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FACULDADE PROFESSOR MIGUEL ÂNGELO DA SILVA SANTOS – FeMASS

CURSO DE GRADUAÇÃO EM LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

PARA QUE FILOSOFIA?/ ALEGORIA DA CAVERNA/ ÉTICA/ ENTRE A


LEIA E A FELICIDADE

POR:
DAYANA FULLY DA SILVA TEODORO

MACAÉ
2019
FACULDADE PROFESSOR MIGUEL ÂNGELO DA SILVA SANTOS – FeMASS
CURSO DE GRADUAÇÃO EM LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

Dayana Fully da Silva Teodoro

PARA QUE FILOSOFIA?/ ALEGORIA DA CAVERNA/ ÉTICA/ ENTRE A


LEIA E A FELICIDADE

Resumo dos conteúdos abordados durante o


período, apresentada ao curso de graduação em
Licenciatura em Matemática, da Faculdade
Professor Miguel Ângelo da Silva Santos
(FeMASS), para composição da nota do 1º período.

MACAÉ/RJ
2019
No decorrer das discussões em sala de aula, acerca das ideias iniciais da
filosofia, encontramos situações que necessitam serem revistas diante dos novos
panoramas sociais e os novos conhecimentos técnicos conquistados.

Em Para que filosofia?, de Marilena Chauí, capítulo introdutório de seu livro


Convite a Filosofia, analisamos o início do caminho filosófico, definindo conceitos
importantes para essa trajetória.

Tales de Mileto consagrou a imagem do filósofo como alguém que se ocupa


com coisas distantes e não enxerga o que se passa a sua volta. Já com Heráclito de
Éfeso era o oposto: acreditava que em qualquer lugar é possível ocupar-se com a
busca da verdade e não é preciso afastar-se da vida cotidiana e do contato com as
pessoas para fazer filosofia.

Sócrates já era visto como tagarela e gostava de saber da opinião das pessoas
com quem convivia e fazia-os cair em contradições quando se achavam corretos e
verdadeiros. De pergunta em pergunta, chegava um momento em que o interlocutor
se contradizia nas respostas e por fim admitia não saber o que sempre julgava que
sabia. Nesse momento Sócrates dizia que o sujeito estava pronto para começar a
filosofar.

Hoje não vemos mais a filosofia como algo necessário e sim como algo
antiquado que não serve para nada atual. Analisando os sentidos da palavra filosofia
no decorrer do tempo, vemos as diferenças criadas nos dois panoramas.

A palavra sophia possuía dois sentidos que, para os gregos, eram inseparáveis:
saber (conhecimento) e sabedoria (conduta moral). O pensamento moderno separou
esses dois sentidos e sabedoria passou a significar "conhecimento científico e
técnico". Essa distinção de sentidos aconteceu também com a palavra sóphos, que
significa “sábio”. Enquanto, para os gregos o sábio era, ao mesmo tempo, aquele que
possuía conhecimentos verdadeiros sobre a realidade e aquele que agia de acordo
com os valores morais, no pensamento moderno, sábio é aquele que possui
conhecimentos científicos, técnicos, históricos, artísticos: é o cientista.

Analisando o mito da caverna, escrito por Platão, em A República podemos


perceber como criamos as nossas crenças: vemos sombras e criamos nomes e teorias
a partir do que é visto, adotamos isso como verdade, não questionamos, não
duvidamos. Quando alguém apresenta outra possibilidade, outra perspectiva, que dói
para ser encontrada, não aceitamos e julgamos duramente quem tem essas "ideias
contrárias". As nossas percepções podem ser vistas como realidade sensível, captada
pelos 5 sentidos. Filosofia procura adequar a realidade tal como ela é; é uma busca
por uma verdade, é uma disposição do cérebro para procurar a verdade. Em busca
de validar nossas crenças sempre retornamos as impressões sensíveis, logo ela pode
ser enganosa.

Quando tomamos a decisão de indagar o que são as crenças e os sentimentos


que alimentam nossa existência, afastar-nos do cotidiano e de nós mesmos,
interrogar-nos a fim de conhecer por que cremos no que cremos, por que sentimos o
que sentimos e o que são nossas crenças e nossos sentimentos, estamos passando
da atitude costumeira para a atitude filosófica, vista como a saída da caverna. Quem
não se contenta com as crenças ou opiniões preestabelecidas exprime o desejo de
saber, que é exatamente a origem da palavra filosofia, que quer dizer "amor à
sabedoria". Essa contrariedade de opiniões é que faz o momento da crise, tão
importante ao pensamento filosófico.

Somos seres que agem e interagem no mundo, exprimindo nossas relações


tanto por meio da linguagem e dos gestos como por meio de ações, comportamentos
e condutas. A filosofia compreende que precisa conhecer nossa capacidade de
conhecer, que precisa pensar sobre nossa capacidade de pensar. Para isso trabalha
com enunciados precisos e rigorosos, buscando encadeamentos lógicos entre eles,
exige fundamentação experimental, para corroborar suas expectativas e para isso é
caracterizada como pensamento sistemático.

A filosofia pode ser, e é melhor definida, como fundamentação teórica e crítica


dos conhecimentos e das práticas, ocupando-se com os princípios, as causas e
condições do conhecimento para que seja alcançada a racionalidade e a verdade,
pois este é o objetivo da filosofia.

Nesse sentido vemos o quão útil ela pode ser: abandono da ingenuidade e dos
preconceitos do senso comum; não se submeter as ideias dominantes e os poderes
estabelecidos; busca por entendimento dos signos do mundo, cultural e
historicamente; compreensão das criações humanas nas artes, ciências e na política;
dar a sociedade meios de compreender-se buscando a liberdade e felicidade de todos.
De Chauí, passamos a analisar também Iniciação a História da Filosofia, de
Danilo Marcondes, onde vimos alguns pontos da Alegoria da Caverna. Vejamos:
Platão apresenta o prisioneiro que tem a realidade limitada pelos seus sentidos e por
aquilo eu lhe é imposto em sua sociedade. Descreve uma realidade construída diante
do prisioneiro com dissimulações, sombras, vozes, objetos criados pelos homens, luz
artificial.

Seu processo de libertação pode ser visto como difícil e doloroso, mas
necessário. Ocorre, principalmente, quando ele passa por um conflito, em que, por um
lado, se vê conformado com a realidade que o cerca e do outro a curiosidade de sair
daquela realidade. Dessa forma, ele define esse conflito interno como sendo obrigado
a sair daquele universo. Quando ele sai da caverna ele passa por um processo para
entender aquela nova realidade. Como missão político-pedagógica ele deve votar a
caverna para mostrar aos prisioneiros a nova realidade que não tinham ideia que
existia fora daquela realidade da caverna. A missão político-pedagógica envolve
questionar a realidade que o cerca, buscando resposta para o mundo que o cerca
para as verdades que lhe são impostas. Nesse contexto, o filósofo não pode guardar
essas indagações e reflexões sobre a realidade. Ele tem o dever político-pedagógico
de levar esse conhecimento para as pessoas. Essa missão traduz o papel
fundamental do filósofo.

Ao longo dos nossos estudos, com base nos textos de Botton e Palmer, Entre
a lei e a felicidade e Ética, respectivamente, definimos ética e moral, do grego e do
latim, como costumes, e daí passamos a analisar as teorias éticas normativas.

A ética normativa é dividida em duas categorias: a ética teleológica e a


deontológica. Teleológica, determina o que é correto de acordo com objetivo a ser
alcançado. A ética deontológica, consiste na análise das consequências de um ato ou
comportamento sem influenciar no julgamento moral das ações das pessoas.

Cada uma tem vertentes que lhe são agregadas:

1. Egoísmo – amar a si mesmo, buscar o próprio bem ou próprio interesse –


raciocínio teleológico;
2. Religiosa – Fazer o que Deus orienta. Fazer porque isso é o bem– raciocínio
deontológico;
3. Felicidade (utilitarismo) – fazer o que é bom para a maioria – raciocínio
teleológico;
4. Kantiniana – fazer o que é dever fazer. Usa-se o critério de universalização–
raciocínio deontológico.

Através desses estudos podemos analisar questões que nos cerceiam no


cotidiano. Um caso interessante que pode ser analisado e discutido é o do juiz Sergio
Moro:

Moro auxiliou procuradores do Ministério Público Federal (MPF) e até sugeriu a


alteração de ordem das fases da Operação Lava Jato. Perguntava o motivo de alguns
pedidos do MPF e orientava a melhor forma de encaminhar as petições. Em um mês
que não houve novas operações, Moro cobrou Dallagnol se não era “muito tempo sem
operação”.

Moro não só aconselhou como incentivou e ofereceu pessoas a serem ouvidas


pelos procuradores, com o objetivo de garantir o andamento do processo de acordo
com seu objetivo.

Claramente o juiz induziu as investigações como “gostaria” que se encerrassem.


O Código de Ética da Magistratura prevê que não se haja relação direta entre as partes
envolvidas na investigação, para que se tenha um juízo imparcial, o que não pode ser
observado nesse caso de induções.

Agora, diante disso, o juiz precisa ser declarado suspeito pelo Código de Processo
Penal, e assim receber um julgamento de júri imparcial e correto como ele deveria ter
agido.

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