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27/12/2018 Engenheiro de manutenção industrial | Téchne

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Carreira
Engenheiro de manutenção industrial
Gostar de equipamentos é fundamental, mas profissão também exige flexibilidade na
negociação com pessoas de outros departamentos
Luciana Tamaki

Edição 176 - Novembro/2011

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Indústrias, hospitais, shoppings, edifícios comerciais e demais empreendimentos contam

com equipamentos e sistemas complexos, que exigem manutenção constante. Quem DESTAQUES DA

coordena esta tarefa é o engenheiro de manutenção industrial, que tem a função principal de

não deixar os equipamentos pararem.


NEWSLETT

Não há graduação específica nessa área, mas há especializações, pós-graduação e mesmo cursos
de MBA para engenharia de manutenção industrial. Esses cursos, no entanto, se concentram nos
principais Estados com indústrias e, mesmo assim, dificilmente são encontrados fora das capitais.

O que difere a tarefa do engenheiro de manutenção são suas especializações e também sua área APLICATIVOS
de atuação. "Um profissional que trabalha com manutenção hospitalar dificilmente conseguirá uma
recolocação numa mineradora. E as oportunidades estão, infelizmente, concentradas nos grandes
polos industriais brasileiros, ou seja, Sudeste, Sul e parte do Nordeste do Brasil", conta Alessandro
Rorato, engenheiro de manutenção da Manserv.

As tarefas deste profissional são baseadas em indicadores que avaliam o desempenho dos
equipamentos:Mean Time Between Failure, ou tempo médio entre falhas (MTBF) e o Mean Time to
Repare, ou tempo médio para reparo (MTTR). "A avaliação destes indicadores é feita de forma
sistêmica e busca conhecer a causa das falhas dos equipamentos e atualizar seus planos de
manutenção. O MTBF maior e o MTTR menor aumentam a disponibilidade dos equipamentos para
uma operação", explica Rorato.

A partir da avaliação desses dados, o engenheiro tem condições de elaborar uma matriz de
criticidade dos equipamentos, que considera a perda de produção no caso de falhas de
equipamentos; no caso de falha, o que afeta a qualidade; os custos de manutenção; o tempo de

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intervenção do equipamento; e finalmente os riscos voltados à saúde e meio ambiente dos


equipamentos.

"A definição da criticidade dessa matriz é elaborada pelo engenheiro de manutenção", conta
Rorato, "com a matriz consegue-se identificar, daquele universo de equipamentos, quais são
realmente críticos para a operação. Faz parte das atribuições monitorar a todo tempo esses
indicadores dos equipamentos críticos". Ou seja, as avaliações são feitas diariamente.

Também são realizadas avaliações mais analíticas, que cobrem alguns meses do funcionamento
dos equipamentos, para elaboração de planos de médio prazo para melhoria do desempenho.

O engenheiro de manutenção industrial, além de lidar com equipamentos, também lida com
pessoas. Quando, por exemplo, ele identifica necessidade de trocas periódicas de alguma peça,
deve discutir com o pessoal de suprimentos sobre como atender esta demanda. Também é preciso
negociar com um supervisor ou gerente de operação sobre a intervenção dos equipamentos para a
realização de uma manutenção programada. "É preciso ter flexibilidade para lidar com eles. A todo
tempo estamos em contato, negociando", afirma Rorato.

Além desses relacionamentos com departamentos, o engenheiro de manutenção lida com quem
executa de fato as tarefas, que são os funcionários de manutenção. Eles devem entender bem o
que deve ser feito, e como.

Uma dificuldade que existe no trabalho em geral deste profissional é quando o projeto dos
equipamentos não está bem adaptado à rotina de manutenção. "Na manutenção elétrica, por
exemplo, deve-se considerar alguns aspectos, como a identificação dos cabos da instalação para
que o responsável pela manutenção identifique-os com facilidade. Muitas vezes essa indicação não
é feita", conta Rorato.

"São poucas as empresas que têm a preocupação de colocar um engenheiro de manutenção para
participar do projeto de um equipamento", critica o engenheiro, "e em edifícios acaba sendo mais
complexo porque o engenheiro de manutenção só é acionado quando o edifício já está pronto, e há
toda uma adequação para fazer. Se na indústria é difícil de ver, na área comercial não existe".

O profissional

Roberson Polimeni Gomes - coordenador da


pós-graduação em Engenharia de Manutenção
Industrial no Senai Londrina e consultor técnico
do Senai Empresas

Como foi o início de sua carreira?


Sou formado tecnólogo em mecânica, com
ênfase em manutenção industrial. É um curso
de graduação mais operacional.
Comecei como mecânico tradicional, e dentro
das oportunidades da empresa fui buscando a
parte de gerenciamento. Busquei esse aperfeiçoamento focado em manutenção, que é a
tecnologia mecânica.

Como você se especializou?


Iniciei minhas atividades no ramo metalúrgico em 1988 e conheci várias etapas do processo.

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Dentro desse ciclo de mais de 20 anos, fui abraçando as oportunidades, me aperfeiçoando


nas atividades nas quais outros tinham mais dificuldades, até encontrar uma graduação que
poderia me proporcionar melhor capacitação profissional e, dentro disso, fui buscando outras
diretrizes de aperfeiçoamento, que foram: manutenção industrial e consultoria industrial. Isso
em níveis de graduação e pós, além dos outros treinamentos operacionais focados em
determinadas áreas de atividade.

Como é sua rotina ou um dia típico de trabalho?


Na consultoria técnica, com o Senai empresas, faço atendimento a empresas para sua
melhoria contínua. Verifico possibilidades de melhoria e atuo junto aos colaboradores da
empresa.

Sempre visito as empresas, o que é uma grande vantagem porque encontro vários ramos de
atividade e novas tendências tecnológicas.

Quantas horas, em média, trabalha por dia?


Normalmente, oito horas por dia, mas não necessariamente dentro do horário comercial,
porque tenho que me encaixar nos horários das empresas, como um turno da tarde e noite,
manhã e tarde, manhã e noite.

Quais são os maiores desafios de um engenheiro de manutenção industrial?


O principal é se encontrar naquilo que se identifica. Hoje há várias escolas de aprendizado
profissional que a cada seis meses lançam várias pessoas formadas no mercado de
trabalho. Mas a formação, muitas vezes, deixa a desejar pelo sistema produtivo da empresa.
Muitas vezes a empresa tem que moldar o profissional conforme suas necessidades, e isso
leva tempo. E uma coisa que não há hoje é tempo, se a empresa demorar muito, é engolida
pela concorrência.

O que você considera mais gratificante em sua profissão?


Conseguir verificar que sua atividade teve o resultado esperado. Esse é o reconhecimento.
Tem que se envolver, gostar daquilo que faz para que o resultado seja o melhor.

Que dicas você dá aos jovens que querem seguir esta carreira?
Este é um problema muito sério. Esta área tem muito trabalho e, muitas vezes, os jovens
procuram algo mais fácil, que dê a mesma remuneração com menos trabalho. Então, a
pessoa realmente tem que se identificar com o processo. E manutenção, de um modo geral,
tem desafio todos os dias. Não é uma rotina de processo produtivo. Manutenção é uma coisa
inesperada, hoje o equipamento está bom, amanhã pode dar problemas. Então, tem que se
dedicar muito, ter muita vontade de atuar nesse tipo de ramo de atividade para poder ter
sucesso no mercado.

Currículo

Atribuições da profissão: no geral, manter os equipamentos funcionando, por meio de


avaliação de indicadores de falhas e reparos dos equipamentos; identificação dos
equipamentos críticos da operação; elaboração de planos de manutenção preventiva;
realização de manutenção programada; além de encomendar peças de reposição, agendar a
manutenção com gerente de operações.

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Formação necessária: não há graduação específica, pode ser um engenheiro mecânico ou


elétrico que faça especialização, como pós-graduação ou MBA em Engenharia de
Manutenção Industrial.

Aptidões do profissional: gostar de trabalhar com equipamentos e com pessoas. O


engenheiro de manutenção se relaciona e negocia com diversas áreas, como compras,
execução de manutenção, suprimentos, recursos humanos, entre outras.

Oportunidades de trabalho: além de indústrias, também há oportunidades em edifícios


comerciais, shoppings e hospitais, entre outros.

Remuneração: como em outras profissões, depende do tempo de experiência do


profissional e do porte da empresa. Em empresas pequenas com menos de dois anos de
experiência, o salário pode variar em torno de R$ 2,5 mil; já o profissional com mais de 15
anos de experiência pode ser remunerado em até R$ 9 mil.

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