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CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE SÃO PAULO

UNISAL – CAMPUS LORENA

Amanda Barbosa da Costa


Camila Aparecida Bastos
Silvia Mara Santos da Cruz

RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO

Lorena – SP
2018
RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO

Relatório apresentado a disciplina de


estágio do núcleo básico (modalidade
aprendizagem e desenvolvimento), curso
de psicologia, Centro Universitário
Salesiano de São Paulo – UNISAL. U. E.
de Lorena.

Área de Pesquisa (UNISAL): Formação


de educadores e educação Sócio-
Comunitária.

Área de Concentração: Psicologia


Educacional e Escolar

Linha de Pesquisa: Estratégias de Ensino-


Aprendizagem – avaliação dos fatores
pedagógicos e psicológicos.

Orientadora: Profa. Dra. Anelise de Barros


Leite Nogueira

Lorena – SP
2018
SUMÁRIO

1. CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ------------------------------------------------------4


2. PARTICIPANTES –----------------------------------------------------------------------------------6
2.1ATIVIDADES REALIZADAS-------------------------------------------------------------------6
2.2.DESCRIÇÃO DE COMPORTAMENTOS E INTERAÇÕES---------------------------7
2.3.GRÁFICO -----------------------------------------------------------------------------------------7
2.4.RELATO DE OBSERVAÇÕES E IMPRESSÕES --------------------------------------8
3.ANÁLISE DO CONTEÚDO ------------------------------------------------------------------------8
4.CONCLUSÃO------------------------------------------------------------------------------------------9
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1. CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

"Na década de setenta, o Sr. Carlos Eduardo de Mesquita trabalhou como


voluntário na Casa Transitória Fabiano de Cristo de São Paulo. Durante sete anos,
vivenciou todo o trabalho lá desenvolvido, mantendo uma estreita relação de
amizade com o Sr. José Gonçalves Pereira, idealizador e fundador da instituição.
Sob a orientação do Sr. Gonçalves, ele e outros amigos do Centro Espírita Melo
Morais, fundam, em 22 de maio de 1977, a Casa Transitória Fabiano de Cristo de
Pindamonhangaba".

A Casa Transitória de Pindamonhangaba é portanto uma extensão do coração


dos fundadores da Casa Transitória “Fabiano de Cristo” de São Paulo, o casal Sr.
José Gonçalves Pereira e sua dileta esposa Sra. Luiza Pereira.

A Casa Transitória ocupa uma área de 24.100 m², com um total de 19


edificações somando mais de 7.200 m² de área construída. Com 40 anos de
existência, o trabalho desenvolvido na Entidade atendeu a mais de 40.000 famílias,
sempre atuando dentro da moral cristã, em um trabalho dedicado ao Cristo.

Nome do responsável pela instituição: Carlos Eduardo de Mesquita.


Período de realização: 17/03/2018 a 19/05/2018.
Total de horas na instituição: 30 horas.
Dias da semana: Sábado, período da tarde.
Procedimento: Foram utilizadas as técnicas de observação sistemática e
participante.
O Espaço da criança – Anália Franco, é o ambiente específico no qual foram
realizadas as observações das crianças com idade de 6 a 10 anos, moradores de
bairros vizinhos, e também filhos das gestantes assistidas pela casa; essas famílias
encontram-se em vulnerabilidade social e são de bairros de baixa renda.
O espaço tem por objetivo promover o desenvolvimento integral das crianças,
fortalecendo a família, a escola e a comunidade, com atividades sobre estes
assuntos; o grupo que acompanhamos é designado de “artes” e nesta turma são
realizadas oficinas ludo-pedagógicas, sempre com algo produzido para levar para
casa ou mesmo para decorar e agregar à própria sala ou ao espaço.
Há uma rotina estabelecida no espaço da criança, que é desenvolvida por
grupos separados pela idade, que são encaminhados primeiramente às atividades
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direcionadas, como: artes, artesanato, música, dança, esportes, etc; Em seguida e


por separação de idade são oferecidos no refeitório os lanches para todas as
crianças e depois seguem para as salas de aula para as atividades de cidadania.
Estão disponíveis no espaço as salas de aula, a sala espelhada, sala de
artesanato, brinquedoteca, sala de artes, cantinho da leitura, refeitório, banheiros e
pátio.

2. PARTICIPANTES

Os participantes foram meninos e meninas, de 7 a 10 anos, um total de 10


crianças.

2.1. ATIVIDADES REALIZADAS


Data Atividade
17 de março de 2018 Sabonete líquido (materiais: 200ml de
concentrado para Sabonete Líquido, 800ml de
água mineral, 30ml de Essência, 30ml de Extrato
Glicólico Natural de Germén de trigo, Anfótero,
Lauril líquido e Corante cosmético (rosa,
vermelho e violeta).
07 de abril de 2018 Lanche saudável (pão, maionese, cenoura,
beterraba, cebola, suco de “mini laranja”

14 de abril de 2018 Confecção de boneca de pano.


05 de maio de 2018 Plantação de mudas de trapueraba (vasinho,
terra, adubo, areia, muda e pedras decorativas).
12 de maio de 2018 Origami: Confecção de um sapo (folhas de papel
já utilizadas, tesouras e lápis de cor)
19 de maio de 2018 Confecção de jogo da memória (folhas de
cartolina, lápis, lápis de cor, cola e tesouras).
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2.2. DESCRIÇÃO DOS COMPORTAMENTOS E INTERAÇÕES


Sentimentos Frequência Quantidade de Percentual
encontros
Carência 4 6 67%
Insegurança 5 6 83%
Baixa auto-estima 4 6 67%
Rejeição 2 6 33%
Comportamentos
Interesse 5 6 83%
Falta de foco 4 6 67%
Inibição 3 6 50%
Intriga 5 6 83%
Proatividade 2 6 33%
Competitividade 5 6 83%
Comunicação 4 6 67%
Participação 4 6 67%
Agressividade 3 6 50%
Iniciativa 2 6 33%

2.3. GRÁFICO
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2.4. RELATO DAS OBSERVAÇÕES E IMPRESSÕES

Os encontros e atividades realizadas foram revelando os vínculos que foram


fortalecidos ao longo do semestre, entre as crianças e as estagiárias, sendo
acolhidas positivamente por todos e facilitando o desenvolvimento das oficinas e
propostas trabalhadas, apesar de, em alguns encontros as crianças buscarem
demasiada atenção para obter uma exclusividade, citamos ainda a carência afetiva e
insegurança através destes comportamentos. Nas atividades que exigiram atenção e
foco, foi bastante exigente para as crianças, além de revelar a inabilidade da
coordenação motora fina através de atividades manuais de detalhes e de
acompanhamento passo a passo, como também de concentração, colaboração e
paciência para esperar o desenvolvimento dos colegas, acarretando em
agressividade (discussões e xingamentos), agitação e troca de materiais sem
necessidade.

3. ANALISE DO CONTEÚDO

O conteúdo coletado através das fichas de observação (anexo), possibilitam


afirmar a presença de comportamentos positivos e comportamentos negativos para
o desenvolvimento individual e social das crianças, além de oferecer propostas de
intervenção e necessidades presentes neste grupo de crianças, como carência
afetiva e carência cultural, no sentido de falta de estimulação e treino de atividades
coerentes para a idade e para o aprimoramento de seu conhecimento.
Conforme podemos observar na tabela de frequência de comportamentos,
os comportamentos se repetem à medida em que as atividades são proposta e
mesmo com a variedade de objetivo por meio delas, percebe-se que é a forma como
eles internalizam o mundo, que eles percebem o mundo e a maneira como eles
lidam com esse mundo, através do estabelecimento de suas relações parentais e
sociais.
Quatro são os comportamentos mais frequentes e que embasarão a proposta
de intervenção, são eles: interesse, insegurança, intriga e competitividade; diante do
exposto, percebe-se que a interação aos pares e o desenvolvimento deste grupo de
crianças está bastante prejudicado; se revelaram inseguros de si e de suas
capacidades no desenvolvimento das atividades, mesmo que tenha havido o
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interesse na realização da mesma, o que esteve muito presente na maioria das


oficinas e acreditamos que como forma de defesa ou mesmo de falta de recursos
para lidar com esse conteúdo todo, eles se mostram competitivos, deixando de lado
o objetivo principal proposto nas atividades, provocando intrigas e dispersando o
grupo.

4. CONCLUSÃO

A oportunidade do uso da técnica de observação participante para a obtenção


de dados tão ricos e concretos, nos possibilitou um enriquecimento grandioso na
formação de psicólogas, além de treinar o olhar institucional, estabelecer relações e
conhecer o funcionamento de uma instituição não formal de modo tão natural e
perceber sua potencialidade e impacto social, como também algumas de suas
lacunas; Pudemos, além de desenvolver habilidades, tais como sensibilidade, ética
e profissionalismo, fazer a junção de teoria e prática, perceber os próprios limites e
capacidades também através desta etapa do estágio do núcleo básico. Ressaltamos
ainda que a arte é um mediador que desenvolve, expressa e valoriza importantes
forças humanas, de modo a ser uma facilitadora do desenvolvimento e da
aprendizagem, sendo juntamente com os jogos cooperativos nossa proposta de
intervenção para o fortalecimento dos vínculos entre as crianças, e também o
aprimoramento de suas capacidades intelectuais e motoras.

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Amanda Barbosa da Costa

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Camila Aparecida Bastos

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Silvia Mara Santos da Cruz

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Orientadora Prof. Dra. Anelise de Barros Leite Nogueira
CRP: 06/21116-9

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