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Profª MSc.

Yasmin Fortes 1
2

Apresentação da disciplina.

• Capítulo 1
▪ Horário das aulas e das provas:
▪ Segundas, Quartas e Sextas das 16:40h às 18:30h

▪ Avaliações:
▪ 1ª prova: peso 2,0
▪ 2ª prova: peso 2,0
▪ 3ª prova: peso 3,0
▪ 4ª prova: peso 3,0

▪ Limite de faltas: 25
▪ 2ª Chamada: apenas com atestado!!!! Deve dar entrada em
requerimento na secretaria (5º andar).
▪ Contatos:
▪ yasminfortes@gmail.com
▪ (71) 98825-6245
3
▪ Estática dos pontos materiais: forças no plano e no espaço, e equilíbrio.

▪ Corpos rígidos: sistemas equivalentes de forças e equilíbrio.

▪ Propriedades geométricas dos corpos rígidos: centroide, centro de gravidade e


momentos de inércia.

▪ Análise estrutural: classificação e vinculação das estruturas e tipos de cargas


atuantes.

▪ Estruturas isostáticas lineares: conceituação de vigas pórticos e treliças.

▪ Esforços solicitantes: esforço normal, esforço cortante e momento fletor.

▪ Diagramas de esforços solicitantes para vigas e pórticos isostáticos.

▪ Cálculo de treliças: processos analíticos e gráficos. 4


▪ Dotar os discentes de conhecimentos básicos da

Estática dos corpos rígidos e da análise de


estruturas isostáticas lineares, capacitando-os para a
aplicação destes conceitos em problemas práticos
da engenharia estrutural.

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Bibliografia básica:
▪ - BEER, F. P., JOHNSTON, E. R., MAZUREK, D. F. e EISENBERG, E. R. (2013) – Mecânica
Vetorial para Engenheiros, 9ª edição, McGraw-Hill – Porto Alegre – RS, Brasil;

▪ - HIBBELER. R. C., (2005) – Estática – Mecânica para Engenharia, Pearson – Prentice Hall
– São Paulo – SP, Brasil;

Bibliografia complementar:
▪ MERIAM, J. L.; KRAIGE, L. G., 2004 – Mecânica: Estática, Ed. LTC, Rio de Janeiro;

▪ SHAMES, I. H., 2002 – Mecânica para Engenharia: Estática, Ed. Prentice Hall, São Paulo.

▪ MACHADO Jr., E. F., 1999 – Introdução à Isostática, EESC-USP, São Paulo.

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7
▪ Usar sempre conhecimentos interdisciplinares;

▪ Analisar resultados criticamente, tendo em vista a sua ordem de

grandeza e a sua natureza;

▪ Entender a física por traz de problemas para resolução de

qualquer outra situação que se apresente;

▪ Treinar o uso da calculadora.

8
▪ Mecânica é a ciência que prediz as condições de repouso ou
movimento de corpos sob a ação de forças.
ESTÁTICA
CORPOS RÍGIDOS
DINÂMICA
MECÂNICA CORPOS DEFORMÁVEIS
INCOMPRESSÍVEIS
FLUIDOS
COMPRESSÍVEIS
▪ A mecânica se assemelha à matemática pelo rigor e pela ênfase no
raciocínio dedutivo, porém não é uma ciência abstrata ou pura, é
uma ciência aplicada; mas não apresenta o empirismo encontrado
em algumas ciências da engenharia.
A mecânica é a base de muitas ciências da engenharia. 9
SÓLIDOS
MECÂNICA FLUIDOS
RÍGIDOS DEFORMÁVEIS
RESISTÊNCIA DOS
ISOSTÁTICA
ESTÁTICA MATERIAIS FENÔMENOS
(3º SEMESTRE)
(4º E 5º SEMESTRES) DE
DINÂMICA DAS TRANSPORTE
DINÂMICA ESTRUTURAS (4º SEMESTRE)
(MESTRADO)

10
A História da Mecânica é baseada ao longo de séculos sobre
um conjunto de observações de objetos estáticos e em
movimento relativamente lento: planetas, corpos que caem,
bolas que descem em planos inclinados, ...

A Mecânica Newtoniana teve sua validade contestada e


limitações reconhecidas após a Teoria da Relatividade.
Entretanto, para pequenas velocidades e para fenômenos do
cotidiano, a Mecânica Newtoniana ainda se faz muito
coerente e é a base de toda a Engenharia Civil.
11
Aristóteles (384-322 a.C.)

▪ Tentativa de explicar os movimentos celestes

Arquimédes (287-212 a.C.)

▪ Descoberta do Empuxo; Lei das Alavancas

12
Galileu (1564-1642)

▪ A velocidade de queda não depende do peso

Kepler (1571-1630)

▪ Lei do Movimento dos Planetas

13
Newton (1642-1727)

▪ Formalização dos Princípios da Mecânica

Einsten (1879-1955)

▪ Teoria da Relatividade:
o tempo de um evento depende da sua posição e a massa de
um corpo varia com sua velocidade

Max Planck (1858-1947)


▪ Criação da Mecânica Quântica

14
Espaço – associado à noção de posição de um ponto P definida por
três comprimentos cartesianos a partir de um certo ponto de
referência (ou origem).

Tempo – momento específico de ocorrência de um determinado


evento.

Massa – usado para caracterizar e comparar corpos, por exemplo,


atração gravitacional e resistência à variação de movimento de
translação.

Força – representa a ação de um corpo sobre o outro, por contato ou


à distância. A força é caracterizada pelo seu ponto de aplicação,
magnitude, direção e sentido. Representada por um vetor.
15
Segundo (s) – A 13ª Conferência Geral de Pesos e Medidas, em
1967, definiu o segundo como “a duração e 9.192.631.770 períodos
da radiação correspondente à transição entre dois níveis hiperfinos
do estado fundamental do átomo de Césio 133.” Originalmente, o
segundo era 1/86400 do dia solar médio.

Metro (m) – A 17ª Conferência Geral de Pesos e Medidas, em 1983,


definiu o metro como “o comprimento percorrido pela luz no vácuo,
durante o intervalo de tempo correspondente a 1/1.299.792.458
segundo.”
Barra de platina-irídio utilizada como
protótipo do metro de 1889 a 1960

16
▪ Quilograma (kg) – O quilograma é definido como sendo igual à

massa do Internacional Prototype Kilogram (IPK) que tem peso


quase igual ao de um litro de água.

O protótipo é composto por irídio e platina e


encontra-se sob custódia do Escritório
Internacional de Pesos e Medidas (BIPM)
em Sèvre, França.

Estuda-se há algum tempo mudar a definição de quilograma


para que seja baseada em alguma constante física, como se faz
com as outras unidades do SI. Hoje o quilograma é a única
unidade do sistema que é definida por artefato. 17
Lei do Paralelogramo – Experimentalmente, constata-se que duas
forças atuantes sobre um ponto material podem ser substituídas por
uma única força, chamada resultante, obtida pela diagonal do
paralelogramo cujos lados são iguais às forças dadas.

18
Princípio da Transmissibilidade – As condições de equilíbrio ou de
movimento de um corpo rígido permanecerão inalteradas se uma
força que atua num determinado ponto do corpo rígido é
substituída por outra que atua num ponto diferente, desde que as
duas forças tenham a mesma linha de ação.

19
1ª Lei: Se a força resultante que atua em uma partícula for nula, a
partícula permanecerá em repouso (se originalmente em repouso) ou
se moverá em velocidade constante em linha reta (se originalmente
em movimento).

2ª Lei: Se a força resultante que atua sobre uma partícula não for
nula, a partícula terá uma aceleração de magnitude proporcional à
magnitude da resultante e na mesma direção dessa força resultante.

20
3ª Lei: As forças de ação e reação entre corpos em contato têm a
mesma intensidade, a mesma linha de ação e sentidos opostos

Lei da Gravitação Universal: Uma matéria atrai outra


matéria na razão direta de suas massas e na razão inversa
do quadrado da distância que as separam.

21
𝑀 = 5,972 𝑥1024 𝑘𝑔 (massa da terra)

𝐺 = 6,67408 𝑥10−11 𝑚3 𝑘𝑔−1 𝑠 −2 (constante gravitacional)

𝑑 = 6371 𝑘𝑚 (raio da terra, aproximadamente)

Fazendo 𝑔 = 𝐺𝑀/𝑑 2 em 𝐹 = 𝐺. 𝑀𝑚/𝑑 2

então 𝐹 = 𝑊 = 𝑚. 𝑔 (𝑑𝑒𝑓𝑖𝑛𝑖çã𝑜 𝑑𝑎 𝑓𝑜𝑟ç𝑎 𝑝𝑒𝑠𝑜)

Portanto, observa-se que , na terra, 𝑔 = 𝐺𝑀/𝑑 2 ≅ 9,81 𝑚/𝑠 2

Esse valor é aproximado, visto que o raio da terra não tem valor fixo 22
S I
S.I.

• Unidades Básicas: comprimento (m), tempo (s) e massa (kg)

• Unidade Derivada: força (N)

Denomina-se Newton (N) a fora que imprime uma aceleração de 1


m/s² a uma massa de 1 kg. A partir da 2ª Lei de Newton, pode-se
escrever:
1N = 1kg . 1mΤs 2 = 1 kg. m/s²

23
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28

Estática das partículas.

• Capítulo 2 – item 2.1 ao 2.11


Definição:

▪ Por partícula entendemos uma quantidade de matéria pequena e que,

por hipótese, ocupa um único ponto no espaço. Um corpo rígido é uma


combinação de um grande número de partículas que ocupam posições
fixas umas em relação às outras.

▪ O termo partícula não implica que o estudo será limitado

a pequenos corpos. Significa que, neste estudo, o tamanho


e o formato dos corpos em consideração não afetarão
significativamente a resolução dos problemas e que todas
29
as forças serão consideradas atuando num dado ponto.
Força: Representa ação de um corpo sobre o outro e é
caracterizada pelo seu ponto de aplicação, magnitude, direção
e sentido;

30
▪ o efeito combinado de duas ou mais forças pode ser representado por uma

única força resultante;

▪ A resultante é equivalente a diagonal do paralelogramo formado pelo par

de forças (Lei do Paralelogramo);

▪ Força é uma grandeza vetorial.

31
Definição de vetores:

▪ Possuem magnitude, direção e sentido e se somam de acordo


com a Lei do Paralelogramo. (Ex.: deslocamento, velocidade,
aceleração, força, etc...)

▪ São representados por setas

Definição de escalar:

▪ Possuem magnitude mas não tem direção. (Ex.: massa,


temperatura, energia., etc...)
32
Classificação de vetores:

▪ Fixo: tem um ponto de aplicação bem definido e não pode

ser movido sem afetar a análise;

▪ Livre: pode ser movido livremente no espaço sem alterar o

seu efeito numa análise;

▪ Deslizante: pode ser aplicado em qualquer ponto sobre a

sua linha de ação sem afetar a análise.


33
Vetores equivalentes: vetores que possuem a mesma
magnitude, direção e sentido.

Vetor negativo: dado um certo vetor, o seu vetor negativo


tem a mesma magnitude e direção, porém sentido oposto

34
Regra do triângulo para adição de dois vetores:

𝑃+𝑄 =𝑄+𝑃 Adição comutativa!

35
▪ Lei dos cossenos
2 2 2
▪ 𝑅 = 𝑃 + 𝑄 − 2 𝑃 𝑄 cos (𝐵)

▪ Lei dos senos

sen 𝐴 sen 𝐵 sen 𝐶


▪ = =
𝑄 𝑅 𝑃

36
𝑃 − 𝑄 = 𝑃 + (−𝑄)

37
O produto kP de um escalar k por um vetor P como um
vetor que tem a mesma direção e o mesmo sentido que P (se
k for positivo), ou a mesma direção e sentido oposto ao de P
(se k for negativo), e uma intensidade igual ao produto de P
e do valor absoluto de k.

38
▪ Forças Concorrentes: conjunto de

forças que atuam no mesmo ponto;

▪ OBS.: Um conjunto de forças

aplicadas a uma única partícula


pode ser substituído por uma única
força resultante que é o vetor soma
das forças aplicadas.

39
▪ Componentes de uma

força: duas ou mais


forças que, juntas, têm o
mesmo efeito da força
original.

40
▪ As duas forças P e Q atuam sobre um parafuso. Determine

a sua resultante.

41
▪ Uma barcaça é puxada por dois rebocadores. Se a resultante das

forças exercidas pelos rebocadores é uma força de 22.250 N


dirigida ao longo do eixo da barcaça, determine (a) a força de
tração em cada um dos cabos, sabendo que 𝛼 = 45°, (b) o valor
de 𝛼 para o qual a tração no cabo 2 seja mínima.

42
▪ A força resultante 𝐹Ԧ atuante

numa partícula pode ser


𝐹𝑥 = 𝐹 cos 𝜃
decomposta em componentes
perpendiculares de maneira 𝐹𝑦 = 𝐹 sen 𝜃
que o paralelogramo seja um 𝐹𝑦
tan 𝜃 =
retângulo. As componentes 𝐹𝑥

𝐹Ԧ𝑥 e 𝐹Ԧ𝑦 são as componentes


𝐹Ԧ = 𝐹𝑥2 + 𝐹𝑦2
retangulares e:

𝐹Ԧ = 𝐹Ԧ𝑥 + 𝐹Ԧ𝑦 43
▪ Definindo dois vetores unitários 𝑖Ԧ e 𝑗Ԧ, perpendiculares entre si e que são

paralelos aos eixos 𝑥 e 𝑦, podemos escrever as componentes vetoriais


como produtos entre vetores unitários e grandezas escalares:

𝐹Ԧ = 𝐹𝑥 𝑖Ԧ + 𝐹𝑦 𝑗Ԧ
Ԧ
▪ onde 𝐹𝑥 e 𝐹𝑦 são as componentes escalares de 𝐹.

44
▪ Deseja-se determinar a

resultante de três ou mais


forças concorrentes:

𝑹 = ෍ 𝐹Ԧ = 𝑃 + 𝑄 + 𝑆Ԧ

45
▪ Decompõe-se cada força em componentes
retangulares:

𝑹𝒙 𝒊Ԧ + 𝑹𝒚 𝒋Ԧ = 𝑃𝑥 𝑖Ԧ + 𝑃𝑦 𝑗Ԧ + 𝑄𝑥 𝑖Ԧ + 𝑄𝑦 𝑗Ԧ + 𝑆𝑥 𝑖Ԧ + 𝑆𝑦 𝑗Ԧ

= (𝑷𝒙 + 𝑸𝒙 + 𝑺𝒙 )Ԧ𝒊 + (𝑷𝒚 + 𝑸𝒚 + 𝑺𝒚 )Ԧ𝒋

𝑹𝒚 = 𝑃𝑦 + 𝑄𝑦 + 𝑆𝑦 = ෍ 𝑭𝒚

𝑹𝒙 = 𝑃𝑥 + 𝑄𝑥 + 𝑆𝑥 = ෍ 𝑭𝒙

▪ A magnitude e a direção da resultante são:


𝑹𝒚
𝑹= 𝑹𝟐𝒙 + 𝑹𝟐𝒚 𝜽= 𝐭𝐚𝐧−𝟏 46
𝑹𝒙
▪ Quatro forças atuam no parafuso A, como mostrado na

figura. Determine a resultante das forças no parafuso.

47
▪ Quando a resultante de todas as forças atuantes de uma

partícula é zero, a partícula está em equilíbrio;


▪ Primeira Lei de Newton: se a força resultante sobre uma partícula é

zero, ela permanecerá em repouso ou em movimento retilíneo


uniforme.

48
▪ Partícula sujeita a ação de duas forças:

▪ Magnitudes iguais;

▪ Mesma linha de ação;

▪ Sentidos opostos.

49
▪ Partícula sujeita a ação de

três ou mais forças:


▪ Solução gráfica leva a um

polígono fechado;

▪ Solução algébrica:

𝑅 = ෍ 𝐹Ԧ = 0 ෍ 𝐹Ԧ𝑥 = ෍ 𝐹Ԧ𝑦 = 0

50
▪ Diagrama Espacial: um desenho que

mostra as condições do problema.

▪ Diagrama de Corpo Livre: um desenho

que mostra apenas as forças atuantes


num determinado ponto;
▪ OBS.: Os sentidos das forças

desconhecidas são atribuídos e após


o resultado são verificados.
51
▪ Numa operação de descarregamento de um navio, uma automóvel de
15.750 N é sustentado por um cabo. Uma corda é amarrada ao cabo
em A e puxada para pousar o automóvel na posição desejada. O
ângulo entre o cabo e a vertical é de 2°, enquanto o ângulo entre a
corda e a horizontal é de 30°. Qual é a tração da corda?

52
53

Estática das partículas.

• Capítulo 2 – item 2.12 ao 2.15


▪ O vetor 𝐹Ԧ está contigo no plano OBAC;

▪ Decompondo 𝐹Ԧ em componentes

horizontal e vertical:
𝐹𝑦 = 𝐹 cos 𝜃𝑦

𝐹ℎ = 𝐹 sen 𝜃𝑦

▪ Decompondo 𝐹Ԧℎ em

componentes cartesianas:
𝐹𝑥 = 𝐹ℎ cos 𝜙 = (𝐹 sen 𝜃𝑦 ) cos 𝜙
𝐹𝑧 = 𝐹ℎ sen 𝜙 = (𝐹 sen 𝜃𝑦 ) sen 𝜙

54
▪ Aplicando o teorema de Pitágoras aos triângulos

OAB e OCD, escreve-se:

𝐹 2 = 𝑂𝐴 2
= 𝑂𝐵 2
+ 𝐵𝐴 2
= 𝐹𝑦 + 𝐹ℎ

𝐹ℎ2 = 𝑂𝐶 2
= 𝑂𝐷 2
+ 𝐷𝐶 2
= 𝐹𝑥2 + 𝐹𝑧2

▪ Substituindo o valor de 𝐹ℎ da

segunda equação na primeira,


tem-se:

𝐹= 𝐹𝑥2 + 𝐹𝑦2 + 𝐹𝑧2


55
▪ Vizualização de “caixa”;

▪ Decompondo 𝐹Ԧ em componentes:
𝐹𝑥 = 𝐹 cos 𝜃𝑥
𝐹𝑦 = 𝐹 cos 𝜃𝑦
56
𝐹𝑧 = 𝐹 cos 𝜃𝑧
▪ Decompondo 𝐹Ԧ em componentes cartesianas:

𝐹Ԧ = 𝐹𝑥 𝑖Ԧ + 𝐹𝑦 𝑗Ԧ + 𝐹𝑧 𝑘 = 𝐹 cos 𝜃𝑥 𝑖Ԧ + 𝐹 cos 𝜃𝑦 𝑗Ԧ + 𝐹 cos 𝜃𝑧 𝑘

= 𝐹 cos 𝜃𝑥 𝑖Ԧ + cos 𝜃𝑦 𝑗Ԧ + cos 𝜃𝑧 𝑘 = 𝐹 𝜆Ԧ


𝜆

▪ 𝜆Ԧ é um vetor unitário da direção da linha de ação de 𝐹Ԧ e

Ԧ
cos 𝜃𝑥 , cos 𝜃𝑦 e cos 𝜃𝑧 são cossenos diretores de 𝐹.
▪ As componentes do vetor unitário 𝜆Ԧ são, respectivamente,

iguais aos cossenos diretores da linha de ação de F:

𝜆𝑥 = cos 𝜃𝑥
𝜆𝑦 = cos 𝜃𝑦
𝜆𝑧 = cos 𝜃𝑧
▪ As componentes do vetor unitário 𝜆Ԧ são, respectivamente,

iguais aos cossenos diretores da linha de ação de F:

𝜆𝑥 = cos 𝜃𝑥
𝜆𝑦 = cos 𝜃𝑦
𝜆𝑧 = cos 𝜃𝑧
▪ Relembrando que a soma dos quadrados das componentes de um vetor é igual ao

quadrado da sua magnitude: 𝜆2𝑥 + 𝜆2𝑦 + 𝜆2𝑧 = 𝜆2 = 1

ou, substituindo os valores de 𝜆 pelos respectivos cossenos diretores:

cos² 𝜃𝑥 + cos² 𝜃𝑦 + cos² 𝜃𝑧 = 1

Ԧ a sua magnitude e
▪ Quando são dadas as componentes 𝐹𝑥 , 𝐹𝑦 e 𝐹𝑧 de uma força 𝐹,

os respectivos cossenos diretores podem ser obtidos através das seguintes relações:

𝐹= 𝐹𝑥2 + 𝐹𝑦2 + 𝐹𝑧2

𝐹𝑥 𝐹𝑦 𝐹𝑧
cos 𝜃𝑥 = cos 𝜃𝑦 = cos 𝜃𝑧 =
𝐹 𝐹 𝐹
Uma força 𝐹Ԧ tem as componentes 𝐹𝑥 = 20 𝑁, 𝐹𝑦 = −30 𝑁

e 𝐹𝑧 = 60 𝑁. Determine a magnitude de 𝐹Ԧ e os ângulos 𝜃𝑥 ,

𝜃𝑦 e 𝜃𝑧 que a força 𝐹Ԧ forma com os eixos do sistema de


coordenadas.

61
▪ A direção de uma força 𝐹Ԧ pode ser definida através das coordenadas de dois

pontos, 𝑀 𝑥1 , 𝑦1 , 𝑧1 e 𝑁 𝑥2 , 𝑦2 , 𝑧2 , localizados na sua linha de ação.

𝑑Ԧ = 𝑀𝑁 = vetor que liga os pontos 𝑀 e 𝑁.


= 𝑑𝑥 𝑖Ԧ + 𝑑𝑦 𝑗Ԧ + 𝑑𝑧 𝑘
𝑑𝑥 = 𝑥2 − 𝑥1 𝑑𝑦 = 𝑦2 − 𝑦1 𝑑𝑧 = 𝑧2 − 𝑧1

▪ O vetor unitário 𝜆 também pode ser

obtido dividindo o vetor 𝑀𝑁 pela


sua magnitude 𝑀𝑁:
𝑀𝑁 1
𝜆= = 𝑑 𝑖Ԧ + 𝑑𝑦 𝑗Ԧ + 𝑑𝑧 𝑘
𝑀𝑁 𝑑 𝑥
▪ A partir da definição de 𝜆 pode-se calcular:
𝐹
𝐹Ԧ = 𝐹 𝜆Ԧ = 𝑑 𝑖Ԧ + 𝑑𝑦 𝑗Ԧ + 𝑑𝑧 𝑘
𝑑 𝑥
𝐹𝑑𝑥 𝐹𝑑𝑦 𝐹𝑑𝑧
𝐹𝑥 = 𝐹𝑦 = 𝐹𝑧 =
𝑑 𝑑 𝑑
𝑑𝑥 𝑑𝑦 𝑑𝑧
cos 𝜃𝑥 = cos 𝜃𝑦 = cos 𝜃𝑧 =
𝑑 𝑑 𝑑 63
Uma seção de um muro de concreto pré-moldado é
temporariamente segurada pelos cabos mostrados na figura.
Sabendo que a tração é 3.780 N no cabo AB e 5.400 N no cabo
AC, determine a intensidade e a direção da resultante das forças
exercidas pelos cabos AB e AC na estaca A.

64
▪ Quando duas ou mais forças atuam numa partícula no espaço

tridimensional, as componentes retangulares da resultante 𝑅 podem ser


obtidas a partir da adição das correspondentes componentes das forças
dadas (similar ao método adotado para forças no plano):

𝑅 = ෍ 𝐹Ԧ 𝑅𝑥 𝑖Ԧ + 𝑅𝑦 𝑗Ԧ + 𝑅𝑧 𝑘 = Σ 𝐹𝑥 𝑖Ԧ + 𝐹𝑦 𝑗Ԧ + 𝐹𝑧 𝑘 = Σ𝐹𝑥 𝑖Ԧ + Σ𝐹𝑦 𝑗Ԧ + Σ𝐹𝑧 𝑘

𝑅𝑥 = Σ𝐹𝑥 𝑅𝑦 = Σ𝐹𝑦 𝑅𝑧 = Σ𝐹𝑧

▪ Uma partícula está em equilíbrio quando a força resultante for nula!

Σ𝐹𝑥 = 0 Σ𝐹𝑦 = 0 Σ𝐹𝑧 = 0


65
Um cilindro de 200 kg está pendurado por meio de dois cabos
AB e AC, presos ao topo de uma parede vertical. Uma força
horizontal P perpendicular à parede segura o cilindro na posição
mostrada. Determine a intensidade de P e a tração em cada cabo.

66
• Todos os exemplos resolvidos
• 2.3, 2,7, 2.9, 2.10, 2.11, 2.12, 2.19
• 2.26, 2.29, 2.30, 2,36, 2.41
• 2.45, 2.46, 2.27, 2.49, 2.51, 2.53, 2.54, 2.55, 2.63, 2.69, 2.70
• 2.85, 1.86, 2.87, 2.97
• 2.107, 2.108, 2.109, 2.111, 2.121, 2.123
• 2.134, 2.136

67
68

Equilíbrio dos Corpos Rígidos.

• Capítulo 3 – item 3.1 ao 3.8


▪ Nem sempre é possível tratar um corpo como um

ponto material – nesses casos, o tamanho do corpo


e os diferentes pontos de aplicação de forças têm
que ser levados em consideração;

▪ Corpos rígidos x Corpos deformáveis;

69
▪ Forças atuando em corpos rígidos podem ser

divididas em dois grupos:

▪ Forças Externas;

▪ Forças Internas.

▪ Forças externas são representadas através do

Diagrama de Corpo Livre (DCL);

▪ Se não for contrabalanceada, cada força

externa é capaz de provocar no corpo um


movimento de translação, rotação ou ambos.
70
▪ Princípio da transmissibilidade: as condições de
equilíbrio ou movimento de um corpo rígido
permanecerão inalteradas se uma força F que atue
em um dado ponto do corpo rígido for substituída
por uma força F’ de intensidade, direção e sentido
iguais, mas atuando em um ponto diferente, desde
que essas duas forças tenham igual linha de ação

▪ OBS.: F e F’ são forças equivalentes (mesma linha


de ação, mesma magnitude e mesmo sentido).

71
▪ As forças em corpos rígidos são

vetores deslizantes.

▪ Mudando o ponto de aplicação

da força F para o pára-choque


traseiro, o movimento ou as
outras forças atuando no
caminhão não se alteram;

72
▪ O Princípio da Transmissibilidade não pode ser utilizado na determinação

das forças internas e deformações de um corpo ou estrutura.


▪ No exemplo ao lado, 𝑃1 e 𝑃2 são duas forças com mesmo módulo e direção,

mas sentidos opostos.

73
▪ O conceito de momento de uma

força em relação a um ponto será


melhor entendido com a definição de
produto vetorial entre dois vetores;

74
▪ O produto vetorial de dois vetores 𝑃 e 𝑄 é definido

como o vetor 𝑉 que satisfaz às seguintes condições:


▪ A linha de ação de 𝑉 é perpendicular ao plano que contém 𝑃Ԧ e 𝑄

▪ A intensidade de 𝑉 é o produto das intensidades de 𝑃Ԧ e 𝑄 e do

seno do ângulo 𝜃 formado por 𝑃Ԧ e 𝑄 (cujo valor será sempre


menor ou igual a 180°):
Ԧ 𝑄. 𝑠𝑒𝑛(𝜃)
𝑉 = 𝑃.

▪ A direção e o sentido de 𝑉 são obtidos pela regra da mão direita:

▪ Feche a mão direita e posicione-a de modo que seus dedos se

curvem no mesmo sentido da rotação em 𝜃 que leva o vetor 𝑃Ԧ


a alinhar-se com o vetor 𝑄; seu polegar irá então indicar a
direção e o sentido do vetor 𝑉.
75
▪ O produto vetorial de dois vetores 𝑃 e 𝑄 representa a área do

paralelogramo cujos lados são 𝑃 e 𝑄.

76
▪ O vetor 𝑉 que satisfaz as condições anteriores é

representado pela expressão matemática do


produto vetorial:
𝑉 =𝑃×𝑄
As propriedades dos produtos vetoriais são:

▪ Não são comutativos: 𝑃Ԧ × 𝑄 = − 𝑄 × 𝑃Ԧ ;

▪ São distributivos: 𝑃Ԧ × 𝑄1 + 𝑄2 = 𝑃Ԧ × 𝑄1 + 𝑃Ԧ × 𝑄2 ;

▪ Não são associativos: 𝑃Ԧ × 𝑄 × 𝑆Ԧ ≠ 𝑃Ԧ × 𝑄 × 𝑆Ԧ

77
▪ Produtos vetoriais dos vetores

unitários;

78
▪ Produto vetorial em termos das

componentes retangulares:
𝑉 = 𝑃Ԧ × 𝑄 = 𝑃𝑥 𝑖Ԧ + 𝑃𝑦 𝑗Ԧ + 𝑃𝑧 𝑘 × 𝑄𝑥 𝑖Ԧ + 𝑄𝑦 𝑗Ԧ + 𝑄𝑧 𝑘

𝑉 = 𝑃𝑦 𝑄𝑧 − 𝑃𝑧 𝑄𝑦 𝑖Ԧ + 𝑃𝑧 𝑄𝑥 − 𝑃𝑥 𝑄𝑧 𝑗Ԧ + 𝑃𝑥 𝑄𝑦 − 𝑃𝑦 𝑄𝑥 𝑘

▪ aplicando a propriedade distributiva e

isolando os termos em relação aos


vetores unitários, obtém-se o seguinte
determinante:
𝑖Ԧ 𝑗Ԧ 𝑘
𝑉 = 𝑃𝑥 𝑃𝑦 𝑃𝑧
79
𝑄𝑥 𝑄𝑦 𝑄𝑧
▪ Como já foi visto nas aulas
anteriores, uma força é um vetor
e é definida por sua magnitude,
direção e sentido. Seu efeito no
corpo rígido também depende do
ponto de aplicação;

▪ O momento de uma força 𝐹Ԧ em


relação ao ponto 𝑂 é definido
como.
𝑀𝑜 = 𝑟Ԧ × 𝐹Ԧ
80
▪ O vetor momento 𝑀𝑜 é perpendicular ao plano que contém 𝑂 e

Ԧ
a força 𝐹;

▪ O vetor 𝑀𝑜 mede a tendência da força 𝐹Ԧ de provocar uma

rotação do corpo em torno de um eixo na direção de 𝑀𝑜 .

▪ A magnitude de 𝑀𝑜 é igual a 𝑀 = 𝑟𝐹 sen θ = 𝐹𝑑, onde 𝑑 é a

Ԧ
distância de 𝑂 em relação à linha de ação de 𝐹;

▪ O sentido do momento 𝑀𝑜 é definido pela regra da mão direita.

▪ Forças equivalentes produzem o mesmo momento em relação a

um ponto O.

81
▪ Muitas estruturas tridimensionais possuem uma das

dimensões muito menor do que as outras duas. Quando


estas estruturas estão sujeitas a forças contidas no plano
da estrutura, dizemos que ela é uma estrutura
bidimensional;

Ԧ
▪ O plano da estrutura precisa conter o ponto 𝑂 e a força 𝐹.

O momento da força em relação ao ponto 𝑂 𝑀𝑜 é


perpendicular a este plano;

82
▪ O momento em relação a um dado ponto 𝑂 da
resultante de diversas forças concorrentes é igual à
soma dos momentos das várias forças em relação ao
mesmo ponto 𝑂:

𝑟Ԧ × 𝐹Ԧ1 + 𝐹Ԧ2 + ⋯ = 𝑟Ԧ × 𝐹Ԧ1 + 𝑟Ԧ × 𝐹Ԧ2 + ⋯

▪ O Teorema de Varignon possibilita a substituição da

determinação direta do momento da força 𝐹Ԧ pela


determinação dos momentos de duas ou mais
Ԧ
componentes de 𝐹;

▪ OBS.: O Teorema de Varignon é derivado da


propriedade distributiva do produto vetorial.
83
▪ Momento 𝐹Ԧ em relação a 𝑂

(origem do sistema de
coordenadas), é dado por:
Ԧ
𝑀𝑜 = 𝑟Ԧ × 𝐹,
▪ Sendo:
𝑟Ԧ = 𝑟𝑥 𝑖Ԧ + 𝑟𝑦 𝑗Ԧ + 𝑟𝑧 𝑘
𝐹Ԧ = 𝐹𝑥 𝑖Ԧ + 𝐹𝑦 𝑗Ԧ + 𝐹𝑧 𝑘

𝑀𝑂 = 𝑀𝑥 𝑖Ԧ + 𝑀𝑦 𝑗Ԧ + 𝑀𝑧 𝑘

▪ Obtém-se:

𝑀𝑜 = 𝑦𝐹𝑧 − 𝑧𝐹𝑦 𝑖Ԧ + 𝑧𝐹𝑥 − 𝑥𝐹𝑧 𝑗Ԧ + 𝑥𝐹𝑦 − 𝑦𝐹𝑥 𝑘


84
▪ Aplicando a propriedade

distributiva, reescreve-se 𝑀𝑜 na
forma de determinante:

𝑀𝑜 = 𝑦𝐹𝑧 − 𝑧𝐹𝑦 𝑖Ԧ + 𝑧𝐹𝑥 − 𝑥𝐹𝑧 𝑗Ԧ + 𝑥𝐹𝑦 − 𝑦𝐹𝑥 𝑘

𝑖Ԧ 𝑗Ԧ 𝑘
𝑀𝑜 = 𝑥 𝑦 𝑧
𝐹𝑥 𝐹𝑦 𝐹𝑧

85
▪ Momento 𝐹Ԧ em relação ao ponto 𝐵 (arbitrário e não

coincidente com a origem do sistema de coordenadas):

𝑀𝐵 = 𝑟Ԧ𝐴ൗ × 𝐹Ԧ = 𝑟Ԧ𝐴 − 𝑟Ԧ𝐵 × 𝐹Ԧ


𝐵

Ou, usando em forma de determinante:

𝑖Ԧ 𝑗Ԧ 𝑘
𝑀𝐵 = 𝑥𝐴ൗ𝐵 𝑦𝐴ൗ
𝐵
𝑧𝐴ൗ
𝐵
𝐹𝑥 𝐹𝑦 𝐹𝑧

𝑥𝐴ൗ = 𝑥𝐴 − 𝑥𝐵 𝑦𝐴ൗ = 𝑦𝐴 − 𝑦𝐵 𝑧𝐴ൗ = 𝑧𝐴 − 𝑧𝐵


𝐵 𝐵 𝐵

Onde 𝑥𝐴ൗ𝐵 , 𝑦𝐴ൗ𝐵 e 𝑧𝐴ൗ𝐵 são as componentes do vetor

𝑟Ԧ𝐴ൗ𝐵 : 86
▪ Nos casos envolvento apenas duas dimensões, a

força 𝐹Ԧ pode ser assumida como contida no plano


𝑥𝑦. Logo, fazendo os ajustes para 𝑧 = 0, 𝐹𝑧 = 0 e
considerando a origem como o ponto no qual
queremos calcular o momento, obtemos:
𝑀𝑜 = 𝑥𝐹𝑦 − 𝑦𝐹𝑥 𝑘
𝑀𝑂 = 𝑀𝑧 = 𝑥𝐹𝑦 − 𝑦𝐹𝑥
▪ Para um ponto arbitrário 𝐵:

𝑀𝐵 = 𝑥𝐴 − 𝑥𝐵 𝐹𝑦 − 𝑦𝐴 − 𝑦𝐵 𝐹𝑥 𝑘

𝑀𝐵 = 𝑀𝑧 = 𝑥𝐴 − 𝑥𝐵 𝐹𝑦 − 𝑦𝐴 − 𝑦𝐵 𝐹𝑥 87
Uma placa retangular é sustentada pelos suportes A e B e por um fio
CD. Sabendo que a tração no fio é de 200 N, determine o momento em
relação a A da força exercida pelo fio no ponto C.

88
89

Equilíbrio dos Corpos Rígidos.

• Capítulo 3 – item 3.9 ao 3.11


▪ O produto escalar de dois vetores 𝑃Ԧ e 𝑄 é definido

como o produto das magnitudes de 𝑃Ԧ e 𝑄 e do

cosseno do ângulo 𝜃 formado entre 𝑃Ԧ e 𝑄;

▪ O produto escalar de 𝑃Ԧ e 𝑄 é representado por 𝑃Ԧ ∙

𝑄. Desta forma:

𝑃 ∙ 𝑄 = 𝑃𝑄 cos 𝜃

▪ Nota-se que a expressão definida na equação acima

não é um vetor, mas um escalar (daí o nome


produto escalar);
90
𝑃 ∙ 𝑄 = 𝑃𝑄 cos 𝜃

▪ Propriedades dos produtos escalares:

▪ São comutativos: 𝑃 ∙ 𝑄 = 𝑄 ∙ 𝑃;

▪ São distributivos: 𝑃 ∙ 𝑄1 + 𝑄2 = 𝑃 ∙

𝑄1 + 𝑃 ∙ 𝑄2 ;

▪ A associatividade não se aplica aos

produtos escalares;

91
▪ O produto escalar de dois vetores 𝑃Ԧ e 𝑄 pode ser expresso em componentes retangulares.

Exprimindo 𝑃Ԧ e 𝑄 em componentes, escrevemos primeiro:

𝑃Ԧ ∙ 𝑄 = 𝑃𝑥 𝑖Ԧ + 𝑃𝑦 𝑗Ԧ + 𝑃𝑧 𝑘 ∙ 𝑄𝑥 𝑖Ԧ + 𝑄𝑦 𝑗Ԧ + 𝑄𝑧 𝑘

▪ Aplicando a propriedade distributiva, expressamos 𝑃Ԧ ∙ 𝑄 como uma soma de produtos

escalares, tais como 𝑃𝑥 𝑖Ԧ ∙ 𝑄𝑥 𝑖Ԧ e 𝑃𝑥 𝑖Ԧ ∙ 𝑄𝑦 𝑗Ԧ;

▪ A partir da definição do produto escalar e aplicando a definição aos vetores unitários de cada

eixo, os resultados serão iguais a zero ou um:


Caso Particular: quando
𝑖Ԧ ∙ 𝑖Ԧ = 1 𝑗Ԧ ∙ 𝑗Ԧ = 1 𝑘 ∙ 𝑘 = 1 𝑃 e 𝑄 são iguais:
𝑖Ԧ ∙ 𝑗Ԧ = 0 𝑗Ԧ ∙ 𝑘 = 0 𝑘 ∙ 𝑖Ԧ = 0 2
𝑃 ∙ 𝑃 = 𝑃𝑥 𝑃𝑥 + 𝑃𝑦 𝑃𝑦 + 𝑃𝑧 𝑃𝑧 = 𝑃
▪ Logo, a expressão obtida pra 𝑃Ԧ ∙ 𝑄 se reduz a
92
𝑃Ԧ ∙ 𝑄 = 𝑃𝑥 𝑄𝑥 + 𝑃𝑦 𝑄𝑦 + 𝑃𝑧 𝑄𝑧
▪ Ângulo formado entre dois vetores: Considere dois vetores 𝑃Ԧ e 𝑄 dado em termos de

suas componentes:
𝑃Ԧ = 𝑃𝑥 𝑖Ԧ + 𝑃𝑦 𝑗Ԧ + 𝑃𝑧 𝑘

𝑄 = 𝑄𝑥 𝑖Ԧ + 𝑄𝑦 𝑗Ԧ + 𝑄𝑧 𝑘

▪ Para determinar o ângulo formado entre esses dois vetores, nós escrevemos:

𝑃𝑄 cos 𝜃 = 𝑃𝑥 𝑄𝑥 + 𝑃𝑦 𝑄𝑦 + 𝑃𝑧 𝑄𝑧

▪ Isolando cos 𝜃, obtemos:

𝑃𝑥 𝑄𝑥 + 𝑃𝑦 𝑄𝑦 + 𝑃𝑧 𝑄𝑧
cos 𝜃 =
𝑃𝑄

93
▪ Projeção de um vetor em relação a um eixo: Considere um vetor 𝑃Ԧ formando um

ângulo 𝜃 com eixo 𝑂𝐿. A projeção de 𝑃Ԧ no eixo 𝑂𝐿 é definido pelo escalar:


𝑃𝑂𝐿 = 𝑃 cos 𝜃 = 𝑂𝐴

▪ Se a projeção é positiva, OA tem o mesmo sentido do eixo 𝑂𝐿 e 𝜃 será um ângulo

agudo. Se a projeção for negativa, OA tem sentido contrário ao eixo 𝑂𝐿 e 𝜃 será um


ângulo obtuso. Se 𝑃 e 𝑂𝐿 formam um ângulo reto entre si, a projeção é igual a zero.

94
▪ Projeção de um vetor em relação a um eixo: Agora considere um vetor 𝑄 dirigido

ao longo do eixo 𝑂𝐿 e com o mesmo sentido de 𝑂𝐿. O produto escalar de 𝑃 e 𝑄


pode ser expresso como:
𝑃 ∙ 𝑄 = 𝑃𝑄 cos 𝜃 = 𝑃𝑂𝐿 𝑄

▪ Desta expressão, é possível chegar em:

𝑃 ∙ 𝑄 𝑃𝑥 𝑄𝑥 + 𝑃𝑦 𝑄𝑦 + 𝑃𝑧 𝑄𝑧
𝑃𝑂𝐿 = =
𝑄 𝑄

95
▪ Projeção de um vetor em relação a um eixo: No caso particular onde o vetor
Ԧ nós escrevemos:
selecionado ao longo de 𝑂𝐿 seja o vetor unitário 𝜆,

𝑃𝑂𝐿 = 𝑃 ∙ 𝜆Ԧ

▪ Caso Especial: Projeção em relação a um dos eixos coordenados.

𝑃 ∙ 𝜆Ԧ
𝑃𝑂𝐿 = = 𝑃𝑥 cos 𝜃𝑥 + 𝑃𝑦 cos 𝜃𝑦 + 𝑃𝑧 cos 𝜃𝑧
𝜆=1

96
Ԧ 𝑃Ԧ e 𝑄 é definido pela expressão
▪ O produto misto triplo entre três vetores 𝑆,

𝑆Ԧ ∙ (𝑃Ԧ × 𝑄)

Ԧ 𝑃Ԧ e 𝑄 pode ser expresso em termos de suas


▪ O produto misto triplo dos vetores 𝑆,

componentes retangulares. Chamando 𝑃Ԧ × 𝑄 de 𝑉, nós escrevemos:

𝑆Ԧ ∙ 𝑃Ԧ × 𝑄 = 𝑆Ԧ ∙ 𝑉 = 𝑆𝑥 𝑉𝑥 + 𝑆𝑦 𝑉𝑦 + 𝑆𝑧 𝑉𝑧

▪ O produto misto é nulo se os três vetores forem coplanares

97
𝑆Ԧ ∙ 𝑃Ԧ × 𝑄 = 𝑆Ԧ ∙ 𝑉 = 𝑆𝑥 𝑉𝑥 + 𝑆𝑦 𝑉𝑦 + 𝑆𝑧 𝑉𝑧

▪ Sabendo que 𝑉 = 𝑃𝑦 𝑄𝑧 − 𝑃𝑧 𝑄𝑦 𝑖Ԧ + 𝑃𝑧 𝑄𝑥 − 𝑃𝑥 𝑄𝑧 𝑗Ԧ + 𝑃𝑥 𝑄𝑦 − 𝑃𝑦 𝑄𝑥 𝑘 e substituindo as

respectivas componentes na equação anterior:

𝑆Ԧ ∙ 𝑉 = 𝑆𝑥 𝑃𝑦 𝑄𝑧 − 𝑃𝑧 𝑄𝑦 + 𝑆𝑦 𝑃𝑧 𝑄𝑥 − 𝑃𝑥 𝑄𝑧 + 𝑆𝑧 𝑃𝑥 𝑄𝑦 − 𝑃𝑦 𝑄𝑥

▪ Na forma de determinante, fica:

𝑆𝑥 𝑆𝑦 𝑆𝑧
𝑆Ԧ ∙ (𝑃Ԧ × 𝑄) = 𝑃𝑥 𝑃𝑦 𝑃𝑧
𝑄𝑥 𝑄𝑦 𝑄𝑧

98
▪ Considere uma força 𝐹Ԧ agindo em um corpo rígido (num ponto A) e um momento 𝑀𝑂 desta

força em relação ao ponto 𝑂;

▪ Seja 𝑂𝐿 um eixo que passa pelo ponto 𝑂; nós podemos definir o momento (𝑀𝑂𝐿 ) de 𝐹Ԧ em

relação ao eixo 𝑂𝐿 como a projeção 𝑂𝐶 do momento 𝑀𝑂 sobre o eixo 𝑂𝐿;

▪ Chamando de 𝜆Ԧ o vetor unitário alinhado com o eixo 𝑂𝐿 e usando as expressões anteriores

para produto misto triplo entre três vetores, obtemos:

𝜆𝑥 𝜆𝑦 𝜆𝑧
𝑀𝑂𝐿 = 𝜆Ԧ ∙ 𝑀𝑂 = 𝜆Ԧ ∙ (𝑟Ԧ × 𝐹)
Ԧ = 𝑥 𝑦 𝑧
𝐹𝑥 𝐹𝑦 𝐹𝑧

99
𝜆𝑥 𝜆𝑦 𝜆𝑧
𝑀𝑂𝐿 = 𝜆Ԧ ∙ 𝑀𝑂 = 𝜆Ԧ ∙ (𝑟Ԧ × 𝐹)
Ԧ = 𝑥 𝑦 𝑧
𝐹𝑥 𝐹𝑦 𝐹𝑧

▪ Seja 𝐹1 a componente de 𝐹Ԧ paralela a OL e 𝐹2 a componente de 𝐹Ԧ perpendicular a OL,

escreve-se:
𝑀𝑂𝐿 = 𝜆Ԧ ∙ 𝑀𝑂 = 𝜆Ԧ ∙ r1 + 𝑟2 × 𝐹1 + 𝐹2
𝑀𝑂𝐿 = 𝜆Ԧ ∙ 𝑀𝑂 = 𝜆Ԧ ∙ r1 × 𝐹1 + 𝜆Ԧ ∙ r1 × 𝐹2 + 𝜆Ԧ ∙ r2 × 𝐹1 + 𝜆Ԧ ∙ r2 × 𝐹2

𝑀𝑂𝐿 = 𝜆Ԧ ∙ 𝑀𝑂 = 𝜆Ԧ ∙ r2 × 𝐹2

100
𝑀𝑂𝐿 = 𝜆Ԧ ∙ 𝑀𝑂 = 𝜆Ԧ ∙ r2 × 𝐹2

𝑴𝑶𝑳 de 𝑭 em relação a OL mede a


tendência da força F a imprimir ao
corpo rígido um movimento de
rotação em torno do eixo fixo OL 101
▪ De modo geral o momento de uma força 𝐹Ԧ aplicada em um ponto A

em relação a um eixo que não passa pela origem é dado por:


Ԧ MB = 𝜆.
𝑀𝐵𝐿 = 𝜆. Ԧ 𝑟𝐴/𝐵 × 𝐹Ԧ

▪ Sendo: 𝑟𝐴/𝐵 o vetor de traçado de B até A, dado por:

𝑟𝐴/𝐵 = 𝑥𝐴 − 𝑥𝐵 𝑖Ԧ + 𝑦𝐴 − 𝑦𝐵 𝑗Ԧ + 𝑧𝐴 − 𝑧𝐵 𝑘

▪ Escreve-se 𝑀𝐵𝐿 em forma de determinante, fazendo:

𝜆𝑥 𝜆𝑦 𝜆𝑧
𝑀𝐵𝐿 Ԧ MB = 𝜆.
= 𝜆. Ԧ 𝑟𝐴/𝐵 × 𝐹Ԧ = 𝑥𝐴/𝐵 𝑦𝐴/𝐵 𝑧𝐴/𝐵
𝐹𝑥 𝐹𝑦 𝐹𝑧

102
Um cubo de lado a sofre a ação de uma força P, como mostra a figura.
Determine o momento de P (a) em relação a A, (b) em relação à aresta
AB, (c) em relação a diagonal AG do cubo. (d) Usando o resultado da
parte c, determine a distância perpendicular entre AG e FG.

103
104

Equilíbrio dos Corpos Rígidos.

• Capítulo 3 – item 3.12 ao 3.16


▪ Se duas forças 𝐹Ԧ e −𝐹Ԧ têm a

mesma magnitude, linhas de ação


paralelas e sentidos opostos, elas
formam um binário.

105
▪ Momento de um binário:

𝑀 = 𝑟Ԧ𝐴 × 𝐹Ԧ + 𝑟Ԧ𝐵 × −𝐹Ԧ

= 𝑟Ԧ𝐴 − 𝑟Ԧ𝐵 × 𝐹Ԧ

= 𝑟Ԧ × 𝐹Ԧ
𝑀 = 𝑟𝐹 sen 𝜃 = 𝐹𝑑

▪ O vetor momento de um binário é independente da escolha da origem do sistema de


coordenadas, ele é um vetor livre que pode ser aplicado em qualquer ponto causando
o mesmo efeito.
106
▪ Dois binários são ditos equivalentes se:

𝐹1 𝑑1 = 𝐹2 𝑑2 ;

▪ Os dois binários estão em planos paralelos ou no mesmo

plano;

▪ Os dois binários têm o mesmo sentido, ou a tendência de

provocar uma rotação no mesmo sentido.

107
▪ Considere dois planos, 𝑃1 e 𝑃2 , que se interceptam e

contem os respectivos binários:

▪ 𝑀1 = 𝑟Ԧ × 𝐹Ԧ1 no plano 𝑃1 ;

▪ 𝑀2 = 𝑟Ԧ × 𝐹Ԧ2 no plano 𝑃2 .

▪ As resultantes dos vetores também compõem um

binário:
𝑀 = 𝑟Ԧ × 𝑅 = 𝑟Ԧ × 𝐹Ԧ1 + 𝐹Ԧ2

𝑀 = 𝑟Ԧ × 𝐹Ԧ1 + 𝑟Ԧ × 𝐹Ԧ2 = 𝑀1 + 𝑀2
▪ A soma de dois binários também é um binário - que

é igual à soma vetorial de 𝑀1 e 𝑀2 .

108
▪ Um binário pode ser representado por um vetor com magnitude e direção
iguais ao momento de um binário;

▪ Vetores binários são vetores livres – o ponto de aplicação não é relevante;

▪ Vetores binários obedecem à lei de adição de vetores;

▪ Vetores binários podem ser decompostos em componentes vetoriais.

109
▪ Considere que, por um motivo qualquer, você deseja mover a força 𝐹Ԧ agindo no ponto A para o

ponto O;

▪ O vetor força 𝐹Ԧ não pode ser movido para o ponto O sem modificar a sua ação sobre o corpo;

▪ Aplicando duas forças iguais e opostas em O, o efeito sobre o corpo não é alterado;

▪ As três forças podem ser substituídas por uma força equivalente e um binário equivalente →

sistema força-binário.

110
▪ Para mover 𝐹Ԧ de A para um outro ponto O’, é necessário o acréscimo de um

outro binário 𝑀𝑂′ : 𝑀𝑂′ = 𝑟′ × 𝐹Ԧ

▪ Os momentos de 𝐹Ԧ em relação a O e O’ se relacionam através de:


𝑀𝑂′ = 𝑟′ × 𝐹Ԧ = 𝑟Ԧ + 𝑠Ԧ × 𝐹Ԧ = 𝑟Ԧ × 𝐹Ԧ + 𝑠Ԧ × 𝐹Ԧ
= 𝑀𝑂 + 𝑠Ԧ × 𝐹Ԧ
▪ Para mover o sistema força-binário de O para O’, é preciso adicionar o momento
da força em O em relação a O’.

111
Determine os componentes do binário único equivalente aos dois
binários mostrados.

112
Substitua o binário e a força mostrados na figura por uma força única
equivalente aplicada à alavanca. Determine a distância do eixo ao ponto
de aplicação dessa força equivalente.

113
• Todos os exemplos resolvidos
• 3.1, 3.4, 3.9, 3.9, 3.21, 3.22, 3.25, 3.3
• 3.41, 3.43, 3.47,3.49, 3.51, 3.56, 3.64
• 3.71, 3.73, 3.79, 3.81, 3.82, 3.86, 3.94, 3.95, 3.98, 3.99

114
115

Exercícios
2.109. Uma torre de transmissão é sustentada por três cabos de
sustentação ligados a um pino em A e ancorados por parafusos em B, C
e D. Se a tensão no cabo AB é de 2.800 N, determine a força vertical P
exercida pela torre no pino em A.

116
3.70 Duas forças paralelas de 60 N são aplicadas a uma alavanca como mostrado
na figura. Determine o momento do binário formado pelas duas forças (a)
resolvendo para cada componente horizontal e vertical e adicionando os
momentos dos dois binários resultantes, (b) usando a distância perpendicular entre
as duas forças, (c) somando os momentos das duas forças em relação ao ponto A.

117
3.72. Um binário M de intensidade 18 N.m é aplicado no cabo de uma
chave de fenda para apertar um parafuso em um bloco de madeira.
Determine as intensidades das duas menores forças horizontais que são
equivalentes a M se estas forem aplicadas (a) nos cantos A e D, (b) nos
cantos B e C, (c) em qualquer lugar do bloco.

118
119

Dúvidas
120

Equilíbrio dos corpos rígidos em duas dimensões.

• Capítulo 4 – item 4.1 ao 4.5

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