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HISTÓRIA DO BRASIL

Configuração Territorial do Brasil


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CONFIGURAÇÃO TERRITORIAL DO BRASIL

A COLONIZAÇÃO E A CONFIGURAÇÃO TERRITORIAL DO BRASIL

O Brasil Colônia praticamente não fez parte das provas de concurso até
meados da década do século atual. Essa temática é incorporada ao curso tendo
em vista, principalmente, os ganhos territoriais de Portugal em detrimento da
Espanha e que serão herdados pelo Brasil após a independência.
Como a arte diplomática coloca para qualquer país a questão territorial num
primeiro plano, é fundamental a compreensão do processo de construção do ter-
ritório brasileiro.

A colonização do Brasil

• Período pré-colonial, ou colonização de feitorias, 1500-1530: expedições


guarda-costas; arrendamento de Fernando de Noronha; exploração do
pau-brasil;
• O pau-brasil: trabalho indígena, escambo, atividade predatória e itinerante;
• A colonização: razões políticas;
• Expedição de Martim Afonso de Sousa (1530): patrulhamento da costa
(expulsão dos corsários), exploração do litoral até o Rio da Prata, busca de
metais preciosos, estabelecimento de uma colônia (São Vicente, 1532); 1º
engenho, em 1533.

A colonização do Brasil tem uma data exata de início, que não é a data da
chegada de Pedro Álvares Cabral à região de Porto Seguro. O ano é 1530, a
partir da viagem de Martim Afonso de Souza.
Colonizar significa povoar e entre 1500 e 1530, embora alguns portugueses
já permaneçam em território local – alguns deles vivendo entre os indígenas – a
colonização propriamente dita requer uma presença político administrativa da
Coroa, a cessão de terras e principalmente a chegada de pessoas para ocupar
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o território, lembrando que a população de Portugal era relativamente pequena


naquele período em comparação a outros países europeus e o território brasileiro
é uma imensidão que dificilmente poder ser ocupado de forma mais consistente.
Como de fato não foi.
A estratégia de Portugal é identificar no litoral brasileiro a presença de rios
importantes e construir fortificações na foz deste ou daquele rio, de modo a con-
trolar o interior: quem controla a foz tem grande influência água acima de qual-
quer rio da região.
Nesse processo, há a fase pré-colonial (1530-1530) onde prevalece a explo-
ração do pau-brasil com mão de obra indígena por meio de escambo – que é a
troca de produtos, alguns manufaturados, baratos em Portugal, trazidos pelos
portugueses e trocados com os indígenas; envolve também utensílios como
panelas, facas e outros instrumentos que têm muito valor nesse intercâmbio.
A atividade é uma atividade predatória, mas é difícil pensar que no século XVI
poderia ser diferente o tipo de exploração a ser realizada nas Américas, fosse na
área portuguesa, fosse na área espanhola.
A atividade predatória apenas revela que nesse período não havia uma cons-
ciência sobre eventual degradação da natureza ou problema ambiental.
Há uma atividade itinerante, uma vez que, esgotado o pau-brasil em determi-
nada região, rapidamente os portugueses se deslocam para outra. Esse traba-
lho indígena não é um trabalho escravo, é praticamente uma troca comercial e
a presença portuguesa se dá por meio de feitorias, entrepostos comerciais, sem
que gerem a colonização propriamente dita.
A partir da expedição de Martim Afonso de Sousa, a situação muda. Segundo
os três documentos que orientam a sua viagem, ele deve patrulhar a costa e
expulsar eventuais corsários holandeses, franceses ou ingleses, explorar o lito-
ral até a região do Rio da Prata, inclusive o Prata, que é reconhecido por ele, e
a busca de metais preciosos que é sempre a grande motivação dessas primei-
ras viagens atlânticas. Outra tarefa que deve ser cumprida por Martim Afonso
de Sousa é o estabelecimento de uma colônia, que ele funda em São Vicente
(1532), e a criação do primeiro engenho de açúcar (1533).
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Na documentação portuguesa não existe qualquer registro que assinale a


escolha antecipada para a fundação de São Vicente, apenas o estabelecimento
de uma colônia.

As Capitanias Hereditárias (1534)

Razões:
• Experiência anterior;
• Transferência do ônus a particulares.

Os donatários:
• Posse da terra;
• Poderes econômicos, tributários e administrativos;
• Doação de sesmarias;
• Administração da justiça;
• Comando militar.

Os limites:
• Falta de interesse e de recursos por parte dos donatários;
• Inexperiência na atividade agrícola;
• Distância da Metrópole;
• Resistência indígena;
• Falta de comunicação entre as capitanias.

O passo seguinte é a criação das Capitanias Hereditárias, um capítulo impor-


tante, resultante da experiência portuguesa anterior nas ilhas atlânticas (Madeira,
e Arguim, por exemplo).
Portugal tem experiência no sistema de Capitanias, cuja maior vantagem era
transferir para particular o custo da colonização, uma vez que o Estado portu-
guês não tem recursos para coordenar todo o processo.
Junto aos donatários e junto aos que recebem as capitanias, a moeda de
troca são as grandes extensões de terras. Pouco importa aos portugueses a pre-
sença dos indígenas – se hostis, devem ser combatidos pelas armas –, o propó-
sito é colonizar sem gerar custos para Portugal.
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A cada donatário cabe tomar posse da terra em nome de Portugal, gerir a


região, estabelecer um tipo de governo local, com poderes econômicos, tributá-
rios e administrativos.
Outro aspecto importante é o de atrair nobres portugueses, de uma nobreza
intermediária, por meio da doação de sesmarias (grandes propriedades territo-
riais), que está na raiz nos problemas fundiários brasileiros que se esten-
dem até hoje.
A doação de sesmarias estende-se até o início do século XIX, muitos dos
atuais proprietários brasileiros nunca adquiriram, nunca compraram as suas
terras: essas famílias receberam doação de Portugal e transmitem a herança
até chegar aos dias de hoje. Quem recebeu uma sesmaria em 1800 precisa de
umas 9 ou 10 transmissões de propriedade para chegar aos dias atuais.
A justiça também fica a cargo dos donatários, assim como o comando militar,
ou seja, tem plenos poderes na região.
Há limites para a experiência das capitanias hereditárias: os donatários,
muitas vezes, não têm interesse ou conhecimento para a produção do açúcar,
não possuem recursos suficientes para promover a colonização, a distância da
metrópole e a raridade com que as viagens marítimas ocorrem inviabiliza o inter-
câmbio, a resistência indígena (na região do Espírito Santo essa resistência é
muito ativa) e a falta de comunicação entre as próprias capitanias.
De qualquer modo, é uma tentativa que pode ser considerada válida e, em
consequência do seu fracasso, Portugal, em 1548, cria um Governo-Geral, que
deve consolidar a presença portuguesa.

O Governo-Geral e o açúcar

• Contexto: crise nos negócios da Índia, derrotas no Marrocos, exploração


de metais preciosos na América hispânica;
• Regimento de Tomé de Souza (1548): combate à pirataria e aos ataques
indígenas;
• Centralização administrativa x transportes;
• O açúcar: trabalho compulsório;
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• Razão da escravidão: trabalho assalariado inapropriado;


• Escravidão de africanos: o tráfico era um negócio rentável;
• Escravidão indígena: resistência, unificação microbiana = catástrofe demo-
gráfica.
A experiência na África fortalece essa ideia, as dificuldades econômicas, a
concorrência existente no mercado indiano, derrotas militares que os portugue-
ses sofrem na região de Marrocos, a questão da falta dos metais preciosos,
enfim, toda uma conjuntura leva à ideia de um Governo-Geral com Tomé de
Sousa (1548), que dever combater piratas (a diferença entre piratas e corsários
é que os corsários estão a serviço da Coroa inglesa, por exemplo, ou a serviço
do governo holandês; o pirata é um “free lancer”).
Há problemas de governabilidade que se tentam resolver com a centraliza-
ção administrativa, que enfrenta o obstáculo da precariedade dos transportes na
região.
O mais importante, a partir do Governo-Geral, é a consolidação do açúcar
como principal produto a ser explorado e por meio do trabalho compulsório (obri-
gatório). Diferentemente dos espanhóis, que encontram ouro e prata no México
e no Peru e herdam sistemas de trabalho anteriores, o mais famoso deles a mita
(na região inca dos Andes), Portugal não encontra grandes concentrações popu-
lacionais indígenas e tampouco um regime de trabalho compulsório previamente
existente.
O trabalho na produção do açúcar deve ser compulsório porque é um traba-
lho ingrato, exaustivo, e nenhum contrato formal consegue prender uma pessoa
a esse tipo de atividade.
Além disso, já há um comércio negreiro estabelecido, inclusive não se cha-
mava de tráfico, mas sim de trato negreiro, e que o escritor Luis Felipe Alencas-
tro denominou trato dos viventes. Esse trato, esse comércio, é que vai facilitar ou
induzir a opção dos donatários pela mão de obra escrava.
Outro fator é a resistência dos índios e a questão das doenças que os por-
tugueses trazem, que matam milhares e milhares de indígenas. A mão de obra
indígena está menos acessível do que a mão de obra escrava africana em vir-
tude de um tráfico negreiro previamente existente.
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Com essa compreensão, Portugal entende estar em melhores condições de


consolidar a sua presença no Brasil. A base da presença portuguesa são as
Câmaras Municipais ou Concelhos.

As Câmaras Municipais ou Concelhos

Funções:
• Administração municipal, regulamentação das feiras e dos mercados;
• Administração dos bens do concelho e suas receitas;
• Obras públicas;
• Conservação das ruas, limpeza da cidade, arborização;
• Construção de edifícios;
• Regulamentação dos ofícios e do comércio;
• Abastecimento de gêneros e cultura da terra;
• Tribunal de primeira instância;
• Goa, Salvador, Luanda: consolidação do domínio português;
• As câmaras serão compostas pela “nobreza da terra”;

O mundo do açúcar

• Base: “exclusivo colonial”. Arrendamento, exploração direta do Estado,


companhias privilegiadas de comércio;
• Áreas: Pernambuco e Bahia (fatores climáticos, geográficos, políticos e
econômicos);
• Atividade custosa: créditos de flamengos, italianos e portugueses;
• Compradores: Amsterdã, Londres, Hamburgo e Gênova;
• Trabalho de escravos africanos: 7%, em 1574; 37%, em 1591; quase 100%
em 1638.

Surge assim o chamado “exclusivo colonial”, que alguns anos atrás era deno-
minado de pacto colonial. Esse “exclusivo colonial” é a exclusividade do mer-
cado brasileiro que Portugal se autoatribuía. Obviamente Portugal enfrenta con-
corrência de outras nações interessadas nas riquezas brasileiras, o que levará a
uma série de invasões, notadamente a dos holandeses no século XVII.
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Esse “exclusivo colonial” envolve o arrendamento da terra, que pode coexistir


com a exploração direta do Estado ou mesmo a presença de companhias privi-
legiadas de comércio. Nesse período há o predomínio das ideias mercantilistas
e companhias privilegiadas de comércio não são apenas naturais, são também
necessárias para que o processo de colonização se efetive.
As áreas brasileiras que dão resposta a essa nova conjuntura são Pernam-
buco e Bahia, por várias razões. O clima era favorável ao cultivo da cana-de-
-açúcar e o fator geográfico preponderante para a região nordeste se inserir de
forma dinâmica na economia internacional.
A colônia de São Vicente cria o primeiro engenho do Brasil. Pode-se imaginar
que São Paulo participa desse comércio internacional, mas as águas e as marés
do Atlântico Sul não favoreciam a região de São Paulo, que não é ponto ideal
para o comércio com os africanos, mas sim o nordeste, até a altura do Rio de
Janeiro. Há redes comerciais inseridas nessa primeira fase do que os historiado-
res chamam de globalização.
São Paulo fica fora das grandes redes de comércio.
Os fatores políticos são relevantes porque se priorizam os nobres portugue-
ses mais vinculados à Coroa, que têm direito a escolher as melhores áreas de
investimento e por isso são favorecidos e as razões econômicas se relacionam
a outros fatores que tornam o nordeste a região principal.
Não era um empreendimento barato e como a maioria dos nobres portugue-
ses não tinha recursos financeiros para bancar a colonização, buscam recursos
junto aos holandeses (flamengos), italianos e portugueses.
O açúcar brasileiro é distribuído na Europa, principalmente em Amsterdã,
Londres, Hamburgo e Gênova.
A importância do açúcar nesse período rivalizava com algumas especiarias
indianas, que também incluía o açúcar.
O trabalho escravo africano no Brasil cresce de 7% em 1574, a 37% em 1591
e quase 100% em 1638 (a totalidade dos trabalhadores no Brasil eram escra-
vos).
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Nas regiões do Pará e de São Paulo, são utilizados os escravos indígenas,


os “negros da terra”, sobre os quais o historiador John Manuel Monteiro elabora
vários trabalhos.
Capitalismo e trabalho escravo podem conviver perfeitamente bem, embora
alguns considerem como contraditório. As condições locais, a necessidade de
um número significativo de trabalhadores em condições de trabalho adversas e
alimentação precária tornam o trabalho escravo uma “alternativa” que o capita-
lismo encontrou na exploração do Brasil.

O trato luso-brasileiro de escravos


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Disse Frei Vicente do Salvador que “sem Angola não há Brasil”, sem a pre-
sença do comércio negreiro não haveria produção de açúcar e a colônia portu-
guesa ficaria muito enfraquecida no cenário internacional.

A União Ibérica (1580-1640) e o Brasil

• Desconhecimento temporário dos limites de Tordesilhas: penetração portu-


guesa na Amazônia, em Goiás, no Mato Grosso;
• Ordenações Filipinas (1603);
• Relações internacionais: envolvimento de Portugal (Brasil) nos conflitos
entre Holanda e Espanha;
• Trégua dos Doze Anos (1609-1621).

São 60 anos de domínio espanhol com desconhecimento dos limites de Tor-


desilhas, facilitando a penetração portuguesa na Amazônia, em Goiás e no Mato
Grosso. Não que a Espanha aceite esse avanço português além de Tordesilhas,
na verdade os portugueses aproveitam a conjuntura para avançar na interioriza-
ção do território brasileiro. A Espanha, que precisa demonstrar boa vontade, cria
as Ordenações Filipinas (1603), que reestruturam as Ordenações Manuelinas e
Afonsinas (portuguesas) e que é o aparato legal existente na época.
Felipe I de Portugal (Felipe II da Espanha) consegue estabelecer um modus
vivendi interessante entre os dois países. Nas relações internacionais, há um
problema: a Holanda participa com seus capitais na exploração do açúcar bra-
sileiro e, como havia um conflito anterior entre Holanda e Espanha, os conflitos
recomeçam até que é feita a Trégua dos Doze Anos (1609-1621), que, contudo,
não é suficiente porque a questão é que a Espanha quer participar dos lucros do
açúcar brasileiro. A Holanda responde com a criação da Companhia Holandesa
das Índias Ocidentais (WIC).

O avanço holandês:
• Criação da West Indian Company (WIC);
• Ataque a Salvador (1624): ocupação e expulsão;
• Ataque a Pernambuco (1630).
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Portugal herda um conflito entre Holanda e Espanha e o resultado é que a


Holanda decide ocupar o nordeste brasileiro.

O Brasil holandês

• Guerra de resistência (1630-1637): controle holandês do Ceará ao S. Fran-


cisco;
• Paz relativa (1637-1644): administração nassoviana;
• Retomada da guerra (1645-1654): reconquista;
• André Vidal de Negreiros, Henrique Dias e Filipe Camarão;
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Os holandeses na África:
• Ocupação de pontos da Costa da Mina (1637)
• Luanda e Benguela (1641): trato negreiro
• A retomada: Salvador Correia de Sá (1648)

Segundo o autor L. F. Alencastro: dimensão atlântica, produção naval que facilitou a expulsão dos
holandeses.

A Restauração (1640) e a Crise do Açúcar

• Revolta em Portugal, liderada pelo Duque de Bragança – D. João IV (1640-


1656);
• Conselho Ultramarino (1642);
• Paz com as Províncias Unidas (1641);
• Rendição dos holandeses em Pernambuco (1654)
• Fechamento dos mercados norte-europeus; fuga de capitais (flamengos e
judeus); concorrência antilhana: crise do açúcar brasileiro;
• Descobertas as primeiras jazidas de ouro em Minas Gerais (1694);
• Criação da Intendência das Minas (1702); Tratado de Methuen (ou dos
Panos e Vinhos).

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pelo professor Carlos Eduardo Vidigal.

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