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Visão geral

Apresentação da disciplina:
Olá, aluno(a), seja muito bem-vindo(a) a
esta webaula da disciplina de Química
Ambiental! Você verá, nestas duas
webaulas, temáticas sobre solos e água,
ou seja, estudaremos as principais
características químicas dos solos e das
águas. Na primeira web você aprenderá
sobre a composição dos solos, a
composição de alguns minerais presentes
nos solos, assim como as características
físico-químicas dos solos. Já na segunda
web discutiremos sobre a água,
destacando o que determina os
parâmetros de qualidade.
Objetivos:
- Apresentar as características químicas
dos solos e das águas;
- Conhecer as propriedades da água e
dos solos;
- Diferenciar cada parâmetro de
qualidade da água;
- Correlacionar os conceitos estudados
com a vida profissional do aluno.
Conteúdo Programático:
Unidade 1
- Química dos solos
- Composição dos solos
- Propriedades físico-químicas dos solos
 CTC;
 pH
- Fertilidade dos solos
 Fertilizantes sintéticos

Unidade 2
- Substâncias químicas presentes na
água: nutrientes
- Variáveis de qualidade da água
 Variáveis físicas
 Variáveis químicas
 Variáveis microbiológicas
 Poluição das águas

Metodologia:
Os conteúdos programáticos ofertados
nessa disciplina serão desenvolvidos por
meio das teleaulas de forma expositiva e
interativa (chat - tira dúvidas em tempo
real), aula-atividade por chat para
aprofundamento e reflexão e webaulas
que estarão disponíveis no Ambiente
Colaborar, compostas de conteúdos de
aprofundamento, reflexão e atividades
de aplicação dos conteúdos e avaliação.
Serão também realizadas atividades de
acompanhamento tutorial, participação
em Fórum, atividades práticas e estudos
independentes (Portfólios), além do
material impresso por disciplina.
Avaliação Prevista:
O sistema de avaliação da disciplina
compreende em assistir à teleaula,
participação no Fórum, produção de
texto/trabalho no portfólio, realização de
quatro avaliações virtuais, uma avaliação
presencial embasada em todo o material
didático, teleaula, webaula e livro da
disciplina.
Critérios para Participação
dos Alunos no Fórum:

Quando houver fórum de discussão o


aluno será avaliado quanto ao conteúdo
de sua postagem, onde deverá comentar
o tópico apresentando respostas
completas e com nível crítico de
avaliação pertinente ao nível de pós-
graduação. Textos apenas concordando
ou discordando de comentários de outros
participantes do fórum sem a devida
justificativa ou complementação não
acrescentam em nada ao debate da
disciplina, sendo assim, devem ser
evitados. Os textos devem sempre vir
acompanhados das justificativas para a
opinião do discente sobre o conteúdo
discutido, para que assim, possamos dar
continuidade ao debate em nível
adequado. Além disso, podem ser
utilizados citações de artigos, livros e
outros recursos que fundamentem a
opinião ou deem sustentação a sua
posição crítica sobre o assunto. Deve ser
respeitado o tópico principal do fórum,
evitando debates que não tem relação
com o tema selecionado pelo professor.

Habilidades e competências
Ao final de cada webaula espera-se que
o aluno seja capaz de entender o
significado e a aplicação dos conceitos
apresentados em cada unidade de
estudo.
Unidade 1 – Química dos Solos

WEBAULA 1
Olá, aluno(a), seja muito bem-vindo(a) a esta
webaula! Nesta webaula você aprenderá sobre as
principais características dos solos, como sua
composição e características físico-químicas.
Aprenderá também sobre a fertilidade dos solos,
que está relacionada aos nutrientes, assim como
será comentado sobre os fertilizantes sintéticos.
Você perceberá que nesta webaula há
vários links de sugestões de leitura que servirão
para aprofundar ainda mais seu conhecimento
sobre o assunto abordado. Há também vídeos
explicativos que servirão também para ajudar você
a entender melhor o assunto exposto. Por isso, não
deixe de ver e ler todo o material que foi preparado
com muito carinho para você. Bons estudos!
Antes de iniciarmos nosso conteúdo sobre solos,
vamos aprender alguns termos que você
encontrará nesta webaula.
Percolação - Capacidade do líquido de atravessar
um determinado meio; fluir; passar um líquido
lentamente, sob pressão, através de um meio
sólido, para o filtrar ou para fazer a extração de
substâncias desse meio.
Lixiviação – Quando a água percola no solo
arrasta consigo os nutrientes.
Hidrólise - Hidrólise é uma reação química de
quebra de uma molécula por água.
Intemperismo - Conjunto de fenômenos
químicos, físicos e biológicos que provocam a
alteração das rochas e seus minerais
Grupo carboxilato - São ácidos orgânicos
caracterizados pela presença do grupo carboxila,
de fórmula geral RC(=O)OH. São tipicamente
representados como COOH ou CO2H. São
chamados também de ácidos carboxílicos ou ácidos
orgânicos.
Coloides - Os coloides são partículas muito
pequenas, com tamanho inferior a um milésimo de
milímetro (1micron).
Agora que você já conhece alguns termos, vamos
ao nosso conteúdo. Vamos lá?

1 - Composição dos solos

O solo é uma mistura variável de


minerais, matéria orgânica e água, capaz de
sustentar a vida das plantas na superfície da Terra.
É o produto final do intemperismo, ação de
processos químicos, físicos e biológicos sobre as
rochas, que em grande parte produzem minerais
de argila. A parte orgânica do solo consiste em
biomassa vegetal em vários estágios de
decomposição. Populações elevadas de bactérias,
fungos e animais, como as minhocas, podem ser
encontradas no solo (BRAGA et al., 2005).
As condições climáticas de cada região, assim
como a vegetação, fazem com que os solos tenham
proporções variadas de teor de água, sólidos e
gases. Em geral, os solos possuem três fases:
 Sólida
 Líquida
 Gasosa
A fração sólida representa os minerais e a matéria
orgânica presentes nos solos. A fração sólida do
solo produtivo típico é de aproximadamente 5% de
matéria orgânica, provenientes da decomposição
de folhas, galhos, frutos, restos de animais e seus
excrementos. A biodegradação desta matéria
orgânica produz o húmus do solo. A fração mineral
da fase sólida é composta pela degradação física
das rochas com composição química igual à da
rocha-mãe. Esta degradação é decorrente do
intemperismo, no qual pode haver ações não
somente físicas, mas também químicas e, em
menor proporção, biológicas (BRAGA et al., 2005).
As ações físicas são causadas pela erosão, tanto
pela água como pelo vento, variações significativas
de temperatura (muito calor e muito frio) e as
ações químicas ocorrem quando a água, que
contém gás carbônico dissolvido, atua sobre as
rochas constituídas de cálcio (ROSA; ROCHA,
2003).
Os elementos mais comuns na crosta da Terra são
o oxigênio, silício, alumínio, ferro, cálcio, sódio,
potássio e magnésio. Minerais compostos destes
elementos, particularmente o silício e o oxigênio,
constituem a maior parte da fração mineral do
solo. Os constituintes minerais de alguns solos são
divididos, conforme o Quadro 1 a seguir:
Quadro 1- Constituintes minerais mais comuns
presentes nos solos.

A fração líquida representa a água contida nos


solos proveniente da chuva, neblina, sereno,
orvalho, que esteja em solução. Esta possui
diversos íons orgânicos e inorgânicos que foram
trazidos da fase sólida. Esta fase é importante
porque:
 fornece nutrientes para as plantas;
 é o meio para os processos químicos e
biológicos dos solos;
 é o principal meio para o movimento de
materiais no solo (ROSA; ROCHA, 2003).
O excesso de água nos solos é prejudicial, pois a
água tem uma forte interação com as argilas
presentes nos solos, fazendo com que seja
absorvida na superfície pelas partículas de argila,
tornando-se uma partícula coloidal e, desta forma,
uma grande quantidade de água pode ser ligada. A
água também expande as camadas das argilas e o
solo torna-se alagado, sofrendo drásticas
alterações químicas, físicas e biológicas, fazendo
com que o oxigênio seja rapidamente consumido
pelos microrganismos para degradar a matéria
orgânica.
Sendo assim, podemos concluir que o excesso de
água nos solos é prejudicial ao crescimento das
plantas, pois não contém o ar necessário pela
maioria das raízes (MANAHAN, 2001).
Um dos efeitos químicos mais marcantes do
alagamento é uma redução do potencial elétrico
pela ação de agentes redutores orgânicos agindo
através de catalisadores bacterianos. Um dos
resultados mais significativos dessa mudança é a
alteração de óxidos insolúveis para íons solúveis de
ferro (II) e manganês (II), conforme reação a
seguir:

Alguns íons metálicos solúveis, como Fe2+ e


Mn2+, são tóxicos para as plantas em níveis
elevados (MANAHAN, 2001).

A fase gasosa é composta pelos gases presentes no


solo. Esses gases são oriundos da biodegradação
da matéria orgânica, respiração das raízes,
microrganismos e de reações orgânicas, nas quais
há consumo de oxigênio e liberação de gás
carbônico.
Questão para reflexão
Acabamos de verificar, no texto acima, a
importância da água para os solos. Agora reflita:
por que o excesso de água nos solos é prejudicial?

Saiba mais
A absorção de nutrientes pelas raízes das plantas,
muitas vezes, envolve interações complexas com a
água e as fases inorgânicas do solo. Este processo
é, muitas vezes, influenciado pela estrutura iônica
do material inorgânico presente no solo
(MANAHAN, 2001).

Link
Entenda o que são os coloides acessando o
seguinte link: .
Você aprenderá o que são os coloides,
propriedades, exemplos, interações e muito mais.
Vale a pena conferir!

Vídeo
Assista ao vídeo acessando o link a seguir e
aprenda um pouco mais sobre os constituintes dos
solos.
https://www.youtube.com/watch?v=OwCRD
3f5bVU

1.1-Tipos de minerais
Hoje em dia são conhecidos cerca de 2000
minerais, contudo, a maior parte da crosta
terrestre é composta por cerca de 25 minerais
constituintes das rochas. O oxigênio e o silício
compõem, respectivamente, 49,5% e 25,7% da
massa da crosta terrestre. A maioria dos minerais
são silicatos, como o quartzo ou ortoclásio (7,4%),
outros são o ferro (4,7%), cálcio (3,6%), sódio
(2,8%), potássio (2,6%), magnésio (2,1%), e
outros (1,6%). O Quadro 2 resume os principais
tipos de minerais presentes na crosta terrestre
(MANAHAN, 2001).
Os minerais secundários são formados pela
alteração da matéria mineral original. As argilas
são minerais de silicato que geralmente contêm
alumínio e constituem uma das classes mais
significativas de minerais secundários. Outras
formas de argila:
 Olivina
 Augita
 Hornblenda
 Feldspatos
A argila é um grupo de minerais
microcristalinos secundário, consistindo de silicatos
de alumínio hidratado que têm estruturas
semelhantes. Podem possuir também óxidos de
ferro e alumínio cristalinos ou amorfos e matéria
orgânica. Possui tamanhos iguais ou inferiores a 4
μm, caráter coloidal e carga líquida negativa
saturada por cátions diversos.
São componentes inorgânicos predominantes da
maioria dos solos e são muito importantes na
retenção de água em plantas e na troca de cátions
(nutrientes). Todas as argilas contêm silicato,
alumínio e água. Fisicamente, as argilas consistem
de grãos muito finos, sendo que os minerais de
argila são diferenciados uns dos outros pela
fórmula química, estrutura e propriedades químicas
e físicas.
1.2 - Compostos inorgânicos
A desagregação da rocha que deu origem ao solo e
os minerais presentes formam o solo inorgânico.
Coloides também podem ser formados, estes
coloides servem de reservatório de água e
nutriente para as plantas e são disponibilizados
conforme a necessidade, porém podem absorver
substâncias tóxicas, desempenhando assim um
papel na desintoxicação de substâncias que
poderiam prejudicar as plantas.
A abundância e a natureza do material coloidal
inorgânico no solo determinam sua produtividade.
A absorção de nutrientes para a raízes das plantas,
muitas vezes, envolve interações complexas com a
água e as fases inorgânicas.
Conforme já discutido, os elementos mais comuns
na crosta terrestre são oxigênio, silício, alumínio,
ferro, cálcio, sódio, potássio e magnésio e,
portanto, minerais composto por estes elementos,
principalmente silício e oxigênio, constituem a
maior parte da fração mineral do solo (MANAHAN,
2001).
1.3 - Compostos orgânicos
A composição orgânica determina em grande parte
a produtividade do solo, embora esta composição
seja menos que 5%. A composição orgânica serve
como fonte de alimento para os microrganismos,
ocorrendo reações químicas como troca iônica e
que influencia a propriedade física do solo. Alguns
compostos orgânicos podem contribuir para o
intemperismo, que gerará material mineral
(MANAHAN, 2001).
Alguns fungos do solo podem produzir o ácido
cítrico e outros quelantes. Os ácidos orgânicos que
reagem com os minerais de silicato e de potássio e
outros libertam íons metálicos. A solubilização de
íons metálicos também contribui para a liberação
de minerais no solo, como, por exemplo, a
liberação do fosfato a partir de fosfatos insolúveis.
Os componentes biologicamente ativos da fração
orgânica do solo incluem:
 Polissacarídeos;
 Açúcares;
 Nucleótidos, e
 Compostos orgânicos de enxofre e fósforo.
O húmus, um material insolúvel em água que se
biodegrada lentamente, é a maior matéria orgânica
do solo (MANAHAN, 2001).

2 - Propriedades físico-químicas dos solos


As propriedades físico-químicas dos solos ocorrem
principalmente pela elevada superfície específica e
à alta reatividade apresentada pelos componentes
da fração argila, a qual é composta por minerais
secundários, óxidos de ferro e alumínio cristalinos
ou amorfos e matéria orgânica. Possui tamanhos
iguais ou inferiores a 4 μm, caráter coloidal e carga
líquida negativa saturada por cátions diversos
(MANAHAN, 2001).

2.1 - Capacidade de troca de cátions


Uma das funções químicas mais importantes dos
solos é a troca de cátions. A capacidade de um solo
para troca de cátions é expressa como a
capacidade de troca catiônica (CTC), representa o
número de miliequivalentes (meq) de cátions
monovalentes que podem ser trocados por 100g do
solo (em peso seco). A CTC deve ser encarada
como uma constante condicional, já que pode
variar de acordo com as condições do solo, tais
como potencial elétrico e pH. Em minerais de argila
a troca de cátions ocorre devido à presença de
minerais carregados negativamente, resultante da
substituição de um átomo de menor número de
oxidação para um dos números mais altos, por
exemplo, de magnésio para alumínio (Mn (+2)
para Al (+3). Em materiais orgânicos a troca de
cátions ocorre por causa da presença do grupo
carboxilato e outros grupos funcionais básicos
(MANAHAN, 2001).
O húmus normalmente tem uma boa capacidade de
troca catiônica.

A troca catiônica no solo é o mecanismo pelo qual


potássio, cálcio, magnésio e metais traços são
disponibilizados para as plantas.
Questão para reflexão
O que significa CTC e qual a importância dela para
os solos?

Saiba mais
O húmus é composto por uma fração solúvel
chamada base de ácidos húmicos e fúlvicos e uma
fração insolúvel denominada humina. Este é o
resíduo deixado quando as bactérias e fungos
biodegradam o material vegetal. A maior parte da
biomassa da planta consiste de celulose
degradável, e sua degradação é resistente à
lignina, que é uma substância polimérica com um
maior teor de carbono do que a celulose
(MANAHAN, 2001).

Link
Leia o artigo disponível no link a seguir, que explica
mais detalhadamente sobre a constituição, forma,
cargas e estrutura dos minerais de argila. Boa
leitura!
http://www.nupel.uem.br/coloides-2003.pdf
Vídeo
O vídeo disponível no link a seguir mostrará para
você, de uma forma bem simples, como ocorre a
CTC nos solos. Observe que há vários fragmentos
constituídos de cargas positivas (cátions) e que os
círculos em movimento são os íons, tanto
negativos como positivos, que são liberados. Estes
íons livres ocupam os lugares dos íons que estão
fixos, neste caso observamos no 0:13 do vídeo em
que o íon H+ (vermelho) troca de lugar com o íon
Na+ (verde), assim o íon H+ fica preso no fragmento
e íon Na+ fica livre.
https://www.youtube.com/watch?v=0Vjcd9R
lkUI

A troca de ânions pelo solo também ocorre,


contudo, não é tão clara quanto a troca de cátions.
Em muitos casos, a troca de ânions não envolve
um processo de troca iônica simples. Contudo,
sabe-se que os íons nitrato e cloreto são
fracamente retidos pelo solo, podem passar
livremente para as águas subterrâneas,
contaminando-as (MANAHAN, 2001).
2.2 - Acidez
Vocês sabem o que são solos ácidos?
Antes de falarmos sobre solos ácidos, vamos
aprender sobre a acidez.
A acidez de uma substância está relacionada ao
seu valor de pH. Para sabermos se o meio é ácido
ou básico, utilizamos uma escala numérica,
chamada de escala de pH. Esta escala leva em
consideração a quantidade de íons H+ presentes em
solução. Desta forma, se a solução possui muitos
íons H+, menor é seu valor de pH e mais ácido é o
meio. Quanto menor a quantidade de H+, maior o
valor de pH e maior o caráter básico do meio.
Esta escala vai de 0 a 14, sendo que:
 0 a 6= meio ácido
 7= meio neutro
 8 a 14= meio básico ou alcalino

Os solos também podem apresentar pH de caráter


ácido, ou seja, abaixo de 6. São diversos processos
naturais que ocorrem e que são responsáveis pela
acidez dos solos. Um deles é a produção de ácido
mineral no solo, em que a oxidação da pirita no
solo provoca a formação de sulfatos ácidos,
conforme reação:
FeS2 + 7/2O2 + H2O → Fe2+ + 2H+ + 2SO42-
Neste tipo de solo, valores de pH chegam a 3,0.
Este tipo de solo, que é comumente encontrado em
Delaware, Florida, Nova Jersey e Carolina do Norte,
é formado quando sedimentos marinhos neutros ou
básicos contendo (FeS2) tornam-se ácidos devido à
oxidação da pirita quando exposta ao ar. Durante a
reação, o gás sulfídrico (H2S) é liberado, sendo que
este ácido é muito tóxico para as raízes de algumas
plantas, como as cítricas (MANAHAN, 2001).
Outras fontes de acidez nos solos são:
 Hidrólise do Al, previamente originado do
intemperismo de silicatos

Al3+ + 3H2O → Al(OH)3+ H+


 Lixiviação e a hidrólise do CO2 originado da
respiração dos micro-organismos e raízes de
plantas

CO2 + H2O → HCO3- + H+


 Liberação de íons H+ pelas raízes das plantas.
O íon alumínio liberado em solos ácidos é muito
tóxico para as plantas. Entretanto, plantas comuns
crescem melhor em solos com pH próximo do
neutro (6 a 8). Se o solo apresenta pH ácido (0 a
5), ele pode ser corrigido através de um processo
denominado de calagem, que consiste na adição
de carbonato de cálcio ao solo para que o pH seja
elevado próximo do neutro.
A reação a seguir mostra como ocorre o processo
de neutralização:
(H+)2 + CaCO3 → Ca2+ + CO2 + H2O
De acordo com a reação, o íon H+ é responsável
pela acidez. Quando é adicionado o carbonato de
cálcio, o íon hidrogênio se liga ao oxigênio do
carbonato, formando água, além de liberar o íon
Ca+2 e dióxido de carbono, ou seja, ocorreu uma
reação de neutralização em que o íon H+ está
ligado na molécula de água e não disponível para o
solo.
Em áreas de baixa pluviosidade, os solos podem
ter caráter básico (alcalino) devido à presença de
sais básicos, tais como Na2CO3. Solos alcalinos
podem ser tratados com alumínio ou sulfato de
ferro, que liberam ácido sobre hidrólise:
2Fe3+ + 3SO42- + 6H2O →
2Fe(OH)3(s) + 6H+ + 3SO42-
O enxofre também pode ser adicionado no solo, o
mesmo é oxidado pelas bactérias liberando íons H+,
de acordo com a reação:
S + 3/2O2 + H2O → 2H+ + SO42-
Se o solo é alcalino, o valor de pH está alto e deve
baixar para próximo do neutro. Sendo assim,
adiciona-se compostos de ferro ou alumínio que
liberam o íon H+ que irá neutralizar o pH do solo.
Questão para reflexão!
Vamos refletir sobre os tipos de materiais utilizados
para correção do pH dos solos e se em sua região
há possibilidade de utilização de resíduos que
contenham cálcio e magnésio para a correção do
pH.

Vídeo
Aprenda mais sobre o processo de calagem
assistindo ao vídeo disponível no link a seguir, lá
você aprenderá algumas dicas de como se deve
fazer a calagem.
https://www.youtube.com/watch?v=9FZ3hJ
VEqfg

Visite o site disponível no link a seguir, que explica


com mais detalhes sobre acidez dos solos. Boa
leitura! .

Unidade 1 – Fertilidade dos Solos


WEBAULA 2
O conceito de fertilidade está
relacionado com os fluxos de matéria e energia no
ambiente, sendo que diversas são as reações
químicas que ocorrem com os elementos presentes
nos solos e na água. Para o solo ser considerado
fértil é necessário que o mesmo disponibilize
alguns elementos essenciais para as plantas.
Dentre esses elementos estão os micronutrientes e
os macronutrientes. Os micronutrientes são
elementos que são essenciais apenas em níveis
muito baixos e, geralmente, são necessários para o
funcionamento essencial das enzimas. Esses
elementos incluem o cloro, boro, cobre, ferro,
manganês, molibdênio e zinco. Esses elementos
são necessários para as plantas apenas em níveis
muito baixos e, muitas vezes, são tóxicos em níveis
mais elevados (MANAHAN, 2001).
A seguir apresentaremos alguns micronutrientes
presentes nos solos:
 Ferro, manganês, cloro e zinco podem ser
envolvidos na fotossíntese. Para algumas
plantas, o sódio, o silício e o cobalto também
podem ser nutrientes essenciais. O ferro e o
manganês ocorrem em muitos minerais do solo.
O sódio e o cloro (como cloreto) ocorrem
naturalmente no solo e são transportados como
material particulado atmosférico.

 O boro é substituído isomorficamente para


silício em algumas micas e está presente na
turmalina, um mineral com a fórmula
NaMg3Al6B3Si6O27(OH, F)4.

 O cobre é substituído isomorficamente por


outros feldspatos, anfibólios, olivinas, piroxenas
e micas, pode apresentar-se também em nível
traço como sulfetos de cobre em silicatos.

 O molibdênio está presente na molibdenita


(MoS2).

 O vanádio é isomorficamente substituído por Fe


ou Al em óxidos, piroxênios, anfibólios e micas.

 O zinco está presente como resultado de


substituição isomórfica de Mg, Fe e Mn em
óxidos, anfibólios, olivinas e piroxenas e, em
nível traço, como sulfeto de zinco em silicatos.

 Outros oligoelementos, como o cromo, arsênio,


cobalto, selênio, níquel, chumbo e cádmio
ocorrem como minerais específicos, por
inclusões de sulfeto, ou por substituição
isomórfica de outros elementos presentes em
minerais (MANAHAN, 2001).
Os macronutrientes essenciais para as plantas são
o carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio,
fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre. O
carbono, hidrogênio e oxigênio são obtidos a partir
da atmosfera. Os outros macronutrientes
essenciais devem ser obtidos a partir do solo.
Destes, nitrogênio, fósforo e potássio geralmente
são adicionados como fertilizantes, pois geralmente
não estão presentes nos solos. A deficiência de
cálcio também é muito comum. Desta forma, a
aplicação de calcário, um processo utilizado para
tratar solos ácidos, fornece mais este elemento
para as plantas. Entretanto, a absorção de cálcio
pelas plantas e a lixiviação por ácido carbônico
podem deixar os solos com deficiência de cálcio. Os
solos ácidos podem ainda conter um nível
apreciável de cálcio que, devido à concorrência do
íon hidrogênio, não o disponibiliza para as plantas
(MANAHAN, 2001).

Em solos alcalinos, a presença de altos níveis de


sódio, magnésio e potássio, por vezes, produz
deficiência de cálcio, porque os íons cálcio
competem com a disponibilidade para as plantas.
O magnésio presente nos solos
está ligado aos minerais. Este elemento é
disponibilizado para as plantas através de troca
iônica da matéria orgânica ou argila. Porém, se
houver níveis excessivos de cálcio, sódio e potássio
no solo, o magnésio pode não estar disponível para
as plantas, causando deficiência de magnésio.
O enxofre é assimilado pelas plantas como o íon
sulfato, SO4, além disso, em áreas onde a
atmosfera é contaminada com SO2, o dióxido de
enxofre pode ser absorvido através das folhas das
plantas, contudo em níveis elevados pode ser
prejudicial. O enxofre é um componente de alguns
aminoácidos essenciais e de tiamina e biotina.
Contudo, a reação de FeS2 com ácido em solos
pode liberar o H2S, que é muito tóxico para as
plantas e que também mata muitos
microrganismos benéficos (MANAHAN, 2001).
ertilizantes sintéticos
Os principais componentes dos
fertilizantes são o nitrogênio, o fósforo e o
potássio. Alguns micronutrientes também podem
ser adicionados, como o magnésio e sulfatos. São
designados por números, como 6-12-8, mostrando
os respectivos percentuais de cada elemento como
N (neste caso, 6%), fósforo como P2O5 (12%), e
potássio na forma de K2O (8%). Estrume
corresponde a um fertilizante cerca de 0,5-0,24-
0,5. Os fertilizantes orgânicos, como esterco,
devem passar por biodegradação para liberar
espécies inorgânicas (MANAHAN, 2001).
Os fertilizantes nitrogenados mais modernos são
feitos pelo processo Haber, em que N2 e H2 são
combinados ao longo de um catalisador em
temperaturas de aproximadamente 500°C e
pressões até 1000 atm, conforme reação:
N2 + 3H2 → 2NH3
O produto amônia anidra (NH3) tem um teor de
nitrogênio muito elevado, cerca de 82%. Pode ser
adicionado diretamente ao solo, pois apresenta
uma forte afinidade pela água por causa de sua
solubilidade, formando íons de amônio (NH4+):
NH3(g) → NH3(aq)
NH3(aq) + H2O → NH4+ + OH-

O gás amônio formado (NH4+) é tóxico,


desta forma, é necessário equipamento especial.
Entretanto, uma solução 30% de amônia (NH3) na
água pode ser usada com muito maior segurança.
Às vezes é adicionado diretamente à água de
irrigação. Destacamos que o vapor de amônia é
tóxico e a amônia é reativa com algumas
substâncias. Desta forma, torna-se um resíduo
perigoso (MANAHAN, 2001).

Nitrato de amônio, NH4NO3, é um fertilizante de


nitrogênio sólido. Contém cerca de 33,5% de
nitrogênio. Embora conveniente para aplicar no
solo, o processo de fabricação e armazenamento
exige bastante cuidado, pois é um produto
explosivo.
Outros compostos utilizados como fertilizantes
nitrogenados incluem:
 Nitrato de sódio (obtido em grande parte dos
depósitos do Chile);

 Nitrato de cálcio;

 Nitrato de potássio e fosfatos de amônio;


 Sulfato de amônio, um subproduto dos fornos
de coque, também pode ser usado como
fertilizante.

 Os nitratos de metais alcalinos tendem a tornar


o solo alcalino, enquanto que sulfato de amônio
deixa um resíduo ácido (MANAHAN, 2001).
Segundo Manahan (2001), os produtos
superfosfatos são muito mais solúveis do que os
minerais de fosfato. O ácido fluorídrico (HF)
produzido como um subproduto da produção de
superfosfato pode gerar problemas de poluição do
ar. Minerais de fosfato são ricos em oligoelementos
necessários para o crescimento das plantas, tais
como boro, cobre, manganês, molibdênio e zinco.
Entretanto, esses elementos são perdidos quando
os minerais de fosfato são processados para
produzir fertilizantes.
Dentre os outros tipos de fertilizantes, temos:
 Fosfatos de amônio são excelentes fertilizantes
fosfatados altamente solúveis;

 Fertilizantes de potássio consistem em sais de


potássio, geralmente KCl, são bastante solúveis
em água, porém um problema encontrado com
fertilizantes de potássio é que algumas culturas
absorvem mais potássio do que o necessário
para seu crescimento (MANAHAN, 2001).
Questão para reflexão
Agora que você já sabe sobre os a composição
química e os efeitos dos fertilizantes, vamos refletir
sobre os problemas ambientais que estes
fertilizantes podem gerar.
Link
Acesse o link disponível a seguir, que mostra sobre
os nutrientes que as plantas necessitam.
http://www.unifertil.com.br/admin/files/rc2
0121011151121.pdf

Saiba mais
O que são os agrotóxicos? Vamos aprender sobre
eles? Então acesse o artigo disponível no link a
seguir e boa leitura!
http://qnint.sbq.org.br/qni/visualizarTema.p
hp?idTema=55

Vídeo
Assista ao vídeo disponível no link a seguir, que
mostra a produção de fertilizantes orgânicos
através de húmus de minhoca. Confira!
https://www.youtube.com/watch?v=FHblaO
ggDUM

Agora que você aprendeu sobre a química dos


solos, qual será a química da água? Assim como os
solos, a água possui propriedades importantes que
estão relacionadas com sua qualidade. Este
assunto será discutido na próxima webaula. Quer
aprender mais? Então nos encontramos lá!

Para discutir: Participe do Fórum da disciplina, ele


é nosso canal de comunicação. Nos encontramos
lá! Bons estudos!

Unidade 2 – Compostos Químicos


Presentes nas Águas

WEBAULA 1
Olá, aluno(a), seja muito bem-vindo(a) a esta
webaula! Você aprenderá nesta webaula algumas
características das substâncias químicas presentes
nas águas. Aprenderá também que estas
substâncias são as que determinam os padrões de
qualidade, não só elas, mas também um conjunto
de variáveis tanto físicas como químicas quanto
biológicas. Você perceberá que nesta webaula há
vários links de sugestões de leitura que servirão
para aprofundar ainda mais seu conhecimento
sobre o assunto abordado. Há também vídeos
explicativos que servirão também para ajudar você
a entender melhor o assunto exposto. Por isso, não
deixe de ver e ler todo o material que foi preparado
com muito carinho para você.
Vamos iniciar esta webaula falando sobre o ciclo da
água. Vamos lá?
Segundo Braga et al. (2005), a água é a substância
mais abundante na biosfera, a encontramos em
três estados físicos: sólido, líquido e gasoso;
distribuída pelos oceanos, rios, lagos, no subsolo,
no ar, nas calotas polares e geleiras, inclusive na
constituição dos organismos vivos. A água é o
constituinte inorgânico mais abundante na matéria
viva, representa, aproximadamente:
 60% do peso do homem;
 90% do peso das plantas e
 98% do peso de alguns animais aquáticos.
Isso faz com que a água se torne o elemento mais
importante para a sobrevivência de toda a vida
existente no planeta.
Como você pode observar, a água está presente
em todos os compartimentos da Terra, está
presente na biosfera, hidrosfera e na atmosfera, de
forma dinâmica, formando o ciclo da água. Observe
a Figura 1 a seguir, que mostra o ciclo da água.
Fonte: http://water.usgs.gov/edu/watercycle.html
A água presente no mar evapora por causa da
radiação solar, fazendo com que esteja presente na
atmosfera na forma de nuvens e vapores, estas
movem-se para a superfície terrestre, se
condensam e se precipitam na forma de neve,
granizo e chuva, que chega até a superfície, se
depositando ou infiltrando nos solos e, por
percolação, atinge as camadas mais profundas,
armazenando-se na zona saturada do solo, abaixo
do lençol freático ou superfície freática. Esta água
caminha vagarosamente para os canais dos rios ou
diretamente para o mar. As plantas absorvem a
água contida nos solos através das raízes e, depois
de assimilada, é transpirada para a atmosfera a
partir da superfície das folhas.
A água presente nos oceanos, rios, lagos, solos,
sofre evaporação, transforma-se em vapor de água
que se armazena nas nuvens. Quando esses
vapores se condensam, precipitam-se e reinicia o
ciclo.
O ciclo da água faz com que a água seja uma
substância de grande reciclagem. Apresenta-se nos
estados sólido, líquido e gasoso e existem
condições de passagem de um estado para outro
formando este ciclo (BRAGA et al., 2005).

1 - Substâncias químicas presentes na água:


nutrientes

Estudar a composição iônica da água,


ou seja, os íons presentes nela e em que
quantidades, é um forte indicativo da presença de
nutrientes, pois muitos nutrientes estão na forma
de íons, como o fosfato e o ortofosfato. Os
nutrientes são essenciais aos seres vivos, formando
compostos químicos ou participando de reações
químicas dentro dos organismos. Contudo, esses
nutrientes em grandes quantidades na água podem
ser prejudiciais para o ambiente, pois criam
condições para o aumento da produtividade de
algas, e isso é prejudicial. Por isso que os
nutrientes devem estar em níveis aceitáveis, pois
em grandes concentrações geram efeitos
indesejáveis no meio ambiente, até mesmo a
morte de muitos organismos presentes no corpo
aquático.

O carbono é um elemento essencial para a vida


aquática. O carbono é disponível para o meio
aquático na forma de CO2. Parte do carbono na
forma de CO2 é fixada na forma de carbono
orgânico e uma pequena parte atinge as regiões
mais profundas, e uma fração ainda menor é
enterrada nos sedimentos. Isso também ocorre
com os outros nutrientes, uma parte produzida nas
regiões mais altas é transportada na forma
particulada para as regiões mais profundas.

O CO2 (gás carbônico) também é responsável pela


acidez das águas naturais, pois quando dissolvido
na água produz ácido carbônico, de acordo com a
equação:
CO2 + H2O ↔ H2CO3
Porém, o gás carbônico não é o principal
responsável pela acidez das águas, segundo Pivelli
(2001, pág. 7):
“Embora o gás carbônico não chegue a provocar profundas
condições de acidez nas águas, é um componente importante
por estar sempre presente, mediante sua dissolução na água
proveniente da atmosfera, por diferença de pressão parcial (Lei
de Henry) ou por resultar, em caso de águas poluídas, da
decomposição aeróbia ou anaeróbia da matéria orgânica. Isto
ocorre também no hipolímnio de lagos estratificados e em águas
subterrâneas, especialmente aquelas com níveis reduzidos de
carbonatos, pois estes reagem com o gás carbônico formando
bicarbonatos. O gás carbônico é bastante solúvel na água,
podendo normalmente ser encontradas concentrações deste gás
bem superiores às de oxigênio dissolvido”.
Há outras substâncias presentes nas águas que são
representadas pelos hidróxidos, carbonatos e
bicarbonatos, correspondendo às três principais
formas de alcalinidade. São sais de ácidos fracos
e/ou a bases fortes ou fracas, desta forma essas
substâncias são capazes de neutralizar ácidos.

“A alcalinidade das águas não representa risco


potencial à saúde pública. Provoca alteração no
paladar e a rejeição da água em concentrações
inferiores àquelas que eventualmente pudessem
trazer prejuízos mais sérios. A alcalinidade não se
constitui em padrão de potabilidade, ficando este
efeito limitado pelo valor do pH" (PIVELLI, 2001).

Outras substâncias presentes nas águas, como os


íons metálicos, também são importantes para o
meio aquático. Geralmente, estas substâncias
estão ligadas a outras moléculas de água, como,
por exemplo, a cátion hidratado ou a bases fortes,
isso ocorre para garantir maior estabilidade às suas
camadas eletrônicas externas. Em solução aquosa,
os íons metálicos buscam alcançar um estado de
estabilidade máxima por meio de reações químicas,
incluindo as reações ácido-base, precipitação e
oxidação-redução. Todas essas reações são
responsáveis pelas transformações dos íons em
formas mais estáveis (MANAHAN, 2001).

Os metais estão presentes em águas


superficiais na forma dissolvida, coloidal ou em
suspensão, sendo que as concentrações variam de
acordo com as características físico-químicas das
águas e com as propriedades do metal. Alguns
metais são importantes para as funções fisiológicas
dos organismos vivos e regulam diversos processos
bioquímicos, porém em concentrações mais
elevadas têm efeito tóxico no ambiente e ao ser
humano (ZANETTI, 2009).

Questão para reflexão


Agora que você já aprendeu que a água é
constituída de elementos químicos, reflita sobre o
que determina a qualidade da água.
Saiba mais
O termo nutriente tem sido utilizado para indicar a
presença de nitrogênio, fósforo e silício, que são
elementos biolimitantes, isto é, limitantes à vida.
Muitos nutrientes são essenciais para o
metabolismo dos fitoplânctons, como ferro, cobre e
zinco. Durante o processo de fotossíntese, os
fitoplânctons incorporam nitratos, fosfatos, CO2 e
água e transformam os compostos inorgânicos
dissolvidos na água em matéria orgânica
particulada, que faz parte do tecido vegetal.
Link
Conheça sobre os padrões de qualidade das águas
acessando o seguinte link:
http://www.ceset.unicamp.br/~mariaacm/S
T405/Agua.pdf

Vídeo
Veja o vídeo a seguir que aborda sobre os custos
do ciclo de vida relacionado à água.
https://www.youtube.com/watch?v=AjMk1m
W8fQg

1 - Variáveis de qualidade da água


As variáveis de qualidade da água são separadas
em físicas, químicas e microbiológicas, constituindo
assim os padrões de qualidade da água. Essas
variáveis devem ser verificadas, pois se
apresentam no corpo aquático em concentrações
normais, contudo atividades humanas causam
alterações das características na água, que
prejudicam um ou mais de seus usos
preestabelecidos, gerando assim a poluição.

2.1- Variáveis físicas


Temperatura

De acordo com a Companhia de


Tecnologia de Saneamento Ambiental (CETESB,
2009), a temperatura da água desempenha um
papel importante no meio aquático, condicionando
as influências de uma série de variáveis físico-
químicas. Em geral, à medida que a temperatura
aumenta, de 0 a 30°C, diminuem a viscosidade, a
tensão superficial, compressibilidade, calor
específico, constante de ionização e calor latente
de vaporização, enquanto a condutividade térmica
e a pressão de vapor aumentam.
Organismos aquáticos possuem limites de
tolerância térmica superior e inferior, temperaturas
ótimas para crescimento, temperatura preferida em
gradientes térmicos e limitações de temperatura
para migração, desova e incubação do ovo. O
aumento da temperatura, por exemplo, pode
causar uma mudança na espécie de peixe que pode
existir num corpo receptor. Além disso, o oxigênio
é menos solúvel em água quente do que em água
fria. Mudança repentina na temperatura pode
resultar numa alta mortandade de vida aquática.
Além disso, temperaturas anormalmente altas
podem promover o crescimento de plantas
aquáticas indesejáveis e de fungos (COMPANHIA
DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL,
2009).
As temperaturas ótimas para a atividade
bacteriana estão na faixa de 25 a 35oC. A digestão
aeróbia e a nitrificação param quando a
temperatura sobe para 50oC. Quando a
temperatura decresce para cerca de 15oC, bactérias
produtoras de metano tornam-se quase inativas, e
a cerca de 5oC, bactérias autotróficas nitrificantes
cessam sua atividade.
Origem natural: transmissão do calor
Origem antropogênica: despejos industriais

Coloração
A cor de uma amostra de água
está associada à presença de sólidos dissolvidos,
principalmente material em estado coloidal
orgânico e inorgânico. Os ácidos fúlvicos e húmicos
gerados a partir da decomposição da matéria
orgânica representam os coloides orgânicos. Óxidos
de ferro e manganês presentes em diversos tipos
de solos são compostos inorgânicos capazes de
alterar a cor da água.
Atividades humanas, como o tratamento de
esgotos, se caracterizam por apresentarem, em
maior parte, matéria orgânica em estado coloidal,
além de diversos efluentes industriais, que contêm
taninos (efluentes de curtumes, por exemplo),
anilinas (efluentes de indústrias têxteis, indústrias
de pigmentos etc.), lignina e celulose (efluentes de
indústrias de celulose e papel, da madeira etc.). O
problema maior de cor na água é, em geral, o
estético, já que causa um efeito repulsivo na
população.
Os sólidos presentes em água podem sedimentar
no leito dos rios, destruindo organismos que
fornecem alimentos ou, também, danificar os leitos
de desova de peixes, podem também reter
bactérias e resíduos orgânicos no fundo dos rios,
promovendo decomposição anaeróbia, causando
danos aos peixes e à vida aquática (COMPANHIA
DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL,
2009).

Turbidez

A turbidez da água está


relacionada com sua transparência. Algumas
partículas na água, devido à presença de sólidos
em suspensão, tais como areia, silte, argila e
detritos orgânicos, tais como algas e bactérias,
plâncton em geral, aumentam a turbidez. A erosão
das margens dos rios em períodos chuvosos, que é
intensificada pelo mau uso do solo, também
contribui para o aumento da turbidez.
O aumento da turbidez na água diminui a
transparência. Sedimentos podem carregar
pesticidas e outros tóxicos e sua deposição no
fundo dos rios prejudica a reprodução dos peixes.
Segundo a Companhia de Tecnologia de
Saneamento Ambiental (2009), alta turbidez
contribui com a redução da fotossíntese da
vegetação aquática, consequentemente pode
suprimir a produtividade dos peixes. Logo, a
turbidez pode influenciar nas comunidades
biológicas aquáticas.

Atividades humanas, como a mineração,


aumentam a turbidez, pois há formação de grandes
bancos de lodo em rios e alterações no ecossistema
aquático. Esgotos domésticos e efluentes
industriais também contribuem com o aumento da
turbidez no corpo hídrico.

Sólidos
Nos estudos de controle de poluição das águas
naturais, as determinações dos níveis de
concentração das diversas frações de sólidos
resultam em uma distribuição das partículas com
relação ao tamanho (sólidos em suspensão e
dissolvidos) e com relação à natureza (fixos ou
minerais e voláteis ou orgânicos). Veja a Figura 2 a
seguir:
Figura 2 - Características dos sólidos
Diversas atividades humanas são responsáveis pelo
envio de sólidos na água, como o processo de
erosão, sistema de tratamento de esgoto e
efluentes industriais.

Vídeo
Assista ao vídeo disponível no link a seguir, que
explicará de forma simples o porquê da
concentração de sais na água dos mares.
https://www.youtube.com/watch?v=j3iV1CfI
JtQ

Saiba mais
Visite o site da CETESB e verifique quais são os
parâmetros de qualidade da água utilizados e como
está a qualidade da água de alguns mananciais:
http://www.cetesb.sp.gov.br/

Link
Leia o artigo disponível no link a seguir, que
mostrará a você um estudo dos principais
parâmetros de qualidade da água. Boa leitura!
http://www.redevale.ita.br/isrhps/Artigo_m
odelo.PDF

Questão para reflexão


Reflita como está a qualidade da água que você
consome, sabe explicar?

2.2 - Variáveis químicas


As variáveis químicas de qualidade da água são
representadas pelos metais, OD, óleos e graxas,
fósforo, nitrogênio, pH e condutividade elétrica.

Condutividade elétrica
A condutividade é a expressão numérica da
capacidade de uma água conduzir a corrente
elétrica. Indica a quantidade de íons presentes na
água e consequentemente de sais, contudo
depende das concentrações iônicas e da
temperatura. A condutividade elétrica é uma
medida indireta da concentração de poluentes,
sendo que em ambientes impactados encontra-se
níveis acima de 100 µS/cm, além de indicar
características corrosivas da água. Quando sólidos
dissolvidos são adicionados no corpo hídrico,
contribui também para o aumento da
condutividade elétrica da água (COMPANHIA DE
TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL,
2009).

Oxigênio dissolvido (OD)


A água completamente saturada com ar a 1 atm e
a 20oC contém aproximadamente 9 ppm de O2. O
oxigênio é necessário para os peixes e muitas
outras vidas aquáticas. Os peixes de águas frias
precisam que a água contenha no mínimo 5 ppm
de oxigênio dissolvido para sobreviver. Observe a
equação a seguir, esta refere-se à respiração, onde
a biomassa consome oxigênio liberando gás
carbônico e água.
CH2O + O2 → CO2 (g) + H2O (aq)

A matéria orgânica biodegradável lançada na água


será degradada pelos organismos presentes no
meio aquático, causando destruição da fauna e de
outras espécies, em razão do consumo de oxigênio
dissolvido pelos organismos decompositores, não
deixando o oxigênio disponível para os outros
animais aquáticos (COMPANHIA DE TECNOLOGIA
DE SANEAMENTO AMBIENTAL, 2009).

O oxigênio é enviado para as águas através do


processo de fotossíntese realizado pelas plantas
aquáticas. Entretanto, locais onde há lançamentos
de esgotos aumentam a turbidez e a coloração da
água, dificultando a penetração dos raios solares, e
somente algumas espécies resistentes às condições
severas de poluição conseguem sobreviver. Em
águas poluídas, a concentração de oxigênio
dissolvido é baixa (devido ao seu consumo na
decomposição de compostos orgânicos), enquanto
que as águas limpas apresentam concentrações de
oxigênio dissolvido elevadas, chegando até a um
pouco abaixo da concentração de saturação
(COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO
AMBIENTAL, 2009).

Fósforo Total
O fósforo apresenta-se naturalmente no meio
ambiente através da dissolução de compostos do
solo e da decomposição da matéria orgânica. É um
dos principais nutrientes para os processos
biológicos, ou seja, é um dos chamados
macronutrientes, por ser exigido também em
grandes quantidades pelas células. Nesta
qualidade, torna-se parâmetro imprescindível em
programas de caracterização de efluentes
industriais que se pretende tratar por processo
biológico.

Atividades humanas, como as


descargas de esgotos sanitários, são as principais
fontes de fósforo para as águas naturais. A matéria
orgânica fecal e os detergentes em pó empregados
também contribuem para envio deste elemento.
Efluentes industriais, como os de indústrias de
fertilizantes, pesticidas, químicas em geral,
conservas alimentícias, abatedouros, frigoríficos e
laticínios, apresentam fósforo em quantidades
excessivas, assim como águas drenadas em áreas
agrícolas e urbanas.
Em águas, o fósforo pode ser encontrado sob três
formas diferentes. Os fosfatos orgânicos (compõem
moléculas orgânicas), os ortofosfatos (são radicais,
que combinam com cátions formando sais
inorgânicos) e os polifosfatos, ou fosfatos
condensados (são polímeros de ortofosfatos),
entretanto os polifosfatos sofrem hidrólise,
convertendo-se rapidamente em ortofosfatos nas
águas naturais.
O excesso de fósforo, por ser nutriente, conduz o
processo de eutrofização das águas naturais
(COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO
AMBIENTAL, 2009).
Nitrogênio
O nitrogênio presente na água ocorre devido a
diversos mecanismos, como a biofixação
desempenhada por bactérias e algas presentes nos
corpos hídricos, que incorporam o nitrogênio
atmosférico em seus tecidos, contribuindo para a
presença de nitrogênio orgânico nas águas. A água
da chuva transporá amônia e nitratos para o corpo
hídrico.
Os compostos de nitrogênio são nutrientes para
processos biológicos e são caracterizados como
macronutrientes, m ser encontrados em águas nas
formas de nitrogênio orgânico, amoniacal, nitrito e
nitrato. As duas primeiras são formas reduzidas, e
as duas últimas, oxidadas.

Podem-se associar as etapas de degradação da


poluição orgânica por meio da relação entre as
formas de nitrogênio, ou seja, predominância das
formas reduzidas do nitrogênio significa que o foco
de poluição se encontra próximo; se prevalecerem
o nitrito e o nitrato, denota que as descargas de
esgotos se encontram distantes.

Segundo a Companhia de Tecnologia Ambiental de


Saneamento do Paraná (2009), o nitrogênio
presente em águas naturais, conjuntamente com o
fósforo e outros nutrientes, provocam o
enriquecimento do meio, tornando-o eutrofizado.
A amônia é um tóxico bastante
restritivo à vida dos peixes, sendo que muitas
espécies não suportam concentrações acima de 5
mg/L, pois consome oxigênio dissolvido das águas
naturais ao ser oxidada biologicamente. Devido a
isso, o nitrogênio amoniacal é um importante
parâmetro de classificação das águas naturais.
Atividades humanas enviam nitrogênio para as
águas naturais gerando poluição. Uma delas é em
áreas agrícolas, em que o escoamento das águas
pluviais pelos solos fertilizados contribui para o
envio de diversas formas de nitrogênio. Outra
atividade são as drenagens das águas pluviais,
associada às deficiências do sistema de limpeza
pública em áreas urbanas. Atividades industriais,
como algumas indústrias químicas, petroquímicas,
siderúrgicas, farmacêuticas, conservas alimentícias,
matadouros, frigoríficos e curtumes, também são
responsáveis por enviar nitrogênio para as águas
naturais. Contudo, esgotos sanitários constituem a
principal fonte de lançamento de nitrogênio
orgânico nas águas, devido à presença de
proteínas, e nitrogênio amoniacal, pela hidrólise da
ureia na água (COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE
SANEAMENTO AMBIENTAL, 2009).

Metais
Quantidades traço de muitos
metais, tais como níquel, manganês, chumbo,
cromo, cádmio, zinco, cobre, ferro e mercúrio são
importantes constituintes de efluentes líquidos. A
maioria destes metais é também classificada como
poluente prioritário. Alguns destes metais são
necessários ao crescimento de vida biológica.

A presença de qualquer destes metais em


quantidades excessivas interferirá em muitos usos
da água por causa de sua toxidade; portanto, é
normalmente necessário medir e controlar a
concentração dessas substâncias (COMPANHIA DE
TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL,
2009).

Óleos e graxas

Substâncias orgânicas de origem


mineral, vegetal ou animal representam os óleos e
graxas. Geralmente são hidrocarbonetos, gorduras,
ésteres, entre outros.
A presença de material graxo nos corpos hídricos,
além de acarretar problemas de origem estética,
diminui a área de contato entre a superfície da
água e o ar atmosférico, impedindo a transferência
do oxigênio da atmosfera para a água. Durante seu
processo de decomposição, o material graxo reduz
o oxigênio dissolvido das águas naturais, causando
prejuízos ao ecossistema aquático.

Os óleos e graxas são oriundos de


despejos e resíduos industriais, esgotos
domésticos, efluentes de oficinas mecânicas,
postos de gasolina, refinarias, frigoríficos,
saboarias, estradas e vias públicas, sendo
raramente encontrados em águas naturais de
forma natural (COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE
SANEAMENTO AMBIENTAL, 2009).

pH
O pH é uma das principais propriedades da água.
Isso ocorre porque a influência do pH sobre os
ecossistemas aquáticos naturais dá-se diretamente
devido a seus efeitos sobre a fisiologia das diversas
espécies. O pH da água também contribui para a
precipitação de elementos químicos tóxicos como
metais pesados, sendo que em outras condições
podem exercer efeitos sobre as solubilidades de
nutrientes. Desta forma, as restrições de faixas de
pH são estabelecidas para as diversas classes de
águas naturais, sendo que os critérios de proteção
à vida aquática fixam o pH entre 6 e 9
(COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO
AMBIENTAL, 2009).

Questão para reflexão


Embaixo da água também há oxigênio? Qual a
importância dele para a vida aquática?

Saiba mais
Leia o artigo disponível no link a seguir, que aborda
sobre a importância do oxigênio dissolvido na
água. Boa leitura!
http://qnint.sbq.org.br/qni/visualizarTema.p
hp?idTema=20

Link
Consulte o link a seguir, refere-se sobre a Agência
Nacional de Águas.
http://www2.ana.gov.br/Paginas/default.as
px

Vídeo
Assista ao vídeo disponível no link a seguir e reflita
como nossas ações podem interferir na qualidade e
disponibilidade da água.
https://www.youtube.com/watch?v=hLFAbb
cYePw

2.3 - Variáveis microbiológicas


As variáveis microbiológicas são
representadas pelos microrganismos presentes na
água que possam trazer danos à saúde humana.
Os principais grupos de organismos encontrados
em águas superficiais e efluentes líquidos são
classificados como eucariotos, eubactérias e
arqueobactérias (COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE
SANEAMENTO AMBIENTAL, 2009).
Segundo a Companhia de Tecnologia Ambiental de
Saneamento do Paraná (2009), os organismos
patogênicos presentes em resíduos e águas
poluídas são poucos e difíceis de isolar e identificar.
O organismo coliforme, que é mais numeroso e
mais facilmente testado, é comumente usado como
um organismo indicador. As bactérias coliformes
incluem o gênero Escherichia e Aerobacter
(COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO
AMBIENTAL, 2009).
 Coliformes termotolerantes
São bactérias que estão presentes nas fezes de
animais de sangue quente. São representados
principalmente pela Escherichia coli e também por
algumas bactérias dos gêneros Klebsiella,
Enterobacter e Citrobacter, contudo, somente a E.
coli é de origem exclusivamente fecal, estando
sempre presente, em densidades elevadas nas
fezes de humanos, mamíferos e pássaros
(COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO
AMBIENTAL, 2009).
 Coliformes totais
As bactérias representadas pelas coliformes totais
são associadas à decomposição de matéria
orgânica em geral, como, por exemplo, efluentes
industriais, ou em material vegetal e solo em
processo de decomposição.

Todas essas variáveis de qualidade (física, química


e microbiológica) devem ser observadas para
caracterizarmos a água e dizermos se a mesma
possui qualidade ou não. Esta qualidade está
relacionada ao uso estabelecido, como, por
exemplo, para o nosso consumo.

3 - Poluição das águas

Existe, na natureza, um equilíbrio


biológico e químico entre todos os seres vivos.
Neste sistema em equilíbrio os organismos
produzem substâncias que são úteis para outros
organismos, e assim sucessivamente. A poluição
vai existir toda vez que resíduos (sólidos, líquidos
ou gasosos) produzidos por micro-organismos, ou
lançados pelo homem na natureza, forem
superiores à capacidade de absorção do meio
ambiente, provocando alterações neste equilíbrio.
Conforme vimos no item 1, naturalmente
encontramos concentrações de certos elementos
químicos presentes nas águas, e estes elementos
são importantes para o equilíbrio da vida aquática.
Porém, ocorrerá poluição se estes elementos
estiverem em níveis diferentes do natural. Vários
fatores são responsáveis pela poluição das águas,
como a urbanização, agricultura e as indústrias. Há
muitas fontes possíveis de contaminação química.
Estas incluem resíduos de produção química
industrial, operações de metal, chapeamento e
escoamento de pesticidas de terras agrícolas.
Alguns poluentes específicos incluem produtos
químicos industriais, tais como hidrocarbonetos
clorados; metais pesados, incluindo o cádmio, o
chumbo e o mercúrio; água salina; bactérias
coliformes, em particular; e municipal, geral e
industrial - resíduos.
Desde a Segunda Guerra Mundial tem havido um
enorme crescimento na produção e uso de
produtos químicos sintéticos. Muitos dos produtos
químicos contaminaram a água.
A poluição da água pode ser estudada de uma
forma mais eficaz quando se conhece alguns
fatores, como as propriedades da água, reações
microbianas aquáticas, interações sedimento-água,
e outros fatores envolvidos com as reações,
transporte e efeitos desses poluentes (MANAHAN,
2001).

Para fazer:
O Fórum da disciplina é o local onde podemos
compartilhar experiências com outros colegas
sobre o tema proposto. Não deixe de participar do
Fórum. Vamos lá, conto com sua participação!

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