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Pilates para Escoliose  


O Método como 
Reabilitação 
 
 
 
 
JANAÍNA CINTAS 
 
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JANAÍNA CINTAS

Chamamos de escoliose casos nos quais existe um desvio da


coluna à esquerda ou à direita. Isso dá à estrutura vertebral um
formato em S ou em C por causa do desvio que ocorre nos 3
planos de movimento.

A escoliose é um ​desvio postural bastante comum e os


costumam ser completamente diferentes e com prognósticos
distintos de acordo com as chances de progressão e gravidade
das curvas.

Antes de começar a estudar as causas da e o tratamento do


Pilates para escoliose, precisamos entender um conceito
importante: ​a atitude escoliótica​. Essa atitude é bem diferente
da escoliose em si e aparece na maioria das pessoas.

Dizemos que alguém possui a atitude escoliótica quando existe


desigualdade no comprimento de membros inferiores.
Portanto, esse tipo de escoliose desaparece quando a pessoa
adota a posição horizontal. Em muitas casos você precisa
começar o tratamento pelo desvio de membros inferiores, não
pelo desvio vertebral.
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Também existem outras origens das escolioses, como:


● Idiopática
○ Ligada a genética
● Neuromuscular: ​Geradas pela alteração de tônus
frequentes nas patologias neurais
○ Paralisia Cerebral
○ Poliomielite
○ Síndrome de Down
● Congênitas:​ Relacionada a má formação das vértebras
○ Fusões
○ Aumento do Número de Vértebras

Como realizar uma Avaliação Eficiente?


Assim como tudo que realizamos nos tratamentos, o Pilates
para escoliose exige uma boa avaliação.

O paciente com um desvio na coluna possui camadas sobre


camadas de compensações que precisam ser identificadas e
corrigidas. Mas muitos profissionais cometem um erro ao
avaliar o problema.
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O diagnóstico da escoliose ocorre principalmente através de


radiografias para analisar o ângulo de Cobb. É essa curvatura
que determina se o desvio é fisiológico e não exige ​tratamento
ou se ele é patológico.

O que muitos não sabem é que seus resultados sofrem


alterações de acordo com o horário em que é feito.

O núcleo pulposo que existe para estabilizar a coluna começa


o dia completamente hidratado e vai perdendo água conforme
realizamos nossas atividades diárias. Se fizermos o exame de
manhã encontraremos uma angulação menor. Um exame feito
ao fim do dia encontra um ângulo maior.
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A única maneira de resolver esse problema é realizando todos


os exames no mesmo horário. Assim, você consegue controlar
as alterações no ângulo de Cobb e ter uma noção real do
problema do seu aluno e sua melhora com o tratamento.
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Identificando Origens das Escolioses

Durante a avaliação, também devemos descobrir de onde veio


essa escoliose para conseguir determinar o tratamento correto.

A maioria dos casos que apresentam dor são de origem


muscular, podendo ser uma lesão ascendente ou descendente:

● Escolioses Ascendentes: a causa da escoliose segue


uma lógica de compensação de baixo para cima.
● Escolioses Descendentes: seguirá uma lógica de
compensações que descem. Logo, nas Escolioses
descendentes devemos ficar muito atentos às ​Disfunções
Temporo Mandibulares (DTM)​, ou ainda a colocação de
aparelhos corretivos ortodônticos nos dentes, que vai
imprimir uma nova força craniana, podendo mudar todo o
esquema muscular.
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Possíveis Origens das Escolioses


Gostaria que todos olhassem para as escolioses de acordo
com a visão osteopática nesse momento.

De acordo com a osteopatia, o corpo é feito de diversos


sistemas interligados. Portanto, uma doença não afeta um
órgão isolado, mas todo o organismo. Se a estrutura possui
harmonia, não existe doença. Da mesma maneira, a doença
sempre surge por causa de um distúrbio da estrutura.

Quando observamos o corpo humano devemos lembrar que


ele possui uma incrível capacidade de autorregulação. Ele
sempre está em busca do equilíbrio e da harmonia, algo que
Still chamava de homeostasia. Para encontrá-la, o corpo
realiza alterações no sistema miofáscioesquelético. Na visão
osteopática de Still, eram as estruturas que determinavam as
funções.

Para a osteopatia, existem diversas origens para as


escolioses, como:
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1. Origens Viscerais: os órgãos não são simétricos e boa


parte deles também não é mediano. Quando ocorrem
problemas viscerais a coluna sofre forças de rotação e de
inclinação para aliviar a compressão sobre as vísceras, o
que gera a patologia que tratamos no Pilates para
escoliose.
2. Origens Neurológicas: a escoliose surgiria nesses casos
através de um comprometimento tônico que altera as
lógicas compensatórias das cadeias musculares. Nesses
casos, o profissional do movimento pouco pode intervir,
sendo responsável somente por aliviar os sintomas.
3. Origens Musculares: as escolioses surgem na própria
estrutura esquelética. Sua verdadeira origem seria uma
auto regulação muscular em resposta a distúrbios de
origem externa. Quando conseguimos tratar esses casos
no início temos maior possibilidade de obter resultados
positivos.
4. Origens Cranianas: referem-se às deformações
cranianas geradas muitas das vezes durante o parto,
através de algum trauma craniano, ou ainda, no momento
da correção dentária, pelas forças impostas a esse crânio.
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Usando o Pilates para Escoliose de


Maneira Eficiente

A primeira fase do tratamento usando Pilates para escoliose


consiste na identificação das cadeias musculares que
encontram-se tensionadas. Seu ​paciente terá uma série de
compensações de movimento que precisamos corrigir.

Abaixo, deixo uma lista das cadeias musculares tensionadas


com maior frequência em casos de escoliose:

1. Cadeia de Flexão do Tronco: podemos usar exercícios


como o Swimming para relaxar
2. Cadeia Extensora do Tronco: podemos usar exercícios
como o Monkey
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3. C​adeias de Flexão e Extensão: podemos usar


exercícios como o Mermaid
4. Cadeias Cruzadas: podemos usar exercícios como o
Butterfly

Antes de realizar o relaxamento das cadeias musculares é


importante identificar pontos de tensão nas fáscias existentes.
Um exemplo é a fáscia toracolombar, que costuma possui
pontos quando existe uma tensão excessiva na cadeia de
flexão do tronco.

Se você identificar a tensão fascial, é preciso corrigi-la antes


mesmo de começar o tratamento com exercícios. Você pode
utilizar técnicas de flexibilização das cadeias musculares para
esse objetivo.

Logos após realizar os movimentos de relaxamento,


recomendo aplicar também exercícios para ativação dos
músculos do tronco. Quem trabalha com Pilates sabe que não
devemos permitir que ​o aluno saia da aula relaxado. Para isso,
é possível usar exercícios como o Spine Twist.
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Conclusão

Usar o Pilates para escoliose com eficiência depende muito da


avaliação que o profissional realiza. Através dela é possível
identificar as cadeias musculares tensionadas e outras
compensações realizadas pelo corpo para ​manter o movimento
e o conforto das vísceras.
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Caso a origem da escoliose seja visceral, é importante


recomendar também um médico especialista que possa
realizar o diagnóstico e tratamento do problema. Sem resolver
a causa visceral, dificilmente teremos alívio no quadro
escoliótico do nosso paciente.
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