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MEMORIAL DESCRITIVO

“SUBESTAÇÃO – SEFAZ/RS”
Complementar ao EI: 7931/06
Rev_01

Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul – Prédio Siqueira Campos


CNPJ: 87958674 /0001-81
ART:6202067
Rua Siqueira Campos n°1044 – Centro Histórico – Porto Alegre

Projetistas: José Amílcar Lopez Oseguera - Engenheiro Eletricista - CREA/RS: 090171


Email: nicam@terra.com.br

Fabiane Eugenia dos Santos - Engenheira Eletricista - CREA/RS: 136933


Email: fabianes@sefaz.rs.gov.br

DATA

Dezembro/2012

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Secretaria da Fazenda do Estado do Rio Grande do Sul EI 7931/06 - CEEE-D
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Dezembro/2012
ÍNDICE

1 OBJETO ................................................................................................................................................. 4
2 RELAÇÃO DE PLANTAS..................................................................................................................... 4
3 NORMAS................................................................................................................................................ 5
4 SISTEMA ELÉTRICO .......................................................................................................................... 5
5 SITUAÇÃO EXISTENTE...................................................................................................................... 5
5.1 SUBESTAÇÃO PROVISÓRIA SIQUEIRA CAMPOS – VER PLANTA A01 ................................................. 5
5.2 SUBESTAÇÃO MAUÁ ......................................................................................................................... 6
6 SITUAÇÃO PROPOSTA – REDE SUBTERRÂNEA E ALIMENTADORES DE MÉDIA TENSÃO 7
6.1 NOVOS RAMAIS DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA 5PW E 9PW ................................................................. 7
6.2 DUTOS SUBTERRÂNEOS E CAIXAS SUBTERRÂNEAS DE MÉDIA TENSÃO ............................................... 9
6.3 SITUAÇÃO PROPOSTA INICIAL ......................................................................................................... 11
6.4 SITUAÇÃO PROPOSTA FINAL............................................................................................................ 13
7 ALIMENTAÇÃO DO QUADRO GERAL DE BAIXA TENSÃO (QGBT) PRÉDIO SIQUEIRA
CAMPOS ...................................................................................................................................................... 17
8 ALIMENTAÇÃO DO QUADRO GERAL DE BAIXA TENSÃO (QGBT) PRÉDIO MAUÁ............ 17
9 ATERRAMENTO ................................................................................................................................ 19
10 CONSIDERAÇÕES FINAIS: .............................................................................................................. 20
10.1 PADRÃO DA OBRA .......................................................................................................................... 20
10.2 HORÁRIOS DE E XECUÇÃO DOS SERVIÇOS ......................................................................................... 22
10.3 PROJETO "AS BUILT" ....................................................................................................................... 22
10.4 DEMOLIÇÕES .................................................................................................................................. 22
10.5 RETIRADA, CARGA E TRANSPORTE DE ENTULHO .............................................................................. 23
10.6 QUADRO EFETIVO DA OBRA ............................................................................................................ 23
11 OBRA CIVIL........................................................................................................................................ 24
11.1 ESPECIFICAÇÕES GERAIS ................................................................................................................. 24
12 EQUIPAMENTOS E MATERIAIS ELÉTRICOS .............................................................................. 25
12.1 TRANSFORMADORES ....................................................................................................................... 25
12.2 PAINEL DE MÉDIA TENSÃO 24KV; ................................................................................................... 26
12.3 RETIFICADOR INDUSTRIAL TRIFÁSICO ............................................................................................. 35
12.4 BARRAMENTO BLINDADO ............................................................................................................... 36
12.5 MÓDULO DE TRANSFERÊNCIA ......................................................................................................... 39
12.6 SISTEMA DE E XAUSTÃO .................................................................................................................. 40
12.7 QUADRO DE COMANDO DO SISTEMA DE EXAUSTÃO ......................................................................... 40
12.8 QUADRO ELÉTRICO INTERNO DE ILUMINAÇÃO E TOMADAS .............................................................. 42
12.9 QUADRO ELÉTRICO DA REDE RETIFICADA CD-RET ......................................................................... 43
12.10 BANCO DE CAPACITORES ............................................................................................................ 43
12.11 EXTINTOR DE INCÊNDIO .............................................................................................................. 53
12.12 DIAGRAMA UNIFILAR ................................................................................................................. 54
12.13 DISJUNTORES DE BAIXA TENSÃO: ............................................................................................... 54
12.14 DISJUNTORES DE DIMENSÕES REDUZIDAS: .................................................................................. 55
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12.15 DISJUNTORES EM CAIXA MOLDADA: ........................................................................................... 55
12.16 CABOS ELÉTRICOS ...................................................................................................................... 55
12.17 TOMADAS ELÉTRICAS ................................................................................................................. 58
13 INSPEÇÕES E ENSAIOS DE FÁBRICA ........................................................................................... 58
12. GARANTIA TÉCNICA .......................................................................................................................... 67
13. TREINAMENTO .................................................................................................................................... 68
14 DOCUMENTOS TÉCNICOS DE FORNECIMENTO: ...................................................................... 69
14.1 REQUISITOS GERAIS ........................................................................................................................ 69
14.2 DESENHOS ...................................................................................................................................... 70
15 MONTAGEM E INSTALAÇÃO ......................................................................................................... 72
16 PRAZO DE ENTREGA ....................................................................................................................... 73
17 LOCAL DE ENTREGA ....................................................................................................................... 73
18 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO: ................................................................................................... 74
18.1 A EMPRESA CONTRATADA DEVERÁ OBSERVAR O SEGUINTE CRONOGRAMA DE E XECUÇÃO DA OBRA 74

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1 OBJETO

O presente objeto trata da contratação de empresa especializada para fornecimento de


materiais e execução do Projeto da SUBESTAÇÃO TRANSFORMADORA DEFINITIVA
que atenderá os prédios localizados na Rua Siqueira Campos, nº1044, e Avenida Mauá,
n°1155, Sede da Secretaria da Fazenda do Estado do Rio Grande do Sul.
Este projeto executivo prevê a substituição dos atuais alimentadores de média tensão a
óleo por alimentadores de média tensão de alumínio blindados, reforma e readequação civil
do espaço físico destinado à nova subestação, fornecimento e instalação dos equipamentos e
sistemas complementares, alimentação dos QGBT de ambos os prédios, desmobilização da
subestação provisória e remoção e descarte dos equipamentos e materiais obsoletos ou não
aproveitáveis na obra.

2 RELAÇÃO DE PLANTAS

A01: Situação existente;


A02: Etapa-N°1 (Aumento da área construída da Subestação provisória);
A03: Etapa-N°2 (Reforma civil da sala da Subestação Permanente);
A04: Etapa-N°3 (Instalação dos Novos Equipamentos na sala da Nova
Subestação);
A05: Etapa-N°4 (Situação Final Proposta);
A06: Canaleta em Alvenaria Interna;
A07: Caixas Subterrâneas em BT e MT;
A08: Projetos Complementares – Iluminação e Malha de Aterramento;
A09: Projetos Complementares Exaustão Local e Rede Eletrica;
A10: Diagramas Elétricos.
A11: Alimentação QGBT Siqueira Campos
A12: Alimentação QGBT Mauá
S01: Planta de localização dos ramais subterrâneos com a subestação elétrica
proposta.
S02: Rede de Distribuição Elétrica Subterrânea para interligação dos ramais de
ligação 5PW e 9PW.

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3 NORMAS

O sistema de alimentação da subestação, seu dimensionamento, sua proteção e sua


saída de distribuição, foram projetados conforme as seguintes normas técnicas e
regulamentos:

- Regulamento das Instalações Consumidoras de BT - RIC/CEEE (2008);


- Regulamento das Instalações Consumidoras de MT - RIC/CEEE (2008);
- Execução das Instalações Elétricas de Baixa Tensão – ABNT NBR-5410/2005;
- Execução de Instalações elétricas em Média tensão – ABNT NBR-14039/2005;
- Sistemas Elétricos de Potência – ABNT NBR-5460/1992
-Norma Regulamentadora de Serviços em Eletricidade - NR-10

4 SISTEMA ELÉTRICO

O sistema elétrico considerado é de 13.8 kV como tensão primária a 3 condutores


(Fases R, S, T) e de 220/127 V como tensão secundária a 4 condutores (Fases A, B, C e
Neutro) : Tensão Fase/Neutro= 127V todas em 60Hz.

5 SITUAÇÃO EXISTENTE

5.1 Subestação Provisória Siqueira Campos – VER PLANTA A01

 Atualmente a subestação provisória existente, que atende exclusivamente ao


prédio da Siqueira Campos, encontra-se alimentada pelos circuitos elétricos em
Média Tensão, denominados de 410 e 411;
 Esta subestação provisória possui capacidade de 500 kVA e é composta por
um transformador trifásico a óleo, chave seccionadora tripolar abertura sem
carga;
 Localização: Pátio Interno entre os Prédios da Siqueira Campos e Mauá
 Tensão Primária: Trifásica 13,8 kV
 Tensão Secundária de Serviço: Trifásica 220/127V.
 Tipo de Rede de Alimentação: Subterrânea em media tensão
 Tipo de medição: Convencional em baixa tensão e faturamento em baixa
tensão
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 A entrada do transformador é alimentado através de uma chave seccionadora


fusível (Fusíveis tipo HH), que por sua vez é alimentada por um alimentador
de média tensão (formada por 3 cabos unipolares 1#35mm2-12/20kV)
provenientes da saída da chave reversora a óleo, localizada na sala da futura
Subestação Definitiva da Secretaria da Fazenda.
 A entrada da Chave reversora a óleo é conectada aos alimentadores
subterrâneos de média tensão 410 e 411;
 Na saída do transformador foi conectado 3 cabos unipolares por fase e neutro
do tipo 0,6/1kV bitola 240mm2, cuja outra extremidade encontra-se conectado
um disjuntor trifásico termomagnético, com corrente nominal de 1400 A e
capacidade de ruptura simétrica de 55kA, este disjuntor esta localizado em um
quadro elétrico de baixa tensão instalado na subestação provisória;
 O quadro Elétrico em BT, existente na sala da subestação provisória além de
fornecer energia a esta sala também fornece energia ao QGBT existente no
prédio Siqueira Campos, este QGBT possui um disjuntor de proteção, com
capacidade nominal de 1630 A e com capacidade de curto circuito de 55kA.
 O alimentador de saída em baixa tensão do transformador é composto por
4#240mm2(3F+N).

5.2 Subestação Mauá

 Atualmente a subestação existente encontra-se alimentada pelos circuitos


elétricos em Média Tensão, denominados de 410 e 411;
 Esta subestação existente utiliza um transformador a óleo com capacidade de
750 kVA.
 Tensão de Entrada dos Transformadores: Trifásica 13,8kV;
 Tensão de Saída dos Transformadores: Trifásica 220/127V;
 Tipo de Rede de Alimentação: Subterrânea em media tensão;
 Alimentadores de Média Tensão: 410 e 411;
 Tipo de medição: Convencional em alta tensão e faturamento em baixa tensão

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 A saída do transformador é conectada a um disjuntor de proteção de


capacidade nominal de 2000A e com capacidade de curto circuito de 55kA
instalado no QGBT.
 O alimentador de saída do transformador é composto por 4#240mm2(3F+N)
 A saída do disjuntor de proteção alimenta o barramento do QGBT deste
prédio.
 Tem problemas no disjuntor de proteção de alta tensão;
 O Ligamento ou desligamento da subestação é feito através de uma chave
reversora a óleo, a qual é alimentada na entrada pelos alimentadores 410 e 411.

6 SITUAÇÃO PROPOSTA – REDE SUBTERRÂNEA E ALIMENTADORES DE


MÉDIA TENSÃO

6.1 Novos Ramais de Alimentação Elétrica 5PW e 9PW

 Os alimentadores 410 e 411 em MT das subestações elétricas existentes


deverão ser substituídos pelos novos alimentadores de MT - 5PW e 9PW;
 A substituição dos alimentadores de Média Tensão se dará de forma
programada e de comum acordo entre a Secretaria da Fazenda e CEEE-D.
 Os novos alimentadores elétricos de MT a serem instalados serão formados por
cabos unipolares de alumínio compacto com isolação de 12/20kV e com
blindagem metálica do tipo eprotenax;
 Para conectar os novos alimentadores na chave reversora provisória deverão
ser utilizados conectores do tipo Plug-in;
 O alimentador 5PW será o alimentador preferencial e o alimentador 9PW
atuará como reserva caso aconteça alguma manutenção ou avaria com o
alimentador 5PW;
 O alimentador 5PW será conectado a rede elétrica subterrânea de distribuição
da CEEE-D na caixa subterrânea identificada como CL 46/1 na qual deverá ser
substituída a ligação tipo t por uma L, conforme padrão da CEEE-D, esta caixa
está localizada na esquina entre a Rua Caldas Junior e a Av. Siqueira Campos
do centro de Porto Alegre, conforme mostram as planta S01 e S02 em anexo;
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 Para ligação do alimentador 5PW nas devidas caixas subterrâneas serão


utilizados conectores desconectáveis e demais acessórios, blindados com
capacidade para 200A e tensão 15/25KV;
 Bitola do cabo do Alimentador 5PW:
Entre as Caixas CL 46/1 e CL 50/5 o alimentador terá como característica cabo
com bitola de 400mm2, de Alumínio e isolamento 12/20kV;
Entre a caixa CL 50/5 e a Chave Reversora SF6 da Nova Subestação: o
alimentador terá como características cabo com bitola de 120mm2, de
Alumínio e isolamento 12/20 kV.
 O alimentador 9PW será conectado a rede elétrica subterrânea de distribuição
da CEEE-D na caixa subterrânea identificada como CL 50/5 na qual deverá ser
substituída a ligação tipo T por uma Π(PI), conforme padrão da CEEE-D, esta
caixa está localizada na esquina entre a Rua Sepúlveda e a Av. Siqueira
Campos do centro de Porto Alegre, conforme mostram as plantas S01 e S02
em anexo;
 Para ligação do alimentador 9PW nas devidas caixas subterrâneas serão
utilizados conectores desconectáveis e demais acessórios, blindados com
capacidade para 200A e tensão 15/25kV;
 Bitola do cabo do Alimentador 9PW:
 Entre a caixa CL 50/5 e a Chave Reversora SF6 da Nova Subestação: o
alimentador terá como características cabo com bitola de 120mm2, de
Alumínio e isolamento 12/20 kV. Quando as reformas e a readequação civil da
subestação permanente estiverem realizadas e todos seus equipamentos e
projetos complementares estiverem concluídos é que deverá ser realizada a
retirada e desligamento dos alimentadores existentes 410 e 411.
 Quando as reformas e a readequação civil e elétrica da subestação provisória
estiverem concluídas serão conectados os novos alimentadores 5PW e 9PW na
nova Chave Reversora SF6 (que será fornecida pela SEFA e instalada pela
empresa contratada). Está etapa permitirá a retirada da Chave Reversora a Óleo
instalada na sala a ser reformada e dos alimentadores 410 e 411 do prédio
Siqueira Campos.

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 Na Situação proposta Inicial (Utilizando a Subestação provisória) o


alimentador de ligação 5PW passara pelas caixas subterrâneas: CL 46/1,
CL50/1, CD 50/2, CL 50/5, CD 48/8, CL 48/7, Cx. Nº1, Cx. Nº2, Cx. Nº3, Cx.
Nº4, Cx. Nº5, conforme mostra a planta em anexo;
 Na Situação proposta Final (na Subestação permanente) o alimentador de
ligação 5PW passara pelas caixas subterrâneas: CL 46/1, CL50/1, CD 50/2, CL
50/5, CD 48/8, CL 48/7, Cx. Nº1, Cx. Nº2, Cx. Nº3, Cx. Nº4, conforme mostra
a planta em anexo;
 Na Situação Proposta Inicial (Utilizando a Subestação provisória) o
alimentador de ligação 9PW passara pelas caixas subterrâneas: CL 50/5, CD
48/8, CL 48/7, Cx. Nº1, Cx. Nº2, Cx. Nº3, Cx. Nº4, Cx. Nº5, conforme mostra
a planta em anexo;
 Na Situação Proposta Final (na Subestação permanente) o alimentador de
ligação 9PW passara pelas caixas subterrâneas: CL 50/5, CD 48/8, CL 48/7,
Cx. Nº1, Cx. Nº2, Cx. Nº3, Cx. Nº4, conforme mostra a planta em anexo;
 Os cabos elétricos dos ramais 5PW e 9PW deverão ser aterrados em ambas
extremidades com dispositivo especifico, conforme padrão CEEE-D.
 Quando forem instaladas e realizadas as reformas na sala da Subestação
Definitiva, assim como, a instalação dos equipamentos: painel de média
tensão, transformadores, módulo de transferência, malha de aterramento,
sistemas de iluminação, exaustão, passagem de todos os alimentadores de
baixa tensão para os quadros gerais de baixa tensão do prédio S. Campos e
prédio Mauá e demais serviços necessários para o bom funcionamento dentro
das normas vigentes é que os alimentadores 5PW e 9PW deverão ser retirados
da subestação provisória e repassados (conectados no novo Painel de Média
Tensão) para a Subestação Definitiva.

6.2 Dutos Subterrâneos e Caixas Subterrâneas de Média Tensão

 Os Dutos subterrâneos quando instalados em vias públicas serão instalados a


uma profundidade de 80 cm e deverão ser envelopados em concreto;

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 Os Dutos subterrâneos quando instalados no pátio interno da Secretaria da


Fazenda serão instalados a uma profundidade de 60 cm e deverão ser
envelopados em concreto;
 As Caixas Subterrâneas serão feitas em alvenaria ou concreto, terão como
dimensões: 100 cm X 100 cm X 100 cm com exceção da Caixa N°5 que terá
como dimensões 50 cm X 50 cm X 60 cm;
 Nas caixas subterrâneas de Média Tensão existentes e a instalar (na calçada e
no pátio interno da SEFA) todos os dutos utilizados com as passagens dos
cabos deverão ser vedados para impedir a penetração de líquidos;
 Nas caixas subterrâneas de Média Tensão todos os dutos reservas (na calçada e
no pátio interno da SEFA) deverão ser vedados com tampões específicos para
este fim, para impedir a penetração de líquidos.

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6.3 Situação Proposta Inicial

6.3.1 Aumento da área construída da Subestação Provisória

A Sala da Subestação provisória deverá ter sua área construída aumentada em


aproximadamente 2,020m2 (Demolição e Levantamento de Paredes, Piso, Portas, etc),
conforme planta A02 do projeto, para poder abrigar a nova chave reversora com isolamento a
gás SF6 e desta forma poder desativar e remover a chave reversora a óleo existente na sala da
subestação a ser reformada. Antes de aumentar a área da sala da Subestação provisória,
deverão ser realizados os seguintes serviços:

6.3.1.1 Serviços de Obra Civil:

 Caixas Subterrâneas de Média Tensão: Cx. MT-N°4 e Cx. MT-N°5;

 Tubulação da Rede Subterrânea de Baixa Tensão conforma plantas A02,


A03, A06 e A07 do projeto;

 Caixas Subterrâneas de Baixa Tensão: Cx. BT-N°1, Cx. BT-N°2 e Cx.


BT-N°3, conforme plantas A02, A03, A06 e A07 do projeto;

 Instalação dos eletrodutos tipo PEAD corrugados (16xФ4”) envelopados


em concreto entre as Caixa Cx. BT- Nº1 e Cx. BT- Nº2;

 Instalação dos eletrodutos tipo PEDA corrugados (16xФ4”) envelopados


em concreto entre as Caixa CX. Nº2 e Cx. Nº3;

 Instalação dos eletrodutos tipo PEDA corrugados (12xФ4”) envelopados


em concreto entre as Caixa CX. Nº1 e a canaleta em alvenaria e concreto
dentro da subestação, pontos E e D conforme planta baixa A06 do projeto;

 Nas caixas subterrâneas de Baixa Tensão a instalar (no pátio interno da


SEFA) todos os dutos utilizados com as passagens dos cabos deverão ser
vedados para impedir a penetração de líquidos;

 Nas caixas subterrâneas de Baixa Tensão a instalar todos os dutos reservas


(na calçada e no pátio interno da SEFA) deverão ser vedados com
tampões específicos para este fim, para impedir a penetração de líquidos.
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6.3.1.2 Serviços de Instalação e Descarte:

 Instalação da Chave reversora a gás SF6 na área ampliada da subestação


provisória, conforme planta A03 do projeto;

 Instalação do novo alimentador de Média Tensão 5PW desde a Caixa


subterrânea da Concessionária CL 46/1 localizada na esquina entre a Rua
Caldas Junior e a Av. Siqueira Campos, até a nova chave reversora a gás
SF6 instalado na Subestação provisória, conforme planta A04;

 Instalação do novo alimentador de Média Tensão 9PW desde a Caixa


Subterrânea da Concessionária CL 50/5 localizada na esquina entre a Rua
Sepúlveda e a Av. Siqueira Campos, até a nova chave reversora a gás SF6
instalado na Subestação provisória, conforme planta A04;

 Ativação da Chave reversora a gás SF6 (os alimentadores 5PW e 9PW


serão conectados a esta chave através de conexões do tipo Plug-in) e
desativação da chave reversora a óleo existente.

 Desativação e retirada dos alimentadores 410 e 411 que alimentavam a


chave reversora a óleo existente na sala da subestação a ser reformada no
prédio Siqueira Campos, desde ponto de derivação mostrado na planta
A01,

 Observação: Apenas serão desativados os alimentadores de Média Tensão


410 e 411 da subestação do prédio Siqueira Campos, a Subestação do
Prédio Mauá permanecerá em operação através destes alimentadores.

 Remoção da Chave reversora a óleo, etc.

NOTA: DURANTE A EXECUÇÃO DA RETIRADA DOS ALIMENTADORES 410


E 411 E INSTALAÇÃO DAS CANALETAS SUBTERRÂNEAS NA ÁREA DO PÁTIO
INTERNO, TRECHO ENTRE A CHAVE REVERSORA A ÓLEO ATÉ O PONTO DA
DERIVAÇÃO, O SERVIÇO DEVERÁ SER EXECUTADO POR PESSOAL
QUALIFICADO E DOTADO DE EXTREMO CUIDADO POIS NÃO SE SABE O LOCAL
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EXATO E A PROFUNDIDADE EM QUE FORAM FIXADOS OS ALIMENTADORES E
TUBULAÇÕES.

6.4 Situação Proposta Final

Construção de uma única subestação com um único ponto de medição, para os dois
prédios;
A sala onde hoje existe a chave reversora a óleo, será desativada, removida e entregue
a CEEE-D;
Uma vez retirados toda e qualquer infraestrutura e equipamentos, a sala será
totalmente reformada para se adequar às normas vigentes e abrigar a nova Subestação de
Energia.

Nesta nova subestação serão realizados os seguintes serviços:

 Reformas civis contemplando o nivelamento do piso da sala, revestimento das


paredes, canalização e pintura;
 Instalação das Fundações para o Painel de Média Tensão;
 Instalação de uma canaleta subterrânea em alvenaria e concreto para passagem
dos Cabos de Baixa Tensão, que sairão dos transformadores e serão conectados
ao módulo de transferência que alimentará os QGBT já existentes nos prédios
Mauá e Siqueira Campos;
 Na canaleta citada anteriormente só será permitida a passagens de cabos de
Baixa Tensão, conforme podemos observar na planta A06;
 Instalação dos Dutos da Rede Subterrânea de Média Tensão entre a Caixa Cx.
MT-N°4 e a Fundação da Chave Reversora do Painel de Média Tensão,
conforme planta A03 do projeto;
 Instalação de rede subterrânea de Dutos tipo PEAD e Cxs. N°1, N°2 e N°3 da
Rede Secundária que parte da sala da subestação definitiva até o prédio Mauá,
conforme planta A03 do projeto;

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 Instalação do Eletroduto tipo PEAD 40 mm e caixas de passagem sob o piso


entre o módulo de medição do Painel de Média Tensão e o quadro de Medição
da Concessionária, conforme planta A03;
 Instalação dos Eletrodutos tipo PEAD 75 mm sob o piso entre as chaves
seccionadoras fusíveis e os transformadores a seco, conforme planta A03 e
detalhe da planta A06;
 Instalação do Quadro de Distribuição Elétrica Interna CD-N°1 e infraestrutura
elétrica correlacionada a este quadro, tubulações, suportes, circuitos, sistemas,
dispositivos de proteção e demais equipamentos elétricos conforme planta
A08;
 Instalação de Quadro de Comando da Rede Elétrica do Sistema de Exaustão
Local QC-N°1 e infraestrutura elétrica correlacionada a este quadro,
tubulações, suportes, circuitos, sistemas, dispositivos de proteção e demais
equipamentos elétricos conforme planta A09;
 Instalação da infraestrutura da nova iluminação convencional, conforme planta
A08;
 Instalação da infraestrutura da nova iluminação de Emergência, conforme
planta A08;
 Instalação da infraestrutura do Sistema de exaustão local, conforme planta A09;
 Instalação da malha de aterramento, conforme planta A08;

Após concluída a etapa de preparação do piso e devidamente vistoriada/aprovada pela


fiscalização da SEFAZ, serão realizados os seguintes serviços:

 Instalação dos Transformadores a Seco de 1MVA;

 Instalação do Módulo de Transferência;

 Instalação do painel de Média Tensão

 Instalação e passagem dos alimentadores de Media Tensão denominados


de AETR1 e AETR2 (Cabos unipolares de cobre 1 #35mm2 – 12/20kV),
que serão conectados na saída de cada uma das seccionadoras fusíveis do
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painel de Media Tensão e nas respectivas entradas de Media Tensão de
cada um dos transformadores TR1 e TR2. Estes cabos estarão protegidos
por eletrodutos do tipo PEAD, corrugados bitola de 75mm, estes
eletrodutos serão instalados de forma embutida no piso e a uma
profundidade segura, conforme mostra a planta A03 e detalhe da planta
A06 do projeto;

 Nos acessos dos conectores dos transformadores de Media tensão, os


eletrodutos que protegerão os alimentadores de Media Tensão AETR1 e
AETR2, deverão ser interligados em caixas de passagem e instaladas
curvas com subida vertical que permitam a passagem dos cabos de forma
direta aos conectores de Media Tensão dos Transformadores;

 Instalação e passagem dos alimentadores denominados de STR1 e STR2,


formados por 10#185mm2x(3F)+ 10#185mm2(N) do tipo Eprotenax
0,6/1kV, estes alimentadores serão conectados nas saídas em Baixa
Tensão de cada um dos Transformadores e na entrada dos disjuntores do
Módulo de transferência;

 Instalação e passagem do alimentador Alim – S. Campos [Cabo do Tipo


Sintenax 0,6/1kV, encordoamento classe 2 - 10#240mm2(3F) +
10#240mm2(N) + 2#240mm2(T)], este circuito deverá ser conectado no
quadro de transferência e cuja outra extremidade será conectada no QGBT
do prédio Siqueira Campos, conforme mostram as plantas do projeto e
desta forma alimentarão exclusivamente o QGBT do prédio Siqueira
Campos;

 Instalação e passagem do alimentador Alim – Mauá [(Cabo do Tipo


Sintenax 0,6/1kV, encordoamento classe 2 - 10 #240mm2(3F) + 10
#240mm2(N) + 2 #240mm2(T)) + barramento blindado de 2500A], este
alimentador deverá ser conectado no quadro de transferência e percorrerá
a canaleta que será construída no pátio interno até a janela do prédio
Mauá, neste ponto deverá ser instalada uma caixa padrão para cabos, onde
será feita a conexão entre os alimentadores e o barramento blindado de

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alumínio com capacidade de 2500A, que seguirá no corredor do
pavimento térreo do prédio Mauá, onde será fixado através de suportes
apropriados no teto e percorrerá ao lado da eletrocalha existente até
chegar à sala do QGBT Mauá, onde novamente será transformada em
cabos [Cabo do Tipo Sintenax 0,6/1kV, encordoamento classe 2 - 7
#240mm2(3F) + 7 #240mm2(N) + 2 #240mm2(T)] que serão conectados
no QGBT do prédio Mauá e desta forma alimentarão exclusivamente o
QGBT do prédio Mauá, conforme podemos observar na planta A12 do
projeto;

 Instalação de um retificador com banco de baterias seladas, para alimentar


a parte de comando do painel de média tensão;

 Uma vez instalados os alimentadores; Alim – S.Campos e Alim – Mauá, e


a subestação definitiva devidamente concluída e testada; os alimentadores
410 e 411 serão desligados da chave reversora a óleo do prédio Mauá e
os alimentadores 5PW e 9PW serão desconectados da chave reversora da
Subestação Provisória e conectados no painel de Média Tensão da
Subestação Definitiva.

 Fazer testes de segurança e ativar a nova Subestação.

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7 ALIMENTAÇÃO DO QUADRO GERAL DE BAIXA TENSÃO (QGBT)


PRÉDIO SIQUEIRA CAMPOS

A conexão do QGBT do Prédio da Siqueira Campos com o quadro de transferência da


subestação definitiva deverá ser realizada através do alimentador Alim – S. Campos [Cabo
Tipo Sintenax 0,6/1kV, encordoamento classe 2 – 10#240mm²x(3F) + 10#240mm²(N) +
2#240mm²(T)].
Será preparada/adaptada (alvenaria e/ou concreto) a canaleta existente com dimensões
internas de 70x60(LxP)mm conforme detalhe da planta A11. Os cabos instalados devem ser
dispostos em uma só camada e ser distribuídos tipo quadrifólios.
No QGBT deverá ser instalado barramento para aterramento em cobre retangular
isolado da carcaça metálica. A interligação do aterramento do QGBT com o sistema de
aterramento da subestação definitiva será executado através de dois cabos do tipo Sintenax
0,6/1kV – 240mm².

8 ALIMENTAÇÃO DO QUADRO GERAL DE BAIXA TENSÃO (QGBT)


PRÉDIO MAUÁ

A conexão do QGBT do Prédio da Mauá com o quadro de transferência da subestação


definitiva deverá ser realizada através do Alim – Mauá [Cabo Tipo Sintenax 0,6/1kV,
encordoamento classe 2 – 10#240mm²x(3F) + 10#240mm²(N) + 2#240mm²(T) + barramento
blindado de 2500A]
Para proteção dos cabos deverão ser instalados dutos subterrâneos do tipo PEAD
diâmetro interno 100 mm, estes deverão estar envelopados em concreto conforme podemos
observar na prancha A07 no detalhe dos dutos enterrados Rede Secundária.
Os dutos serão instalados no pátio externo da seguinte forma:
 Entre a canaleta interna da subestação elétrica e a caixa de BT N°1, num total
de 16 dutos (4x4), entre os pontos E e D, conforme Planta A03 e A06 do
projeto;
 Entre a caixa de BT N°1 e a caixa de BT N°2, num total de 12 (3x4), conforme
planta A03 do projeto;

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 Entre a caixa de BT N°2 e a caixa de BT N°3, conforme planta A03 do projeto;


 Todos os dutos utilizados pelos cabos do alimentador de baixa tensão Alim –
Mauá deverão ser vedados nos pontos de acesso às caixas de BT e na canaleta
interna da subestação impedindo que desta forma ocorra penetração de líquidos
nos dutos e na subestação de energia elétrica.

No trecho onde subirá o barramento até a entrada do corredor do prédio, por se tratar
de área externa, deverá ser utilizado o barramento com IP54, sendo que o restante do caminho
(área interna) deverá ser utilizado barramento com IP31.
O barramento da área interna chegará até a sala do QGBT da Mauá e será transferido
por meio de uma caixa de cabos (cofre) para cabos tipo Sintenax 0,6/1kV, encordoamento
classe 2 - 10#240mm²(3F) + 10#240mm²(N) + 2#240mm²(T) instalados em um leito de
calha fixado sobre a laje superior do QGBT Mauá e protegidos por um piso elevado que será
executado após a retirada do transformador de 750kVA desativado. Os cabos entrarão por
cima do QGBT alimentando o barramento do disjuntor geral de 2000A.
Deverá ser construída uma plataforma metálica, com alçapão, no vão entre a parede e
laje para passagem e manutenção do barramento blindado conforme detalhamento da planta e
A12.
No QGBT deverá ser instalado barramento para aterramento em cobre retangular
isolado da carcaça metálica. A interligação do aterramento do QGBT com o sistema de
aterramento da subestação definitiva será executado através de dois cabos do tipo Sintenax
0,6/1kV – 240mm².

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9 ATERRAMENTO

Será executada sobre o piso da subestação definitiva uma malha principal de


aterramento formada por quatro hastes de cobre (5/8” x 2400mm) interligadas com cabo de
cobre nu de 120mm², detalhamento planta A08. As conexões dos cabos as hastes serão
realizadas através de soldas exotérmicas.
Serão realizadas derivações para o aterramento dos seguintes equipamentos:
ATC - Aterramento da Carcaça – Cabo de cobre nu 35mm²;
ATP - Aterramento de Proteção – Cabo de cobre 0,6/1kV 50mm²;
ATN - Aterramento do Neutro dos Equipamentos – Cabo de cobre 0,6/1kV 70mm².
As carcaças de todos os equipamentos, anéis metálicos, eletrodutos de ferro
galvanizado, portas metálicas ou qualquer outra estrutura metálica sujeita a energização, serão
aterradas com cabo de cobre nu 35mm². Nas conexões de aterramento deverão ser
empregados conectores apropriados à bitola do cabo especificado.
Os cabos de 35mm² estarão interligados ao cabo principal da malha de aterramento
através de solda exotérmica.
Os Barramentos ou Bornes de proteção dos equipamentos e do Módulo de
Transferência deverão ser aterrados com cabos de cobre nu 50mm². Os cabos de 50mm²
estarão interligados ao cabo principal da malha de aterramento através de solda exotérmica.
Para as demais conexões deverão ser empregados conectores apropriados à bitola do cabo
especificado.
Os Barramentos ou Bornes de Neutro dos equipamentos e do Módulo de
Transferência deverão ser aterrados com cabos de cobre nu 70mm². Os cabos de 70mm2
estarão interligados ao cabo principal da malha de aterramento através de solda exotérmica.
Para as demais conexões deverão ser empregados conectores apropriados à bitola do cabo
especificado.
O aterramento do neutro dos transformadores deverá ser executado através de um cabo
de cobre do tipo Sintenax e bitola de 120mm² interligado a malha de aterramento por solda
exotérmica, como mostra a planta A08 do projeto.
Deverá ser aterrada a blindagem metálica dos cabos de media tensão que interligam a
saída de cada uma das chaves seccionadora fusível com a entrada de media tensão dos

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transformadores (alimentadores AETR1 e AETR2), na malha de aterramento através de
dispositivo de aterramento tipo DAT, detalhamento planta A08.
Em cada um dos QGBT de cada um dos prédios da Secretaria da Fazenda deverá ser
instalado um barramento retangular de cobre novo, o qual deverá ser aterrado através de dois
cabos com bitola 240mm2 com origem no barramento de terra do quadro de transferência de
baixa tensão a ser instalado na nova sala da subestação elétrica no prédio Siqueira campos.
Deverá ser instalada uma caixa de Inspeção, conforme mostra a planta A08 da malha
de aterramento do projeto;
Observações:
 Deverão ser interligados os quadros de equipotencialidades dos prédios Siqueira
Campos e Mauá com os respectivos QGBT;
 Deverá ser aterrada a blindagem metálica dos cabos de media tensão 5PW e 9PW;
 Deverá ser instalada uma caixa de Inspeção, conforme mostra a planta A08 da
malha de aterramento do projeto;
 Toda estrutura metálica deverá ser aterrada;
 A resistência aceitável para o aterramento deverá ser de no máximo 10 ohms.

10 CONSIDERAÇÕES FINAIS:

10.1 Padrão da Obra

O padrão de qualidade da obra deverá ser irrepreensível, e seguirá, além do exposto


neste projeto, as recomendações das Normas da Concessionária principalmente no que tange
ao tipo de material e maneira de instalação.
A execução do trabalho deverá obedecer aos preceitos da boa técnica, critério este que
prevalecerá em qualquer caso omisso, no projeto ou na especificação, que possa dar origem a
dúvidas de interpretação.
Os equipamentos e acessórios utilizados na instalação dos ramais de alimentação
subterrânea de média tensão - 5PW e 9PW, na instalação da subestação elétrica, no painel de
média tensão, no quadro de transferência, nos disjuntores, nos cabos de baixa tensão, nos
leitos e nas calhas deverão ser homologados pela concessionária de energia elétrica – CEEE-
D.

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Caberá a empresa CONTRATADA as tratativas com a CONTRATANTE e a Gerência
Técnica da CEEE-D a fim de viabilizar a execução da obra proposta neste projeto.
É de responsabilidade da CONTRATADA conferir nos locais todas as medidas e
serviços não cabendo nenhum serviço extra por diferenças encontradas entre as medidas
constantes no projeto e o existente.
A CONTRATADA deverá realizar visita prévia ao local da obra para examinar as
condições das instalações, averiguar os serviços e o material a empregar. Qualquer dúvida ou
divergência constatada nos projetos ou especificações deverá ser previamente esclarecida
junto a FISCALIZAÇÃO, visto que, após apresentada a proposta, a SEFAZ não acolherá
nenhuma reivindicação.
Não será permitida a alteração das especificações, exceto que tenha a anuência
expressa da FISCALIZAÇÃO.
Ficará a CONTRATADA obrigada a demolir e/ou refazer os trabalhos impugnados
pela FISCALIZAÇÃO logo após o recebimento do comunicado formal, sendo que a despesa
decorrente dessa providência correrá por sua conta exclusiva. Enquanto não forem sanados os
trabalhos impugnados a etapa correspondente será considerada não concluída.
Durante a execução dos serviços todas as superfícies atingidas pelas obras deverão ser
recuperadas, para tanto, deverão ser utilizados materiais idênticos ao existente procurando-se
obter perfeita homogeneidade com as demais superfícies circundantes.
Todo e qualquer dano causado às instalações, por elementos ou funcionários da
CONTRATADA, deverá ser reparado sem ônus para a SEFAZ.
A obra deverá ser testada e entregue funcionando, completamente limpa e
desimpedida de todo e qualquer entulho ou pertence da CONTRATADA. Os materiais e
equipamentos remanescentes das antigas subestações, sem aproveitamento na obra, serão
retirados pela CONTRATADA a critério da FISCALIZAÇÃO, ficando sob-responsabilidade
da CONTRATADA a destinação e o descarte destes materiais.
A CONTRATADA deverá tomar todas as precauções necessárias a fim de evitar
ocorrências de acidentes na obra, informamos que, durante a execução dos trabalhos deverão
ser rigorosamente observada as Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho NR-18
- Obras de Construção, Demolição e Reparos, NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços
em Eletricidade e as modificações impostas pela Portaria Nº 598 de 7 de Dezembro de 2004.

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10.2 Horários de Execução dos Serviços

Como a execução da obra ocorrerá com o prédio ocupado pelos funcionários e


usuários dos serviços da SEFAZ, os horários de trabalho deverão ser combinados com a
FISCALIZAÇÃO desde que não conflitem com nenhuma legislação vigente.

10.3 Projeto "As built"

O projeto conforme executado (as-built), deverá ser elaborado de acordo com as


condições descritas a seguir:
Ao final dos serviços a CONTRATADA deverá entregar à FISCALIZAÇÃO um
conjunto de plantas que expressem a realidade dos serviços e instalações executadas.
As atualizações acima referidas deverão ser executadas nas plantas fornecidas pela
SEFAZ ou, se for o caso, elaboradas novas plantas pela CONTRATADA. Este matéria deverá
ser entregue em mídia magnética (CD), compatível com o software AutoCad 2010, e duas
cópias plotadas em papel sulfite onde deverão constar os detalhes da alteração na escala dos
projetos originais.

10.4 Demolições

As demolições e remoções deverão ser feitas de maneira cuidadosa e com o emprego


de ferramentas apropriadas, de forma a não danificar as paredes, pisos, forros, e/ou elementos
remanescentes que deverão permanecer.
Antes da execução dos serviços a CONTRATADA, deverá providenciar na proteção
dos móveis e equipamentos próximos aos locais das demolições e/ou remoções, com a
utilização de lonas plásticas ou qualquer outro material que proteja os elementos citados.
Nos serviços junto aos pisos, no caso da criação de obstáculos e/ou abertura de áreas
de piso, a CONTRATADA, deverá fazer uma sinalização de advertência clara a fim de evitar
que ocorrência de acidentes.
As demolições de alvenaria indicadas no projeto deverão ser feitas de maneira
cuidadosa e com o emprego de ferramentas apropriadas, de forma a efetuar-se somente a
remoção dos trechos necessários, sem danificar as paredes e/ou elementos remanescentes.
Todo o entulho originado das demolições deverá ser retirado e armazenado em local
apropriado até sua remoção total do canteiro de obra.

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As instalações elétricas desativadas deverão ser retiradas das instalações existentes,
armazenadas adequadamente até o momento da sua remoção do canteiro de obras.
Quando necessário, A CONTRATADA deverá efetuar as suas expensas, instalações
provisórias para manter os equipamentos e instalações do local em perfeitas condições de
funcionamento.
Deverá ser incluído nos custos dos serviços a remoção de todos os circuitos
desativados, a remoção de todos os eletrodutos e caixas aparentes das instalações que serão
substituídas ou desativadas e de outros componentes que interfiram no novo layout.
As aberturas de canaletas, calhas ou furos, nas alvenarias e pisos, para embutir ou
passar equipamentos de proteção mecânica ou cabos, deverão ser executadas de maneira
cuidadosa e com o emprego de ferramentas apropriadas, de forma a efetuar-se somente a
remoção dos trechos de alvenaria ou pisos (concretos) indicados no projeto.
Todos os equipamentos e materiais removidos das instalações, relacionados ao serviço
contratado, que a critério da FISCALIZAÇÃO não serão reaproveitados nas novas
instalações, poderão ser considerados como entulhos e de propriedade da CONTRATADA.

10.5 Retirada, Carga e Transporte de Entulho

10.5.1 Transporte de Materiais, Equipamentos e Caliça.

Todos os entulhos e caliças resultantes das obras deverão ser depositados


externamente ao prédio em contêineres ou caçambas metálicas, devidamente de acordo a
legislação municipal vigente.
Todos os entulhos e caliças depositados nos Contêineres ou caçambas metálicas
deverão ser removidos e transportados para local que atenda às exigências da municipalidade
(Código de Edificações de Porto Alegre – Decreto nº 11.339) e a expensas da
CONTRATADA.

10.6 Quadro Efetivo da Obra

Todo o funcionário da CONTRATADA ou de sua responsabilidade que trabalhar na


obra deverá estar devidamente identificado com crachá da empresa, vestir uniforme e portar
equipamento de segurança individual compatível com o trabalho a ser executado.

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A CONTRATADA designará para acompanhar a obra com uma carga horária mínima
de 2,0 horas diárias, durante 4 dias da semana, por todo o período de execução das obras civis
um Engenheiro Civil ou Arquiteto devidamente registrado e habilitado no respectivo
Conselho Regional.
O responsável técnico pelas obras civis além de efetuar os serviços de
acompanhamento periódico acompanhará as inspeções realizadas pela FISCALIZAÇÃO,
evento este que será sempre agendado com antecedência necessária.
A CONTRATADA designará para a condução dos serviços referentes às instalações
elétricas com uma carga mínima de 2,0 horas por dia, 5 vezes por semana, por todo o período
que forem executados serviços de instalações elétricas um Engenheiro Eletricista,
devidamente registrado e habilitado no respectivo Conselho Regional.
O responsável técnico das instalações elétricas além de efetuar os serviços de
acompanhamento periódico acompanhará as inspeções realizadas pela FISCALIZAÇÃO,
evento este que será sempre agendado com antecedência necessária.

A CONTRATADA designará para acompanhar a execução da obra, um Mestre de


Obras/Supervisor de Obras, em tempo integral, por todo o período de execução dos serviços.

11 OBRA CIVIL

11.1 Especificações Gerais

As caixas de passagem e canaletas serão executadas em alvenaria ou concreto


conforme detalhamento nas plantas A06, A07, A11 e A12.
As alvenarias serão executadas com tijolos de cerâmica maciços, atendendo as
dimensões e os alinhamentos determinados no projeto. Para o assentamento dos tijolos deverá
ser utilizada argamassa com espessura máxima de 15mm. As alvenarias deverão ser revestidas
com chapisco, emboço e reboco. Nas mesmas, também, deverá ser aplicado selador acrílico e
acabamento em duas demãos de tinta acrílica fosca.
O piso existente deverá ser adequado para receber a instalação dos novos
equipamentos da subestação. Após ter sido preparado, no mesmo deverá ser aplicado o
acabamento em primer epóxi e tinta em epóxi na cor cinza claro.

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As esquadrias e ferragens deverão receber um fundo antioxidante antes de receber a
pintura acabamento em esmalte sintético.
Todos os materiais empregados deverão atender as normas técnicas vigentes.
Ver plantas A02 à A12 para demais detalhes.

12 EQUIPAMENTOS E MATERIAIS ELÉTRICOS

12.1 Transformadores

Serão utilizados dois transformadores a seco, com capacidade individual de 1000kVA,


cada um destes transformadores suprira de energia elétrica respectivamente para cada um dos
prédios da Secretaria da Fazenda ou a ambos quando necessário;
Cada um dos transformadores deverá de vir com cubículo de proteção IP00.
Cada um dos transformadores deverá de vir acompanhado com:
 Barramentos terminais com furação NEMA para conexão dos enrolamentos de
baixa e alta tensão;
 Painel de derivação sem carga / sem tensão;
 Conector de aterramento;
 Placa de identificação e avisos de advertência;
 Meios de suspensão da parte ativa e invólucro, quando aplicável;
 Rodas bidirecionais lisas;
 Sistema de proteção térmica (monitoramento) dos enrolamentos;
 Sistema de amortecimento.

Deverão ser seguidas as seguintes normas para transformadores:

 NBR 10295: 2011 - Transformadores de Potência Secos.


 NBR 5416: 1997 - Aplicação de Cargas em Transformadores de Potência.

Na necessidade de manutenção ou problema com qualquer um dos transformadores


será instalado um modulo de transferência para que um dos transformadores possa alimentar

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os dois prédios, ou seja, neste modulo deverão ser instalados 3 disjuntores, conforme mostra o
diagrama unifilar da planta A10 do projeto, ver item 6;
O modulo de transferência será instalado no interior da nova subestação deverá ser
feito em aço galvanizado, pintura eletrostática a pó, cor Bege e grau de proteção IP00

12.1.1 Sensores de Temperatura

O transformador deve ser adquirido com três sensores de temperatura, colocados nos
pontos mais quentes dos três enrolamentos de tensão inferior. Estes sensores são utilizados
para:
a) atuação de ventilação forçada;
b) sobrecarga / alarme;
c) abertura dos dispositivos de proteção.
Os sensores de atuação da ventilação, de alarme e dos dispositivos de proteção devem
ser ajustados para temperaturas de 120°C, 150°C e 170°C, respectivamente ou conforme
indique o fabricante.

12.2 Painel de Média Tensão 24kV;

O painel de Média Tensão deverá receber os dois alimentadores, 5PW e 9PW de MT


da concessionária de energia CEEE-D. Este será composto por dois painéis com 03 colunas
cada um, conforme desenho unifilar. O painel deverá ser construído e projetado de acordo
com as recomendações e exigências técnicas prescritas pela IEC 62271-200:2007. A
configuração do painel deverá ser a seguinte:

Painel Medição

 1º Cubículo: Chave seccionadora de entrada sob carga motorizada com sensor


capacitivo de tensão.
 2º Cubículo: Chave seccionadora de entrada sob carga motorizada com sensor
capacitivo de tensão.
 3º Cubículo: Medição da Concessionária apropriada para a instalação de TC’s
e TP’s de medição (fornecido pela concessionária)

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Painel Derivação

 1º Cubículo: Disjuntor a vácuo com TC’s, TP’s e relé de proteção


 2º Cubículo: Chave seccionadora fusível
 3º Cubículo: Chave seccionadora fusível

As duas entradas deverão possuir um intertravamento mecânico e elétrico entre elas e


com o disjuntor a vácuo, na qual impossibilita das duas chaves seccionadoras de entrada
estejam na posição “ligado”. Deverá ser prevista toda a lógica necessária para a transferência
automática de alimentadores e todo material fornecido deverá vir acompanhado de sensores
capacitivos de tensão.
O painel deve ser modular composto basicamente por seccionadoras, barramento
dentro de invólucro blindado preenchido com SF6, fornecido em conjuntos extremamente
compactos, totalmente testados e montados em fábrica e adequado à distribuição de energia
em Média Tensão até 24 KV, para sistemas de configuração anel ou radial.
Os painéis deverão apresentar uma elevada segurança operacional, alto grau de
confiabilidade e dimensões reduzidas. Devem ser destinados à distribuição de energia em
média tensão em subestações abrigadas, para locais onde o espaço ocupado, segurança,
confiabilidade e isenção de manutenção sejam requeridos. Devem ser materiais novos, nunca
postos em operação anteriormente, sendo que equipamentos usados não serão aceitos em
hipótese alguma.
O fornecedor deverá ter o painel homologado na CEEE-D e fornecer o painel com
todas as terminações de entrada / saída tipo plug-in (e convencionais para o cubículo de
medição) para o perfeito funcionamento do painel, bem como fornecer o painel montado,
testado e comissionado pronto para ser energizado.
Todas as colunas deverão possuir resistência de aquecimento instalado no
compartimento de cabos.
A interligação de um painel com o outro (entre o Painel de Medição e o Painel de
Derivação) será realizado através de cabos de media tensão no porão de cabos.

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O painel deverá possuir o gás SF6, como meio de isolação com invólucro de aço
inoxidável aterrado. Conexão deve ser feita via cabos, uso de terminações tipo plug-in até 400
mm2.
Os painéis devem ser isentos de manutenção durante toda sua vida útil, e testados
contra arco elétrico interno conforme norma NBR IEC 62271-200, dispondo de dispositivos
de alívio de pressão para o caso de falha interna. O ensaio de arco elétrico ao qual o cubículo
deve ser submetido deve prever que seja aplicado, no mínimo, 20.000 ampêres de corrente
por, no mínimo, 01 (um) segundo.
Os invólucros devem ser construídos com aço inoxidável, cujas extremidades devem
ser totalmente soldadas, e devem estar aterrados dentro dos cubículos. Com isso, o grau de
proteção desse invólucro deve ser IP 65.
A condução da corrente elétrica do lado interno para o lado externo do cubículo deve
ser feita através de buchas construída com resina ciclo alifática, projetadas unicamente para
esse fim. As buchas devem possuir uma flange para permitir sua solda ao invólucro de SF6, e
devem ter o ensaio de descargas parciais como ensaio de rotina em sua fabricação.
O fabricante deve entregar os cubículos já preenchidos com o gás SF6, sem que haja
necessidade de preenchimento ou demais trabalhos de manuseio do gás SF6 na obra.

12.2.1 Disjuntor a vácuo

O disjuntor deverá ter seu meio de extinção sendo o vácuo. Não serão aceitos
disjuntores com isolação a óleo ou SF6. O disjuntor a ser utilizado deverá perfazer pelo
menos 10.000 manobras sob corrente nominal e 25 manobras sob corrente de curto-circuito,
sem necessidade de manutenção.
O cubículo não deve permitir a remoção do disjuntor de dentro do painel. Para isso,
o disjuntor deverá estar dentro do tanque em SF6, sendo sua instalação fixa.

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12.2.2 Seccionadora Tripolar de 3 posições

As chaves seccionadoras deverão ser de 03 posições devem ser adequadas as correntes


de até 630 A. Devido ao uso de SF6 como meio isolante, devem apresentar design
extremamente compacto e enxuto, com reduzido número de peças móveis, implicando num
conjunto livre de manutenção. A chave configura três situações: circuito conectado, circuito
isolado e circuito aterrado. A chave seccionadora deverá ser adequada à manobra sob carga e
impossibilitar manobras indevidas através de intertravamentos mecânicos. Sinalizações
mecânicas, através de "flags", devem indicar as posições da chave seccionadora e lâmina terra
no frontal do painel. Uma configuração especial deve impedir que o circuito passe de
LIGADO para ATERRADO numa só operação.

12.2.3 Fusíveis

Os fusíveis de Média Tensão devem estar alojados em um compartimento acessível


pela parte frontal inferior do painel. O acesso só deve ser possível com o respectivo bay
aterrado. Os fusíveis devem ser de última tecnologia e devem possuir o pino percussor (striker
pin), que sinaliza o aquecimento do fusível em sobrecarga (proteção térmica), quando a
corrente passante não é suficiente para romper os elos fusíveis. O fim de curso do pino
percussor deve imediatamente, através de uma atuação mecânica, abrir a chave seccionadora,
que deve interromper a corrente elétrica. A coordenação da chave seccionadora com o fusível
deve ser efetuada conforme a norma IEC 420.

12.2.4 Seccionadoras e Disjuntores de Entrada Intertravadas Eletricamente

As duas seccionadoras de entrada deverão ser intertravadas mecanicamente e


eletricamente. O sistema de transferência automática consiste em “pegar” o sinal de tensão
das buchas capacitivas existentes no painel, sendo que ao faltar energia no alimentador
principal, o outro alimentador entra em operação automaticamente. A comutação será feita
através de um controlador lógico programável que deverá ser instalado na caixa de baixa
tensão dos cubículos de entrada.
Além disto as seccionadoras deverão estar intertravadas manual e eletricamente
junto com o disjuntor de tal forma que quando acontecer a troca de um dos alimentadores
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de entrada de Média Tensão ou com o Grupo Motor Gerador, a operação se realize a vazio,
ou seja, sem carga.
A operação automática com opção manual em caso de instalação de Grupo Motor
Gerador e a esquematização ou lógica da seqüência de intertravamento entre o GMG e os
alimentadores de entrada da Subestação, deverá ser apresentada para analises e aprovação
da CEEE-D.

12.2.5 Lógica de Transferência Automática dos Alimentadores 5PW e 9PW

Presença de tensão no Presença de tensão no Programação proposta


AL 5PW AL 9PW

SIM SIM SEFAZ permanecerá


alimentada pelo AL 5PW
SIM NÃO SEFAZ permanecerá
alimentada pelo AL 5PW
NÃO SIM Automatismo abre contagem
de 120 segundos e
primeiramente abre a chave do
AL 5PW e depois fecha a
chave do AL 9PW, e nesta
condição permanece mesmo
que retorne tensão no AL
5PW. Somente a CEEE ou
com autorização por escrito
desta que a SEFAZ poderá
reverter manualmente para a
condição normal de operação,
conforme memorial.

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NÃO NÃO Para esta condição, não há


informação em nenhum local
de como proceder, porém
propomos que as duas chaves
sejam abertas, cumprindo a
função de proteção em relação
à possibilidade de energização
dos ramais pelo sistema de
geração de energia. Quando
retornar tensão em qualquer
um dos alimentadores, a
preferência é do AL 5PW,
porém se não retornar tensão
neste e retornar tensão no AL
9PW, a carga será assumida
pelo AL 9PW (propomos um
atraso de 30 segundos para
que seja dada a prioridade
para o AL 5 PW).

12.2.6 Medição da Concessionária

O Cubículo de medição da concessionária deverá estar preparado para instalação de


até 03 TC’S e até 03 TP’S para medição e faturamento da concessionária.

12.2.7 Indicador de Pressão do Tanque de SF6

De forma a acompanhar as características de alta confiabilidade e isenção de


manutenção oferecidas pelo sistema, cada unidade deve possuir um dispositivo magnético do
tipo “GO (Ready to Service) / NON-GO", que evita a necessidade de manômetros quaisquer
ou outros dispositivos que poderiam representar um ponto de vazamento do SF6. Cabe
ressaltar que todas as buchas do invólucro devem ser feitas de resina epóxi com flanges
engastadas no próprio invólucro do SF6 (que é IP 65), soldadas a ele, garantindo sua total
estanqüeidade.

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12.2.8 Testes

O sistema deve ser pré-testado em fábrica (ensaios de rotina de acordo com


ABNT/IEC descritos abaixo). Os protocolos de ensaios de tipo, em concordância às normas
citadas, devem estar disponíveis, realizados em laboratórios europeus.

12.2.9 Normas

Os painéis isolados com gás SF6 devem cumprir as normas:

 ABNT NBR-IEC 62271-200:2007 – Conjunto de Manobra e Controle de Alta-


Tensão em Involucro Metálico para Tensões acima de 1kV até e inclusive 52kV.
 ABNT NBR-IEC 62271-102:2006 – Equipamentos de Alta Tensão – Parte 102:
Seccionadoras e Chaves de Aterramento.

12.2.10 Parametrização dos Relés

A parametrização será apresentada para aprovação a concessionária de energia elétrica


- CEEE-D, pela empresa que irá executar o serviço.

RESUMINDO:

Painel de Média Tensão integral em SF6, classe 24kV, 20kA, 630A, formado de 6
colunas, composto da seguinte forma:

 2 cubículos composto de seccionadoras de entrada intertravadas


mecanicamente e eletricamente
 1 cubículo composto pela medição da concessionária
 1 cubículo composto por disjuntor geral de proteção
 2 cubículos com seccionadoras fusíveis com capacidade nominal dos
fusíveis de 600 A
 Neste projeto estamos considerando toda a lógica de transferência e o
intertravamento (elétrico e mecânico) entre ambas as seccionadoras de
entrada. Caso falte energia em um alimentador da CEEE-D, a transferência

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deverá ocorrer tanto manualmente como de forma automática para o
alimentador reserva. A lógica de transferência será definida pela
necessidade junto com a CEEE-D.
 Neste projeto estamos considerando a instalação de um banco de
baterias/retificador para alimentar toda a parte de comando, proteção,
bobinas e motores da seccionadora e disjuntor. Recomenda-se a utilização
de um banco de baterias/retificador, pois a transferência automática na
entrada só ocorrerá se tiver tensão auxiliar confiável e ininterrupta.
 Também estamos considerando o fornecimento do relé de proteção com as
funções ANSI 50/51 e ANSI 50N/51N, TC’s de proteção, TP’s de
proteção, as terminações fixas Plug-In em todas as entradas e saídas,
resistência de aquecimento e todo acessório para o perfeito funcionamento
painel.
 Também deverá ser considerado no rele de proteção a função ANSI 32
(direcional de potencia), já que se prevê futuramente a instalação de
Grupos Geradores.
 A operação automática com opção manual em caso de instalação de Grupo
Motor Gerador e a esquematização ou lógica da seqüência de
intertravamento entre o GMG e os alimentadores de entrada da
Subestação, deverá ser apresentada para análises e aprovação da CEEE-D.

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12.2.11 Características Técnicas

12.2.11.1 Características construtivas exigidas

Normas técnicas: IEC 56, 298, 694, 420.


ABNT 6979/98
DIN VDE 0670
Grau de proteção (ABNT): IP 2X
Meio isolante da chave seccionadora: SF6
Meio de extinção do disjuntor: Vácuo
Montagem do painel: Afastado da parede
Alimentação do painel: Entrada(s): Por cabos / inferior
Saída(s): Por cabos / inferior
Temperatura ambiente: Média 35º / Max 40º
Instalação: Interior
Pintura final: Ral 7032

12.2.11.2 Características elétricas do sistema

Tensão nominal: 13,8 kV


Classe de tensão: 24 KV
Tensão suportável de impulso atmosférico: 95 KV
Tensão suportável à freqüência industrial (1 34 KV
min):
Freqüência: 60 Hz
Valor de crista da corrente suportável: 63 KA
Corrente nominal do barramento: 600 A
Corrente nominal nas derivações:
Com disjuntor: Até 630 A
Com chave seccionadora: Até 630 A
Com chave seccionadora-fusível: Até 200 A
Tensões auxiliares:
Comando e sinalização: 25 Vcc Externa
Iluminação e tomadas: 220 Vca Externa

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12.3 Retificador Industrial Trifásico

Deverá ser instalado retificador trifásico com as seguintes características:

 Capacidade de 2kVA
 Configuração: Trifásico
 Totalmente microprocessado
 Proteção contra falhas na rede de entrada (faltas, picos, sub/sobretensão e
variações de freqüência)
 Proteção do próprio retificador e do sistema contra sobrecarga através de disjuntor
termomagnéticos e limitação eletrônica da corrente total na ponte retificadora
 Proteção do banco de baterias através de disjuntor termomagnético, controle da
corrente de carga das baterias e desconexão automática das baterias no final da
autonomia.
 Alarme de temperatura interna, falha interna, sub/sobretensão no retificador e
sub/sobretensão no consumidor.
 Transformador isolador de entrada para maior proteção do sistema.
 Compensação da tensão de flutuação em função da temperatura
 Retificador 12 pulsos (opcional)
 Sensor de fuga à terra configurável via calibrador (até 10 mA)
 Sensor de temperatura independente para o banco de baterias
 Permite operação em redundância N +1 / N + 2
 Classe de proteção IP - 31
 Interface Ethernet/RJ-45 via CP Agent (opcional), possibilitando total
gerenciamento remoto do retificador através de rede TCP/IP via protocolos SNMP,
SMTP, HTTP (inclusive acesso WAP)

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12.4 Barramento Blindado

O barramento blindado será composto de quatro barras com capacidade de 2500A para
atender as fases R, S, T e o neutro, que deverá ter a mesma capacidade das barras das fases.
Além destes barramentos deverá possuir um barramento de Terra que deverá estar isolado da
carcaça e com secção equivalente a metade das fases.

12.4.1 Barramento IP31 e IP54

No trecho externo ao prédio deverá ser utilizado barramento blindado de cobre com
capacidade de 2500A e índice de proteção (IP) 54, no trecho onde o barramento percorrerá o
corredor no pavimento térreo do prédio Mauá poderá ser instalado barramento blindado de
cobre com capacidade de 2500A e IP31

12.4.1.1 Estrutura

Os elementos devem ser constituídos de um invólucro perfurado, através de dois perfis


tipo ômega de chapa de aço, galvanizada a quente, utilizado com condutor de proteção. Grau
de proteção IP-31 ou superior. Seguindo a norma IEC 60529. Quando utilizados para
distribuição devem possuir abertura para derivação a cada 0,5 metros, devendo ser protegidas
por janelas “basculantes” que impedem a conexão das caixas de derivação ao barramento
blindado com o faseamento invertido.

12.4.1.2 Barras Condutoras

As barras condutoras devem ser de alumínio ou cobre, com cantos redondos. As barras
condutoras devem ser isoladas em toda sua extensão por fita de poliéster, classe B 130 ºC,
com termo-endurecedor, autoextinguível e livre de halógenos com excelentes propriedades
térmicas e dielétricas. A montagem deverá ser do tipo “sanduíche”, com as barras
intercaladas.

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12.4.1.3 Isoladores

Devem ser prensados a base de poliéster, reforçados com fibra de vidro, devendo
apresentar excelentes propriedades dielétricas com alta resistência mecânica aos esforços de
curto circuito além de serem não higroscópicos, não absorvendo umidade.

12.4.1.4 Junção Single Bolt

As canalizações devem incorporar o sistema de junção elétrica com um único parafuso


( “Single Bolt” ). Onde, todos os componentes desta junção são incorporados ao elemento,
dispensando qualquer tipo de acessório para a sua montagem. A união mecânica das barras
deve ser direcionada por guias para garantir o perfeito encaixe das barras.

12.4.1.5 Curvas

As curvas verticais e horizontais do sistema de barramentos blindados devem ser e


possuir as mesmas características eletromecânicas, térmicas e elétricas dos trechos retos. O
acoplamento entre a curva e o trecho reto, é realizado da mesma forma da conexão entre
trecho reto x trecho reto.

Características Gerais

 Condutores devem ser de cobre ou alumínio.


 As emendas e conexões podem devem ser estanhadas ou prateadas.
 Espessura da chapa do invólucro deve ser de no mínimo 1,55mm.
 O condutor terra pode ser por barra de cobre, interna ao duto, de seção igual a
100% da fase ou de seção igual a 50% da fase. Ou pode ser feito pela própria
carcaça do barramento.
 O invólucro deve ser realizado em chapa de aço galvanizado, pintado na cor
Munsell N6,5.
 A elevação de temperatura deve estar em conformidade com a norma IEC
60439-1/2.
 As barras condutoras devem ser isoladas em fita de poliéster, classe B 130ºC.

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12.4.1.6 Ensaios de Rotina Devem Prever:

 Inspeção visual
 Verificação de conformidade com as Ordens de Fabricação
 Tensão Aplicada
 Medição da resistência de isolamento

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12.5 Módulo de Transferência

 Dimensões de 1800x100x210cm (LxPxA).


 Na primeira coluna será instalado um disjuntor (denominado D1) no qual
serão conectados os cabos de saída da baixa tensão do transformador a seco
TR1, com capacidade nominal de 2400 A e capacidade de ruptura mínima de
65kA, em 220 V conforme mostram as plantas baixas do projeto.
 Na terceira coluna será instalado um disjuntor (denominado D3) no qual serão
conectados os cabos de saída da baixa tensão do transformador a seco TR2,
com capacidade nominal de 2400 A e capacidade de ruptura mínima de 65kA,
conforme mostram as plantas baixas do projeto.
 Na segunda coluna também deverá ser instalados um interruptor (denominado
D2) com capacidade nominal de 2400 A e capacidade de ruptura mínima de 65
kA, cuja operação será ativada quando houver a necessidade de manutenção de
um dos transformadores a seco e o outro transformador terá que assumir
temporariamente a carga parcial (sem ultrapassar a sua capacidade) de ambos
os prédios, conforme mostram as plantas baixas do projeto.
 Na saída dos Disjuntores D1 e D3 serão conectados barramentos de cobre
retangular 3x(3/8”x4”), entre dois barramentos será instalado o interruptor D2
em cujos bornes de entrada e saída( ou vice-versa) também deverão ser
conectados e instalados barramentos de cobre 3x(3/8x4”).
 Na saída do barramento do disjuntor D1 deverão ser conectados os cabos do
alimentador ALIM – S. Campos [10 #240mm2(3F) +10 #240mm2(N)+2
#240mm2(T)] do tipo Eprotenax) cuja outra extremidade será conectada ao
disjuntor geral do QGBT da Siqueira Campos.
 Na saída do barramento do disjuntor D3 deverão ser conectados os cabos do
alimentador ALIM – Mauá [10 #240mm2(3F) +10 #240mm2(N)+2
#240mm2(T)] do tipo Eprotenax) cuja outra extremidade será conectada ao
disjuntor geral do QGBT da Maúa.
 O Barramento de Neutro será formado por barras de cobre com dimensões
mínimas de 3/8”x4”.

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 O Barramento de Terra ou Proteção será formado por barras de cobre com


dimensões mínimas de 3/8”x4”.

12.6 Sistema de Exaustão

Possuirá um sistema de exaustão local com dois exaustores sendo um principal e o


outro reserva, ambos os exautores terão as mesmas especificações:

 Motor Monofásico: 220V;


 Potencia 1CV;
 Vazão do Exautor: 11.000m3/h;
 Tipo: Parede com proteção contra chuva;
 Diâmetro: 60cm

Será instalado acima de cada transformador um coletor de ar quente do tipo coifa;


O exaustor reserva entrará em operação quando o principal não estiver operando;
O comando de acionamento do sistema de exaustão local será realizado através de um
CLP que estará em comunicação com os relés de temperatura de cada um dos transformadores
a seco;
A tubulação da Exaustão assim como os coletores de calor será de aço galvanizado e
serão fixadas na altura do teto com suportes apropriados e seguros.

12.7 Quadro de Comando do Sistema de Exaustão

Deverá ser instalado um quadro de comando de sobrepor de ferro galvanizado com


pintura eletrostática em pó denominado de QC –N°1 completo com placa de montagem e
demais componentes, relés, contatoras, CLP, disjuntores etc. O Quadro de Comando deverá
possuir RJ45 para a comunicação com futuro supervisório.

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12.7.1 Lógica de Comando dos Exaustores

Os sinais de entrada para o CLP serão obtidos através de cabos conectados a sensores
de temperatura e controle dos enrolamentos de baixa tensão dos transformadores;
Posição 1 - Ligado
Posição 0 – Desligado
T1  Temperatura medida através do sensor de temperatura nos pontos mais quente
dos enrolamentos de baixa tensão do transformador TR1.
T2  Temperatura medida através do sensor de temperatura nos pontos mais quente
dos enrolamentos de baixa tensão do transformador TR1.
F1 = 1  Indica se o exaustor e o Damper principal estão operando satisfatoriamente.
F1 = 0  Indica se o exaustor e o Damper principal não estão operando
satisfatoriamente.
F2 = 1  Indica se o exaustor e o Damper principal estão operando satisfatoriamente.
F2 = 0  Indica se o exaustor e o Damper principal não estão operando
satisfatoriamente.

Se T1 ou T2 > 110° - Se F1 =1
Liga EXAUST 1
Mantem Desligado EXAUST 2
Damper N°1 – Aberto
Damper N°2 – Fechado

Se T1 ou T2 >110° - Se F1 = 0
Desliga EXAUST 1
Mantem Ligado EXAUST 2
Damper N°1 – Fechado
Damper N°2 – Aberto

Se T1 ou T2 < 105°
Desliga Sistema de Exaustão

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Obs: Quando qualquer um dos exaustores e dampers não estiverem funcionando
deverá ser acionado alarme sonoro.

12.7.2 Circuitos Elétricos do Quadro de Comando

Deverá ser instalado um quadro elétrico de comando de ferro galvanizado de


nominado QC –N°1 de sobrepor, este quadro será alimentado através de um circuito trifásico
com bitola de 6,0mm2 (3F+N+T) com origem no quadro de transferência e protegido por
disjuntor do tipo caixa moldada com capacidade de corrente nominal de 32 A e nível de curto
circuito de 65kA;
Deste quadro partirão os circuitos CC1, CC2, CC3 e CC4 (2F+T) e alimentarão as
tomadas TEP (tomada elétrica de exaustor principal), TDP (tomada elétrica do Damper
principal), TER (tomada elétrica do exaustor reserva) e TDR (tomada elétrica do Damper
reserva). Estes circuitos possuirão bitola de 1,5mm2 e serão protegidos através de disjuntores
de 10A com nível de curto circuito de 10kA.

12.8 Quadro Elétrico Interno de Iluminação e Tomadas

Deverá ser instalado um quadro elétrico de ferro galvanizado denominado de CD N°1,


de sobrepor na sala da subestação elétrica, este quadro será alimentado através de um circuito
trifásico com bitola de 25,0mm2(3F+N+T) com origem no quadro de transferência e
protegido por disjuntor do tipo caixa moldada com capacidade de corrente nominal de 70
amperes e nível de curto circuito de 65kA;
Deste quadro partirão os circuitos C1 e C2, cuja função do circuito C1 será alimentar
as tomadas T1, T2, T3 e T4 para as luminárias do sistema de emergência e o circuito C2 as
luminárias L1, L2 e L3 do sistema de iluminação convencional. Também partirá o circuito
que alimentará o quadro de comando, CKT-ERET com 6,0mm2(3F+N+T) protegido por
disjuntor tripolar de 32 amperes com nível de curto circuito de 10kA.

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12.9 Quadro Elétrico da Rede Retificada CD-RET

Os circuitos CR1, CR2 e CR3, partirão do quadro CD-RET e alimentarão os motores


das chaves seccionadoras de entrada dos alimentadores 5PW e 9PW e o disjuntor de média
tensão.
O circuito que alimentará este quadro elétrico partira da saída do Retificador de 1,5
kVA denominado de CKT-SRET com bitola 6,0mm2 e protegido no quadro por disjuntor
trifásico de 32A;
O Retificador por sua vez será alimentado por circuito trifásico de 6,0mm2 e partira do
quadro elétrico CD-N°1 e estará protegido por disjuntor trifásico de 32 A

12.10 Banco de Capacitores

Deverá ser realizado dois projetos elétricos dos bancos de capacitores automáticos,
para aceitação previa da SEFAZ-RS com potência reativa a definir mediante medições ou
histórico das faturas de energia, estes bancos deverão corrigir o fator de potência dos
transformadores no período fora do expediente de trabalho onde trabalharão praticamente a
vazio e no período de expediente de trabalho quando “entrarão” e “sairão” as cargas indutivas.
Deverá ser montado em painel metálico autoportante, divido em 12 estágios
constituído de chave seccionadora geral, fusíveis parcial NH, contactoras, células capacitivas
trifásicas em 240V, botões, sinalizadores e controlador microprocessa

12.10.1 Requisitos Técnicos Gerais

12.10.1.1 De Projeto:

Não será permitido acionamento simultâneo de estágios maiores do quo 25 kVAr de


potência reativa. Desta forma, em conjunto com o emprego de contator AC-6b, elimina-se a
necessidade do uso de indutores anti-surto.
Contadores: deverão ser dimensionados para capacidade do manobra mínima de 1,5
vezes a potência reativa acionada, a 50°C, na tensão nominal das unidades capacitivas.
Fusíveis: deverão ser dimensionados para o maior valor comercial mais próximo de
1,65 vezes a corrente nominal de seu estágio.
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Cabos: deverão ser dimensionados termicamente para corrente mínima em regime
permanente de, no mínimo, 1,7 vezes a corrente de projeto.
Todos os cabos deverão ser formados por fios do cobre eletrolítico, tempera mole,
encordoamento classe 5, isolação e cobertura PVC 70°, 0,6/1KV. Normas NR 7288, NBR
NM 280 e NBR NM IEC 60332.

12.10.1.2 Da Execução e Montagem:

Detalhes:
Não será permitido use de estanho nas extremidades e terminações dos cabos a serem
conectados aos contatores e terminais.
A alimentação do circuito de comando dos Bancos de Capacitores Tipo 1 e 2 deverá
ser feita através de dois bornes-fusíveis dotados de alavanca do seccionamento articulada,
com trava na posição fechada e lâmpada neon incorporada na alavanca para indicar a queima
do fusível, isolação para 600 V, conforme normas IEC 60127-6 e DIN EN 60 127-6.
A ligação dos cabos de alimentação elétrica as unidades capacitivas deverá garantir
uma firme conexão mecânica e elétrica, de maneira a impedir falhas por excesso de
temperatura devido a mau contato e consequente carbonização.
Os bornes utilizados deverão ser do tipo conector de passagem, com temperatura de
serviço de 120°C, classificação VO (auto-extinguível), com conexão por parafuso e fixação
em trilho.
As unidades capacitivas deverão ser montadas obrigatoriamente na posição vertical e
localizadas na parte inferior dos painéis.
As dimensões internas e externas dos painéis, o arranjo interno e os componentes tais
como suportes e isoladores deverão ser adequadamente montados em função da potência
reativa, dissipação térmica dos componentes e da quantidade de unidades capacitivas
trifásicas de cada módulo ou banco.
As lâmpadas de sinalização deverão ser substituíveis sem necessidade de abertura da
respectiva porta.
A fiação interna deverá ser de cobre encordoado, seção mínima de 1,5 mm2.

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Os cabos de controle de cada seção vertical deverão ser agrupados em uma régua
bornes terminais, devidamente identificados.
Barramentos:
Os mesmos deverão ser de cobre eletrolítico 99,9% de pureza, prateados nas áreas de
contato e derivações, cantos arredondados, revestidos por pintura isolante a base de
polietileno, identificados por cores de acordo com a norma da ABNT, suportados por
isoladores não inflamáveis e anti-higroscópicos, fixados de forma a suportar os esforços
dinâmicos e térmicos resultantes da máxima corrente de curto-circuito. Deverão ser
protegidos contra contatos diretos utilizando-se, no mínimo, de uma proteção com chapa de
policarbonato (não será aceita placa de material acrílico).
A capacidade de corrente dos barramentos deverá ser sobre-dimensionada, no mínimo,
em 50%.
O dimensionamento dos barramentos quanto a capacidade térmica, dinâmica e
instantânea deverá ser calculado com base nos valores das correntes nominais e de curto-
circuito. A densidade de corrente dos barramentos deverá ser calculada para 2 A/mm2.
A disposição das fases para quadros de corrente alternada deverá ser na sequência A-
B-C da esquerda para a direita, de cima para baixo e da frente para trás, quando visto de
frente.

Identificacão:
Os dados e características dos módulos capacitivos e bancos de capacitores deverão
ser indicados externamente ao painel por meio de etiqueta (placa) apropriada com todas as
referências e características elétricas e, obrigatoriamente, incluindo as seguintes informações:

 Tensão nominal do módulo/banco;


 Corrente nominal do módulo/banco;
 Frequência nominal do modulo/banco;
 Potência reativa quando energizados;
 Grau de proteção;
 Número de série do equipamento (rastreabilidade do fabricante);
 Mês e ano de fabricação.

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12.10.2 Componentes Elétricos

12.10.2.1 Unidade Capacitiva Trifásica

A unidade capacitiva monofásica para correção de fator de potência deverá ser


produzida em filme de polipropileno metalizado com propriedade auto-regenerativa,
composta de bobina acondicionada em compartimento de alumínio que proporcione adequada
proteção mecânica, hermeticamente selada.
Deverá ser equipada com resistor de descarga (75 V em 3 minutos conforme IEC
60831 ou melhor) terminais isolados, com dispositivo fusível de desconexão do elemento
capacitivo por sobre-pressão.
Deverá apresentar também as seguintes especificações técnicas:

DESCRIÇÃO CARACTERÍSTICA TÉCNICA


Perdas dielétricas < 0,4 W/Kvar
Tolerância de capacitância -5% a +10%
Máximo dv/dt admissível 30 V/us
Tensão de isolação 3kV (por 10s)
Tolerância de sobretensão 1,1 Un(Intermitente)
Tolerância de sobrecorrente 1,3 In(permanente)
Temperatura de operação (-25°C) a ( 55°C)
Vida útil tld(co) Até 100 000 h (em condições normais de
operação)
Número de manobras 5 000 chaveamentos por ano conforme IEC
60831
Grau de proteção mínimo IP-20.
Normas aplicáveis IEC 60831-1/2, certificação UL e cUL
Referências Phicap (Epcos), UCW (WEG) ou equivalente.

12.10.2.2 Contator Tripolar

Deverá ser categoria de emprego AC-6b (norma IEC 947 4-1) com resistores de pré
carga encapsulados.
Deverá operar livre de vibração ou qualquer ruído perceptível quando energizado. A
bobina do comando deverá ser adequada para operação continua em 220 Vca.
Deverá ser provido de contatos auxiliares associados a resistores do pré-carga (anti-
surto) para amortecimento da corrente Inrush do capacitor. Cabe salientar que para os
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contatores que não possuam a tecnologia de desconexão dos resistores após o término do
tempo do Inrush (o contato auxiliar permanece atuado conectando o resistor em paralelo ao
contato principal) deverão ser fornecidos tantos resistores sobressalentes quanto os utilizados
em cada contator.
Demais características técnicas requeridas:
DESCRIÇÃO CARACTERÍSTICA TÉCNICA
Tensão nominal de isolação 690 V
Tensão suportável ao impulso 8 kV
Vida útil contato elétrico ( 120 000 manobras
mínimo)
Frequência de manobras 120/h
(mínima)
Grau de proteção mínimo IP-20
Normas aplicáveis Norma IEC 947 4-1, 947 - 5-1, VDE 0660
Referências B44066S (Epcos), UA...RA(ABB) ou
equivalente.

12.10.2.3 Temporizador Eletrônico

O dispositivo temporizador eletrônico, para retardo na energização do contator de


acionamento dos ramais dos Bancos de Capacitores, deverá ser dotado de fonte de
alimentação estabilizada e seus circuitos internos serem imunes a interferências e oscilações
da tensão de alimentação.
Demais características técnicas requeridas:

Descrição Característica técnica


Alimentação 220 Vca ±10%
Frequência 60 Hz
Consumo máximo 70 mA
Precisão da escala ± 5% FE (a 25°C)
Precisão de repetibilidade ± 2% FE (a 25°C)
Relé de saída 1 SPDT - 5 A / 250 Vca
Vida elétrica útil do contato 100 000(carga resistiva)
Vida mecânica útil do contato 10 000 000 (sem carga)
Tempo para reset > 500 ms
Tensão de isolação 1 500 Vrms / 1min
Resistência de isolação > 50 MΩ - 500 Vcc
Tempo de ajuste tripot - dial frontal ou tipo parafuso
externo e caixa

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do ralé
Tipo de montagem Em trilho DIN
Material da caixa ABS V0 - Auto-extinguível
Conexões Borne em parafuso imperdível
Grau de proteção IP - 20 (invólucro)
Normas aplicáveis IEC 60 255 - 5/00
Referências AE/A2E (Coel), TRD (Altronic) ou
equivalente

12.10.2.4 Exaustor

Deverá ser fornecido sistema de exaustão do ar quente, instalado na parte superior do


painel metálico dos Bancos de Capacitores Tipo 2, provido de motor com mancais em
rolamento, vida útil estimada em 50 000 h, com certificação pela UL e CE, IP-54, com
capacidade de fluxo de ar mínima de 1 m3/h/kvar.
Referência: Tasco ou equivalente.

12.10.2.5 Chave Seccionadora-fusível

Deverá permitir o seccionamento seguro mesmo sob carga e possuir partes condutoras
fora do alcance do operador, evitando assim contatos acidentais com as partes vivas durante
as manobras;
Deverá possuir visor amplo e transparente permitindo a fácil identificação do estado
dos fusíveis;
Deverá possuir orifícios na tampa permitindo verificar a tensão nos fusíveis sem a
necessidade de interromper os serviços;
Deverá permitir a operação simultânea em todas as fases, tanto na abertura quanto no
fechamento.
Demais características técnicas requeridas:

Descrição Característica técnica


Tensão nominal de isolação (UI) •100 A - 690 V
•160 A - 1 000 V
• 250 A - 1 000 V
Tensão de impulso suportável • 100 A - 6 kV
• 160 A - 8 kV
• 250 A - 8 kV
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Tipo de fusível aplicável • 100 A - NH tamanho 000
• 160 A - NH tamanho 00
• 250 A - NH tamanho 1
Vida elétrica 200 manobras
Vida mecânica 1 400 manobras
Invólucro VO - Auto - extinguível
Grau de proteção IP - 20
Normas aplicáveis IEC 60947 - 1, IEC 60947 - 3 e DIM VDE
0660
Referências 3NP4 (Siemens), XLP/ SLP (ABB) ou
equivalente.

12.10.2.6 Chave Seccionadora Geral

Deverá possuir acionamento rotativo permitindo o seccionamento seguro, mesmo sob


carga e possuir partes condutoras fora do alcance do operador evitando contatos acidentais
com as partes vivas durante as manobras.
Deverá permitir a operação simultânea em todas as fases, tanto na abertura quanto no
fechamento.
Deverá ser provida do prolongador para acionamento externo através da porta do
painel quando necessário. O mecanismo de operação deverá indicar claramente as posições
dos contatos principais: LIGADO — DESLIGADO.
Deverá possuir dispositivo do travamento por cadeado.

Características técnicas:
Descrição Característica técnica
Tensão nominal de isolação (Ui) 1 000 V
Tensão nominal de impulso 8 Kv
(Uimp)
• De 160 A : 12 Ka
Suportabilidade ao curto-circuito • De 250 A : 30 kA
• De 400 A : 65 kA
Vida mecânica 10 000 manobras
Grau de Proteção IP - 20
Normas Aplicáveis IEC 60947 - 1, IEC 60947 - 3 e DIN
VDE 0660
Referências OT (ABB), Ergon (Siemens) ou
equivalente

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12.10.2.7 Fusível Retardo – NH

Deverá ser do tipo limitador de corrente, para proteção de capacitores, de aço


retardada, instalados em corpo cerâmico preenchido com areia de quartzo de alta pureza e
equipados com indicador de fusão. Deverão ser montados em base apropriada conforme estilo
de fixação, ou serem compatíveis com a chave seccionadora utilizada, além de atenderem às
seguintes características:

Descrição Caracterrística técnica


Tipo de ação gL/ gG
Forma de construção NH
Estilo de fixação Faca central(DIN 43620)
Tensão nominal de operação 500 Vca
Capacidade de ruptura 120 Ka
Normas aplicáveis IEC 60269 - 1, IEC 60269 -2- 1 , NBR
11841 e
VDE 0636
Referências NH(Bussmann), NH (Siemens) ou
equivalente

12.10.2.8 Sinalizador Luminoso

Toda a sinalização de estado deverá ser feita através de sinalizadores a LED (Diodos
Emissores de Luz) montados em armações apropriadas. Não serão aceitos sinalizadores com
lâmpadas incandescentes.
As armações para sinalização deverão ser próprias para montagem em painel, com
lentes apropriadamente coloridas. As lentes deverão ser de um material que não venha a sofrer
deformações ou mudança de coloração com o tempo.
As armações de sinalização e os LED’s deverão formar um conjunto que indique
claramente se estão acesas ou não, mesmo quando sujeitas à incidência direta da luz solar.
Referência: Blindex ou equivalente.

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12.10.2.9 Sistema de Iluminação

Deverá ser instalado internamente um sistema de iluminação, contendo os seguintes


itens:
 Chave fim-de-curso integrada;
 Tomada para ligações auxiliares;
 Luminária tipo industrial para duas lâmpadas de 32W;
 Reator eletrônico de alto fator de potência com partida rápida;
 Lâmpada fluorescente 32W;
 Interruptor liga-desliga;
 Prensa-cabos;
 Cabo flexível seção mínima 3 x 1,5 mm2;
 Suporte para fixação, em aço de 1,0 mm, pintado na cor cinza RAL 7032;
 Tomadas e prensa-cabos em termoplástico;
 Suportes de fixação bi cromatizados;
 Fixação através de parafusos;
 Arruelas, porcas e demais acessórios.

12.10.2.10 Caixas Metálicas

As caixas metálicas para Módulos Capacitivos deverão ser providas de dispositivos


para sua fixação na posição vertical, fabricadas em chapa de aço tratado contra corrosão, com
espessura mínima de 1,2 mm. A pintura de acabamento deverá ser na cor cinza RAL 7032, a
base de tinta epóxi, eletrostática, de forma a garantir total proteção para instalação em
ambientes característicos, tais como estações de tratamento de água ou de esgoto. Seus
dimensionais deverão ser adequados conforme dissipação térmica total dos equipamentos
elétricos e potência reativa relacionada.

12.10.2.11 Painel Metálico Auto-suportado

Os painéis metálicos deverão ser fabricados em chapa de aço tratada contra corrosão.
A abertura da porta do painel metálico (armário) deverá ser frontal, por meio de dobradiças e
fecho rápido. O painel metálico deverá possibilitar fácil acesso para manutenção das unidades
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capacitivas que o compõem bem como para manutenção dos componentes de manobra e
proteção.
Os painéis deverão ser providos de venezianas para garantia de uma ventilação
suficiente e adequada.
Para facilitar a passagem do ar quente até a saída pela parte superior do armário os
compartimentos do sistema de comando e proteção e dos capacitores deverão ser separados
por bandejas vazadas ou por meio dos perfis metálicos.

Características Construtivas:

Os painéis deverão ser adequados para instalação abrigada, fabricados e testados de


acordo com as normas da ABNT.
Deverão ser fabricados em chapa do aço lisa, livre de quaisquer imperfeições, com
espessura não inferior a 2,5 mm (n° 12 USG) para as estruturas a 1,9 mm (n° 14 USG) para as
chapas internas e chapas externas. O grau do proteção deverá ser IP 10, conforme norma NBR
IEC 60529.
Deverão ser projetados e dimensionados para garantir ao conjunto rigidez e capacidade
de absorção a vibrações mecânicas, às quais estarão submetidos no transporte e no local de
operação.
Seus dimensionais deverão ser adequados, conforme dissipação térmica total dos
equipamentos elétricos e potência reativa relacionada.
Deverão prover facilidade de acesso aos componentes e acessórios internos.
Deverão ser compostos de seções verticais padronizadas, divididas em
compartimentos metálicos, também padronizados, onde deverão estar alojados os
equipamentos. Cada compartimento metálico deverá possuir na parte frontal, portas com
dobradiças e fecho rápido.
Os dispositivos para fixação dos quadros ao piso ou parede deverão estar incluídos no
fornecimento, os parafusos deverão ser do tipo sextavado, em Inox MA Rosca Inteira, Aço
Inoxidável - A2, Norma - GIN 933, Rosca - DIN 13 com bitola adequada para a estrutura que
irá suportar.

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Requisitos de Pintura:

O acabamento dos quadros deverá ser resistente a corrosão causada por unidade ou
atmosfera característica ao ambiente onde será instalado.
A preparação anti-corrosiva das superfícies deverá constituir-se de tratamento químico
conforme piano de pintura mínimo:

a) Tratamento superficial:

 Fosfatização a base de zinco; composto por sete tanques, desengraxe, dois enxágues,
refinador, fosfato de zinco, enxágue e passivador.

b) Pintura (camada média final de 140 m):

 Fundo: Tinta pó epoxi (121360 - TINTA PÓ CINZA FEE 96010) com camada
média de 80 m;
 Acabamento: Tinta pó híbrida texturizada com camada média de 60 µm;

Todas as peças, antes de receberem o tratamento, deverão passar por uma rigorosa
inspeção visual controlando-se acabamento de solda, rebarbas de recorte e outras
imperfeições.

12.11 Extintor de Incêndio

Na sala da subestação serão instalados dois extintores de incêndio sendo um deles de


pó químico seco a base de fosfato de amônio carga de 8 kg e capacidade extintora de 20-B:C,
o outro extintor será do tipo gás carbônico com carga de 6kg e capacidade extintora de 5-B:C.
A altura dos extintores serão instalados a uma altura de 1,20m do piso em relação a
base dos extintores.

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12.12 Diagrama Unifilar

NA SALA DA SUBESTAÇÃO CONFORME MOSTRA A PLANTA BAIXA DO


PROJETO, DEVERÁ SER INSTALADO UM DIAGRAMA UNIFILAR DE TODA A
REDE ELÉTRICA DA SECRETARIA DA FAZENDA, EM TAMANHO A1 O QUAL
DEVERÁ SER EMOLDURADO E PROTEGIDO COM VIDRO, ESTE QUADRO
DEVERÁ SER INSTALADO ACIMA DOS EXTINTORES DE INCÊNDIO.

12.13 Disjuntores de Baixa Tensão:

Estes disjuntores serão instalados no Quadro de transferência e nos QGBT de cada


um dos prédios e terão as seguintes características:

 Tripolares
 Tensão máxima de trabalho: 500 VA
 Capacidade de Interrupção (500 VAC): 65Ka
 Ajustes : Corrente Nominal e de Curto Circuito
 Corrente Nominal: 2600A
 Tipo: Extraível
 Câmara de Extinção: Câmara à vácuo
 Painel de operação: Interface do comando gráfica
 Placa de características: Placa com as informações básicas de limites físicos do
disjuntor.
 Botão Mecânico ON: Botão para comando liga do disjuntor.
 Botão Mecânico OFF: Botão para comando desliga do disjuntor.
 Manopla de acionamento: Manivela para a geração e acumulo de carga para
rearme manual do disjuntor.
 Disparador de sobrecorrente: Dispositivo que determina os limites do disparo do
disjuntor.
 Indicadores: Sinalizadores de Status.

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12.14 Disjuntores de Dimensões Reduzidas:

Os disjuntores termomagnéticos: monopolar, bipolar e tripolar que servem de proteção


o comando dos circuitos que atendem as tomadas do sistema de iluminação de emergência, do
circuito da iluminação convencional e a tomada do exaustor, deverão ser de categoria “C”, do
tipo de dimensões reduzidas com mínimo 10kA de ruptura simétrica de corrente de curto-
circuito, padrão europeu tipo Siemens ou similar
Com capacidade: 10A, 16A, 20A tipo monofásicos e bifásicos
Com capacidade: 32A e 70A tipo tripolar
Estes Disjuntores serão instalados no QC-N°1 e CD-N°1

12.15 Disjuntores em Caixa Moldada:

Os disjuntores termomagnéticos tripolar que servem de proteção dos circuitos que


alimentarão os quadros elétricos CD-N°1 e QC-N°1, deverão ser do tipo caixa moldada com
mínimo 65kA de ruptura simétrica de corrente de curto-circuito, tipo Siemens ou similar
Com capacidade: 32A e 70A tipo tripolar
Serão instalados no Quadro de Transferência.

12.16 Cabos Elétricos

12.16.1 Cabos Elétricos de Média Tensão 6 até 35kV:

Os cabos elétricos de Média Tensão que alimentam a subestação elétrica serão de dois
tipos:

12.16.1.1 Cabos Elétricos de Média Tensão de Alumínio:

Este tipo de cabo será utilizado na Rede externa subterrânea, ou seja, entre o ponto de
derivação da concessionária de energia elétrica até a entrada da subestação elétrica a ser
conectado no modulo da chave reversora do Painel do Média Tensão, este cabo deverá possuir
as seguintes características:

 Condutor: Singelo de metal de fio de alumínio, na forma redonda compacta.


 Blindagem do condutor: Camada de composto termofixo semicondutor.
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 Isolação do Condutor: Composto termofixo de borracha HEPR (EPR/B – Alto


módulo)
 Blindam do Condutor: Camada do composto torruofixo semicondutor
 lsolação do Condutor: Composto tormofixo do borracha I-IEPR (EPRJB Alto
módulo)
 Blindagem da Isolação: Camada de Composto Termofixo semicondutor com
fios de cobre nu
 Fitilho de Poliéster para identificação
 Enchimento Extrudado ou Preformado
 Cobertura: Composto termoplástico de PVC SEM CHUMBO
 Temperatura máxima do Condutor: 90°C em serviço continuo, 130°C em
sobrecarga e 250° C em curto circuito.
 Tipo: Eprotenax Compact 12/20kV
 Bitola: 120mm2
 Norma: NBR 7286

12.16.1.2 Cabos Elétricos de Média Tensão de Cobre:

Este tipo de cabo será utilizado na parte interna subterrânea, ou seja, entre o ponto de
saída de cada um dos módulos das chaves fusíveis e a entrada em alta de cada um dos
transformadores, este deverá possuir as seguintes características:

 Condutor: Singelo de metal de fio de Cobre, na forma redonda compacta.


 Blindagem do Condutor: Camada de composto termofixo semicondutor
 lsolação do Condutor: Composto termofixo de borracha I-IEPR (EPRIB Alto
módulo)
 Blindagem da Isolação: Camada de Composto Termofixo semicondutor com
fios de cobre nu
 Fitilho de Poliéster para identificaçäo
 Enchimento Extrudado ou Preformado
 Cobertura: Composto termoplástico de PVC SEM CHUMBO

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 Temperatura máxima do Condutor: 90° C em serviço continuo, 130° C em


sobrecarga e 250° C em curto circuito
 Tipo: Eprotenax Compact 12/20kV
 Bitola: 35mm2
 Norma: NBR 7286

12.16.2 Cabos Elétricos de Baixa Tensão 0,6/1kV:

Os cabos elétricos de Baixa Tensão que alimentarão cada um dos Quadros Geral de
Baixa Tensão do prédio da Secretaria da Fazenda deverão possuir as seguintes características:

 Condutor: Singelo de metal de fio de Cobre, Tempera Mole, Encordoamento


Classe 5
 Isolação do Condutor: Composto termofixo em dupla camada de borracha HEPR
(EPRJB-Alto módulo)
 Enchimento: Composto termoplástico de PVC flexível SEM CHUMBO
 Cobertura: Composto termoplástico de PVC SEM CHUMBO resistente a chama
 Temperatura máxima do Condutor: 90° C em serviço continuo, 130°C em
sobrecarga e 250° C em curto circuito.
 Tipo: Eprotenax
 Bitola: 6,0mm2, 25mm2 e 240mm2
 Norma: NBR NM 280— IEC 60228 MOD e NBR 7286

12.16.3 Cabos Elétricos de Baixa Tensão 450/750V:

Os cabos elétricos de Baixa Tensão que alimentaram cada um dos sistemas de


iluminação da subestação elétrica e do exaustor deverão possuir as seguintes características:

 Condutor: Singelo de metal de fio de Cobre nu, Tempera Mole, Encordoamento


Classe 5.
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 Isolação do Condutor: Isolamento termoplástico em dupla camada poliolefínico


não halogenado.
 Temperatura máxima do Condutor: 70° C em serviço continuo, 100° C em
sobrecarga e 160° C em curto circuito.
 Tipo: Afumex Plus
 Bitola: 1,5mm2, 2,5mm2 e 6mm2
 Norma: NBR NM 280— IEC 60228 MOD e NBR 13570/1996

12.17 Tomadas Elétricas

Serão instaladas tomadas bipolares(2P+T), no novo padrão brasileiro com corrente


nominal conforme Lista de Materiais da Subestação Elétrica da SEFAZ-RS.

13 INSPEÇÕES E ENSAIOS DE FÁBRICA

INTRODUÇÃO

As despesas relativas ao material de laboratório e pessoal para execução dos ensaios de


fabrica ocorrerão por conta do FORNECEDOR.
A Contratante poderá optar em participar ou não dos ensaios, assim como acompanhar
ou não diferentes fases de fabricação.
Todos os custos de deslocamentos dos fiscais da SEFAZ-RS, para execução dos ensaios
a partir do Município de Porto Alegre ocorrerão por conta do Fornecedor, ficando incluso no
preço do Fornecimento.
Cabe a SEFAZ-RS, sempre que desejar participar e/ou acompanhar todos e quaisquer
ensaios e análises relativas ao FORNECIMENTO que venham a ser realizado, assim como
acompanhar as diferentes fases de fabricação.
Cabe ao FORNECEDOR oferecer facilidades a inspeção, permitindo ao INSPETOR o
livre acesso as dependências ou as dependências de seus SUB-FORNECEDORES e
providenciar, com as antecedências devidas, que seus Laboratórios e equipamentos estejam
preparados e em perfeitas condições para a realização dos ensaios.

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O FORNECEDOR devera informar por escrito a SEFAZ-RS com pelo menos 15
(quinze) dias de antecedência, o período na qual será possível o início da realização de
ensaios. Tal período deverá possuir 10 dias de tolerância para que a SEFAZ-RS escolha a data
que melhor lhe convier.
Estando o INSPETOR à disposição do FORNECEDOR para acompanhar 0s ensaios e
se a data da realização dos referidos ensaios for transferida ou o programa de ensaios
interrompido por falha do FORNECEDOR, de seus laboratórios, ou do próprio equipamento
em questão, todas as despesas provenientes da prorrogação da estada ou de nova viagem do
INSPETOR, inclusive despesas de transporte e passagens aéreas, correrão por conta do
FORNECEDOR, sendo o valor deduzido pela SEFAZ-RS dos pagamentos a serem efetuados.
Atrasos do FORNECIMENTO, por deficiência ou inadequações de laboratório ou por
resultados negativos de ensaios, serão de inteira responsabilidade do FORNECEDOR, no que
se refere atraso de entrega, não podendo, portanto ser computados para efeito de reajuste nas
parcelas de pagamentos pendentes. Deverá ainda o FORNECEDOR providenciar na
substituição dos materiais rejeitados.
Caso a INSPETOR julgue o laboratório de ensaio do FORNECEDOR incompleto ou
inadequado para realizar qualquer dos ensaios previstos nas ESPECIFICAÇÕES, poderá
exigir sua realização em outro laboratório qualificado sem quaisquer ônus adicionais para a
SEFAZ-RS. Os equipamentos utilizados pelo FORNECEDOR para a execução dos ensaios
estarão sujeitos à verificação do INSPETOR.
Caberá ao FORNECEDOR apresentar um único responsável, para realizar os ensaios os
quais serão acompanhados pelo INSPETOR. Todo e qualquer ensaio deve ser realizado dentro
do expediente normal de trabalho, serão toleradas exceções quando por suas próprias
características, for impossível efetuá-lo integralmente durante o expediente normal.
Caso ocorram quaisquer dúvidas em relação à realização de um ensaio, caberá ao
INSPETOR optar pela solução a qual julgar mais conveniente.
Quando da ocorrência de qualquer falha durante o ensaio, mesmo que esta não se repita
em ensaios subsequentes, a unidade não será liberada enquanto não forem determinadas as
causas da mesma.
Logo após a realização dos ensaios, será entregue ao INSPETOR uma cópia do
formulário preenchida durante os mesmos, devidamente rubricada pelo encarregado dos
ensaios e pelo INSPETOR.
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A SEFAZ-RS, ou seu INSPETOR terá o direito de realizar inspeções e ensaios relativos
à manufatura nas instalações do FORNECEDOR e dos seus subcontratados, durante o horário
de expediente normal ou conforme um acordo mútuo especial. O INSPETOR deverá ser
autorizado a utilizar, sem ônus para a SEFAZ-RS, instrumentos, equipamentos de medição e
outros aparelhos pertencentes ao FORNECEDOR ou a seus subcontratados, necessários a
realização dessas inspeções e ensaios. O FORNECEDOR deverá colocar pessoal e ajudantes a
disposição do INSPETOR se necessário para esses ensaios.

a) PROGRAMA DE INSPEÇÃO:

A CONTRATADA deverá apresentar para aprovação da SEFAZ-RS duas cópias do


programa de atividades de inspeção.
O FORNECEDOR deverá, obrigatoriamente, submeter à aprovação da SEFAZ-RS
seguintes documentos:

 Nome e endereço do laboratório onde será realizado cada ensaio;


 Conjunto de todos os esquemas típicos utilizados para os ensaios previstos;
 Relação de todos os equipamentos e instrumentos de medida que serão
utilizados na realização dos ensaios indicando as seguintes características:
 Fabricante;
 Tipo;
 Finalidade;
 Classe de precisão;
 Erros nas diversas condições de operação;
 Demais características convenientes;
 Certificado de aferição emitido por órgão credenciado, nos últimos 12 (doze)
meses anteriores a data prevista para a realização do ensaio.
 Descrição de cada ensaio, breve, porém clara, indicando os valores, assim como
os limites mínimos a serem atingidos e modelo preliminar do relatório de ensaio;
 Cronograma orientativo para a realização dos ensaios;
 Modelo preliminar dos relatórios de ensaio;
 Cronograma orientativo para realização dos ensaios.
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Este programa de inspeção devera incluir todas as atividades relacionadas com o
programa de controle de qualidade de fabricação e os ensaios requeridos por estas
especificações.
No caso de mudança na programação de inspeção, deverá ser enviado para aprovação
um programa de inspeção revisado.
A revisão indicada (caso ocorra) deverá ser enviada para a SEFAZ-RS, em 2(duas) vias,
num prazo máximo de 15 (quinze) dias corridos após a mudança se tornar conhecida.

b) INSPEÇÃO:

O INSPETOR desenvolvera junto à CONTRATADA as seguintes atividades:

Aprovação do plano de inspeção e ensaios de avaliação inicial do sistema de controle de


qualidade da CONTRATADA.
Vistorias periódicas dos procedimentos de fabricação para confirmação da efetiva
aplicação dos procedimentos.
Inspeção dos materiais do FORNECIMENTO e verificação dos registros de inspeção, a
critério do INSPETOR, englobando os seguintes aspectos:

 Avaliação das características dos equipamentos e demais materiais fornecidos;


 Realização dos testes de aceitação e medições para comprovação das
características técnicas;
 Realização dos testes de aceitação dos cartões e módulos sobressalentes
(reservas);
 Inspeção visual geral do acabamento e conformidade com a especificação;
 Verificação dimensional e conformidade com os desenhos aprovados;
 Avaliação do software de ajustes e de parâmetros dos equipamentos;
 Verificação de acondicionamento e do grau de proteção da embalagem para
transporte bem como das facilidades de manuseio;
 Verificação da lista de embarque para certificar que todo material listado está
embalado e identificado

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Acompanhamento dos ensaios de toda matéria prima, componentes, peças de montagem
e produtos deverão ser objeto de ensaios, durante o período de fabricação, conforme
especificado.
A CONTRATADA deverá incluir em todas as suas encomendas a sub-fornecedores
uma nota informando que os materiais e equipamentos poderão ser objeto de inspeção pelo
INSPETOR.
Todos os materiais que fazem parte do FORNECIMENTO serão testados para
comprovar o atendimento às Normas aplicáveis. A CONTRATADA deverá preparar amostras
e fazer ensaios e analises dos diversos materiais para demonstrar o atendimento as Normas
aplicáveis.
A CONTRATADA deverá informar ao INSPETOR os vários estágios de trabalho de
modo que os ensaios possam ser realizados sem causar qualquer atraso no programa de
produção da CONTRATADA. A CONTRATADA deverá prover sem custo adicional, toda
assistência e facilidades necessárias para que o INSPETOR possa desenvolver seu trabalho
satisfatoriamente.
No caso de prorrogação, pela CONTRATADA, de ensaios programados ou necessidade
de se repetirem ensaios devido a resultados insatisfatórios, ou outras razões de
responsabilidade da CONTRATADA, esta deverá assumir todos os custos dos re-ensaios e as
despesas de re-inspeçâo (custos do INSPETOR).
A aceitação ou rejeição de equipamentos e/ou componentes devera ser feita logo após a
fabricação, a menos que seja estipulado de modo diferente no CONTRATO.
Qualquer falha na inspeção, aceitação ou rejeição de equipamentos e/ou componentes
não eximirá a CONTRATADA, de suas responsabilidades no atendimento aos requisitos das
especificações.
A inspeção e ensaios de componentes ou lotes de componentes executadas pelo inspetor
não liberam a CONTRATADA da sua responsabilidade relacionada a defeitos ou outras
falhas que possam ser encontradas.
Nenhum equipamento ou material deverá ser embarcado ate que todos os ensaios,
análises e inspeções tenham sido concluídas, ou cópias certificadas dos relatórios de ensaio,
de análises ou certificados da CONTRATADA, tenham sido aceitos e liberados pelo
INSPETOR ou através de uma declaração por escrita da SEFAZ-RS. A liberação para

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embarque será feita pelo INSPETOR através do “Certificado de Liberação de Material”. o
grau de proteção e qualidade das embalagens para transporte será verificado pelo INSPETOR.
A CONTRATADA deverá informar a SEFAZ-RS formalmente quando o equipamento
estiver liberado para embarque.
O INSPETOR e outros agentes da SEFAZ-RS deverão ter acesso a qualquer tempo a
todos os locais onde materiais ou equipamentos estiverem sendo preparados ou fabricados,
incluindo os subfornecedores.
A CONTRATADA deverá informar a SEFAZ-RS o nome de seu representante
autorizado para tomar decisões e/ou fornecer informações a respeito dos prazos de entrega de
desenhos, equipamentos, ensaios e qualquer outra informação relacionada ao
FORNECIMENTO.
O INSPETOR terá completa autonomia para aceitar ou rejeitar em nome da SEFAZ-RS
quaisquer equipamentos ou partes consideradas insatisfatórias e/ou que não estejam de acordo
com as Especificações.

c) BOLETIM E RELATORIOS

O recebimento ou rejeição dos artigos será feito mais breve possível, após os ensaios
finais, através do preenchimento do Boletim de Inspeção de Materiais emitido pela SEFAZ-
RS.
Caso o equipamento possa ser considerado aprovado provisoriamente, deverão constar
as anormalidades que necessitem de correção antes do embarque. O equipamento só deve ser
embarcado após sofrer todas as correções indicadas, sem as quais não será considerado
liberado.
Os ensaios de tipo, rotina e recebimento realizado tanto em laboratórios de ensaios do
FORNECEDOR como no de organizações independentes, deverão ser relatados oficialmente
e assinados polo FORNECEDOR e polo INSPETOR e tais relatórios enviados a SEFAZ-RS
no menor prazo possível após a realização dos mesmos. Os relatórios de ensaios deverão ser
completos, constando sempre os esquemas de ligação, equipamentos utilizados, valores
medidos e oscilogramas obtidos, memorias de calculo das quantidades obtidas indiretamente,
etc., e estarão sujeitos a aprovação da SEFAZ-RS.

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No caso da SEFAZ-RS dispensar a presença do INSPETOR, o FORNECEDOR
apresentará, além dos relatórios de ensaios, a garantia de autenticidade dos resultados.
Esta garantia poderá ser dada num item dos relatórios ou através de um Certificado
devidamente assinado por um funcionário categorizado.
Em qualquer dos casos o FORNECEDOR apresentará um Certificado atestando que o
equipamento inspecionado está de acordo com todos os requisitos destas ESPECIFICAÇÕES
ou acréscimos apresentados na Proposta e no DOCUMENTO DE COMPRA.

d) ACEITAÇÃO

A aceitação do FORNECIMENTO pelo INSPETOR ou a dispensa, pela SEFAZ-RS, da


inspeção e ensaios não exornará o FORNECEDOR de sua responsabilidade de realizar o
FORNECIMENTO de acordo com o DOCUMENTO DE COMPRA e com as
ESPECIFICAÇÕES, nem a SEFAZ-RS vier a fazer baseado na existência de material ou
equipamento deficiente. O acompanhamento da fabricação e a realização de ensaios e
inspeção não liberam o FORNECEDOR de sua responsabilidade quanto à correção de
defeitos que venham a ser constatado durante o período de garantia.

e) REJEIÇÃO

A rejeição do FORNECIMENTO em virtude de falhas nos ensaios ou


desconformidades com o Documento de Compra ou com as ESPEC1FICAOES não eximirá o
FORNECEDOR de sua responsabilidade em atender o cronograma previsto. Se na opinião da
SEFAZ-RS, a rejeição tomar impraticável a entrega, pelo FORNECEDOR ou que o mesmo
seja incapaz de satisfazer os requisitos existentes, a SEFAZ-RS reserva-se o direito de
rescindir todas as suas obrigações e adquirir o material em outra fonte, sendo o
FORNECEDOR considerado como infrator e sujeito as penalidades aplicáveis ao caso.
Sempre que houver reinspeção, motivadas por falhas detectadas nos ensaios ou por não
apresentação dos equipamentos para ensaio, todas as despesas decorrentes correrão por conta
do FORNECEDOR, inclusive as do INSPETOR.
Caso a SEFAZ-RS não considere satisfatório o resultado dos ensaios, o
FORNECEDOR deverá providenciar a realização dos mesmos em laboratórios independentes,
sem Ônus para a SEFA, o qual fica qualificado a opinar sobre a qualidade do produto.

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Todas as despesas decorrentes da realização de novos ensaios correrão por conta do
FORNECEDOR, inclusive as do INSPETOR.

11. TRANSPORTE E EMBALAGEM

Os preços das embalagens deverão estar incluídos nos preços dos equipamentos
ofertados.
O FORNECEDOR será responsável por qualquer dano, perda ou atraso na entrega e
posteriores consequências, resultantes de embalagem não adequadas ou impróprias, bem
como erros e/ou omissões nas identificações de embalagens e documentos referentes à
remessa.
O método de embalagem devera ser adequado, de maneira a proteger efetivamente o
equipamento contra danos durante o transporte ate o local da obra, sob condições de grande
movimentação, transbordo, trânsito sobre estradas não pavimentadas, armazenamento
prolongado, exposição à umidade.
Em todas as embalagens de equipamentos que possuírem resistência de aquecimento
deverá ser instalada tomada de força externa para alimentação destas no caso de longos
períodos de armazenamento.
Todas as pecas fixadas por encaixe, ou retiradas para transporte deverão ser protegidas
individualmente com uma película plástica e acondicionadas de forma a protegê-las de
choque, vibração e com as informações necessárias para a correta montagem das peças na
localidade de destino.
No caso de equipamentos ou pecas suscetíveis de danos por umidade deverão ser
usados um revestimento, interno à embalagem, impermeável e selado com fita adesiva de boa
qualidade e impermeável. Deverá ser providenciada proteção da embalagem por uso de
material higroscópico (sílica-gel). Este procedimento é obrigatório para transporte marítimo.

A embalagem, assim como a preparação para embarque deverá ser motivo de inspeção
por parte da SEFAZ-RS.
Cada volume, obrigatoriamente, deverá possuir dois romaneios de embarque e uma
identificação externa. Um romaneio deverá ser afixado externamente a embalagem, protegido
por um envelope opaco á prova de água, outra cópia deverá ser colocada dentro da

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embalagem e uma terceira cópia deverá ser enviada a SEFAZ-RS, anteriormente ao
embarque.
A identificação das embalagens deverá ser com tinta indelével e de cor contrastante
com o material da embalagem e deverá conter a seguinte conteúdo:

 Nome do FORNECEDOR;
 Cidade do FORNECEDOR;
 SEFAZ-RS;
 Nome e tipo do equipamento;
 Nome e tipo da(s) peça(s) embalada(s);
 N° da ordem de compra e item;
 Local de entrega;
 Peso exato;
 Limite máx. de empilhamento.

Os sobressalentes deverão ser embalados em separado, em embalagens que suportem


armazenagem por longos períodos, observadas as condições climáticas. As embalagens
deverão ser individuais ou conter conjuntos inseparáveis, de forma a não interferirem com as
embalagens dos demais sobressalentes quando forem retiradas para uso. Par conveniência de
transporte, poder-se-á encaixotar juntas várias embalagens de sobressalentes.
As embalagens de sobressalentes deverão possuir identificação externa contendo, no
mínimo, o seguinte:

 A expressão “Sobressalente”,
 Designação da peça;
 Número da ordem de compra da SEFAZ-RS;
 Item da ordem de compra da SEFA;
 Numero referência da lista de embarque;
 Nome da CONTRATADA/FABRICANTE e numero de série do equipamento;
 Localização onde deve ser usada;
 Recomendações para manuseio.

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Todos os dispositivos incluídos nos equipamentos para segurança durante o transporte
(travas. cintos, acolchoamento. etc.) deverão ser indicados em documentos incluídos na
embalagem. Estes documentos deverão fornecer as instruções necessárias à remoção desses
dispositivos sem causar danos aos equipamentos.
Será de responsabilidade do FORNECEDOR a observância das exigências da
Legislação pertinente a transporte de equipamentos, bem como atender aos requisitos
impostos pelas empresas seguradoras.
Objetos frágeis deverão ser acondicionados em invólucros, individuais, rígidos que as
protejam contra choques, deformações, atritos contra as paredes internas e umidade, ou então
em embalagens não individuais, nas separados uns dos outros por elementos que garantam
estas características de proteção.

A EMPRESA CONTRATADA DEVERA FORNECER E INSTALAR OS


EQUIPAMENTOS NAS DEPENDENCIAS AONDE OS MESMOS IRÃO OPERAR
(PRÉDIO SIQUEIRA CAMPOS), DEVENDO OS CUSTOS DE FRETE JÁ ESTAREM
INCLUÍDOS NA PROPOSTA.

12. GARANTIA TÉCNICA

Exige-se que o fornecedor possua Assistência Técnica no Brasil. O fornecedor deverá


garantir o fornecimento e os serviços, incluindo substituição e ou reparos de pecas e
componentes durante toda a execução do contrato e durante o período de garantia, contra
qualquer defeito que não seja atribuível ao uso inadequado, sem ônus para a SEFAZ-RS.
Os equipamentos e materiais fornecidos deverão ser garantidos contra defeitos, pelo
prazo mínimo de doze (12) meses desde sua entrada em operação, ou Vinte Quatro (24) meses
a partir da data de entrega.

Erros grosseiros, falhos de fabricação e modificações não aprovadas, fraudes, omissões


e não observâncias dos projetos deverão ser corrigidas quando se tornarem evidentes mesmo
após o período de garantia.
A garantia de equipamento ou materiais não poderá ser vinculada a qualquer outro fator
que não a observância, pela SEFAZ-RS, das instruções do FORNECEDOR.

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O tempo máximo de reparo em garantia de qualquer equipamento, módulo, acessório ou
demais materiais, não poderão ser superior a 15(quinze) dias úteis, contados entre o
recebimento e o despacho do material pelo FORNECEDOR. Caso o reparo do equipamento
não seja possível dentro do tempo especificado, os componentes defeituosos ou o próprio
equipamento deverão ser substituídos por outro de mesma marca a modelo ou superior cujo
desempenho deverá ser comprovado. No caso de incompatibilidade do equipamento
substituído, o mesmo será recusado, devendo o FORNECEDOR, providenciar a sua
substituição. O frete de envio será pago pela SEFAZ-RS e a remessa de retorno estará a cargo
Fornecedor.
Para aqueles equipamentos que apresentarem, durante o período de garantia, mais de
três vezes o mesmo defeito em um intervalo de 60 (sessenta) dias, bem como aqueles que
apresentarem 8 (oito) ou mais defeitos durante um período de 60 (sessenta) dias, deverá ser
efetuada a substituição definitiva, sem ônus para a SEFAZ-RS e sem perda da garantia, por
equipamentos idênticos ou superiores cujo desempenho deverá ser comprovado.
A SEFAZ-RS admite a vinculação da validade de garantia de qualquer equipamento a
condições que possam gerar ônus (por exemplo), obrigatoriedade de supervisão de montagem
ou montagem exclusivamente por técnico(s) do FORNECEDOR sob duas condições: que o
PROPONENTE inclua tal ônus no preço do equipamento sobre o qual pesa tal restrição e que
faça constar tal fato. Explicitamente na documentação remetida.

13. TREINAMENTO

A CONTRATADA deverá ministrar cursos de treinamento em português, na Cidade de


Porto Alegre em sala própria da SEFAZ-RS ou nas instalações da
CONTRATADA/FABRICANTE.
Os Cursos deverão ser ministrados em cursos distintos de Operação e Manutenção.
O treinamento de operação deverá ser previsto para dois grupos de 4 funcionários. Os
assuntos abordados deverão fornecer plenos conhecimentos para a operação de todos os
equipamentos e softwares relativos. O material didático deverá ser compatível com a
complexidade com o assunto, abrangendo a totalidade dos mesmos e serem editados em
Português.
O treinamento de manutenção deverá ser previsto para um grupo de 4 funcionários.

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Os assuntos abordados deverão fornecer plenos conhecimentos para a manutenção
completa de todos os equipamentos incluindo, planos de manutenção preventivas e corretivas
e softwares relativos. O material didático devera abranger todos os detalhes da totalidade dos
equiparemos e editados em Português.
Os custos referentes ao instrutor, material didático, deslocamento dos equipamentos e
demais despesas com o treinamento serão da CONTRATADA, ficando as despesas de
deslocamento, alimentação e hospedagem de seus funcionários por conta da SEFAZ-RS.
Se o Fornecedor optar por ministrar fora de Porto Alegre do estado do Rio Grande do
Sul, todas as despesas de transporte, aéreo e terrestre estada e alimentação dos alunos deverão
correr por conta da CONTRATADA.
Deverá ser fornecida urna cópia completa de todo o material didático para cada um dos
participantes dos cursos contendo a parte teórica, aplicação, projeto, funcionamento,
montagem, comissionamento, ajustes e manutenção do equipamento.
O treinamento do Sistema de Gerenciamento deverá abranger detalhadamente a
parametrização, configuração e o uso do software dando plenas condições para a realização de
alterações dos parâmetros gerenciados.

14 DOCUMENTOS TÉCNICOS DE FORNECIMENTO:

14.1 Requisitos Gerais

Todos os desenhos, manuais de instrução, relatórios de ensaios, listas de materiais,


correspondências, livretos, fotos e outros documentos tornar-se-ão propriedade da SEFAZ-RS
e seu custo será considerado como incluído no preço do FORNECIMENTO. O
FORNECEDOR será responsabilizado por qualquer atraso no recebimento dos documentos,
resultante da não observância destas instruções.

A SEFAZ-RS terá o direito de copiar qualquer documento, desenho ou informação


fornecida para uso nos trabalhos de projeto, construção e manutenção pela SEFAZ-RS, seus
representantes ou seus contratados.
A SEFAZ-RS exige do Fornecedor o preenchimento das colunas “Proposta” nas tabelas
de características técnicas garantidas quando houver. O não preenchimento da mesma
implicará na desqualificação da proposta.

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14.2 Desenhos

O FORNECEDOR deverá submeter à aprovação no prazo estipulado pela SEFAZ-RS,


os desenhos relativos ao FORNECIMENTO, em três cópias, no mesmo formato do original.
Todos deverão ser apresentados em formato padronizado pela ABNT e deverão conter
claramente as seguintes indicações:

Titulo;
 Número do desenho;
 Número do DOCUMENTO DE COMPRA:
 Item do DOCUMENTO DE COMPRA;
 Número do caderno da especificação.

O selo padronizado SEFAZ-RS deverá obrigatoriamente aparecer no canto inferior


direito, preenchido de acordo com as instruções específicas.
Todos os requisitos aplicáveis aos desenhos aplicam- se a livros de instruções,
memoriais de cálculo, programas de controle de qualidade e especificações, bem como a
catálogos e desenhos de fabricantes, ou qualquer outro documento remetido como documento
técnico de equipamento.
O procedimento para aprovação dos desenhos e demais documentos, como previsto
neste parágrafo, com as eventuais correções dele decorrentes, não constituirá motivo para o
não cumprimento dos prazos do FORNECIMENTO.
A inspeção e o recebimento dos equipamentos serão feitos com base unicamente nos
desenhos cem carimbo “APROVADO”.

Após o FORNECEDOR ter recebido todos os desenhos com o carimbo de


APROVAÇÃO, deverá então remeter a SEFAZ-RS na forma final, Os mesmos documentos,
em forma de arquivos magnéticos, em CD-ROM.
A aprovação de qualquer desenho pela SEFAZ-RS não exime o FORNECEDOR da
plena responsabilidade, quanto ao funcionamento correto nem desobriga de realizar o
FORNECIMENTO de acordo com os requisitos da encomenda.

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Quaisquer requisitos exigidos nas ESPECIFICAÇÔES e não indicados nos desenhos ou
indicados nos desenhos e não mencionados nas ESPECIFICAÇÕES, terão validade como se
fossem exigidos nos dois.
No caso de discrepância (devidamente ressaltadas e explicitamente aceitas pela SEFAZ-
RS) entre desenhos e ESPECIFICAÇÔES, vigorarão as ESPECIFICAÇÔES, exceto para os
desenhos de fabricação já aprovados.
Qualquer equipamento adquirido, fabricado, ou instalado ou qualquer serviço executado
antes da aprovação dos desenhos correspondentes, será de risco exclusivo do
FORNLCEDOR, podendo a SEFAZ-RS exigir modificações, caso não obedeçam as
prescrições das ESPECIFICAÇÕES
Sempre quo forem introduzidas modificações no projeto ou na fabricação do produto
encomendado, a SEFAZ-RS deverá ser avisada. Caso as modificações venham a afetar os
desenhos, o FORNECEDOR deverá fornecer 3 (três) cópias para verificação, repetindo-se o
processo de aprovação.

14.3 Manuais Técnicos de Instalações e de Operação:

Deverão constar Manuais Técnicos de instrução de Operação e Manutenção em 3 (três)


vias para cada item do Documento de compra, no qual deverão constar:
Descrição detalhada de cada equipamento fornecido, incluindo fotografias, desenhos
(inclusive os aprovados pela SEFAZ-RS), diagramas. Características, listas de pecas, listas de
ferramentas especiais, catálogos, vista explodida, etc.;
Instruções completas sobre o manuseio, desencaixotamento, armazenamento,
transporte, etc;
Instruções completas e detalhadas para montagem, calibração, ajuste, testes, operação
inicial, normal e de emergência dos equipamentos e componentes;
Instruções detalhadas para a manutenção incluindo rotinas e procedimentos de inspeção,
limpeza, conservação e substituição de peças;
Lista de peças de reposição e instruções sobre seu manuseio, armazenamento e controle;
Indicação das oficinas de reparos e de emergência existentes.

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14.4 Análises de Documentos de Projeto

O proponente deverá remeter na proposta a documentação completa de projeto referente


ao fornecimento. A mesma deverá conter:

 Diagramas de interligação dos equipamentos;


 Desenho Dimensional;
 Layout;
 Listas de Materiais;
 Composição do Sistema;
 Especificações e Catalogo de todos os Equipamentos;
 Opcionais;
 Modelo de Planilha de Ensaios;
 Lista de Materiais Sobressalentes.

O procedimento para aprovação dos desenhos e demais documentos com as eventuais


correções, não constituirá motivo para o não cumprimento do cronograma de Fornecimento.
A aprovação de qualquer desenho peta contratante não exime o Fornecedor da plena
responsabilidade, quanto ao funcionamento correto, nem o desobriga de realizar o
Fornecimento de acordo com as especificações técnicas.

15 MONTAGEM E INSTALAÇÃO

 O equipamento entregue e instalados nos prédios da Contratante, correrão por


conta da licitante vencedora, que também ficara responsável por todas as
despesas referentes a frete, transporte e instalação;
 Os serviços de instalação e montagem deverão ser executados pelo fornecedor
utilizando-se de mão-de-obra especializada própria ou credenciada;
 As instalações deverão ser previamente agendadas com a contratante;
 Quando necessário, e previamente comunicado pela contratante, os serviços de
instalação poderão ser executados fora do horário de expediente, sem Ônus
adicional para a contratante;

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 Prazo de entrega no máximo de 120 (cento e vinte) dias, a contar da data da


publicação do extrato do contrato;
 Testes de Rotina: Os Painéis do Media e Baixa Tensão da Subestação Elétrica
objeto da instalação deverá ser previamente testado no fabrica, em condições
simuladas de operação, compostos de teste funcional, inspeção visual, teste de
carga, medição de isolamento, medição de rigidez dielétrica, verificação de nível
de ruído, verificação de espessura da pintura, e outros.
 Serão fornecidos todos os relatórios de ensaios de rotina executados em cad um
de seus componentes.

16 PRAZO DE ENTREGA

Máximo de 6 (seis) meses.

17 LOCAL DE ENTREGA

Subsolo do prédio Siqueira Campos (ver planta baixa do pavimento térreo do projeto)
da Secretaria da Fazenda Estadual do Rio Grande do Sul — SEFAZ-RS, localizada na
Avenida Siqueira Campos, 1044 do município de Porto Alegre.

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18 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO:

ITEM MÊS N°1 MÊS N°2 MÊS N°3 MÊS N°4 MÊS N°5 MÊS N°6
ETAPA
N.º 1
ETAPA
N.º 2
ETAPA
N.º 3
ETAPA
N.º 4
ETAPA
N.º 5

18.1 A Empresa Contratada Deverá Observar o Seguinte Cronograma de


Execução da Obra

18.1.1 Etapa n°1

Estão contemplados nesta etapa os seguintes serviços de Instalação:

 Desmontagem, retirada, transporte e descarte dos transformadores da subestação


inativa da Siqueira Campos, transformadores de 225kVA e 300kVA e demais
componentes da infraestrutura de equipamentos da sala exceto a chave reversora de
média tensão que continuará alimentando a Subestação Provisória.
 Remoção, transporte e descarte dos alimentadores desativados que partem da
subestação inativa até o do QGBT da Siqueira Campos.
 Instalação dos dutos e caixas de passagem de Média Tensão N°4 em frente a nova
subestação SEFAZ-RS e N°5 na subestação provisória, onde ficará a chave reversora
conforme prancha A02.
 Adequação das canaletas e das caixas de BT (Baixa Tensão) para a alimentação do
QGBT da Siqueira Campos.
 Instalação do trecho subterrâneo (vala) para a passagem dos cabos de BT e demais
trechos aparentes para a alimentação do QGBT da Mauá.
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 Demolição de paredes para aumentar a área de acesso para a sala da subestação.


 Aumento da área construída da subestação provisória p/ instalação da chave reversora
(que será emprestada a SEFAZ pela CEEE-D).
 Instalação dos novos alimentadores da Rede Externa de Média Tensão 5PW e 9PW
(cabos de alumínio 12/20kV tipo Eprotenax Compacto e bitola de 120mm2) que
posteriormente serão conectados a chave comutadora de média tensão da nova
subestação as SEFAZ-RS.

18.1.2 Etapa n°2

 Marcar desligamento com a CEEE para conectar os alimentadores. Um final de


semana para cada alimentador.
 Instalação da chave reversora a Gás na Subestação provisória Conexão dos
alimentadores 5PW e 9PW na caixa CL 48/7 e na chave reversora a gás.
 Desativação da chave reversora a óleo e desligamento dos circuitos 410 e 411 no
ponto de derivação, mostrado na planta A1.
 Retirada da chave a óleo e alimentadores.
 Passagem do barramento blindado e cabos de BT para a alimentação do QGBT do
prédio da Mauá.
 Obra civil da sala da subestação: Tubulação da rede de acesso a sala (MT e BT), piso,
paredes, teto, canaleta em alvenaria e concreto, fundações para o painel de média
tensão isolado em SF6, instalação da malha de aterramento.

18.1.3 Etapa n°3

 Instalação dos Transformadores a seco IP00 com capacidade de 1MVA cada.


 Instalação do painel de média tensão.
 Instalação do módulo de transferência completo.
 Instalação do quadro elétrico da subestação.
 Instalação do sistema de iluminação convencional e de emergência da subestação.

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 Instalação dos alimentadores da rede interna de média tensão AETR1 e AETR2 entre
as chaves seccionadoras fusíveis, painel de MT e os transformadores a seco.
 Instalação dos alimentadores em baixa tensão ALIM-STR1 e ALIM-STR2 entre as
saídas em BT dos transformadores a seco e o módulo de transferência.
 Aterramento de toda a infra-estrutura metálica, neutros e barramentos de painéis,
quadros elétricos, transformadores, tubulações e caixas metálicas.

18.1.4 Etapa n°4

 Readequação dos QGBTs.


 Instalação dos alimentadores em baixa tensão ALIM-S Campos e ALIM-Mauá entre
os módulos de transferência e os QGBTs da S. Campos e Mauá respectivamente.
 Desconexão dos cabos de BT da SE provisória e SE Mauá Antiga e conexão dos
novos cabos de BT da SE Nova nos respectivos QGBT´s.
 Instalação dos alimentadores de média tensão 5PW e 9PW na chave reversora a gás do
painel de média tensão. (Dentro da SE NOVA).
 Desligamento da chave reversora a óleo da SE Mauá.
 Ativação da nova SE da SEFAZ-RS.

18.1.5 Etapa n°5

 Retirada de todos os equipamentos da Subestação Mauá e descarte da chave reversora


a óleo e dos transformador de 750kVA.
 Desmobilização da Subestação Provisória, retirada dos equipamentos e descarte.

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