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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

NAS INFECÇÕES SEXUALMENTE


TRANSMISSÍVEIS

PROF. ESP. SÍLVIA HELENA C. DE A. CARVALHO


DST
PROBLEMA DE SAÚDE PUBLICA
 A assistência deve ser realizada pela ESF (UBS):
. Facilidade de acesso
 Serviços de referência regionalizados:
.Fundamental no tratamento e
seguimento clínico
PRINCÍPIOS PARA ADEQUADA ATENÇÃO
 interromper a cadeia de transmissão :detectando
precocemente os casos, tratando e seus parceiros,.
 prevenir novas ocorrências: por meio de
aconselhamento específico
DST
O DIAGNÓSTICO
 Diagnóstico etiológico: utilização de testes laboratoriais
 Diagnóstico clínico: identificação de sinais e sintoma

ABORDAGEM SINDRÔMICA
 Agentes etiológicos, segundo as síndromes clínicas.
 Utilizar fluxogramas
 Indicar o tratamento para os agentes etiológicos mais
freqüentes na síndrome;
 Atenção dos parceiros, o aconselhamento a adesão ao
tratamento
 Oferta da sorologia para sífilis, hepatites e para o HIV
IST
Vulvovaginites : Candidíase Vulvovaginal,
Tricomoníase Genital, Vaginose Bacteriana
Sífilis Materna e Congênita
HIV/AIDS
Afecção pelo Papilomavirus Humano
CORRIMENTO VAGINAL
Síndrome Sintomas mais Sinais mais comuns Etiologias mais
comuns comuns

Corrimento Corrimento Edema de Vulvovaginite


vaginal vaginal vulva infecciosa:
Prurido Hiperemia de • Tricomoníase
Dor à vulva • Vaginose
micção Corrimento bacteriana
Dor vaginal • Candidíase
durante e/ou cervical Cervicite:
relação • Gonorréia
sexual • Infecção por
Odor Clamídia
fétido
CANDIDÍASE
AGENTE: CANDIDA ALBICANS (MICROBIOTA)

Transmissão: contato sexual, água contaminada e


objetos contaminados, queda de imunidade, higiene pessoal
ou distúrbios no organismos, da doença, três a quatro dias
após o contágio
Sintomas: corrimento branco, irritação e prurido

Parceiros: tratadar só os sintomáticos e em casos


recidivantes.
Portadoras do HIV: os mesmos esquemas.
Candidíase recidivante: (4 ou mais episódios por
ano):investigadar diabetes, imunodepressão, HIV, uso de
corticóides e outros.
CANDIDÍASE VULVOVAGINAL.

Eritema e placas grumosas brancas


na glande e no prepúcio, em parceiro
de uma paciente com candidíase
vulvovaginal.

Secreção branca e grumosa aderentes às paredes


TRATAMENTO CANDIDÍASE
 1ª Escolha: Miconazol, creme a 2%, via vaginal, uma aplicação à
noite ao deitarse,por 7 dias;ou Clotrimazol, creme vaginal a 1%, uma
aplicação via vaginal, à noite ao deitar-se, durante 6 a 12 dias; ou
Clotrimazol, óvulos de 100 mg, uma aplicação via vaginal, à noite
ao deitar-se, por 7 dias; ou Tioconazol creme a 6,5%, ou óvulos de
300mg, uma aplicação única, via vaginal ao deitar-se; ou Nistatina
100.000 UI, uma aplicação, via vaginal, à noite ao deitar-se, por 14
dias.
 2ª Escolha: Fluconazol- 150 mg VO em dose única ou Itraconazol 200
mg VO 12/12 h em 24 horas ou Cetoconazol 400 mg VO/dia por 5
dias
 Gestantes:Miconazol, creme a 2%, via vaginal, uma aplicação à
noite ao deitar-se, por 7 dias; ou Clotrimazol, creme vaginal a 1%,
uma aplicação via vaginal, à noite ao deitar-se, durante 6 a 12 dias;
ou Clotrimazol, óvulos de 100 mg, uma aplicação via vaginal, à
noite ao deitar-se, por 7 dias; ou Nistatina 100.000 UI, uma
aplicação, via vaginal, à noite ao deitar-se, por 14 dias
TRICOMUNÍASE
AGENTE PARASITA TRICHOMONAS VAGINALIS,

Transmissão: relações sexuais ou por ambientes


contaminados como banheiros e piscinas.

Sintomas: prurido, Corrimento amarelado de odor


desagradável e disúria;

A inflamação facilitar a penetração do HIV no organismo.


Parceiros: tratar ao mesmo tempo que a paciente e com o
mesmo medicamento em dose única.
Amarelado ou amarelo-esverdeada

Secreção branca, bolhosa; hiperemia da mucosa vaginal


TRATAMENTO TRICOMONÍASE

1ª Escolha: Metronidazol 2g VO dose única ou Metronidazol


400-500mg 12/12hs VO 7 dias

2ª Escolha: Secnidazol 2g, VO, dose única ou Tinidazol 2g VO


dose única

Gestantes: Metronidazol 400 mg VO 12/12 h por 7 dias ou


Metronidazol 250 mg VO 3 vezes ao dia por 7 dias Metronidazol
2g VO dose única
ORIENTAÇÕES DO TRATAMENTO
 Evitar a ingestão de álcool (mal-estar, náuseas, tonturas,
“gosto metálico na boca”).
 A tricomoníase pode alterar a classe da citologia
oncológica. Se houver alterações morfológicas celulares e
tricomoníase, deve-se realizar o tratamento e repetir o PCCU
após 3 meses)
 Suspender as relações sexuais e manter o tratamento se
menstruar.
 Tricomoníase é a única que se transmite sexualmente. Assim,
só nesses casos se justificam as ações complementares de
controle de DST apresentadas em outros capítulos que
incluem:
Sorologias
Enfatizar adesão ao tratamento,
Convocar parceiro(s), notificar, agendar retorno.
VAGINOSE BACTERIANA
AGENTE: GARDNERELLA VAGINALIS.
,

Transmissão: É caracterizada por um desequilíbrio da flora


vaginal normal, devido ao aumento exagerado de bactérias

Sintomas: prurido, Corrimento amarelado de odor


desagradável e disúria;
A inflamação facilitar a penetração do HIV no organismo.
Parceiros: não se trata

Metade das mulheres com vaginose bacteriana são


completamente assintomáticas.
VAGINOSE BACTERIANA
TRATAMENTO VAGINOSE

1ª Escolha: Metronidazol 400-500mg 12/12hs VO 7 dias

2ª Escolha: Metronidazol 2g, VO, dose única ou gel


0,75%, uma aplicação vaginal (5 g), 2 vezes ao dia, por 5
dias; ou .Clindamicina 300 mg, VO, de 12/12 horas, por 7
dias; ou .Clindamicina creme 2%, uma aplicação à noite,
por 7 dias

.Gestantes: Metronidazol 250 mg 3 vezes ao dia durante 7


dias ou Clindamicina 300 mg, VO, de 12/12 horas, por 7
dias
SÍFILIS MATERNA E
CONGÊNITA
SÍFILIS MATERNA E CONGÊNITA
ETIOLOGIA:BACTÉRIA TREPONEMA PALLIDUM.
Transmissão:
MATERNA: predominantemente de pelo ato sexual
CONGENITA: via placentária (TRAMISSÃO VERTICAL-TV)
Período de incubação:
Em média 21 dias
Período de transmissibilidade:
TV: Primária100%, Secundária90%, Terciária30%
CONGENITA: qualquer idade gestacional
Classificação da sífilis
Sífilis adquirida
Recente (menos de um ano de evolução):
primária, secundária e latente recente;
Tardia (com mais de um ano de evolução): latente
tardia e terciária.
Classificação da sífilis
Sífilis congênita
Recente (casos diagnosticados até o 2° ano de vida);
Tardia (casos diagnosticados após o 2° ano de vida);
Sífilis congênita precoce.
SÍFILIS CONGÊNITA
Manifestações clínicas
 Precoce : maioria assintomáticas ao nascimento e, os
sinais podem Prematuridade; Baixo peso ao
nascimento; Aumento abdominal por aumento do
fígado; Múltiplas lesões bolhosas cercadas com halo
avermelhado constitui-se na lesão mais precoce e mais
facilmente identificável;
 Tardia: corresponde à sífilis terciaria do adulto, por se
caracterizar por lesões gomosas ou de esclerose
delimitada a um órgão ou a pequeno número de
órgãos, que são: Alterações ósseas; Surdez neurológica;
Dificuldade no aprendizado; Retardo mental.
SÍFILIS MATERNA
DIAGNOSTICO

• NA FASE PRIMÁRIA: identificação do cancro duro


Realizar Testes Rápido/VDRL:
Primeira consulta do pré-natal, idealmente no primeiro
trimestre da gravidez, no início do terceiro trimestre
(28ª semana), no momento do parto
(independentemente de exames anteriores) e em caso
de abortamento.
Tratamento:

Sífilis primária: penicilina benzatina, 2,4 milhões UI,


intramuscular, em dose única (1,2 milhão UI em cada
glúteo);

Sífilis recente secundária e latente: penicilina


benzatina, 2,4 milhões UI, intramuscular,
repetida após 1 semana, sendo a dose total de 4,8
milhões UI;

Sífilis tardia (latente e terciária): penicilina benzatina,


2,4 milhões UI, intramuscular, semanal
(por 3 semanas), sendo a dose total de 7,2 milhões
UI.
AIDS
-DESDE A IDENTIFICAÇÃO DO VÍRUS DA
IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA (HIV), MAIS DE 60 MILHÕES
DE PESSOAS JÁ FORAM INFECTADAS NO MUNDO.

- A TRANSMISSÃO VERTICAL (DA MÃE PARA O FILHO)


PODE OCORRER EM QUALQUER MOMENTO DA GESTAÇÃO
(65%), DO PARTO E DO PÓS-PARTO, POR MEIO DO
ALEITAMENTO MATERNO.

O USO DE TERAPÊUTICA ANTIRRETROVIRAL, QUANDO


ASSOCIADA À CESÁREA ELETIVA, PODE DIMINUIR AS
TAXAS DE TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV PARA NÍVEIS
EM TORNO DE 2%.
FATORES DE RISCO PARA A
TRANSMISSÃO VERTICAL:
 Fatores virais, tais como a carga viral, o genótipo e o
fenótipo viral;
 Fatores maternos, incluindo o estado clínico e imunológico,
a presença de DST e outras coinfecções, bem como o
estado nutricional materno;
 Fatores comportamentais, como o uso de drogas e a
prática sexual desprotegida;
 Fatores obstétricos, tais como a duração da ruptura das
membranas amnióticas, a via de parto e a presença de
hemorragia intraparto;
 Fatores inerentes ao recém-nascido, tais como a
prematuridade e o baixo peso ao nascer;
 O aleitamento materno.
DIAGNÓSTICO
-
TESTE ANTI-HIV DEVE SER OFERECIDO NA
PRIMEIRA CONSULTA DE PRÉ-NATAL E SER
REPETIDO NO INÍCIO DO TERCEIRO
TRIMESTRE

A GESTANTE + DEVERÁ SER ENCAMINHADA AO PRÉ-


NATAL DE ALTO RISCO/SERVIÇO DE ATENÇÃO
ESPECIALIZADA EM DST/AIDS (SAE).
PROFILAXIA DA TRANSMISSÃO VERTICAL

Protocolo ACTG 076 (1994)

 AZT via oral durante a gestação


 AZT intravenoso durante o parto
 Não amamentação
 AZT via oral para o RN por 6 semanas

Redução da taxa de
transmissão 24 para 8%

ACTG 076 + Cesárea


eletiva 1 a 2%
CUIDADOS COM O RN

 Administrar AZT, preferencialmente nas 2 primeiras


horas de vida, 4 mg/Kg/dose de 12/12 hs
(ou 2 mg/Kg/dose de 6/6 hs), por seis semanas.
CUIDADOS COM O RN
 manter AZT até 6 semanas

 após 6 semanas  profilaxia Pneumocystis jiroveci


 triagem para lues, toxo, hepatite B e C (s/n)

 acompanhamento mensal até 6 meses e trimestral

imunização adequada

 seguir fluxograma de diagnóstico

 avaliar toxicidade da TARV

 identificação de sinais e sintomas sugestivos de

doença
HPV e Verrugas Anogenitais.
 Infectividade >75%
 remissão expontânea - até 40%
 Terapias tópicas e cirúrgicas;
tratamento pode ser doloroso e
constrangedor.
 Taxas de recorrência variam
bastante.
 HPV 6 e 11 são responsáveis por
>90% das verrugas anogenitais¹
 Risco estimado de desenvolvimento
de verrugas genitais ~10%
PAPILOMAVIRUS HUMANO
 O Papilomavírus Humano (HPV) é um DNA-vírus não
cultivável do grupo papovavírus. Atualmente são
conhecidos mais de 100 tipos, 20 dos quais podem
infectar o trato genital.

Baixo risco: Está associado às infecções


benignasdo trato genital como o condiloma
6, 11, 42, 43 e 44
acuminado ou plano e neoplasias
intraepiteliais de baixo grau.

Alto risco: Possuem uma alta correlação


com
as neoplasias intraepiteliais de alto grau e 16,18, 31, 33, 35, 39, 45,
carcinomas do colo uterino, da vulva, do 46, 51, 52 , 56, 58 , 59 e 68
ânus e
do pênis (raro)
Mecanismos da transmissão e
aquisição do HPV
 Contato Sexual
 Por intermédio de intercurso sexual
 Genital-genital, manual-genital, oral-genital
 O uso de preservativo pode reduzir o risco, mas
não é totalmente seguro

 Rotas não-sexuais.
 Mãe para o recém-nascido (transmissão vertical,
rara)
 Objetos (roupas íntimas , luvas cirúrgicas, fórceps
para biópsias, etc.,)
Diagnóstico
O diagnóstico do condiloma é basicamente clínico,
podendo ser confirmado por biópsia. A biópsia está
indicada quando:

Tratamento
O objetivo principal do tratamento da infecção pelo HPV é a
remoção das remoção das lesões condilomatosas, o que leva
a cura da maioria dos pacientes.

Conduta para os parceiros sexuais


Devem ser buscados, uma vez que poderão se beneficiar de
exame clínico para avaliação da presença de condilomas não
suspeitados, ou de outras DST
Vacina Quadrivalente e
Imune-resposta
 A vacina conferirá respostas imunes mais potentes do
que aquela da exposição:
 Maior quantidade de antígenos
 Títulos de anticorpos mais elevados
 Anticorpos neutralizantes específicos diretamente
relacionados a eficácia
 Talvez, novos estudos estabeleçam proteção
cruzada (16,18 e 31,45)

Grupo alvo: de meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a


14 anos, além dos jovens de 9 a 26 anos portadores do HIV.

ATENÇÃO: FAZER TAMBÉM A PREVENÇÃO SECUNDÁRIA.

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