Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
a-dia. No entanto, as lesões fazem parte. E, se há algumas lesões que são evitáveis
através de uma boa preparação e aquecimento por exemplo, há outras que, seja por
contato com outro atleta ou por uma queda, não há como as evitar!
Lesões no futebol:
Tornozelo
Assim como o joelho, sofre com a rápida movimentação do futebol moderno. Para piorar, os
tornozelos estão mais vulneráveis a pancadas e aos buracos do campo. As lesões mais
comuns são torções (ou entorses) nos ligamentos que conectam os pés aos ossos da perna
– o ligamento anterior de um boleiro vive dolorido.
Canela
A fratura na tíbia é o tipo de fratura mais comum no futebol. Antigamente, quando o uso de
caneleiras não era obrigatório, elas eram ainda mais típicas. Em casos de fratura da tíbia, é
comum que a fíbula também seja afetada, afinal é um osso muito mais fino e que nem
sempre é protegido pelas caneleiras.
Lesões no joelho
Essas é uma das principais lesões que afetam jogadores, sendo muito comuns no futebol. Os
movimentos de rotação são os grandes culpados e geralmente resultam em:
Rompimentos do ligamento cruzado anterior (total ou parcial) – uma das lesões mais graves
no futebol;
Ligamento colateral-tibial;
Menisco.
A mais comum das lesões traumáticas foi a lesão devido entorses, pois houve uma grande
propensão nos gestos esportivos no handebol que possuem inúmeras mudanças de
direção, giros de pivôs, salto e aterrissagens, que tornam as articulações mais suscetíveis a
torções. Porém, neste estudo foi possível verificar que a principal lesão traumática foi
distensão/ruptura muscular. Estes resultados se referem a toda população estudada, 27,1%,
ou somente para o gênero masculino, 32,4%, pois o gênero feminino separadamente possui
uma maior incidência de entorses.
As lesões ocorreram no final dos treinos (48,2%) ou jogos (64%), provavelmente devido à
alta intensidade do esporte e à fadiga.
As três posições que sofrem mais lesões foram a “armação esquerda” (17,3%), “armação
central” (16,4%) e goleiro (15,4%).
Lesões no basquete:
O basquete é um esporte com movimentos bastante variados, o que faz com que suas
lesões mais comuns também sejam diversas. Há problemas agudos, relacionados por
exemplo a uma aterrissagem inadequada de um salto ou o contato com outro jogador, e
lesões de caráter crônico ou por esforço repetitivo, como uma má postura do joelho ao se
preparar para um arremesso.
Lesões são mais comuns no basquete
Entorses de tornozelo
Dedos congestionados
Lesões de joelho
Hematomas na coxa
Cortes faciais
Fraturas do pé
Entorses de Tornozelo
O tratamento para uma entorse de tornozelo envolve repouso, gelo, compressão e
elevação. A necessidade de raios-x e avaliação por um médico é determinada numa
base pelo caso e depende da severidade e localização da dor. Se houver dor e edema
sobre o osso, pode precisar de uma avaliação mais aprofundada. Uma lesão no
tornozelo em uma criança que ainda está crescendo poderia representar uma entorse
simples ou poderia ser o resultado de uma lesão na cartilagem de crescimento
localizada ao redor do tornozelo e deve ser avaliado por um médico.
Dedos Congestionados
“Dedos congestionados” podem ocorrer quando a bola bate na extremidade do dedo
e faz com que o inchaço seja significativo e em uma única articulação. Aplicação de
gelo e movimentação do dedo para o lado pode fornecer algum alívio e permitir que o
atleta volte a jogar. Se a dor e o inchaço persistirem, a avaliação por um médico ou
preparador físico é recomendado e um raio-x do dedo pode ser necessário.
Lesões de Joelho
Basquete é um esporte que exige paradas extensas e interrupção das manobras que
podem colocar os ligamentos e meniscos do joelho em risco. Lesão do ligamento
colateral medial é mais comum após um golpe no exterior do joelho. Muitas vezes
pode ser tratado com gelo, órtese e um retorno gradual à atividade. Uma lesão do
ligamento cruzado anterior é bastante grave e pode ocorrer com uma mudança
abrupta na direção e desembarque do salto. Embora esta ruptura do ligamento seja
mais uma lesão de final de temporada que requer cirurgia corretiva, as técnicas atuais
utilizadas para reparar o ligamento ACL geralmente permitem que o jogador volte a
jogar na temporada seguinte.
Lesões na natação:
Este é resultado da aplicação de estresse de alta intensidade diariamente sobre a
articulação do ombro. Este é formado por um conjunto de articulações que juntamente com
seus ligamentos, o complexo do manguito rotador e a musculatura responsável pela
estabilização da cabeça do úmero, que trabalham em conjunto para produzir e controlar os
diferentes movimentos do complexo articular do ombro.
Síndrome do Impacto: esta envolve o tendão do músculo supra-espinal, neste caso ele
não estabilizará a cabeça do úmero dentro da glenóide fazendo com que o tubérculo maior
do úmero choque com o arco coracoacromial. Principal sintoma: Dor após 90 graus de
abdução do ombro.
Tratamento: O tratamento para estas três lesões descritas acima consiste inicialmente de
analgesia. Passado o período de dor e inflamação, deverá ser feito alongamento e
fortalecimento para todos os músculos estabilizadores do ombro, juntamente com exercícios
para manutenção da amplitude de movimento e decapitação desta articulação.
Lesões no voleibol:
Nos últimos anos, o vôlei vem crescendo muito e ganhando cada vez mais
praticantes, tanto no amador quanto no profissional, as adolescentes e as jovens
são as que mais praticam o esporte. Diferente do futebol e basquetebol, o voleibol
não tem contato físico, mas os atletas não estão livres de lesões, pelo contrário, é
um dos esportes mais sujeitos a lesões, devido contatos com o piso, a bola e a rede.
As articulações dos tornozelos, joelhos, ombros e mãos estão sempre trabalhando
e sendo exigidas. Todas as movimentações durante os treinos e jogos são
realizadas várias vezes, podendo resultar em lesões. Os atletas de vôlei estão muito
expostos às lesões agudas, traumáticas e de sobrecarga, principalmente por causa
de treinos excessivos.
As lesões mais comuns em jogadores de vôlei são:
- Na coluna: Lombalgia crônica é a lesão de sobrecarga mais comum nos atletas de
voleibol e resulta da grande força do estiramento dos músculos e ligamentos para
vertebrais;
- No ombro: Lesão de sobrecarga que causa inflamações na região do manguito
rotador (grupo de músculos e tendões que age para estabilização), principalmente
a bursite e tendinite; Ruptura do manguito rotador; Entorse e luxação na clavícula;
- Nas mãos: Entorse nos dedos; Luxações nos dedos; Rupturas de ligamentos e
tendões; Fratura das falanges e metacarpos;
- No joelho: Lesões nas articulações; Entorse; Tendinite na rótula; Luxação e fratura
da rótula; Ruptura do ligamento cruzado anterior.
- No tornozelo: Trauma nas articulações; Entorse; Lesões nos ligamentos e na
cartilagem articular.
A maior parte das lesões citadas é provocada por treinamentos mal executados, geram
a parada temporária das atividades e, em alguns casos, a aposentadoria precoce do
atleta.
As lesões agudas, devido à gravidade e impotência funcional que provocam, precisam
ser tratadas por um médico especialista. Algumas lesões traumáticas necessitam
apenas de um tratamento conservador, porém outras requerem tratamento cirúrgico
urgente. As lesões de sobrecarga, além de ser acompanhadas por um médico, exigem
redução na intensidade, duração e frequência das atividades ou às vezes, a parada por
um período.
Em todos os tipos de lesões, os treinamentos e atividades exercidos devem ser revistos
pelo treinador e preparador físico. E um tratamento prévio com profissional
de fisioterapia é essencial para que as lesões sejam prevenidas.
A Fisioterapia Desportiva tem como objetivo eliminar a dor, recuperar a estabilidade e
a mobilidade da região com lesão, tudo com alongamentos e exercícios.
O fisioterapeuta é quem planeja o retorno às atividades físicas, gerando no atleta,
ganho de segurança, confiança, força, agilidade e coordenação.