Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
Internacional
SEST – Serviço Social do Transporte
SENAT – Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte
70 p. :il. – (EaD)
CDU 658
ead.sestsenat.org.br
Sumário
Apresentação 5
Atividades 11
Referências 12
1 As Zonas de Atividades 14
Atividades 20
Referências 21
3 Seguro de Mercadorias 32
4 Contrato de Seguro 32
6 Seguro do Transportador 36
Atividades 37
Referências 38
Atividades 43
Referências 44
1 Importação 46
3
1.3 Instrução de Embarque 48
2 Exportação 51
Atividades 63
Referências 64
Gabarito 65
4
Apresentação
Prezado(a) aluno(a),
Este curso possui carga horária total de 30 horas e foi organizado em 5 unidades,
conforme a tabela a seguir.
Bons estudos!
5
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO À
LOGÍSTICA INTERNACIONAL
6
Unidade 1 | Introdução à Logística Internacional
Com a abertura das fronteiras entre os países, alguns fatores passaram a ter um
destaque especial nas relações de trocas de mercadorias. São eles:
c) Custos competitivos.
Ocorre que na maioria dos casos o mercado consumidor não coincide com os países
onde as empresas instalam suas fábricas. Por vezes, nem mesmo a matéria necessária
para produzir os bens finais é abundante nos países nos quais a localização da empresa
é realizada. Desta maneira, há necessidade de se movimentar as matérias-primas desde
suas fontes fornecedoras até o local de produção.
7
Em seguida, o produto acabado precisa ser deslocado desde a fábrica até os pontos de
consumo, ou seja, os mercados consumidores.
Você sabe aonde foi inventado o cinescópio (tubo de imagem dos televisores e
computadores)? O cinescópio foi inventado nos Estados Unidos na década de 1940. A
produção mundial era concentrada em empresas norte-americanas, tais como GE, RCA
e Philco, e em algumas empresas européias, como Philips e Telefunken.
Capacidade de Produção
País Televisor Computador
Japão 48,8 25,9
Coréia do Sul 43,7 15,4
Europa 33,0 4,8
Taiwan 8,0 11,8
Outros 8,2 2,0
Total 141,7 59,9
Fonte: BNDES, 2007.
8
Mas, note-se que este movimento somente foi possível porque houve nos últimos
tempos um significativo melhoramento dos procedimentos logísticos.
Outro exemplo que pode ser mencionado é o da indústria automobilística. Veja que os
componentes e as peças de um veículo podem ser fabricados em diferentes países e,
em seguida, serem enviados ao país onde a montadora dos veículos está instalada. Não
é difícil de imaginarmos como seria a cadeia de suprimentos de uma indústria
automobilística. O esquema a seguir ilustra uma situação hipotética simplificada, mas
que pode ser bem próxima da realidade das cadeias de suprimento das indústrias
automobilísticas existentes atualmente no Brasil.
Bancos Loja 1
(Japão)
Caixa de Montadora de
câmbio veículos Loja 2
(França) (Brasil)
Tinta Loja 3
(EUA)
Acessórios Loja 4
(China)
9
Como estamos tratando de comércio entre países, logo, estamos tratando de logística
internacional.
a) Fretes e seguros.
b) Desembaraços aduaneiros.
e) Modais de transporte.
10
Atividades
aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. De acordo com o que foi
estudado, o movimento de intensificação de trocas além das
fronteiras dos países convencionou-se chamar de logística.
Verdadeiro
( ) Falso
( )
Verdadeiro
( ) Falso
( )
11
Referências
BRASIL. Lei Nº 3.071, de 1º de janeiro de 1916. Código Civil. Rio de Janeiro, 1916.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L3071.htm>. Acesso em: 5
maio 2017.
12
UNIDADE 2 | ZONAS DE
ATIVIDADES LOGÍSTICAS PARA
O COMÉRCIO INTERNACIONAL
13
Unidade 2 | Zonas de Atividades Logísticas para o
Comércio Internacional
1 As Zonas de Atividades
O transporte entre países pode ser feito por meio aeroviário, aquaviário, dutoviário,
ferroviário e rodoviário.
No Brasil, o transporte além das fronteiras é realizado com a maior parte dos países
através do transporte marítimo ou do transporte aéreo. O transporte rodoviário
também tem participação importante na movimentação de cargas internacionais,
principalmente, com os países do Mercosul e com os outros países da América do Sul.
É sobre esses aspectos que nós daremos maior ênfase neste componente curricular,
detendo-se mais especificamente no transporte marítimo, no transporte aéreo e no
transporte rodoviário internacional de mercadorias.
14
Uma Zona de Atividades Logísticas destinada ao comércio exterior necessita, segundo
Rocha (2003), dispor de locais onde os procedimentos e os regimes aduaneiros possam
ser aplicados, tais como recintos alfandegados de uso privativo e de uso público e
armazéns onde possam ser guardadas mercadorias esperando despacho.
Vamos estudar mais em detalhes a função das Aduanas nessas Zonas de Atividades
Logísticas?
A jurisdição dos serviços das aduanas é dividida em duas zonas (RODRIGUES, 2005):
a) Zona Primária.
b) Zona Secundária.
A zona primária é formada pela área ocupada pelos portos, aeroportos e pontos de
fronteira.
Nas zonas primárias estão localizadas as unidades aduaneiras que têm jurisdição sobre
um ponto de entrada ou saída de veículos.
Por outra parte, a zona secundária é formada pelo restante do território nacional,
incluindo-se as águas territoriais e o espaço aéreo. Nas zonas secundárias estão
localizadas as unidades aduaneiras interiores que permitem a armazenagem das cargas
a médio prazo, o despacho, a nacionalização e a transferência de modal de transporte
para as mercadorias que estão sob o regime aduaneiro (importação e exportação de
mercadorias). Cabe destacar aqui alguns exemplos de unidades aduaneiras secundárias
(RODRIGUES, 2005):
15
c) Estação aduaneira de interior (EADI) – áreas também conhecidas como portos
secos, administradas e operadas por instituições privadas, permissionárias
de serviços aduaneiros e controladas pela Receita Federal. Localizam-se,
normalmente, em áreas concentradoras de cargas, distantes dos portos
marítimos e funcionam com verdadeiros portos secos.
- Pesagem.
- Lonamento e deslonamento.
- Colocação de lacres.
16
Note-se que nas unidades aduaneiras não são realizadas somente as atividades
burocráticas e fiscais necessárias para o desembaraço e despacho dos produtos
para o seu destino, mas também são desenvolvidas diversas atividades inerentes à
logística, aproveitando o tempo em que as mercadorias estão paradas para acelerar a
movimentação das cargas nas cadeias logísticas.
Veja a seguir um exemplo de uma EADI ou Porto Seco. Ela está localizada em Anápolis,
no Estado de Goiás e têm as seguintes características:
O Porto Seco de Anápolis foi criado com o objetivo de permitir a minimização de alguns
dos tradicionais entraves da movimentação de cargas, tais como:
17
• Setor para indústria de transformação
• Terminal ferroviário
18
O módulo de armazenamento da Plataforma Logística Multimodal de Anápolis é
apresentado na figura a seguir.
LEGENDA:
5. Carga e
1. Controle 2. Estacionamento 3. Administração 4. Célula 6. Área Verde
Descarga
19
Atividades
aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. É correto dizer que o modal
dutoviário também é utilizado para o transporte internacional.
Exemplo disso é o transporte de gás natural movimentado
desde a Bolívia até o Brasil pelo gasoduto Brasil-Bolívia.
Verdadeiro
( ) Falso
( )
Verdadeiro
( ) Falso
( )
20
Referências
BRASIL. Lei Nº 3.071, de 1º de janeiro de 1916. Código Civil. Rio de Janeiro, 1916.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L3071.htm>. Acesso em: 5
maio 2017.
21
UNIDADE 3 | DOCUMENTOS DE
TRANSPORTE
22
Unidade 3 | Documentos de Transporte
• Um recibo de mercadorias
• Um contrato de entrega
• Um documento de propriedade
23
Conhecimento de Embarque - Rodoviário
Conhecimento internacional de
CRT Transporte rodoviário
14 Valor
moeda
15 Custos a Na origem Moeda No destino Moeda 16 Declaração do valor das mercadorias
pagar
17 Documentos anexos
Frete
Outros
Data
23 Nome, assinatura e carimbo do transportador ou
seu representante
23 Nome e assinatura do destinatário ou
seu representante
Data
24
01 02 03
04
Comprovante
de entrega
05 Pago A pagar Data de emissão Via do emissor
do serviço
N°
07
Tipo de prestação N°
10
Série única
06 Rementente CNPJ
Endereço
Município CEP Inscr. Esta.
11
09 Destinatário
Endereço
CNPJ
Mercadoria transportada 19
14 Natureza Quant. Espécie Peso Peso cobrado Cubagem Valor da mercadoria Medidas
20
15 Notas fiscais
21
16 Composição do frete
Peso do frete Valor do frete CAT / SEC Despacho Pedágio SUFRAMA
17 22
Outros GRIS CTRC ICMS Aliquota ICMS (R$)
23
Identificação
35
N° de controle
24 34
33
25
26 32
31
28
27 30 36
29 37
25
• Conhecimento de Embarque Ferroviário ou Conhecimento de Transporte
Ferroviário (CTF)
N° Série A
Conhecimento
À ordem Não à ordem Guia de embarque
Cláusulas especiais
Local e data
Assinatura Total
Firma
Se o frete for “a pagar” será válida a
quitação passada neste documento
26
• Conhecimento de Embarque Marítimo (Bill of Lading – B/L)
Válido tanto para o transporte fluvial quanto para o marítimo, o B/L pode ser composto
de várias vias, sendo mais comum a emissão em 6 vias: 3 não negociáveis e 3 negociáveis.
Estas são entregues ao exportador/ embarcador para que ele as apresente ao banco
e receba o valor estipulado no crédito documentário. A seguir, os documentos serão
remetidos, via banco, ao importador para que este possa retirar as mercadorias. As
cópias não negociáveis servem de informação a todos os agentes envolvidos e não são
válidas para retirada da mercadoria nem para receber o valor estipulado no crédito
documentário.
27
Conhecimento de Embarque Marítimo
Certificado de Origem
Exportador
Endereço
Comprador
Endereço
Consignatárior
Endereço
Declaração de origem
Declaramos que a(s) mercadoria(s) acima indicada(s) e correspondente(s) a nossa fatura
comercial n°______ é (são) de origem brasileira.
28
A figura a seguir apresenta um modelo do AWB.
Nome do emitente
Conhecimento de Embarque Aéreo N° 000.000 - Série___ Sub-Série___ ____ªVia
Endereço HAT. da Prestação_________Cód.____________
CGC/NF Inscr. Estadual Local e data de emissão________. ___/___/____
Remetente Destinatário
Endereço Endereço
Origem Origem
Peso Taxado Kg x R$ R$
Nome, endereço e incrição estadual e no CGC/NF do impressor; N° da AIDF, dara e quantidade de impressão;
N° de ordem do 1° e do último documento impresso e sua série e subsérie
29
Na prestação de serviço para destinatário localizado em unidade federada diversa da
do início do serviço, o Conhecimento de Transporte Multimodal de Cargas (CTMC) será
emitido com uma via adicional (5ª via), que acompanhará o transporte para fins de
controle do fisco do destino.
Quando o serviço for prestado para zona franca de Manaus, área de benefício fiscal,
havendo necessidade de utilização de via adicional do Conhecimento de Transporte
Multimodal de Cargas (CTMC), esta poderá ser substituída por cópia reprográfica da 1ª
via do documento.
Ainda poderá ser acrescentada via adicional, a partir da 4ª ou 5ª via, conforme o caso, a
ser entregue ao tomador do serviço no momento do embarque da mercadoria, a qual
poderá ser substituída por cópia reprográfica da 4ª via do documento.
Mercadoria transportada
Natureza da Espécie ou Quant. Peso (Kg) Ma ou L Nota fiscal N° Valor da
carga acondicionamento mercadoria
Composição do frete em R$
Frete Frete Gris Pedágio Total Base de Alíquota ICMS
Peso Valor Prestação cálculo
_____________________________________ _____________________________________
____________________________. ___/___/____ ____________________________. ___/___/____
Assinatura do OTM Assinatura do OTM
30
2 Documentação Exigida para o Transporte Internacional
de Cargas
31
Nota Fiscal N° 000.001
x Saída Entrada
Emitente
XYZ Indústria e Comércio
XYX Bairro / Distrito 1a Via
Ind. Com.
Destinatário /
CEP UF: SP CNPJ
Remetente
Natureza da operação CFOP Inscri. Estadual do Substitutivo Tributário Inscrição estadual
Data limite
Venda de prod. do
5481
estabelecimento Para emissão
Destinatário / Remetente 00.00.00
Razão social CNPJ / CPF Data de emissão
xxxxxxxxxxxxxxxxxxx 12/02/2009
Endereço CEP Data de saída / entrada
12/02/2009
Município Fone / Fax UF Inscrição estadual Hora de saída
São Paulo SP 11.00
Fatura
Dados do produto
Valor Valor Alíquota
Cód. Produto Discrição do Produto CF CST U.M. Quantidade Valor do IPI
Unitário Total ICMI IPI
111 Pneus para motocicleta 01 010 Unid. 03 93,00 279,00 18% 15% 41,85
Cálculo do imposto
B. de cálculo do ICMS Valor do ICMS B. de cálculo ICMS SUBSTIT Valor do ICMS substituição Valor total dos produtos
279,00 50,22 513,36 42,18 279,00
Valor do frete Valor do seguro Outras despesas Valor total do ipi Valor total da NF
41,85 363,03
Transportador / volumes transportados
Nome / Razão social Frete por conta Placa do veículo UF CNPJ / CPF
Emitente
Emitente Destinatário
Endereço Município UF Inscrição estadual
Dados adicionais
(1) 4011.40.00 N° de controle do formulário
Imposto Retido (cada mercadoria):
Reservado ao FISCO
B.C. ICMS Retido R$ 171,12
ICMS Retido R$ 14,06
32
• Registro de Exportação – documento preenchido eletronicamente no SISCOMEX
(Sistema Integrado de Comércio Exterior), diretamente pelo exportador ou pelo
seu representante legal. Destina-se ao registro da operação para fins do
gerenciamento governamentais na área comercial, fiscal, cambial e aduaneira.
Registro de Exportação - RE
SISBACEN 85004-7993/097 4363413 SISCOMEX 22/05/2001 10:54
TRANSAÇÃO PCEX 300 REGISTRO DE OPERAÇÃO DE EXPORTAÇÃO MCEX 501A
______________ PCEX 501A - INCLUSÃO DE REGISTRO DE EXPORTAÇÃO__________________
NÚMERO REGISTRO: DARA REGISTRO 22.05.2001
01 - EXPORTADOR:
a - CGC/CPF:______________
b - Nome do exportador:
02 - ENQUADRAMENTO DA OPERAÇÃO:
a - Código: _____ _____ _____ _____ _____ _____
b - N° do RV: ____________ f - Data limite: ___/___/____
c - N° do RC: ____________ g - Margem não sacada %: _______
d - GE/DE/RE vinculado:______ h - N° do processo:______________
e - DI/RI vinculado:_______________
03 - UNIDADE RF DESPACHO:_____________
04 - UNIDADE RF EMBARQUE:_____________
05 - IMPORTADOR:____________________
a - Nome:_____________________________
b - Endereço:__________________________
c - País:_______________________________
33
Romaneio de Embarque
Exportador: Importador:
Total
Notas:
Você sabia que além dos documentos citados existem outros que podem ser necessários em
operações de logística internacional? Vamos fazer uma breve descrição de cada um deles
a partir do que Handabaka (1994) explica em seu livro “Gestão logística da distribuição
física internacional”.
34
a) Fatura Consular
Muitos países ainda exigem além da nota fiscal um documento chamado de fatura
consular, por diversas razões: devido à diferença de linguagem entre os países
negociantes, devido à necessidade de exercer um controle sobre as divisas ou garantir
a importação apenas de produtos autorizados.
b) Certificado de Origem
É um documento emitido como prova de que o produto a ser exportado foi produzido
no país exportador. É em geral exigido em regiões onde vigoram acordos de integração
econômica, tais como MERCOSUL, NAFTA, CEE etc. Normalmente são as Câmaras de
Comércio ou as Associações de Produtores/Exportadores as encarregadas da emissão
desse documento.
c) Certificado Sanitário
d) Declaração de Alfândega
35
3 Seguro de Mercadorias
Vamos tratar do documento que possibilita fazer o seguro para uma mercadoria? É o
contrato de seguro.
4 Contrato de Seguro
36
segurador as despesas incorridas pelo segurado, relativas a providências tomadas no
sentido de evitar ou reduzir os danos que a mercadoria possa sofrer em decorrência
de um sinistro.
37
• Companhias Seguradoras: empresas que tem por objeto social segurar bens,
de acordo com a vontade de seus clientes e indenizá- los contra danos ou perdas
sofridos pela carga segurada. São obrigadas a ressegurar, junto ao IRB, todas as
responsabilidades assumidas que excedam seus limites de suporte, podendo
também aceitar resseguros quando assim autorizadas pelo IRB.
38
• Seguro de Transporte de Mercadorias (coberturas básicas): cobertura de
prejuízos decorrentes do transporte de mercadoria por água, terra ou ar, bem
como despesas referentes ao salvamento ou recuperação da carga de modo a
evitar que sofram danos maiores. Expira na entrega da mercadoria ao importador.
As cláusulas básicas neste tipo de seguro incluem: (1) para transporte aquaviário -
naufrágio, encalhe, abalroamento, explosão, incêndio, raio, tempestade etc.; (2) para
transporte terrestre - descarrilamento, capotagem, colisão, explosão, incêndio etc.;
e (3) para transporte aéreo - queda do avião, aterrissagem forçada, abalroamento,
colisão, explosão, incêndio etc.
Podem também ser contratadas cláusulas especiais para a cobertura de todos os riscos
de transporte e eventuais riscos que possam decorrer de causas alheias ou externas
durante o transporte.
39
as regulamentações do país importador sobre embalagens; (4) qualquer erro
ou omissão no contrato de venda ou qualquer outro documento; e (5) qualquer
descumprimento com relação à garantia da apólice de seguro.
Também se incluem entre as coberturas especiais: (a) a cláusula guerra, (b) a cláusula
greve, (c) a cláusula de lucros esperados, (d) a cláusula especial para seguro de impostos;
e (e) a cláusula de trânsito incluindo depósito a depósito.
6 Seguro do Transportador
• Aéreo: inclui o seguro para sinistros aeronáuticos que cobre os danos causados às
aeronaves em virtude de acidentes, mas está sujeito à vistoria prévia da entidade
seguradora.
• Marítimo: inclui seguro de cascos para indenizar o segurado por danos causados
à embarcação e seus equipamentos. Porém, não cobre as cargas que porventura
estejam no navio por ocasião do sinistro.
40
Atividades
aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. Uma negociação internacional
formaliza-se por meio de um contrato, que não precisa ter
uma forma preestabelecida, podendo ser uma carta ou um
fax onde se definam as condições da operação, mas para
facilitar o intercâmbio comercial, alguns documentos são
padronizados.
Verdadeiro
( ) Falso
( )
Verdadeiro
( ) Falso
( )
41
Referências
BRASIL. Lei Nº 3.071, de 1º de janeiro de 1916. Código Civil. Rio de Janeiro, 1916.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L3071.htm>. Acesso em: 5
maio 2017.
42
UNIDADE 4 | PRINCIPAIS
PROCEDIMENTOS ADUANEIROS
EM IMPORTAÇÃO E
EXPORTAÇÃO
43
Unidade 4 | Principais Procedimentos Aduaneiros
em Importação e Exportação
Assim, pode-se dizer que os processos aduaneiros regulam a entrada e a saída dos
veículos que transportam cargas, o trânsito das cargas até os pontos de desembaraço
(as unidades aduaneiras da zona secundária) e a atividade de desembaraço.
Para Rocha (2003), o controle aduaneiro pode ser dividido em duas fases:
44
para o mercado consumidor. Antes, porém, elas devem ser desembaraçadas, o que
prevê o pagamento dos impostos e direitos devidos pela importação. Isso tendo sido
realizado, a mercadoria torna-se nacional.
a) Entrada do veículo
Para que um veículo possa entrar em um país é necessário que ele esteja regularmente
autorizado, transportando ou não cargas. As regras existentes para todos os países
determinam que um veículo ao entrar num país deve comunicar o fato às autoridades
competentes e se submeter imediatamente às regras de inspeção: fiscais, sanitárias,
de imigração, de proteção ao meio ambiente, de segurança etc.
b) Declaração de carga
c) Desembarque da mercadoria
Vale assinalar que a carga tanto pode ser removida imediatamente do ponto de
desembarque ou ser armazenada nesse ponto. Lembre-se que a armazenagem é um
custo logístico importante.
45
e) Trânsito
Uma operação de trânsito somente poderá ser realizada com autorização da aduana.
Deve ser dito que os veículos que estiverem atravessando o território nacional ou até
o primeiro ponto de desembarque são considerados em trânsito aduaneiro.
f) Armazenamento
g) Desembaraço
46
Atividades
aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. Nem sempre os processos
aduaneiros regulam a entrada e a saída dos veículos que
transportam cargas, o trânsito das cargas até os pontos de
desembaraço (as unidades aduaneiras da zona secundária) e
a atividade de desembaraço.
Verdadeiro
( ) Falso
( )
Verdadeiro
( ) Falso
( )
47
Referências
BRASIL. Lei Nº 3.071, de 1º de janeiro de 1916. Código Civil. Rio de Janeiro, 1916.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L3071.htm>. Acesso em: 5
maio 2017.
48
UNIDADE 5 | ROTEIRO E TERMOS
COMERCIAIS INTERNACIONAIS
(INCOTERMS)
49
Unidade 5 | Roteiro e Termos Comerciais
Internacionais (Incoterms)
1 Importação
Durante muitos anos, o Brasil manteve uma economia fechada para o comércio
internacional, estimulando bastante as exportações.
Atualmente, o país mudou esta postura. O Brasil pratica uma política de abertura
econômica e de integração ao contexto internacional, participando do processo de
globalização.
50
Esta sistemática administrativa do comércio exterior brasileiro integra as atividades
afins da Secretaria de Comércio Exterior, da Secretaria da Receita Federal e do Banco
Central do Brasil, no registro, acompanhamento e controle das diferentes etapas das
operações de importação.
A seguir apresenta-se uma discussão sobre um roteiro direto e prático para que
o processo de importação possa ser efetuado com segurança nas diversas etapas a
serem cumpridas.
É mais conveniente para o importador que ele contrate o seguro e o frete internacional,
uma vez que terá um maior poder de barganha contratando estes serviços no Brasil.
51
1.3 Instrução de Embarque
Após a emissão da LI, caso obrigatório, e após averbação provisória da apólice de seguro,
o importador deverá enviar ao fornecedor as instruções para embarcar a mercadoria.
Em caso de carta de crédito, deve-se verificar o que está estipulado nesta, uma vez que
os documentos podem vir via banco ou diretamente para o importador via courier.
52
1.5 Despacho Aduaneiro
Marítimo:
Aéreo: Mantra Manifesto de
carga
Chegada da
mercadoria
na URF de
despacho
• Uniformizar os procedimentos.
53
• Agilizar a liberação das cargas.
Deve-se atentar que a inobservância dos prazos fixados para início do despacho de
importação será considerada como abandonada, implicando na aplicação da pena de
perdimento das mercadorias.
54
hh
Após o desembaraço aduaneiro é necessária a emissão da nota
fiscal de entrada da mercadoria no estabelecimento do
importador. Ela deve acompanhar a saída da mercadoria da
alfândega até o estabelecimento do importador.
↓
Manifestação da carga
↓
Recepção dos Documentos Originais
↓
Resistro da Declaração de importação
(o débito dos impostos é automático)
↓
Canal
↓
Desembaraço Aduaneiro
↓
Liberação da Mercadoria para o Importador
2 Exportação
No passado, a indústria nacional era protegida por barreiras que hoje já não existem.
Isso faz com que empresas estrangeiras possam vir concorrer com as empresas
brasileiras dentro do Brasil.
55
A internacionalização leva ao desenvolvimento da empresa, pois a obriga a modernizar-
se, seja para conquistar novos mercados, seja para preservar as suas posições no
mercado interno.
56
2.2 Documentos de Exportação
57
2.2.2 Para Fins Fiscais e Contabeis
Contrato de Câmbio
Nota Fiscal
58
Este documento recebe denominações de acordo com o meio de transporte utilizado:
O Romaneio nada mais é do que uma simples lista relacionando uma descrição
detalhada dos produtos a serem embarcados (volumes e conteúdos).
Carta de Crédito
Nas operações realizadas sob esta condição, o original deste documento é imprescindível
para que o exportador possa concretizar a negociação da operação junto ao banco. Ela
deve ser providenciada pelo importador e emitida por um Banco, de livre escolha do
importador.
59
Borderô
Contrato de Câmbio
Certificado de Origem
hh
A emissão do Certificado de Origem é necessária em cada
operação de exportação efetuada. Cada certificado está
estritamente vinculado a uma Fatura Comercial. Sendo assim, se
um exportador emitir três faturas, deverá providenciar a
emissão de três certificados, mesmo que todas as faturas sejam
destinadas ao mesmo importador.
60
Os exportadores devem fornecer previamente às entidades emissoras credenciadas
informações que permitam a correta emissão do documento.
Peculiaridades:
Exemplo:
1. Planejamento
2. Pesquisa de mercado
61
10. Exportador providencia o pré-transporte até o porto
20. Fim
62
Eles são representados por siglas de três letras e são regulamentados desde 1936
pela Câmara de Comércio Internacional, para evitar interpretações divergentes entre
compradores e vendedores (ROCHA, 2003; HANDABAKA, 1994).
Após agregados aos contratos de compra e venda, os Incoterms passam a ter força legal,
com seu significado jurídico preciso e efetivamente determinado. Assim, simplificam e
agilizam a elaboração das cláusulas dos contratos de compra e venda.
Todo técnico que trabalha com logística internacional ou que ocupe posições tais como
a de um despachante aduaneiro deve conhecer, no mínimo, os Incoterms – ou seja, os
termos mais utilizados no comércio internacional – listados a seguir (HANDABAKA,
1994; ROCHA, 2003).
Ex Works
Este termo quer dizer que o vendedor cumpre sua obrigação no momento em que
coloca as mercadorias disponíveis ao comprador, em sua propriedade, ou seja, na
sua indústria, fábrica, armazém, usina, plantação etc. O vendedor não é, neste caso,
responsável pelo carregamento das mercadorias no veículo fornecido pelo comprador,
nem pelo desembaraço das mercadorias para a exportação. É o comprador que assume
os riscos e custos de danos e extravios no produto.
63
FAS – livre em navio atracado
Este termo indica que o vendedor da mercadoria tem a obrigação de entregá-la depois
dela ter cruzado a amurada do navio (ter entrado no casco do navio), no porto de
embarque designado. O comprador assume os riscos e custos dos danos e extravios no
produto a partir daquele ponto.
Este termo indica que o vendedor deve pagar os custos e o frete para movimentar as
mercadorias até o porto de destino designado. Depois das mercadorias terem sido
entregues a bordo do navio, os custos adicionais e os eventuais danos ocorridos com a
carga são transferidos para o comprador.
64
CPT – Transporte pago até...
65
aduaneiros de importação correm por conta do comprador. Este termo pode ser usado
para qualquer modalidade de transporte. No entanto, os termos DES ou DEQ devem
ser utilizados, quando se tratar de transporte marítimo.
Seguro da viagem
principal O O O O O O O O O O O
Transporte da viagem
principal
Movimentação em
terminal (chegada)
Desembaraço aduaneiro
na importação (chegada)
Transporte interno
no destino
Descarga no destino
Na en-
trega ao No
A bordo
trans- costado Na entrega ao Na en-
Transferência de riscos No local Ao cruzar a amurada do No cais No local
porta- do navio, trega no
designa- transportador navio, do porto
(do vendedor para dor no cais do navio, no porto ponto designado,
do na
indicado do porto contratado da no porto de des-
o comprador) origem de embarque no destino
pelo de em- pelo vendedor fronteira de des- tino
tino
compra- barque
dor
66
Atividades
aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. A emissão do Certificado de
Origem é necessária em cada operação de exportação
efetuada. Cada certificado está estritamente vinculado a
uma Fatura Comercial.
Verdadeiro
( ) Falso
( )
Verdadeiro
( ) Falso
( )
67
Referências
BRASIL. Lei Nº 3.071, de 1º de janeiro de 1916. Código Civil. Rio de Janeiro, 1916.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L3071.htm>. Acesso em: 5
maio 2017.
68
Gabarito
Questão 1 Questão 2
Unidade 1 F V
Unidade 2 V F
Unidade 3 V V
Unidade 4 F V
Unidade 5 V V
69