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O cometimento de um pecado pode tornar uma pessoa inescusável, porém a prática de

uma boa obra não é suficiente para salvá-la. Assim os gentios eram inescusáveis porque
puseram deuses sem conta no lugar do único Deus que podiam conhecer à luz da
natureza; porém não podemos inferir disso que o conhecimento desse Deus seja
absolutamente suficiente para a salvação. Assim essa indesculpabilidade deve restringir-
se ao tema de que trata o apóstolo (ou seja, a idolatria), que era suficiente para sua
condenação, embora evitá-la não fosse suficiente para sua salvação (p.52).

Pois a consciência sobrecarregada de culpa em virtude do pecado e do senso da justiça


divina nunca poderia ser tranquilizada, a menos que o beneplácito divino e o modo de
satisfazer sua justiça fossem respectivamente conhecidos (TURRENTINI, p.53).

Finalmente, a glória de Deus e a salvação dos homens o exigiam, porque a escola da


natureza não era capaz de guiar-nos ao conhecimento do Deus verdadeiro e a sua
legítima adoração, nem de descobrir o plano da salvação por meio do qual os homens
podem escapar da miséria do pecado para um estado de perfeita felicidade, proveniente
da união com Deus (p.104).

Não se pode objetar dizendo que Paulo afirma que os homens, às vezes, alcançam um
grau tão alto de perversidade, que se tomam sem senti- mento (apê/gêkoíes, Ef 4.19),
isto é, destituídos de toda a aflição que a consciência de outra forma geralmente produz;
sim, chegam àquele ponto em que a consciência se cauteriza (kekauleriasmenên) e, por
isso, ficam destituídos de todo sentimento e remorso (como diz o mesmo apóstolo, lTm
4.2). Pois isso deveras indica a tentativa e o desejo dessas pessoas perversas (e o efeito
de tal tentativa que pode surgir externamente) quando revelam a outros uma ousada
confiança e uma mente confirmada na perversidade, como se não se sentissem
pressionadas por nenhum sentimento de culpa ou tortura de consciência; porém isso não
mostra o que sentem interiormente. Uma vez que tal coisa não vem a lume, pode ser
dissimulada em público. Se considerados externamente, nada sentem nem sofrem; aliás,
declaram francamente a ausência disso. Porém, nos fosse possível olhar dentro,
haveríamos de ver sua mente sem descanso e espicaçada pelos espinhos mais agudos.
Não obstante, de forma alguma nego que, mediante o hábito de pecar, sua consciência
pode tornar-se tão calejada que, ocasionalmente, e por algum tempo, eles podem parecer
haver perdido todo senso de pecado e podem não mais sentir as aguilhoadas da
consciência ou preocupar-se com elas (especialmente na prosperidade, quando seus
poderes se acham incólumes, a saúde é sólida e a aprovação pública está presente). Mas
não se pode dizer que perderam inteiramente todo o sentimento. A consciência fica
inativa, porém não morre; fica intoxicada pela carne, porém não extinta. Do contrário,
Paulo não poderia dizer: “Quando, pois, os gentios, que não têm lei, procedem, por
natureza, de conformidade com a lei, não tendo lei, servem eles de lei para si mesmos.
Estes mostram a norma da lei gravada em seu coração, testemunhando-lhes também a
consciência e seus pensamentos [em conseqüência disso e a intervalos], mutuamente
acusando-se ou defendendo-se...” (Rm 2.14, 15) na boa ou má ação (p.241).

O homem peca imediatamente contra a lei revelada de Deus, mas também mediata e
consequentemente contra Deus, o autor da lei e o supremo Senhor que a impôs. Assim,
o pecado permanece sempre como transgressão (anomia), tanto com respeito à lei
externa revelada como quanto à eterna (que tem por base a santidade de Deus) (p.315).

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