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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio

Grande do Norte
Campus Natal Central
Eduardo Gentil B. do Amaral – 20192014050026
Karla Benyana Lima do N. Emerenciano – 20192014050032
Lúcio A. C. dos Santos – 20192014050003
Vitor Emanuel da C. Soares – 20192014050029
Wesley Silva de Castro – 20192014050015

DIATINF – Diretoria Acadêmica de Gestão e Tecnologia da Informação

Av. Sen. Salgado Filho, 1559, Tirol – 59.015-000 – Natal – RN – Brasil

Abstract. This paper describes the simplified structured cabling project for the
new IT training company “TI Certo”. Part of the course “Introduction to
Computer Networks” was developed applying the theoretical concepts learned,
as well as the fruits of research according to bibliographic references.
Resumo. Este trabalho descreve o projeto simplificado de cabeamento
estruturado para a nova unidade da empresa de treinamentos em informática
TI Certo. Parte da disciplina “Introdução a Redes de Computadores” foi
desenvolvido aplicando-se os conceitos teóricos aprendidos, bem como frutos
de pesquisas conforme as referências bibliográficas.

1. Introdução
Com o advento da informática, as organizações passaram a trabalhar com novas
formas de registro e manutenção de informações, processo feito até então de forma
totalmente manual. Essas informações passaram então a ser tratadas e disponibilizadas a
quem delas necessita de maneira mais rápida.
A evolução na área tecnológica acarreta uma dependência por parte das grandes
organizações, em função da integralização das atividades e arquivos no meio corporativo,
através das redes de computadores criadas. E não estamos nos referindo apenas às redes
internas de cada corporação. Vários órgãos do setor público, por exemplo, têm suas redes
interligadas com a finalidade de compartilhamento de dados dos seus usuários. Com isso,
a produtividade aumentou e a eficiência dos serviços também.
Percebe-se então que as redes de computadores não são utilizadas apenas para
compartilhar arquivos ou dispositivos. Elas interligam pessoas, serviços, recursos. Daí a
necessidade de se ter em uma organização, uma rede de computadores e mantê-la sempre
em bom funcionamento, através de um projeto de cabeamento estruturado e de uma
gerência de redes, que irá monitorar e controlar seus diversos componentes.
Mas o que é de fato um cabeamento estruturado?
É a forma organizada de dispor conectores e meios de transmissão de redes de
dado e voz, internet, redes internas e telefonia. Esse tipo de disposição surgiu nos 1980 e
logo foi difundido e adotado por várias empresas de telefonia nos EUA. Seu boom se deu
na década de 1990 devido principalmente a introdução do cabo de par trançado. Nesse
período foram criadas as normas que ajudam a padronizar cabos, conectores e
procedimentos.
Uma correta estruturação, será de fundamental importância para o bom
funcionamento de uma rede, uma vez que, é a base de funcionamento dela. O cabeamento
estruturado proporciona uma série de vantagens para as empresas através da sua
implementação:
 Operacionalização das atividades diárias como, envio de e-mails;
 Compartilhamento de arquivos;
 Implantação de sistemas e aplicações corporativas;
 Implantação de telefonia IP e sistemas de CFTV-IP;
 Menor probabilidade de ocorrer falhas, interferências, oscilações ou interrupções;
 Menor necessidade de atualizações e manutenção;
 Durabilidade maior do que o cabeamento comum;
 Possibilidade de projetos de expansão serem realizados nos mesmos moldes,
garantindo assim o crescimento normatizado do cabeamento de maneira simples,
fácil e econômica.

Fica clara, portanto, a importância do cabeamento estruturado, não apenas para as


empresas, como também para residências, proporcionado um melhor consumo do serviço
de internet.

2. Fundamentação Teórica
A prática de normatização do cabeamento estruturado tem sua origem nos 1980 e
sua propagação na década de 1990, quando as empresas de telefonia dos EUA criaram
seus próprios sistemas de cabeamento. Com o uso do cabo de par trançado, outras
empresas passaram a utilizar o cabeamento estruturado, sendo necessário, portanto, que
normas fossem criadas e aplicadas nesse processo.
Surge então a EIA/TIA-568, proposta pela EIA (Electronics Industries Alliance)
e pela TIA (Telecomunications Industry Association), padronizando fios e cabos a serem
utilizados nas telecomunicações em prédios comerciais. Essa normatização resultou em
uma padronização na produção de cabos, que eram fabricados de acordo com o modo de
cada empresa responsável.
Em 1994 é publicada a EIA/TIA 568-A, trazendo novas especificações para
cabeamentos de categoria 4 e 5 (UTP – Unshielded Twisted Pair). Em 2001 é publicada
uma nova norma, a EIA/TIA 568-B. ela foi dividida em partes:
 B.1 - definiu requisitos gerais;
 B.2 - se concentrou em componentes de sistemas cabo de par trançado
balanceado;
 B.3 - tratou de sistemas de cabo de fibra óptica.

Essas normas passaram a receber atualizações frequentes, devido ao avanço no


setor de cabeamento, fazendo com que se estabelecesse uma revisão a cada cinco anos
para as mesmas. Nesse ponto a EIA encerrou suas atividades e a ANSI (American
National Standards Institute) assumiu essa função.
Visando a produção de documentos mais completos e acessíveis, foi publicada em
2009 a ANSI/TIA 568-C, dividida em quatro partes (568-C.0, C.1, C.2 e C.3), devido à
necessidade de uso de uma norma comum como referência para um projeto de
cabeamento genérico que não se enquadre na categoria de edifício comercial típico,
residencial, industrial ou Data Center (ambientes para os quais já existe norma). São elas:
 ANSI/TIA-568-C.0 – Cabeamento de telecomunicações genérico para as
dependências do cliente;
 ANSI/TIA-568-C.1 – Cabeamento de telecomunicações para edifícios
comerciais;
 ANSI/TIA-568-C.2 – Cabeamento de telecomunicações em par balanceado e
componentes;
 ANSI/TIA-568-C.3 – Componentes de cabeamento em fibra ótica.

Além das normas da EIA/TIA e da ANSI/TIA, existem também outras


estabelecidas por outros órgãos.
A ISO também estabeleceu uma norma padronizando cabos, conectores e
procedimentos e ganhou notoriedade, assim como a EIA/TIA, com a chegada do cabo de
par trançado.
A IEEE, traz a padronização para o funcionamento das redes sem fio através da
norma IEEE 802, portanto, todos os dispositivos sem fio, utilizam funções serviços
estabelecidos nessa norma. A norma IEEE 802 é dividida nos seguintes subgrupos, cada
um especificando padrões para redes com diferentes tecnologias:
 IEEE 802.1 - Controle de redes;
 IEEE 802.2 - Logical Link Control (LLC);
 IEEE 802.3 - Ethernet e específica a sintaxe e a semântica Media Access Control
(MAC);
 IEEE 802.4 - Token Bus;
 IEEE 802.5 - Token Ring;
 IEEE 802.6 - Redes Metropolitanas;
 IEEE 802.7 - MAN de banda larga;
 IEEE 802.8 - Fibra óptica;
 IEEE 802.9 - Integração de Redes Locais;
 IEEE 802.10 - (S.I) Segurança em Redes Locais;
 IEEE 802.11 - LAN sem fio (Wireless LAN);
 IEEE 802.15 - Wireless Personal Area Network (Bluetooth);
 IEEE 802.16 - Broadband Wireless Access (WiMAX);
 IEEE 802.20 - Mobile Broadband Wireless Access (MobileFi);
 IEEE 802.22 - Wireless Regional Area Network (WRAN).

No Brasil, as padronizações para o cabeamento de redes, foram estabelecidas pela


ABNT. Em 2007 foi publicada a 14565:2000 que especifica “um sistema de cabeamento
estruturado para uso nas dependências de um único edifício ou um conjunto de edifícios
comerciais em um campus, bem como para a infraestrutura de cabeamento estruturado de
data centers. Ela cobre os cabeamentos metálico e óptico”.
Essa norma foi baseada na ISO/IEC 11801, e revisada em 2007 e 2012, recebeu
uma emenda em 2013, e está em fase de revisão, conforme o DOU 2/09/2019 - Pg. 42 -
Seção 3 | Diário Oficial da União.
No presente trabalho utilizaremos as normas estabelecidas pela ABNT/NBR
14565, implementando o padrão IEEE 568A na configuração do cabeamento de par-
trançado, haja vista que os patch cords necessários são fornecidos geralmente neste
padrão.

3. Estudo de Caso
Foi apresentada a necessidade de um projeto de cabeamento estruturado para a
nova unidade da empresa de treinamentos em informática TI Certo.
Composta por dois andares, sendo o segundo andar um laboratório composto por
sessenta e três computadores igualmente dispostos em fileiras, e o primeiro andar o andar
administrativo com um total de dezoito computadores e impressoras dispostos em cinco
subdivisões.
Há ainda a necessidade da interconexão entre o escritório do dono da empresa,
uma unidade existente anteriormente e a nova unidade, sendo requisito uma conexão
veloz entre a nova unidade e o escritório, bem como uma conexão entre a nova unidade
e a antiga.
3.1 Infraestrutura do Primeiro Andar
Para o primeiro andar a escolha foi a utilização de Canaletas Sistema “X” em
PVC, tamanho 110mm x 20mm, para a distribuição do cabeamento entre as Estações de
Trabalho e Impressoras, disponibilizando pontos de rede por meio de Caixas de Sobrepor
4cm x 2cm, padrão branco em PVC.
A escolha das canaletas em PVC visou a melhor apresentação estética da
distribuição entre as estações de trabalho e impressoras, nos cinco departamentos, não
havendo necessidade de grandes intervenções na estrutura física para sua instalação.
Por não possuir uma Sala de Entrada de Telecomunicações (SET), nem uma Sala
de Equipamentos (SEQ), optou-se pela instalação de um Rack de Piso para Equipamentos
de Conectividade Padrão 19” 20U (48,25cm X 90cm X 57cm), visando correta alocação
dos equipamentos, switches e conversores, bem como a segurança contra acesso não
autorizado dos mesmos.
3.2 Interligação entre o Primeiro e o Segundo Andares
Para interligação entre o primeiro e o segundo andares a escolha pela utilização
de cabo de Fibra Óptica se deve à necessidade de maior proteção contra interferências
eletromagnéticas, tendo em vista a falta de informações a respeito do projeto de
instalações elétricas.
3.3 Infraestrutura do Segundo Andar
Para o segundo andar optou-se pela instalação de Piso Elevado em PVC, em
decorrência da grande quantidade de estações de trabalho distribuídas em espaço
relativamente reduzido, o que viabiliza uma melhor organização do cabeamento no
ambiente, assim como uma melhor apresentação estética em todo o andar.

3.4 Interligação entre as Unidades


Visando a estabilidade e redução de riscos de indisponibilidade na interligação
entre as unidades da empresa, optou-se pela contratação de link dedicado, utilizando a
tecnologia MPLS (Multiprotocol Label Switching), onde uma das vantagens está na
possibilidade de transmitir múltiplos protocolos sem a necessidade de intervenções na
infraestrutura interna, seja lógica ou física, levando-se em consideração que a
infraestrutura externa entre as unidades fica a cargo da operadora.
Além da estabilidade e redução de riscos de indisponibilidade, a utilização da
tecnologia MPLS traz vantagens quanto a possibilidade de expansão dos serviços, tais
como implementação de tecnologias VOIP em todas as unidades e concentração do
acesso à Internet em um só ponto, por exemplo.

4. Conclusões
Uma das dificuldades encontradas na execução desse projeto deu-se em função da
falta de informações a respeito do projeto de instalações elétricas. O que levou a uma
alternativa em que não houvesse a necessidade de uma grande intervenção na estrutura
física. Ainda assim foram necessárias intervenções para que os riscos de interferência
fossem os menores possíveis.
Devido ao espaço reduzido e à grande quantidade de equipamentos existentes no
segundo andar, foi necessária uma solução que favorecesse a estética e proporcionasse
uma melhor organização.
Ficou clara durante a execução do projeto a importância do cabeamento
estruturado para um bom funcionamento da rede de dados em uma organização. Com isso
as melhorias e/ou atualizações da rede se tornam mais fáceis de serem aplicadas.

5. Referências
ALENCAR, Márcio Aurélio dos Santos. Fundamentos de redes de computadores.
Manaus: Universidade Federal do Amazonas, CETAM, 2010.
GUEDES, Jackes Ridan da Silva; GUEDES, Márcia Lima da Cruz. Redes de
computadores. Brasília: Escola Técnica de Brasília, 2014.
TANENBAUM, Andrew S. Redes de Computadores. Amsterdã, Holanda: Vrije
Universiteit.
KUROSE, James F.; ROSS, Keith W. Redes de computadores e a Internet: uma
abordagem top-down. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013.
ABNT NBR 14565:2013 - Cabeamento estruturado para edifícios comerciais e data
centers

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