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O primeiro reinado do Brasil (1822-1831) foi marcado por conflitos entre Dom Pedro I, que buscava aumentar seu poder, e aqueles que queriam preservar as estruturas existentes. Após vencer resistências internas, o Brasil buscou reconhecimento externo, porém a Assembleia Constituinte de 1823 foi dissolvida devido a divergências com o imperador. Em 1831, pressionado por crises políticas e protestos, Dom Pedro I abdicou do trono brasileiro.
O primeiro reinado do Brasil (1822-1831) foi marcado por conflitos entre Dom Pedro I, que buscava aumentar seu poder, e aqueles que queriam preservar as estruturas existentes. Após vencer resistências internas, o Brasil buscou reconhecimento externo, porém a Assembleia Constituinte de 1823 foi dissolvida devido a divergências com o imperador. Em 1831, pressionado por crises políticas e protestos, Dom Pedro I abdicou do trono brasileiro.
O primeiro reinado do Brasil (1822-1831) foi marcado por conflitos entre Dom Pedro I, que buscava aumentar seu poder, e aqueles que queriam preservar as estruturas existentes. Após vencer resistências internas, o Brasil buscou reconhecimento externo, porém a Assembleia Constituinte de 1823 foi dissolvida devido a divergências com o imperador. Em 1831, pressionado por crises políticas e protestos, Dom Pedro I abdicou do trono brasileiro.
foi marcado por sérios conflitos de interesses. D e um lado os que desejavam preservar as estruturas socioeconômicas vigentes; do outro, D. Pedro I pretendendo aumentar e reforçar o seu próprio poder. O reconhecimento externo
Uma vez vencida a resistência interna, o Império buscou o
reconhecimento externo, apoiado pela Inglaterra. Os Estados Unidos (26/5/1824) foi o primeiro país a reconhecer oficialmente a nação brasileira. O reconhecimento português, sob pressão inglesa, deu-se em 1825, através do Tratado Luso-Brasileiro. Portugal concordava com a emancipação brasileira, mediante o pagamento de uma indenização de dois milhões de libras esterlinas A Inglaterra reconheceu o Brasil independente apenas em 1826. Para tanto, exigiu a renovação dos tratados de 1810 por mais 15 anos, garantindo aos produtos ingleses baixas taxas, além de do governo imperial o compromisso de extinguir o tráfico negreiro, provocando assim, reações das elites agrárias. A ASSEMBLÉIA CONSTITUINTE DE 1823
O primeiro ato político importante de D. Pedro I, após a coração, é a
convocação da Assembleia Constituinte, eleita no início de 1823. É também seu primeiro fracasso: devido a uma forte divergência entre os deputados brasileiros e o soberano, que exigia um poder pessoal superior ao do Legislativo e do Judiciário, a Assembleia é dissolvida em novembro. A Constituição é outorgada pelo imperador em 1824. Contra essa decisão rebelam-se algumas províncias do Nordeste, lideradas por Pernambuco. A revolta, conhecida pelo nome de Confederação do Equador, é severamente reprimida pelas tropas imperiais. A CONSTITUIÇÃO DO IMPÉRIO DE 1824
D. Pedro I nomeou um Conselho de Estado formado por 10
membros que redigiram a Constituição. A p ó s ser apreciada pelas Câmaras Municipais,foi imposta em 25 de março de 1824, estabelecendo os seguintes pontos: - um governo monárquico unitário e hereditário. -voto censitário (baseado na renda) e descoberto (não secreto). - eleições indiretas - catolicismo como religião oficial. - submissão da Igreja ao Estado. -quatro poderes: Executivo, Legislativo, Judiciário e Moderador. A Confederação do Equador
A Confederação do Equador foi um movimento
político ocorrido em 1824 no nordeste brasileiro. Começando em Pernambuco, ampliou-se rapidamente para outras províncias da região, como Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. Confederação do Equador foi um movimento contrário à centralização do poder imperial. Daí, portanto, seu caráter revolucionário e, no extremo, seu aspecto independentista com relação ao Brasil. A s penas impostas aos revoltosos foram severas e D. Pedro não atendeu aos pedidos para que elas fossem mudadas. F r e i Caneca foi condenado à forca, contudo,acabou sendo fuzilado, diante da recusa do carrasco em executar a sentença. Mesmo com o fim da Confederação do Equador, ainsatisfação contra o absolutismo do Imperador continuava e crescia cada vez mais. Joaquim da Silva Rabelo, depois Frei Joaquim do Amor Divino Rabelo, mas popularmente conhecido apenas como Frei Caneca foi um religioso e político brasileiro. Esteve implicado na Revolução Pernambucana (1817) e na Confederação do Equador (1824). A Guerra da Cisplatina
A Guerra da Cisplatina foi um conflito
que ocorreu de 1825 até 1828, envolvendo os países Brasil e Argentina. Localizada na entrada do estuário do Rio da Prata, a Província Oriental era uma área estratégica, já que quem a controlava tinha grande domínio sobre a navegação em todo o rio, acesso aos rios Paraná e Paraguai, e via de transporte da prata andina. A independência do território foi um duro golpe no governo de Dom Pedro I. A Questão do trono português
E m 1826 morre Dom João VI. A questão sucessória em
Portugal torna-se problemática, os portugueses querem que Dom Pedro I assuma o trono português. D o m Pedro I, porém, abdica em favor de sua filha Maria da Glória. Mas, em 1828, D. Miguel dá um golpe de estado e se conclama rei de Portugal. D o m Pedro exige que tropas brasileiras restituam o poder à sua filha imediatamente. O s políticos brasileiros acusam D. Pedro de dar mais importância aos problemas de Portugal do que aos do Brasil. Dona Maria II – Rainha de Portugal O AUTORITARISMOS DE DOM PEDRO I
Embora a Constituição de 1824 determine que o regime
vigente no país seja liberal, o governo é autoritário. D o m Pedro impõe sua vontade aos políticos, gerandoum crescente conflito com os liberais. Preocupa também o seu excessivo envolvimento com apolítica interna portuguesa. E m 1825, com a entrada e a derrota do Brasil na Guerra da Cisplatina, a crise política se agrava. A ABDICAÇÃO DE DOM PEDRO I Sua última tentativa de recuperar prestígio político é frustrada pela má recepção que teve durante uma visita a Minas Gerais na virada de 1830 para 1831. A intenção era costurar um acordo com os políticos da província. No entanto, alguns setores da elite mineira fazem questão de ligá-lo ao assassinato de um jornalista. Os portugueses instalados no Rio de Janeiro promovem uma manifestação pública em favor ao imperador. Isso desencadeia uma retaliação dos setores antilusitanos: é a Noite das Garrafadas Dom Pedro é aconselhado por seus ministros a renunciar ao trono brasileiro. Ele abdica em 7 de abril de 1831 e retorna a Portugal.