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O que é Alexitimia?

Alexitimia é um termo que aglutina duas palavras gregas:


– λέξις (lexis, “fala”) e
– θυμός (thumos, alma, como a sede das emoções, pensamentos e sentimentos).
A última palavra, thumos ou timos está também na origem da palavra tímido, bem como da
glândula timo. Bem, juntando os dois termos temos que alexitimia é:
a (não) lexis (fala) timo (da alma). Ou seja, a letra em A em alexitimia a é um prefixo de
negação, enquanto que da junção de lexis com timo temos o não discurso sobre a alma.
Traduzindo, podemos definir:
Alexitimia é a incapacidade ou inabilidade de identificar e descrever as
emoções. É como uma “cegueira emocional”.
De certa forma, todos nós passamos por momentos em que temos essa dificuldade. Sabe
quando alguém pergunta o que você está sentindo e você responde que está tudo bem, mas
no fundo não sabe dizer direito o que está sentindo? Então, é exatamente isso.
A diferença é que o termo é utilizado para pessoas que tem a predominância dessa
dificuldade. Quer dizer, os psicólogo utilizam a palavra alexitimia para se referir a um tipo
de personalidade no qual a incapacidade de reconhecer e dizer sobre os próprios
sentimentos é pervasiva ou constante.

História do uso do termo alexitimia


A palavra alexitimia começou a ser utilizada dentro da psicologia a partir dos trabalhos
de Peter Sifneos (1973). Uma outra forma de dizer sobre o que é alexitimia é definindo o
conceito como “ausência de palavras para as emoções”.
Existem testes psicológicos validados que conseguem medir o grau, como, por exemplo, os
seguintes (todos em inglês):
– Toronto Alexithymia Scale (TAS-20)
– Bermond-Vorst Alexithymia Questionnaire (BVAQ)
– Online Alexithymia Questionnaire (OAQ-G2)
– Observer Alexithymia Scale (OAS).
É importante salientar que a alexitimia não é considerada um transtorno mental per se. Ou
seja, trata-se de uma característica de personalidade que pode estar presente em certos
tipos de transtorno – e, inclusive, ser uma vulnerabilidade para o seu desenvolvimento.
Outro aspecto é que a incapacidade de falar sobre o “universo interno” também influi nos
tratamentos psicoterápicos que se baseiam na comunicação entre o paciente e o terapeuta.

Características da Alexitimia
A Alexithymia é definida por:

1.dificuldade de identificar os sentimentos e distinguir entre estes e as sensações corporais;


2.dificuldade de descrever o que se sente para outras pessoas;
3.processos imaginais restritos, através da evidência da existência de poucas fantasias;
4.um estilo cognitivo (O cognitivo é aquilo que pertence ou que está relacionado com o conhecimento, o qual, por
sua vez, é o conjunto de informação armazenada por intermédio da experiência ou da aprendizagem) igado apenas

a estímulos externos.
Alguns pesquisadores como o psicólogo Michael Bagby e o psiquiatra Graeme J. Taylor
argumentam que a alexitimia deve ser relacionada com a capacidade de auto-observação
do indivíduo (mindedness).
A auto-observação (sem um termo melhor para mindedness
Exemplos:open-mindedness s—receptividade
absent-mindedness desatenção distração
narrow-mindedness —estreiteza de visão) deve ser entendida como a habilidade de uma
pessoa de observar e refletir sobre o seu mundo interno. Na medida em que a mindedness é
o oposto da alexitimia, vamos ver as características da primeira para expandir o nosso
conhecimento da segunda:

Características da Auto-observação (mindedness)


Capacidade de refletir (isto é observar e experienciar ao mesmo tempo) um amplo espectro
dos próprios sentimentos e experiências (incluindo variações sutis nas emoções). Se refere
tanto ao presente como ao tempo mais remoto e inclui conceitos sobre si, valores e
objetivos. Pode refletir as múltiplas relações entre sentimentos e experiências de acordo
com o que é esperado pela idade.

Conclusão
Enquanto escrevia o texto, me lembrei da perspectiva da psicologia comportamental sobre
as emoções e os sentimentos. Assim como acontece em outras áreas relacionadas à
aprendizagem, depois de um tempo acabamos não nos lembrando aonde e como
aprendemos. O mesmo se dá com a capacidade de descrever os próprios sentimentos.
Explico melhor: quando crianças, através do contato com as outras pessoas e da
comunicação com elas, vamos aprendendo a distinguir o que estamos sentindo. Se estamos
com o rosto triste, podemos ouvir de alguém: “por que você está triste?” E, portanto, vamos
ligando o estímulo verbal “triste” com o o que estamos sentindo. Processo idêntico ocorre
com os outros sentimentos.
Porém, também conseguimos imaginar pessoas que não passaram por este tipo de
processo de aprendizagem de discriminar e descrever as emoções. Me lembro de um colega
da faculdade que sempre respondia que “estava estável”. Até que ponto ele estava estável
o tempo todo e até que ponto ele não sabia reconhecer os seus altos e baixos emocionais?
Evidentemente, a resposta só pode ser dada com uma avaliação – que não foi feita. Mas
este pequeno exemplo nos mostra como nem sempre a estabilidade relatada é uma
estabilidade real. Muitas vezes o que acontece de verdade é o não-dizer ou, talvez, a
dificuldade de dizer e responder (sinceramente ou conseguir acessar) os sentimentos.

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