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Aula 05

Técnica Legislativa e Noções de Regimento Interno p/ ALERJ (Todos os Cargos) - Com


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Professor: Fabrício Rêgo


TÉCNICA LEGISLATIVA E NOÇÕES DE REGIMENTO INTERNO - ALERJ - 2016
Aula 05 – Prof. Fabrício Rêgo

AULA 05
REGIMENTO INTERNO – PARTE 6

SUMÁRIO
SUMÁRIO ................................................................................................. 1

INICIATIVA DO PROCESSO LEGISLATIVO .................................................... 2

Da iniciativa reservada ao Governador do Estado ....................................... 4

Da iniciativa reservada aos Tribunais ........................................................ 7

Da iniciativa privativa do Ministério Público ............................................... 8

Da iniciativa privativa da Assembleia do Estado do Rio de Janeiro – ALERJ .... 9

Aumento de despesas ........................................................................... 10

DAS EMENDAS ....................................................................................... 11

QUESTÕES COMENTADAS ........................................................................ 15

LSITA DE QUESTÕES – SEM COMENTÁRIOS ............................................... 19

MAPAS MENTAIS .................................................................................... 21

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TÉCNICA LEGISLATIVA E NOÇÕES DE REGIMENTO INTERNO - ALERJ - 2016
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AULA 05 - REGIMENTO INTERNO – PARTE 6

Olá, meus amigos!!!

Nesta aula veremos os seguintes tópicos do edital:

“Iniciativa no processo legislativo. Executivo. Legislativo. Judiciário. As emendas.


Espécies. Fontes. Titularidade. Objeto. Conteúdo. Natureza. Momento. Condição
e controle de validade. Iniciativa reservada.”

Espero que esteja acompanhando bem as aulas! O conteúdo de hoje é bem


tranquilo, você não terá dificuldades. No entanto, caso tenha, estou à disposição
no fórum de dúvidas.

INICIATIVA DO PROCESSO LEGISLATIVO

Para tratar deste tópico nos valeremos da Constituição Federal de 1988. Isso
porque ela é nossa norma basilar do processo legislativo e, por questão de
simetria, tudo que segue abaixo dela (no nosso caso: Constituição Estadual e
Regimento Interno) precisa estar em consonância.

De início, o que é iniciativa de processo legislativo?

O processo legislativo é o trâmite dado para a produção de uma norma jurídica


(leis, emendas à constituição, decretos legislativos, etc.). Como dito, ele é
definido pela CF/88 e regulamentado, em detalhes, pelos regimentos.

: quando falarmos em “norma”, estaremos nos referindo a todas as


suas modalidades, não apenas a leis, ok?

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Uma lei precisa ser proposta, logo, há que alguém ter tal iniciativa de dar vida a
um diploma legal, como também são chamadas as normas jurídicas.

Veja o poder imenso que essa ‘figura’ possui: dar início ao processo de produção
de normas.

Logo, a iniciativa é o poder conferido pela CF/88 a um determinado agente


público, órgão ou até mesmo ao povo (diretamente) para dar o pontapé inicial de
criar uma norma.

Veremos, aqui, o regramento básico desse processo. Quem pode o quê? Essa é
a pergunta que responderemos.

O respeito a essas normas que definem “quem pode o quê?” na iniciativa de


processo legislativo é fundamental para a ‘saúde’ da norma. Isso porque se
alguém que não é autorizado pela Constituição o fizer, a norma está viciada, tem
um vício de iniciativa e pode vir a ser declarada inconstitucional, caso seja
aprovada no Legislativo.

Sabemos também que o Poder Legislativo possui como função típica a produção
de normas. No entanto, esse poder não é absoluto, como qualquer outro no
Estado Democrático de Direito. Assim, o Legislativo não pode dar início a qualquer
tipo de norma, deve respeitar os limites que a Constituição fixa.

Entendendo melhor: via de regra, o Legislativo pode iniciar normas sobre tudo,
exceto sobre o que a CF/88 atribui como de iniciativa privativa ou reservada a
algum ente ou poder. Sobre essas iniciativas que nos debruçaremos agora.

São sinônimos de iniciativa privativa: reservada, exclusiva.

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Quem são os agentes com iniciativa privativa?

 Presidente da República – (Governador do Estado)


 Tribunais
 Ministério Público
 ALERJ

Da iniciativa reservada ao Governador do Estado

A CF/88 estabelece no art. 61, §1º, quais as iniciativas privativas do Presidente


da República. Já a Constituição do Estado do RJ o faz, em relação ao Governador,
no artigo 112, §1º, o qual iremos estudar aqui.

Mas, antes, vamos conhecer a trazida pela CERJ.

A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a (ao; aos):

 qualquer membro ou Comissão da Assembleia Legislativa


 Governador do Estado
 Tribunal de Justiça
 Ministério Público
 cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.

Dito isso, o art. 112 passa a restringir o que é privativo do Governador. Vejamos:

Art. 112 ...

§ 1º - São de iniciativa privativa do Governador do Estado as leis que:

I - fixem ou alterem os efetivos da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar;

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II - disponham sobre:

a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica


do Poder Executivo ou aumento de sua remuneração;

b) servidores públicos do Estado, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e


aposentadoria de civis, reforma e transferência de militares para a inatividade;

c) organização do Ministério Público, sem prejuízo da faculdade contida no artigo 172 desta
Constituição, da Procuradoria Geral do Estado e da Defensoria Pública;

d) criação e extinção de Secretarias de Estado e órgãos da administração pública, observado


o disposto o art. 145, caput, VI, da Constituição;

...

Observe que são normas que dizem respeito à administração do Poder Executivo,
logo, por uma questão de separação dos poderes, não pode o Judiciário ou
Legislativo tentar propor uma lei nesses assuntos.

Sobre a alínea b, vale um comentário:

b) servidores públicos do Estado, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e


aposentadoria de civis, reforma e transferência de militares para a inatividade;

Aqui o Governador possui iniciativa para tratar do regime jurídico de todos os


servidores, de todos os Poderes, do MP e da Defensoria. Isso porque a
administração pública é atividade típica do Poder Executivo.

c) organização do Ministério Público, sem prejuízo da faculdade contida no artigo 172 desta
Constituição, da Procuradoria Geral do Estado e da Defensoria Pública;

Antes de adentrarmos a essa especificidade, vamos lembrar de algo. É


competência da União criar normas gerais sobre o Ministério Público, o que

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envolve os MP´s estaduais. No caso, temos a Lei Orgânica Nacional dos


Ministérios Públicos Estaduais (Lei Federal nº 8.625/93).

Aqui temos que o Executivo cria leis sobre a organização do MP. No entanto, o
MP não possui também sua competência privativa? Sim!

Assim como ocorre na União, trata-se de uma iniciativa compartilhada. Ou


seja: tanto o MP quanto o Governador podem propor normas sobre a organização
do MP. Veremos adiante sobre o MP.

Quem é o responsável, no MP, por iniciar a norma?

A responsabilidade é do Procurador-Geral de Justiça, que é o chefe do MP.

A competência referida acima entre o Governador e o Procurador-Geral de Justiça

não é concorrente, mas sim compartilhada.

Tudo o que foi dito acima se aplica, da mesma forma, à Defensoria Pública do
Estado.

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Da iniciativa reservada aos Tribunais

O Tribunal de Justiça e o Tribunal de Contas são outros agentes que possuem


competências reservadas/ privativas para algumas matérias.

De início, vamos focar no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Art. 161 - Compete ao Tribunal de Justiça:

I - propor à Assembleia Legislativa, observado o artigo 213, desta Constituição, levados em


consideração, no que couber o movimento forense nos dois anos anteriores, o número de
habitantes e de eleitores, a receita tributária e a extensão territorial a ser abrangida:

a) a alteração do número dos membros dos Tribunais;

b) a criação e a extinção de cargos e a fixação de vencimentos dos desembargadores, dos


juízes, inclusive dos tribunais inferiores, onde houver, dos serviços auxiliares e os dos juízos
que lhes forem vinculados;

c) a criação ou extinção de tribunais inferiores;

d) a criação de novos cargos de juízes e a alteração da organização e da divisão judiciárias.

Observe, mais uma vez, que são normas relacionadas à atuação do próprio
Judiciário, situações que implicam em orçamento, etc., de forma que não teria
cabimento outro Poder fazer por ele. O mesmo se aplica ao Tribunal de Contas:

Art. 133 - É de competência exclusiva do Tribunal de Contas elaborar o seu Regimento


Interno, dispor sobre sua organização e funcionamento, solicitar criação, transformação ou
extinção de cargos, empregos e funções do quadro de pessoal e seu estatuto, e a fixação
da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes
orçamentárias.

Parágrafo único - A consultoria jurídica, a supervisão dos serviços jurídicos e a


representação judicial do Tribunal de Contas, quando couber, são exercidas por seus
Procuradores, integrantes da Procuradoria Geral do Tribunal de Contas, instituição a ser
regulada por Lei Complementar.

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Art. 134 - Lei disporá sobre a organização e funcionamento do Tribunal de Contas, podendo
dividi-lo em Câmaras e criar delegações ou órgãos destinados a auxiliá-lo no exercício de
suas funções e na descentralização dos seus trabalhos, incluindo-se entre as atribuições de
seus membros a participação nesses órgãos, quando designados pelo Tribunal.

Quem são os responsáveis por iniciar a norma?

Em ambos os casos, os presidentes dos respectivos tribunais.

Da iniciativa privativa do Ministério Público

Vale a pena lembrar que aqui temos a situação de que o Ministério Público pode
iniciar as suas leis, assim como o Governador do Estado também poderá.
Iniciativa compartilhada.

Vejamos os dispositivos da Constituição Estadual:

Art. 170...

§ 2º - Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional, administrativa e financeira,


cabendo-lhe, dentre outras competências:

I - propor à Assembleia Legislativa, observado o disposto no artigo 213 desta Constituição,


a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, bem como a fixação de
vencimentos de seus membros e servidores;

...

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Da iniciativa privativa da Assembleia do Estado do Rio


de Janeiro – ALERJ

Aqui no caso da ALERJ temos algumas peculiaridades, pois é ela própria propondo
e tramitando norma sobre si mesma.

Art. 99 - Compete privativamente à Assembleia Legislativa:

I - dispor sobre seu Regimento Interno, polícia e serviço administrativo de sua Secretaria,
bem como criar, prover, transformar e extinguir os respectivos cargos, fixar sua
remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias;

Vamos por tópicos.

 dispor sobre seu Regimento Interno, polícia e serviço administrativo de sua


Secretaria, bem como criar, prover, transformar e extinguir os respectivos
cargos

Nessas situações, o instrumento legal utilizado pela ALERJ será a Resolução.


Vale lembrar que é uma norma primária, está prevista na CF/88 (art. 59, VII),
e tem a força de lei. A diferença dela para uma lei é que não precisa de
sanção do Governador.

 fixar sua remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de


diretrizes orçamentárias

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No caso de fixação de remuneração dos servidores, trata-se de assunto


privativo de lei ordinária. Assim, o projeto vai tramitar normalmente pela
ALERJ e, depois, estará sujeito à sanção ou veto pelo Governador.

Aumento de despesas

Um ponto que é importante chamar a atenção é a possibilidade ou não de


aumentar despesas em projetos de iniciativa reservada. Vamos imaginar uma
situação: o presidente do TJRJ envia um projeto de lei propondo a criação de
cargos para a estrutura do tribunal. Ele o fez baseado em estudo orçamentário
(do orçamento do tribunal), na necessidade da Corte, enfim. Chegando na ALERJ,
um deputado entende que estão sendo criados poucos cargos e sugere o aumento
em 20%, o que é aprovado. Está correto? É permitido?

Art. 113 - Não será admitido aumento da despesa prevista:

I - nos projetos de iniciativa exclusiva do Governador do Estado, ressalvando o disposto no


artigo 210, § 3º desta Constituição;

II - nos projetos sobre organização dos serviços administrativos da Assembleia Legislativa,


dos Tribunais e do Ministério Público.

Não pode! Como alguém pode querer impor à casa de outrem um aumento de
despesas? Uma conta que ele não escolheu pagar?

Logo, lembre-se disso: na ALERJ, não poderá ser emendado o projeto de iniciativa
privativa que aumente despesas em relação ao projeto inicial.

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DAS EMENDAS

Neste capítulo estudaremos as emendas, que é um assunto muito interessante!

O que é emenda?

Imaginemos que existe um projeto de lei em trâmite na ALERJ. Não nos importa
quem iniciou, qual assunto, nada disso, apenas que é um projeto. A emenda é a
forma que um deputado tem de, usando das suas prerrogativas de parlamentar,
propor alguma alteração no projeto de lei.

Logo, a emenda é uma proposição acessória, a qual está vinculada a uma


proposição principal, que é o projeto de lei. Por que isso? Pois não basta propor
a emenda para ela ser incluída no projeto: será preciso deliberar sobre essa
emenda.

Então, o deputado propõe uma emenda e ela passará pela deliberação normal,
apenas ao final que será incluída ao projeto, caso aprovada.

Existem alguns tipos diferentes de emenda, conforme a alteração que resultar no


projeto.

Vamos ao regimento:

Art. 111 - Emenda é a proposição apresentada como acessória de outra. As emendas podem
ser supressivas, substitutivas, modificativas, aditivas ou de redação.

...

Vejamos, agora, cada conceito das emendas:

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 Emenda supressiva é a que intenciona erradicar qualquer parte de outra


proposição.
 Emenda substitutiva é a que pretende suceder a proposição principal.
 Emenda aditiva é a que se acrescenta a outra.
 Emenda modificativa é a que altera outra sem modificá-la
substancialmente.
 Emenda de redação é a que se destina a corrigir falhas de redação,
absurdos manifestos ou incorreções de linguagem.

Outro termo muito comum de se ver, sobretudo em noticiário do legislativo, é


“substitutivo”. O que é isso?

Ele nada mais é que uma emenda substitutiva integral, ou seja, que quer alterar
a proposição principal integralmente.

Apenas as comissões podem apresentar substitutivo, desde que possua a


assinatura da maioria absoluta de seus membros.

O substitutivo só pode ser apresentado pela comissão, com a assinatura da

maioria absoluta de seus membros.

Caso o substitutivo seja apresentado por qualquer outra comissão, que não seja
a de Constituição e Justiça, o projeto deverá voltar a esta última a fim de parecer
sobre a constitucionalidade ou não da matéria.

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Ainda é possível que a emenda receba uma subemenda. Ou seja: uma emenda
da emenda. Esta também só pode ser apresentada pela comissão, e se classifica
como:

 Substitutiva
 Supressiva
 Aditiva
 De redação

Não existe a possibilidade de subemenda modificativa.

A condição básica para ser aceita uma emenda, subemenda ou substitutivo, é


que elas tenham relação com a proposição principal.

Qual o momento de apresentação da emenda?

A emenda poderá ser apresentada quando a matéria esteja em análise tanto na


comissão quanto no Plenário, na Ordem do Dia.

Art. 111 - Emenda é a proposição apresentada como acessória de outra. As emendas podem
ser supressivas, substitutivas, modificativas, aditivas ou de redação.
§ 1º - Emenda supressiva é a que manda erradicar qualquer parte de outra.
§ 2º - Emenda substitutiva é a que pretende suceder a outra.

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§ 3º - Emenda aditiva é a que se acrescenta a outra.


§ 4º - Emenda modificativa é a que altera outra sem modificá-la substancialmente.
§ 5º - Emenda de redação é a que se destina a corrigir falhas de redação, absurdos
manifestos ou incorreções de linguagem.

Art. 112 - Os substitutivos são emendas que alteram substancialmente as proposições, e só


podem ser apresentados por comissões, com a assinatura da maioria absoluta de seus
membros.
Parágrafo único - Sempre que apresentado substitutivo por outras comissões que não a de
Constituição e Justiça, o projeto voltará a esta comissão, que se pronunciará quanto à
constitucionalidade ou não do substitutivo.

Art. 113 - Admitir-se-á, ainda, subemenda à emenda. A subemenda só pode ser


apresentada por comissão em seu parecer, e se classifica, por sua vez, em supressiva,
substitutiva, aditiva e de redação.

Art. 114 - Não serão aceitas emendas, subemendas ou substitutivos que não tenham
relacionamento imediato com a matéria da proposição principal.

Art. 115 - As emendas só poderão ser apresentadas quando as proposições estiverem em


exame nas comissões ou quando em Ordem do Dia.

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QUESTÕES COMENTADAS

1 – É correto afirmar que as leis que disponham sobre o regime jurídico dos
servidores públicos do Estado, incluindo o Executivo, o Legislativo e o Judiciário,
são de iniciativa privativa do Governador do Estado. ( )

Resposta: correto.

Art. 112 ...

§ 1º - São de iniciativa privativa do Governador do Estado as leis que:

...

II - disponham sobre:

...

b) servidores públicos do Estado, seu regime jurídico, provimento de cargos,


estabilidade e aposentadoria de civis, reforma e transferência de militares para a
inatividade;

2 – A competência para iniciar normas relativas à organização do Ministério


Público do Estado do Rio de Janeiro é concorrente entre o Governador e o
Procurador-Geral de Justiça. ( )

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Resposta: errado. A competência é compartilhada, não concorrente. Concorrente


leva a entender que elas disputam entre si, o que não ocorre. Ambos podem
legislar.

3 – São de iniciativa privativa do Governador do Estado do Rio de Janeiro as leis


que fixem ou alterem os efetivos da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros
Militar. ( )

Resposta: correto. Art. 112, §1º, I.

4 - Compete ao Tribunal de Justiça propor à Assembleia Legislativa, observado a


Constituição Estadual, levados em consideração, no que couber o movimento
forense nos dois anos anteriores, o número de habitantes e de eleitores, a receita
tributária e a extensão territorial a ser abrangida a criação e a extinção de cargos
e a fixação de vencimentos dos desembargadores, dos juízes, inclusive dos
tribunais inferiores, onde houver, dos serviços auxiliares e os dos juízos que lhes
forem vinculados. ( )

Resposta: correto. Observe que a questão é a letra do regimento. É exatamente


isso que a banca irá fazer na sua prova.

Art. 161 - Compete ao Tribunal de Justiça:

I - propor à Assembleia Legislativa, observado o artigo 213, desta Constituição,


levados em consideração, no que couber o movimento forense nos dois anos
anteriores, o número de habitantes e de eleitores, a receita tributária e a
extensão territorial a ser abrangida:

...

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a) a criação e a extinção de cargos e a fixação de vencimentos dos


desembargadores, dos juízes, inclusive dos tribunais inferiores, onde houver, dos
serviços auxiliares e os dos juízos que lhes forem vinculados.

5 – O Governador do Estado, utilizando-se de sua função típica de exercer a


administração pública, possui prerrogativa de iniciar, privativamente, normas que
fixem a remuneração dos servidores públicos, independentemente do Poder a
que pertença. ( )

Resposta: errado. Cada Poder e agente que estudamos na aula possui a iniciativa
privativa para leis que fixem ou alterem remuneração das suas próprias
estruturas. A iniciativa do governador é para os casos de regime jurídico.

6 – É permitido o aumento de despesas nos projetos sobre organização dos


serviços administrativos da Assembleia Legislativa, dos Tribunais e do Ministério
Público, desde que autorizado pelo respectivo proponente da norma. ( )

Resposta: errado.

Art. 113 - Não será admitido aumento da despesa prevista:

...

II - nos projetos sobre organização dos serviços administrativos da Assembleia


Legislativa, dos Tribunais e do Ministério Público.

7 – Acerca das emendas, assinale a alternativa errada:

a) Emenda supressiva é a que intenciona suprimir artigos, repondo com outros


no lugar
b) Emenda de redação é a que se destina a corrigir falhas de redação,
absurdos manifestos ou incorreções de linguagem

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c) Emenda aditiva é a que se acrescenta a outra


d) Emenda modificativa é a que altera outra sem modificá-la substancialmente
e) Emenda substitutiva é a que pretende suceder a outra

Resposta: letra A. A emenda supressiva tem a intenção de erradicar parte de


outra.

8 – Para proposição de um substitutivo, faz-se necessário apresentação de


emenda pela comissão, assinada pela maioria absoluta de seus membros. ( )

Resposta: correto.

Art. 112 - Os substitutivos são emendas que alteram substancialmente as


proposições, e só podem ser apresentados por comissões, com a assinatura da
maioria absoluta de seus membros.

Parágrafo único - Sempre que apresentado substitutivo por outras comissões que
não a de Constituição e Justiça, o projeto voltará a esta comissão, que se
pronunciará quanto à constitucionalidade ou não do substitutivo.

9 - A subemenda só pode ser apresentada por comissão em seu parecer, e se


classifica, por sua vez, em supressiva, substitutiva, modificativa, aditiva e de
redação. ( )

Resposta: errado. Não existe subemenda modificativa no rol do art. 113.

10 - As emendas só poderão ser apresentadas quando as proposições estiverem


em exame nas comissões ou quando em Ordem do Dia. ( )

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Resposta: correto. Art. 114.

LSITA DE QUESTÕES – SEM COMENTÁRIOS

1 – É correto afirmar que as leis que disponham sobre o regime jurídico dos
servidores públicos do Estado, incluindo o Executivo, o Legislativo e o Judiciário,
são de iniciativa privativa do Governador do Estado. ( )

2 – A competência para iniciar normas relativas à organização do Ministério


Público do Estado do Rio de Janeiro é concorrente entre o Governador e o
Procurador-Geral de Justiça. ( )

3 – São de iniciativa privativa do Governador do Estado do Rio de Janeiro as leis


que fixem ou alterem os efetivos da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros
Militar. ( )

4 - Compete ao Tribunal de Justiça propor à Assembleia Legislativa, observado a


Constituição Estadual, levados em consideração, no que couber o movimento
forense nos dois anos anteriores, o número de habitantes e de eleitores, a receita
tributária e a extensão territorial a ser abrangida a criação e a extinção de cargos
e a fixação de vencimentos dos desembargadores, dos juízes, inclusive dos
tribunais inferiores, onde houver, dos serviços auxiliares e os dos juízos que lhes
forem vinculados. ( )

5 – O Governador do Estado, utilizando-se de sua função típica de exercer a


administração pública, possui prerrogativa de iniciar, privativamente, normas que

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fixem a remuneração dos servidores públicos, independentemente do Poder a


que pertença. ( )

6 – É permitido o aumento de despesas nos projetos sobre organização dos


serviços administrativos da Assembleia Legislativa, dos Tribunais e do Ministério
Público, desde que autorizado pelo respectivo proponente da norma. ( )

7 – Acerca das emendas, assinale a alternativa errada:

a) Emenda supressiva é a que intenciona suprimir artigos, repondo com outros


no lugar
b) Emenda de redação é a que se destina a corrigir falhas de redação,
absurdos manifestos ou incorreções de linguagem
c) Emenda aditiva é a que se acrescenta a outra
d) Emenda modificativa é a que altera outra sem modificá-la substancialmente
e) Emenda substitutiva é a que pretende suceder a outra

8 – Para proposição de um substitutivo, faz-se necessário apresentação de


emenda pela comissão, assinada pela maioria absoluta de seus membros. ( )

9 - A subemenda só pode ser apresentada por comissão em seu parecer, e se


classifica, por sua vez, em supressiva, substitutiva, modificativa, aditiva e de
redação. ( )

10 - As emendas só poderão ser apresentadas quando as proposições estiverem


em exame nas comissões ou quando em Ordem do Dia. ( )

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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
C E C C E E A C E C

MAPAS MENTAIS

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