Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
Marta Silvestre
Monografia
Porto, 2007
i
Ao meu irmão
Ao Tomás
_________________________________________________________________
Agradecimentos
Agradeço aos meus pais, por me terem permitido uma estadia de 4 anos no Porto
Agradeço à minha prima Diana (Ferida) pela disponibilidade total para me apoiar
Estou muito grata à Mestre Ana Leonor Perdigão e à Dra. Maria Paes de
_________________________________________________________________
Índice
Agradecimentos .................................................................................................... ii
Palavras-Chave................................................................................................... viii
1. Introdução.......................................................................................................... 1
3. Energia ............................................................................................................... 3
4. Proteínas ............................................................................................................ 7
5. Lípidos................................................................................................................ 8
7.1 Cálcio.......................................................................................................... 10
7.2 Fósforo........................................................................................................ 12
7.7. Iodo............................................................................................................ 17
7.8. Selénio....................................................................................................... 18
8. Vitaminas ......................................................................................................... 18
parto ..................................................................................................................... 25
10. Probióticos..................................................................................................... 31
11.1 Obstipação................................................................................................ 39
11.2 Anemia...................................................................................................... 40
Conclusões .......................................................................................................... 45
Índice de Anexos................................................................................................. 55
_________________________________________________________________
Lista de Abreviaturas
Nutrição)
PE – Phosphatydiletanolamine (Fosfatidiletanolamina)
PS – Phosphatydilserine (Fosfatidilserina)
PC – Phosphatydilcoline (Fosfatidilcolina)
_________________________________________________________________
ISSFAL – International Society for the Study of Fatty Acids and Lipids (Sociedade
IgA – Imunoglobulina A
IgE – Imunoglobulina E
IL-12 – Interleucina 12
_________________________________________________________________
Resumo
recebe ácido fólico suficiente a partir das fontes alimentares, como tal é
Abstract
The maternal diet must enable the mother to lay down stores of nutrients required
enough folic acid from dietary sources and should take a folic acid supplement in
the preconception period to minimize their risk of neural tube defect. Iron
_________________________________________________________________
studies have shown that omega-3 fatty acids are really important in immune
intestinal and immune function; however, many authors are concerned about
and mineral supplement is recommended during pregnancy for women who do not
ordinarily consume an adequate diet and for women in high risk categories
Palavras-Chave
Key Words
_________________________________________________________________
1. Introdução
sua saúde, mas também na saúde da criança que se está a desenvolver (1, 2).
um estilo de vida que, por um lado, optimize a saúde materna e, por outro, reduza
componentes chave para um estilo de vida que promova a saúde de uma grávida
_________________________________________________________________
placenta bem como a preparação das glândulas mamárias para a lactação são
nutrientes como o ferro, o ácido fólico, o cálcio ou outros. Com efeito, uma parte
certos nutrientes (vegetarianas, alérgicas, “de dieta”, etc). Também existem casos
renais, etc, podem também ser a origem de algumas deficiências, por causarem
3. Energia
consistentes com uma vida saudável. Esta energia é ainda essencial para manter
(8, 9).
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
maternas (8).
reavaliação do peso óptimo, ganho no curso de uma gravidez (anexo 1). Este
relatório concluiu que o peso corporal na fase de pré-gravidez deveria ser tido em
0,5kg por semana, durante o mesmo período e para mulheres com excesso de
_________________________________________________________________
Em caso de uma gravidez múltipla, o ganho de peso tem uma evolução diferente
IMC normal ou baixo, está associado a um risco aumentado de ter um bebé com
energia ingerido a partir dos alimentos que permite equilibrar o gasto energético e
_________________________________________________________________
população (8).
Foi ainda definido que, em média, as mulheres devem dar início à lactação com
4. Proteínas
mãe e para o feto. Na mãe, a síntese proteica aumenta para suportar a expansão
criança de termo com 3,3kg. Com base nestes dados, calculou-se que as
_________________________________________________________________
de 70%. Desta forma, serão necessários 1.3, 6.1 e 10.7 g/dia durante o primeiro,
de 59g por dia. De acordo com estes valores, torna-se desnecessário recomendar
excepto durante o primeiro mês em que este valor é cerca de 1,3g/ 100 ml (17).
cerca de 750 ml/dia (valor ajustado para uma eficácia de 70% na conversão das
5. Lípidos
_________________________________________________________________
capítulo 9 é possível ter acesso a uma informação mais detalhada acerca destes
LC-PUFAS.
que ronde os 35-40 g/l, em que a gordura contribui com 40 a 55% da energia
Uma vez que a criança não tem ainda grande capacidade de síntese, a conversão
vida (19, 20). A energia armazenada sob a forma de gordura durante a gravidez
_________________________________________________________________
6. Hidratos de Carbono
7. Minerais e Oligoelementos
parecem não aumentar neste período. Tal facto deve-se essencialmente a uma
gravidez (22). Neste capítulo estão descritos apenas 7 desses minerais, cujas
7.1 Cálcio
sardinha (24). O leite e produtos lácteos são a melhor fonte de cálcio e aquela em
_________________________________________________________________
terceiro trimestre da gravidez (10, 11, 25). Durante este período, a suplementação
em cálcio deve ser encorajada em mulheres jovens, para que sejam repostas as
Mulheres oriundas de países asiáticos que, para além de terem uma dieta
pode resultar em perda da massa óssea da mãe, baixos teores de cálcio no leite
(28).
7.2 Fósforo
de fósforo em lactentes seja tão baixa. Isto acontece porque, nestes, a absorção
_________________________________________________________________
cálcio/fósforo (30).
Aceita-se que a razão destes dois nutrientes deve ser de 1 para 1 (1:1), no
mulheres grávidas e lactantes), a razão exacta destes minerais não parece ser
relevante (10).
7.4 Magnésio
de 50% (10, 34), os 26 mg/dia extra (total de 376 mg/dia) que são necessários
(34).
7.5. Ferro
principais fontes de ferro e na forma em que este está mais biodisponível (ferro
fontes de ferro, embora este seja menos biodisponível e de mais difícil absorção
intestinal, devido ao elevado teor de oxalatos e fitatos que existe nestes alimentos
eritrócitos maternos e as perdas sanguíneas que ocorrem durante o parto (10, 11,
_________________________________________________________________
13, 36). Uma deficiência em ferro durante a gravidez pode dar origem a anemia
(13).
por uma taxa de ferritina inferior a 10g/dl (31). Uma deficiência materna neste
mineral, numa fase inicial da gravidez, tem sido relacionada com o risco
baixo peso (36, 37). Ver capítulo 11.2 que respeita à anemia.
carência deste mineral, para além de ser inútil (a absorção a nível intestinal não é
por dia, respectivamente. (7, 10). Isto significa que uma mulher grávida deve ter
uma ingestão adicional de 15mg de ferro em relação a uma mulher adulta não
ingestões diárias médias em ferro são de cerca de 13mg por dia, em mulheres
grávidas e que as fontes de ferro heme são, em alguns casos, muito limitadas
(41).
Enquanto que os níveis fetais de ferro parecem ser independentes dos níveis de
ferro maternos, durante a gravidez, está claro que os teores de ferro da mãe
_________________________________________________________________
fetal (46). Outro autor concluiu que uma suplementação de 20 mg/dia é suficiente
7.6. Zinco
O zinco é essencial para o crescimento normal do feto e placenta (11). Uma forte
risco mais elevado de baixo peso à nascença (49), atraso de crescimento intra-
O conteúdo total de zinco que é retido durante uma gravidez é de cerca de 100
_________________________________________________________________
grávidas nem lactantes (8). Assim sendo, recomenda-se uma ingestão dietética
Durante a lactação, as necessidades de zinco são maiores numa fase inicial e vão
7.7. Iodo
modo geral, mas também alimentos fortificados, como o sal iodado (8).
desenvolvidos (52).
(52).
_________________________________________________________________
7.8. Selénio
8. Vitaminas
8.1 Vitamina A
_________________________________________________________________
adequadas para suprir as necessidades fetais numa fase mais tardia da gravidez
(8, 13).
Dado que o seu consumo excessivo pode ser tóxico, uma mulher que pretenda
RE/dia (10 000 UI), para minimizar o risco de toxicidade fetal (8, 13, 54).
folhosos (55).
8.2 Vitamina D
Ainda não está bem estabelecido se existe ou não uma necessidade aumentada
_________________________________________________________________
solar é muito limitada e cujos alimentos não são, geralmente, fortificados com
idade mais tardia (60). Por todos estes motivos, os suplementos de vitamina D
vitamina D para mulheres grávidas e lactantes são de 10μg/dia (400 UI), em todas
alguns alimentos, tais como, ovos, carne, e óleos de peixe enriquecidos (13).
_________________________________________________________________
8.3 Vitamina C
normal (8). Verifica-se que os níveis de vitamina C plasmáticos do feto são 50%
_________________________________________________________________
0,9 mg, durante este período). A ingestão média de riboflavina é de 0,3 mg/dia,
aumentando para 1,4 mg por dia, durante a gravidez. Note-se que uma das
(13).
_________________________________________________________________
Desde o início dos anos 90, tem surgido evidências convictas de que o aumento
da ingestão de ácido fólico pode reduzir o risco de NTDs (63). Os NTDs mais
comuns são:
Mulheres com história de gravidez anterior com NTDs apresentam maior risco do
peso também parecem constituir factores de risco para NTDs. Estima-se que em
as mulheres que possam vir a ficar grávidas, tomem 400 μg de ácido fólico por
até à décima segunda semana de gravidez (12, 64). De modo a prevenir uma
espinha bífida ou com história de outro filho com NTDs, recomendam-se 5 mg/dia
(64).
Segundo Wald (65), a suplementação em 400 μg/dia de ácido fólico resulta numa
mas também em alimentos fortificados com esta vitamina, como alguns pães e
NTDs (66). No entanto, esta quantidade não pode ser usada para fortificar as
farinhas (como teria sido sugerido), uma vez que a exposição a grandes
em idosos (12).
fólico, a dieta pode não ser a melhor forma de prevenção de defeitos do tubo
neural (12).
_________________________________________________________________
parto
desenvolvimento do cérebro e retina dos mamíferos (68-70), mas que não podem
da retina e é o ácido gordo mais comum nas membranas das células cerebrais
_________________________________________________________________
gravidez (13).
(75). Um relatório da FAO/OMS demonstra que 2,2g de n-6 mais n-3 são
feto representa apenas cerca de 25% do peso adquirido numa gravidez de termo,
para o feto, o que pode resultar em níveis de LC-PUFAS sub óptimos no feto (71).
razão entre estes ácidos gordos (1-4/1). Para tal, é importante que seja reduzido o
é muito baixa (79). Desta forma, a suplementação destes bebés em DHA pode
_________________________________________________________________
terceiro trimestres de gravidez, resulta num aumento do teor deste ácido gordo
ISSFAL sugere que essa ingestão deve ser igual ou superior a 300 mg/dia (83).
peixe gordo e/ou óleos de peixe. O percursor do DHA (ácido alfa linolénico) é
expressão de doença atópica (84-86). Por outro lado, os ácidos gordos fornecidos
_________________________________________________________________
dita, durante esse período (68), no entanto, o teor de DHA no leite materno é
consomem produtos de origem animal, têm baixos níveis de DHA no seu leite,
gordo com regularidade são as que apresentam níveis mais elevados de DHA no
leite (78).
são alguns dos factores sobre os quais os LC-PUFAS podem ter implicações (71).
termo devem ser suplementadas com 0,2% do total de ácidos gordos, sob a forma
de DHA e 0,35% sob a forma de AA. Para bebés prematuros este autor sugere
suplementação das fórmulas em 0,35% dos ácidos gordos sob a forma de DHA e
destes ácidos gordos, procurando aquelas que têm baixos níveis de mercúrio,
bem como baixos níveis de outros contaminantes nefastos para a saúde humana
_________________________________________________________________
10. Probióticos
para que possam exercer benefício significativo no seu hospedeiro (95). É ainda
percurso. Por outro lado é muito importante que as bactérias probióticas não
Saccharomyces (95).
do efeito local que exercem no tubo digestivo e/ou do efeito que provocam no
(96).
terapêuticos para alguns tipos de diarreia; previnem o cancro do cólon (93, 94,
uma relação simbiótica, definida como um benefício mútuo para ambas as partes.
diferente das crianças alimentadas por fórmulas infantis. Enquanto que nas
_________________________________________________________________
Num estudo de Rinne (103) verificou-se que a quantidade total de IgM, IgA e IgG,
aos 12 meses de idade, era muito superior em crianças que tinham sido
pai, irmão) com dermatite atópica, renite alérgica ou eczema. As mães receberam
parto; após o parto, os bebés foram tratados com as mesmas fórmulas das mães.
(103).
Muitos são os factores que têm vindo a ser propostos para explicar esta
hospitais (para prevenir situações crónicas). Tem também sido muito utilizado no
_________________________________________________________________
CD8), mastócitos e monócitos, células com marcada produção de IgA., por outro
assim como uma alteração marcada na flora intestinal (107). Estas características
transferência destas bactérias da mãe para o feto (100). Outros estudos, como o
_________________________________________________________________
ainda que não existe indicação de tal eficácia quando são utilizadas cadeias de
atópica para metade, quando comparadas com crianças que recebem apenas
beneficiar do tratamento com este tipo de agentes, visto que os probióticos têm
probióticos (116).
Regra geral, os probióticos têm sido descritos como seguros e bem tolerados, no
de sepsis (116).
_________________________________________________________________
preocupações teóricas são reforçadas por relatos recentes de sepsis causada por
imunitário, doença crónica, ou debilitados por qualquer outro motivo. Não estão
quer pelo compromisso do seu sistema imunitário, quer pelo facto de estarem
11.1 Obstipação
exercício físico de forma moderada, a fim de aliviar esta condição. Note-se que os
tomados (13).
intestino (118).
11.2 Anemia
Estima-se que a anemia por carência de ferro é a causa mais comum desta
países em vias de desenvolvimento mas também parece afectar grande parte das
A anemia afecta quer a mãe, quer o feto. Na mãe poderão ocorrer dificuldades
_________________________________________________________________
do crescimento (13).
prematuros e baixo índice de massa corporal na criança. Esta condição pode ser
mulheres, durante a gravidez (120). Ver capítulo 7.5.1 que diz respeito ao ferro.
_________________________________________________________________
carbono ao mesmo tempo que aumentam a ingestão calórica total têm menores
gestacional.
11.4 Hipertensão
após o parto. Este tipo de hipertensão é muitas vezes confundido com pré-
albumina na urina (quando estão ausentes outras causas como insuficiência renal
endotélio (13).
_________________________________________________________________
para mortes fetais e de recém-nascidos (28). Uma análise estratificada por tipo de
Análise Crítica
O risco de uma mulher ter um filho com baixo peso à nascença foi reduzido
que têm bebés com muito baixo peso à nascença. Mesmo assim, verifica-se que
_________________________________________________________________
suplementos. Não só para a mãe e feto, como também para outras crianças na
Conclusões
adversos quer para o feto, quer para o organismo materno, desta forma torna-se
_________________________________________________________________
Parece óbvio que é essencial uma investigação mais ampla e detalhada, cadeia a
lactação tem sofrido nos últimos anos permite às mulheres, neste período da sua
_________________________________________________________________
Referências Bibliográficas
_________________________________________________________________
70. Elvevoll E, James D. Potential benefits of fish for maternal, foetal and
neonatal nutrition: a review of the literature. 2000.
71. Uauy R, Rojas C, Llanos A, Mena P. Dietary essencial fatty acids in early
postnatal life long term outcomes. In: Hornstra G, Uauy R, Yang X, editores. The
impact of maternal nutrition on the offspring; Abril 25-29, 2004; Beijing. Nestlé
Nutrition Workshop Series Pediatric Program, p. 11-18.
72. Jensen C, Voigt R, Prager T, Zou Y, Fraley J, Rozelle J, et al. Effects of
maternal docosahexaenoic acid intake on visual function and neurodevelopment in
breastfed term infants. Am J Clin Nutr. 2005; 82(1):125-32.
73. Innis SM. Perinatal biochemistry and physiology of long-chain
polyunsaturated fatty acids. J Pediatr 2003; 143( S1-S8).
74. Groot R, Hornstra G, van Houwelingen A, Roumen F. Effect of acid alfa
linoleic supplementation uring pregnancy on maternal and neonatal
polyunsaturated fatty acid and pregnancy outcome. Am J Clin Nutr. 2004; 79:251-
60.
75. Innis S, Elias S. Intakes of essencial n-6 and n-3 polyunsaturated fatty acids
among pregnant Canadian Women. Am J Clin Nutr. 2003; 77:473-78.
76. FAO/WHO. Food and Agricultural Organization, World Health Organization.
Fats and oils in human nutrition. Report of a joint expert consulation. 1993.
77. Simopoulos A. Omega-3 fatty acids in inflammation and autoimmune
diseases. Am J Clin Nutr. 2002; 21(6):495-505.
78. Makrides M, Gibson R. The role of fats in the lifestyle stages: pregnancy
and the first year of life. MJA. 2002; 176:111-12.
79. Helland I, Saarem K, Saugstad O, Christian A. Maternal supplementation
with very-long-chain-n-3 fatty acids during pregnancy and lactation; Augments
Children's IQ at4 years of age. Pediatrics. 2003; 111:39-44.
80. Koletzko B, Cetin I, Thomas Brenna J, Group ftPLIW. Dietary fat intakes for
pregnant and lactating women. Br J Nutr. 2007; 10:1-5.
81. DHA supplementation during pregnancy and lactation. 2002.
82. Fang P, Kuo H, Huang C, Ko T, Chen C, Chung M. The effect of
supplementation of docosahexaenoic acid and arachidonic acid on visual acuity
and neurodevelopment in larger preterm infants. Chang Gung Med J. 2005;
28(10):708-15.
83. Denomme J, Stark K, Holub B. Directly quantitated dietary (n-3) fatty acids
intake of pregnant canadian women are lower than current dietary
rcommendations. J Nutr. 2005; 135:206-11.
84. Wijga A, Van Houwelingen A, Kerkhof M, Tabak C, de Jongste J, Gerritsen
J, et al. Breast milk fatty acids and allergic disease in preschool children: the
Prevention and Incidence of Asthma and Mite Allergy birth cohort study. J Allergy
Clin Immunol. 2006; 117(2):440-47.
85. Laitenen K, Hoppu U, Hamalainen M, Linderborg K, Moilanen E, Isolauri E.
Breast milk fatty acids may link innate and adaptive immune regulation: analysis of
soluble CD14, prostaglandin E2, and fatty acids. Pediatr Res. 2006; 59(5):723-27.
86. Dunstan J, Morit T, Bardent A, Beilin L, Taylor A, Holt P, et al. Maternal fish
oil supplementation in pregnancy reduces interleukin-13 levels in cord blood of
infants at high risk of atopy. Clin Exp Allergy. 203; 33(4):442-48.
87. Dunstan J, Roper J, Mitoulas L, Hartmann P, Simmer K, Prescott S. The
effect of supplementation with fish oil during pregnancy on breast milk
_________________________________________________________________
immunoglobulin A, soluble CD14, cytokine levels and fatty acid composition. Clin
Exp Allergy. 2004; 34(8):1237-42.
88. Das U. Essential fatty acids as possible enhancers of the beneficial actions
of probiotics. Nutr Abstr Rev. 2002; 18(9):786.
89. FAO. Fats and oils in human nutrition. FAO Food and Nutrition Paper 57
Rome: World Health Organization. 1994.
90. Koletzko B, Agostoni C, Carlson S, Clandinin T, Hornstra G, Neuringer M,
et al. Long Chain polyunsaturated fatty acids (LC-PUFA) and perinatal
development. Acta Paediatr. 2001; 90:460-4.
91. Jensen C. Effects of n-3 fatty acids during pregnancy and lactation. Am J
Clin Nutr. 2006; 83:1452S-57S.
92. Olafsdottir A, Skuladottir G, Thorsdottir I, Hauksson A, Thorgeirsdottir H,
Steingrimsdottir L. Relationship between high consuption of marine fatty acids in
early pregnancy and hipertensyve disorders in pregnancy. International Journal of
Obstetrics and Gynaecology. 2006; 113:301-09.
93. Saavedra J. Us of probiotics in pediatrics: rationale, mechanisms of action
and practical aspects. Nutr Clin Pract. 2007; 22(3):351-65.
94. Lin D. Probiotics as functional foods. Nutr Clin Pract. 2003; 18(6):497-506.
95. Boyle R, Tang M. The role of probiotic in the managment of allergic
disease. Clin Exp Allergy. 2006; 36: 568-76.
96. Chermesh I, Eliakim R. Probiotics and the gastrointestinal tract: where are
we in 2005? World Gastroenterol. 2006; 12(6):853-57.
97. Gill H, Guarner F. Probiotics and human health: a clinical perspective.
Postgrad Med J. 2004; 80:516-26.
98. Psomas E, Fletouris D, Litopoulou-Tzanetaki E, Tzanetakis N. Assimilation
of cholesterol by yeast strains isolated from infant faeces and Feta cheese. J Dairy
Sci. 2003; 83(11):3416-22.
99. Guarner F. Enteric flora in health and disease. Digestion. 2006; 73(1):5-12.
100. Guieimonde M, Sakata S, Kalliomaki M, Isolauri E, Benno Y, Salminen S.
Effects of maternal consumption of lactobacillus GG on transfer and establishment
of fecal bifidobacterial microbiota in neonates. J Pediatr Gastroenterol Nutr. 2006;
42:166-70.
101. Reid G, Kirijaivanen P. Taking probiotics during pregnancy - Are they useful
therapy for mothers and newborns? . Can Fam Physician. 2005; 51(11):1477 - 79.
102. Agostoni C, Axelsson I, Braegger C, Goulet O, Koletzko B, Michaelsen K, et
al. Probiotic bacteria in dietetic products for infants: a commentary by the
ESPGHAN Committee on Nutrition. Journ of Pediatric. 2004; 38:365-74.
103. Rinne M, Kalliomäki M, Salminen S, Isolauri E. Effects of probiotics and
breastfeeding on the Bifidobacterium and Lactobacillus/Enterococcus microbiota
and humoral immune responses. J Pediatr. 2005; 147:186-91.
104. D'Souza A, Rajkumer C, Cooke J, Bulpitt C. Probiotics in prevention of
antibiotic assotiated diarrhoea: meta-analysis. BMJ. 2002; 324:1361.
105. FAO/WHO, editor. Health and nutritional properties of probiotics in food
including powder milk with live lactic acid bacteria; 1-4 October 2001; Argentina.
Joint FAO/WHO Expert Consulation.
106. Muñoz-López F. Mucosas, alergia y probióticos. Allergol Immunopathol
(Madr). 2004; 32:313 - 15.
107. Knutson T, Bengtsson U, Dannaeus A, Ahlstedt S, Stalenheim G, Hallgren
R, et al. Intestinal reactivity in allergic and nonallergic patients: an approach to
_________________________________________________________________
determine the complexity of the mucosal reaction. J Allergy Clin Immunol. 1993;
91(2):553-59.
108. Isolauri E, Da Costa Ribeiro H, Gibson G, Saavedra J, Saliminen S,
Vanderhoof J, et al. Functional Foods and Probiotics: Working Group Report of the
First World Congress of Pediatric Gastroenterology, Hepatology and Nutrition. J
Pediatr Gastroenterol Nutr. 2002; 35(106-S109).
109. Murch S. Probiotics as mainstream allergy therapy? Arch Dis Child. 2005;
90(9):881-82.
110. Kirjavainen P, Salminen S, Isolauri E. Probiotic bacteria in the management
of atopic disease: underscoring the importance of viability. J Pediatr Gastroenterol
Nutr. 2003; 36:223-27.
111. Kalliomäki M, Salimen S, Poussa T, Arvilomni H, Isolauri E. Probiotics and
prevention of atopic disease: 4-year follow-up of a randomised, placebo-controlled
trial. Lancet. 2003; 361:1869-71.
112. Mac Donald T, Sabatino A. The exposure of infants to lactobacilius
rhamnosus GG in Finland. J Pediatr Gastroenterol Nutr. 2006; 42: 476-78.
113. Guieimonde M, Sakata S, Kalliomaki M, Isolauri E, Salminen S. Probiotic
intervention in neonates-will permanent colonization ensue? J Pediatr
Gastroenterol Nutr. 2006; 42:604-06.
114. Rautava S, Kalliomaki M, Isolari M, editores. Probiotics during pregnancy
and breast-feed might confer immunomodulatory protection against atopic disease
in the infant; 2002; Turku, Finland.
115. Nowak-Wegrzyn. A Future Approaches to Food Allergy. Pediatr Int. 2003;
111(6):1672-80.
116. Boyle R, Robins-Browne R, Tang M. Probiotic use in clinical practice: what
are the risks? . Am J Clin Nutr. 2006; 83:1256-64.
117. Wagner R, Warner T, Roberts L, Farmer J, Balish E. Colonization of
congenitally immunodeficient mice with probiotic bacteria. Infect Immun. 1997;
65:3345-51.
118. Ouwehand A, Lagstrom H, Suomalainen T, Salminem S. Effect of Probiotics
on Constipation, Fecal Azoreductase Activity and Fecal Mucin Content in Elderly.
Ann Nutr Metab. 2002; 46(159-162).
119. Hercberg S, Preziosi P, Galan P. Iron deficiency in Europe. Public Health
Nutrition. 2001; 4:537-45.
120. Collin S, Baggaley R, Pittrof R, Filippi V. Could a simple antenatal package
combining multinutritional supplementation with presumptive treatment of infection
prevent maternal deaths in sub-Saharan Africa? BMC Pregnancy Childbird. 2007;
7(6).
121. Saldana T, Siega-Riz A, Adair L. Effect of macronutrient intake on the
development of glucose intolerance during pregnancy1-3. Am J Clin Nutr. 2004;
79:479-86.
122. Ngoc N, Merialdi M, Abdel-Allem H, Carroli G, Purwar M, Zavaleta N, et al.
Causes of Stillbirths and early neonatal deaths: data from 7993 pregnancies in six
developing countries. Bulletin of the Worlth Health Organization. 2006; 84(9).
123. School T, Hediger M, Bendich A, Schall J, Smith W, Krueger P. Use of
Multivitamin/Mineral Prenatal Supplements: Influence on the Outcome of
Pregnancy. Am J Epidemiol. 1997; 146(2):134-41.
124. Fall C, Yajnik C, Rao S, Davies A, Brown N, Ferrant H. Micronutrients and
fetal growth. J Nutr. 2003; 133:1747-56.
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
Anexos
Índice de Anexos
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________