
planejamento e controle financeiro, gerenciamento de projetos e de planejamento estratégico. É necessário ter visão
empresarial e mercadológica, grande espirito de colaboração e integração, iniciativa e criatividade, excelente
relacionamento com eventuais subordinados e demais colaboradores, autocrítica e ser motivado.

3.3 Principais Atribuições

Desenvolvimento de estudos e pesquisas, objetivando a otimização das atividades de manutenção, adequando a


Mão de obra e materiais para possibilitar a racionalização dos trabalhos. – Auxiliar na elaboração e controle do
plano de investimentos e despesas. – Elaborar anexos e justificativas e desenvolver estudos de viabilidade
econômica para compras em geral. – Analisar e interpretar as despesas de manutenção identificando as causas e
efeitos. – Solicitar a compra de peças de reposição, inclusões em almoxarifados e colaborar junto a coordenação de
engenharia de manutenção para a adequação de estoques e racionalização de itens. – Aplicação dos conceitos
práticos e técnicos para orientação e direção dos estudos sobre análise de falhas. – Providenciar quando necessário
a chamada de assistência técnica, especificando os problemas existentes nos equipamentos, assim como
realizando o apontamento das horas efetivamente gastas para a realização dos serviços. – Elaborar/acompanhar
cadernos de encargos para concorrências de serviços de manutenção. – Colaborar para o desenvolvimento de
novos fornecedores, enfocando principalmente os produtos importados. – Acompanhamento dos serviços de
terceiros, providenciando a respectiva aprovação de pagamentos. – Elaborar planos de manutenção preventiva /
preditiva. – Efetuar em conjunto com os mestres de manutenção a análise de planos de melhoria das atividades de
manutenção. – Elaborar gráficos de disponibilidade para detecção de falhas e propor frequências de manutenção. –
Visitar empresas para troca de informações técnicas, programas e métodos de manutenção. Planejar em conjunto
com a mestrias e a área de treinamento os diversos cursos internos e externos para os colaboradores das equipes
de manutenção. – Elaborar programas de limpeza e conservação das instalações de instalações, máquinas e
equipamento em geral. – Estudar e viabilizar as necessidades de serviços de apoio as áreas de produção,
planejamento e processo. – Elaborar em conjunto com as mestrias Check-List para instalações, máquinas e
equipamentos em geral. – Acompanhar o desenvolvimento dos sistemas de controle de manutenção por
computador e sua administração. – Acompanhar os trabalhos de escritório e sistemas informatizados e projetos de
manutenção e modificações. – Assistir tecnicamente aos Técnicos Eletromecânicos /Eletroeletrônicos da equipe de
manutenção. – Participar de reuniões de planejamento e produção.

FIGURA 5: GRAFICO RESULTADO X TIPOS DE MANUTNÇÃO

FONTE: KARDEC E NASCIF (2001)

As tarefas deste profissional são baseadas em indicadores que avaliam o desempenho dos equipamentos: Mean
Time Between Failure, ou tempo médio entre falhas (MTBF) e o Mean Time to Repare, ou tempo médio para reparo
(MTTR). “A avaliação destes indicadores é feita de forma sistêmica e busca conhecer a causa das falhas dos
equipamentos e atualizar seus planos de manutenção. O MTBF maior e o MTTR menor aumentam a disponibilidade
dos equipamentos para uma operação”, explica Rorato. 

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FIGURA 6: FORMULA DA CONFIABILIDADE SEGUNDO A ENGENHARIA JAPONESA

FONTE: IEAQ 1996

A partir da avaliação desses dados, o engenheiro tem condições de elaborar uma matriz de criticidade dos
equipamentos, que considera a perda de produção no caso de falhas de equipamentos; no caso de falha, o que
afeta a qualidade; os custos de manutenção; o tempo de intervenção do equipamento; e finalmente os riscos
voltados à saúde e meio ambiente dos equipamentos.

“A definição da criticidade dessa matriz é elaborada pelo engenheiro de manutenção”, conta Rorato, “com a matriz
consegue-se identificar, daquele universo de equipamentos, quais são realmente críticos para a operação. Faz parte
das atribuições monitorar a todo tempo esses indicadores dos equipamentos críticos”.(RORATO, 2011) Ou seja, as
avaliações são feitas diariamente.

FIGURA 7: CURVA DA BANHEIRA -– a curva da banheira ilustra o comportamento típico de um


equipamento/componente com relação à taxa de falhas ao longo do tempo.

fonte: KARDEC E NASCIF (2001)

Também são realizadas avaliações mais analíticas, que cobrem alguns meses do funcionamento dos equipamentos,
para elaboração de planos de médio prazo para melhoria do desempenho.

O engenheiro de manutenção industrial, além de lidar com equipamentos, também lida com pessoas. Quando, por
exemplo, ele identifica necessidade de trocas periódicas de alguma peça, deve discutir com o pessoal de
suprimentos sobre como atender esta demanda. Também é preciso negociar com um supervisor ou gerente de
operação sobre a intervenção dos equipamentos para a realização de uma manutenção programada. “É preciso ter
flexibilidade para lidar com eles. A todo tempo estamos em contato, negociando”, afirma Alessandro Rorato,
engenheiro de manutenção da Manserv..

Além desses relacionamentos com departamentos, o engenheiro de manutenção lida com quem executa de fato as
tarefas, que são os funcionários de manutenção. Eles devem entender bem o que deve ser feito, e como.

Uma dificuldade que existe no trabalho em geral deste profissional é quando o projeto dos equipamentos não está
bem adaptado à rotina de manutenção. “Na manutenção elétrica, por exemplo, deve-se considerar alguns aspectos,
como a identificação dos cabos da instalação para que o responsável pela manutenção identifique-os  com
facilidade. Muitas vezes essa indicação não é feita”, conta Rorato.

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“São poucas as empresas que têm a preocupação de colocar um engenheiro de manutenção para participar do
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projeto de um equipamento”, critica o engenheiro, “e em edifícios acaba sendo mais complexo porque o 
engenheiro
 
de manutenção só é acionado quando o edifício já está pronto, e há toda uma adequação para fazer. Se na indústria
é difícil de ver, na área comercial não existe”.

Figura 8: RCM

fonte: KARDEC E NASCIF (2001)

4 Conclusão

São características essenciais ao Engenheiro de Manutenção para que este garanta sua empregabilidade no atual
cenário globalizado e de rápidas mudanças: Competência, criatividade, flexibilidade, velocidade, :cultura de
mudança trabalho em equipe e pró-atividade e visão de futuro qualidade de produtos e serviços e qualidade total
dos processos produtivos. Não deixando de lado questões de Saúde, Meio Ambiente e Segurança.

Na engenharia constata-se que não existem escolas que visem a formação de Engenheiros de Manutenção.
Infelizmente o aprendizado da arte da manutenção inicia-se pela improvisação do engenheiro na sua execução e
controle, prossegue com a realização de cursos de aperfeiçoamento de curta duração ou mesmo de pós-graduação,
passa pôr estágio em empresas nacionais ou multinacionais e acaba por solidificar seus conhecimentos atuando
efetivamente nas empresas, nos seminários e nas associações setoriais e nacionais de manutenção. Infelizmente
não é uma atividade bastante atraente para o engenheiro recém formado, visto também não receber informações
suficientes sobre a arte da manutenção nos cursos regulares de graduação. Mas com certeza, a Manutenção está
crescendo em importância e as escolas que se atualizarem propiciarão um campo de trabalho bastante amplo para
seus engenheirandos. Enquanto o acima não acontece é preciso acreditar em treinamento. A empresa ou área
prestadora de serviços de manutenção deve investir na ideia de que as pessoas querem colaborar e portanto
necessitam ser treinadas.

Atribuições da profissão: no geral, manter os equipamentos funcionando, por meio de avaliação de indicadores de
falhas e reparos dos equipamentos; identificação dos equipamentos críticos da operação; elaboração de planos de
manutenção preventiva; realização de manutenção programada; além de encomendar peças de reposição, agendar
a manutenção com gerente de operações.

Formação necessária: não há graduação específica, pode ser um engenheiro mecânico ou elétrico que faça
especialização, como pós-graduação ou MBA em Engenharia de Manutenção Industrial.

Aptidões do profissional: gostar de trabalhar com equipamentos e com pessoas. O engenheiro de manutençãose
relaciona e negocia com diversas áreas, como compras, execução de manutenção, suprimentos, recursos humanos,
entre outras.

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Oportunidades de trabalho: além de indústrias, também há oportunidades em edifícios comerciais, shoppings e
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hospitais, entre outros.   

Remuneração: como em outras profissões, depende do tempo de experiência do profissional e do porte da


empresa. Em empresas pequenas com menos de dois anos de experiência, o salário pode variar em torno de R$
2,5 mil; já o profissional com mais de 15 anos de experiência pode ser remunerado em até R$ 9 mil.

5 Referências Bibliográficas

1. ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation,


2015. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/w/index.php?
title=Engenharia_de_manuten%C3%A7%C3%A3o&oldid=43293394>. Acesso em: 3 set. 2016.

2. GROOVER, M. P. Introdução aos Processos de Fabricação. Editora LTC, 2014.

3. KARDEC, Alan e NASCIF, Júlio Aquino. Manutenção: função estratégica. Qualitymark. Rio de Janeiro, Ed.,
2001.
4. KARDEC, Alan e LAFRAIA, João Ricardo. Gestão Estratégica e Confiabilidade. Qualitymark. Rio de
Janeiro, ABRAMAN, 2002.
5. LAFRAIA, João Ricardo. Manual de Confiabilidade, Mantenabilidade e Disponibilidade. Qualitymark. Rio de
Janeiro, 2001.

4. LOSEKANN, C. R. Processos de Fabricação. Universidade do Vale do Itajaí – Curso de Engenharia Industrial


Mecânica. Agosto de 2001.

5. NEPOMUCENO, L. X. Técnicas de Manutenção Preditiva ? Volume 1 ? São Paulo: Editora Edgar Blücher
Ltda, 1999.

6. RORATO http://techne.pini.com.br/engenharia-civil/176/artigo287886-1.aspx?
fb_comment_id=601638603212860_6359115#f271eb10baaf19 acessado em 01/10/2016

7. 9. SIQUEIRA, Iony Patriota. Manutenção Centrada na Confiabilidade. Editora: Qualitymark, 2009.

8. VIVIAN, Borges Martins Notas de aula do curso de Engenharia de Produção -disciplina Organização Industrial
– UERJ/Departamento de Engenharia de Produção, 2003/2004

9. ZEN, Milton Augusto Galvão. Fator humano na manutenção. Editora: Qualitymark, 2009.

10. ZEN, Milton Augusto Galvão – O Engenheiro de Manutenção– MAGZEN – artigo apresentado em Este artigo
foi apresentado como Contribuição Técnica ao 11º Congresso Brasileiro de Manutenção da ABRAMAN,
outubro de 1996, Belo Horizonte, MG

Sobre os Autores:

Alexandre Santana, Estudante de Engenharia Mecânica no Centro Universitário de Belo Horizonte (UNIBH),
cursando o 9º período do curso. Inglês Básico pela Escola de Idiomas Imperium, unidade Savassi. Estagiário de
programação cnc na empresa MIB Laser. Tenho como funções básicas, o controle de produção, programação e
orçamentos da mesma. Elaboração de propostas técnicas sob a orientação do Supervisor responsável, realizar
análise de documentações técnicas, elaboração de relatórios diversos. – E-mail de contato:
alexandre.eng25@yahoo.com.br.

Erick Braz, Estudante de Engenharia Mecânica na Universidade de Belo Horizonte (UNIBH), cursando o 9º período
do curso. Inglês Intermediário pela Escola de Idiomas Wizard, unidade Eldorado. Assistente de Engenharia na
empresa MIP Engenharia S/A tem como funções básicas propor melhorias e implantá-las para maximizaros

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