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Rua do Vilar, 54a 54b

Obras dos dias conseguidos | parte 1


Depois do Espaço t, surge a Quase Galeria

Espaço t, espaço de integração pela arte, numa perspectiva de inclusão total, sem tabus, estereótipos, preconceitos e tudo
aquilo que segrega o valor humano. Valorizamos apenas a aceitação incondicional do outro.
Numa perspectiva transversal da sociedade, dos ricos dos pobres, dos coxos aos esteticamente intitulados de belos, todos cabem
no conceito.
Num mundo cada vez mais desumanizado, solitário, onde todos são “colocados em gavetas”, verificamos que o homem apenas
representa o papel que lhe é dado, e quase nunca mostra o seu verdadeiro interior.
Com o Espaço t, aqueles que por ele passam ou passaram, crescem e entendem que o verdadeiro homem não é o do “gaveta”
mas o do seu interior e entenderam também o que há na sua verdadeira essência, quer ela seja arte bruta, naife ou apenas
arte de comunicar, é por si só a linguagem das emoções, a linguagem da afirmação do maior valor humano.
O pensar e o libertar esse pensamento crítico sobre uma forma estética. Esse produto produz uma interacção entre o produtor
do objecto artístico e o observador desse mesmo objecto; promovendo assim sinergias de identidade e afirmação melhorando
dessa forma a auto estima e o auto conceito daqueles que interagem neste binómio e se multiplica de uma forma exponencial.
Este é o Espaço t,
E apesar de sempre termos vivido sem a preocupação de um espaço físico, pois sempre tivemos uma perspectiva dinâmica, e
de elemento produtor de ruído social positivo, ruído esse que queremos que possa emergir para além das paredes de um espaço
físico.
Apesar de não priorizarmos esse mesmo espaço físico, pois ele é limitador e castrador foi para esta associação importante
conseguirmos um espaço adaptado às necessidades reais e que fosse propriedade desta associação que um dia foi uma utopia.
Com a ajuda do Estado, mecenas, e muitos amigos do Espaço t, ele acabou por naturalmente surgir. Com o surgir do espaço
do Vilar, outros projectos surgiram tendo uma perspectiva de complementaridade e crescimento desse espaço, que apesar de
real o queremos também liberto desse conjunto de paredes, fazendo do espaço apenas um ponto de partida para algo que
começa nesse espaço e acaba onde a alma humana o quiser levar.
Surgiu assim a ideia de nesse lugar criarmos outro lugar, também ele figurativo embora real, chamado Quase Galeria.
Uma galeria de arte contemporânea com um fim bem definido: apresentar arte contemporânea Portuguesa nesse espaço, dentro
de outro espaço, onde cada exposição será uma fusão de espaços podendo mesmo emergir num só espaço.
Com este conceito pretendemos criar uma nova visão do Espaço t, como local onde outros públicos, outros seres podem mostrar
a sua arte, desta vez não terapêutica mas sim uma arte no sentido mais real do termo que forçosamente será também terapêutico,
pois tudo o que produz bem estar ao individuo que o cria é terapêutico.
Com o apoio das galerias: Graça Brandão, Presença, Reflexus, Modulo, e 3 em 1 e com a Comissária e amiga Fátima Lambert,
temos o projecto construído para que ele possa nascer de um espaço e valorizar novos conceitos estéticos contribuindo para
a interacção de novos públicos no espaço com os públicos já existentes promovendo assim, e mais uma vez a verdadeira inclusão
social, sem lamechices, mas com sentimento, estética e cruzamentos sensoriais humanos entre todos.
Queremos que com esta Quase Galeria o Espaço t abra as portas ainda mais para a cidade como ponto de partida para criar
sinergias de conceitos, opiniões e interacções entre humanos com o objectivo com que todos sonhamos – A Felicidade.

Jorge Oliveira
O Presidente do Espaço t
Obras dos dias conseguidos | parte 1

Falava acerca dos dias conseguidos. E, daí surgiu a consciência de obras conseguidas em acepções semânticas complementares: as obras/ideias/actos
conseguidos dos artistas presentes a esta exposição e as obras/acções conseguidas pelo Espaço T. Assim, a primeira mostra, de uma programação
que se inaugura para esta Galeria, assumiu a paráfrase livre e construiu-se sob auspícios do Ensaio sobre o dia conseguido de Peter Handke. Não
desmerecendo pertinência, confesse-se, quanto se consolida a ideia se associada ao alerta lúcido e ironista de Antonio Tabucchi Si sta facendo
sempre piu tarde. Então, melhor não adiar e conseguir obras e dias e ideias…

“[contemporary art practice is about] learning to inhabit the world in a better way, instead of
trying to construct it based on a preconceived idea of historical evolution…the role of artworks
is no longer to form imaginary and utopian realities, but to actually be ways of living and
models of action within the existing real, whatever the scale chosen by the artist.”
(Nicolas Bourriaud, 2002)

Um dos fundamentos que sustentam a arte da contemporaneidade resulta da plena aceitação da diversidade de opções estéticas e artísticas que
os artistas/autores concebem, integram e dirigem.
Existem medidas de distância, argumentos de proximidades e as, sempre citadas, afinidades electivas.
Não estaremos capacitados – na maior amplitude semântica da ideia - para a apropriação intermedial de conceitos senão através da vontade
expressa nas palavras dos próprios artistas. No demais, são extensões do nosso pensamento – devidamente formatado - através/mediante a recepção
visual, auditiva, enfim, a recepção estética das obras que esses mesmos autores nos permitem confrontar. Somos confrontados por, estamos perante,
evidenciando-se e suscitados os nossos sentidos e pensamento naquela maior cumplicidade que se queira e/ou decida.
Porque, também e sempre, se trata de uma tese/caso de existência, de resolver através do questionamento, o que sejam as condições de existência
do humano que tão compulsivamente nos atinge, tornando sempre actual o anúncio/denúncia de André Malraux. As obras - entendam-se as ideias
- dos artistas hoje, promovem as nossas deambulações, as nossas reflexões, expandem-se para além de nós próprios. Não (exclusivamente, porque
também) num sentido egóico, narcisista, mas enquanto todos somos reflectores de comunidades onde nos integramos ou estamos, promovendo a
expansão do singular e pessoalizado para além de contornos imediatos e mensuráveis.
Os 5 autores possuem como denominador comum uma muito particular forma de tomarem o espaço, quanto os seus respectivos trabalhos lhe
possam, ou não, ser a priori destinados, ou seja, quando se não trate ou trate de um site specific. Certo é que as obras ganham sempre o espaço,
tornando-se constantemente outras, consoante as disposições de montagem, as coordenadas arquitecturais que as rodeiam ou a determinação
dos demais trabalhos no conjunto dos quais se organizam. Tal não significa que se contaminem ou deixem perverter as suas identidades. Assegura-
se sempre a singularidade de facto/produto dialogando sempre e em prol de maior assunção de diferencialidade e especificidade. Tratar-se-á, antes
e mormente, de propiciar casos efectivos e singulares, em termos de recepção, para o público.
Assim, procurei flexibilizar o espaço através das obras dos autores escolhidos, afirmando-lhe uma acepção de o tornar visível, quanto diferenciado,
dúctil (simultaneamente em permanência), sem que tal lhe signifique descaracterização; esta, é uma das ideias que dirige a programação a concretizar,
durante o presente ano, para a Quase-Galeria.
Assim, atenda-se, por um lado, aos seguintes princípios/accionadores de foro mais subjectivista:
∑ Pluralidade da intencionalidade e do conceptual versus particularidades imago/áudio, argumentativas (implícitas) que se mostram
na exposição;
∑ Linguagens específicas configuradoras de ideias que, por sua vez, subjazem à produção autoral – num sentido mais lato do que seja
a obra de cada um dos artistas;
Por outro lado, evidenciem-se, numa perspectiva objectivadora:
∑ Actos de preservação/registo, de conservação e de expansibilidade susceptíveis de serem gerados – respeitando a terminologia
fenomenológica – pois partindo de sujeitos (criadores), congregados em obras (realizações) e, depois, abertos e aderentes a outros sujeitos (público);
∑ Manifestações visuais e sonoras que, movidas pelo autor, atingem cada um de nós, retornando ao autor, “enriquecidas” por essa
contemplação inominada, fruto do contacto estético e, consequentemente impulsionador e memorial.

Pois, não se esqueça, recordando Edward T.Hall, quanto o espaço e o tempo nos conduzem pela existência - movimentos internos e externos - própria
e pessoal tanto quanto adstrita à comunidade, permitindo-nos o reconhecimento de matrizes culturais e, assim, viabilizando a partilha, compreensão
e/ou controvérsia. Pela via da imagem e do som, a consciência percepcional dos nossos contornos atravessa o espaço e o tempo, adquirindo nova
lucidez e progredindo para uma maior definição da substância, axiologia e hermenêutica na contemporaneidade (leia-se = hoje, agora…quanto
abstracto seja o conceito, mascarado de certeza…)

DEBORA SANTIAGO
“O som não precisa de sonoridade, pode ser arbitrário, mesmo algo que seja somente ruído, essencial é que eu consiga tornar-me, uma vez na vida,
todo ouvidos para ele.”
(Peter Handke, Ensaio sobre o dia conseguido, Lisboa, Difel, 1994, p. 30)
Actuando através de diferentes registos, meios e estratégias (performance, vídeo, desenho/instalação…), a morfologia do redondo recolhe a unidade
da sua produção. Quase sob auspícios bachelardianos, na peça vídeo “Baião”, as baquetas coloridas encarnam a fenomenologia que serve a noção
de completude poética, abrindo, mais ainda, caminho para a recuperação da memorialidade cosmológica onde ecoa essa variante humanizada da
“música das esferas” (quanto a queriam os pitagóricos…) A captação “cinematográfica” da constituição e decomposição, em quase sobreposição,
dos movimentos perdura numa perceptibilidade temporalizada que exponencializa os termos sonoros, ampliando toda cumplicidade dos sentidos
superiores – como lhes chamou Leonardo…

CATARINA MACHADO
“Não tenho qualquer concepção acerca do dia conseguido, qualquer coisa que seja. Existe tão só a ideia e isto leva-me quase a duvidar que possa
trazer à luz um contorno reconhecível, fazer transparecer um modelo, salientar o rasto luminoso, tal como ansiava ao princípio, narrar o meu dia.”
(Idem, ibidem, p.21)
A arquitectura como paragem do espaço no tempo pode engendrar movimento. A variedade dos movimentos humanos correspondem a uma infinita
capacidade de os definir e sistematizar. Quando não se encontram sistematizados em correspondência a uma funcionalidade ou razão, adquirem
condição de “informalizados”. As morfologias gráficas no espaço da matéria captam profundidade consoante as zonas preenchidas pela cor e a
abertura dos vazios que conferem uma outra especificidade à parede que lhes serve de fundo, de cenário. As determinações gráficas correspondem
não somente a decisões da artista, quanto (talvez até mais) à deliberação estética de aceder a novas percepções visuais, potencializadas pela inscrição
arquitectural.

PEDRO SARAIVA
“O dia conseguido é, pois, para ti, completamente diverso de um dia tranquilo, de um dia de sorte, de um preenchido, de um dia activo, de um que
só a custo se suportou, de um transfigurado pela lonjura do passado – um pormenor bastante aqui e um dia inteiro eleva-se em glória -, também
de um qualquer Dia Grande para a ciência, a tua pátria, o nosso povo, os povos da Terra, a Humanidade?” (Idem, ibidem, p.11)
“Gabinete Codina”, cuja versão adaptada ao espaço aqui se reinventa, resulta de uma investigação estética desenvolvida pelo artista, na sequência,
aliás, de um outro processo intitulado “Gabinete Linares”. Trata-se de uma espécie de inventário visual interposto, na sequência de duas ordens de
apropriação revertidas na assunção singular do artista na sua leitura caminhante da vida e actos de António Codina, através de desenhos detalhados
e da maior minúcia e virtuosismo, glosando a memória singular/arquetípica para o pensamento visual do espectador actual. O desenho como meta-
linguagem. Por outro lado, as unidades-desenho adquirem uma dimensão de todo, onde os ritmos gráficos são susceptíveis de reinvenção instalada,
assim decidida pelo autor em conformidade arquitectural. É relicário, presume-se, inscrição de visões projectadas partindo da natureza observada:
é palimpsesto e bem filosófico.

VASCO BARATA
“Não, a ideia, ela resiste à minha ânsia de narrar. Não me apresenta qualquer imagem como pretexto. E, apesar disso, era concreta, mais concreta
do que anteriormente qualquer imagem ou concepção, todos os sentidos do corpo dispersos concentrados por ela em energia. Ideia significava:
não existia imagem, só luz.” (Idem, ibidem, p.21)
As fotografias tornam-se imagens fotográficas que escalam as paredes, contornam as características da sala e avançam de volta para os conteúdos
iconográficos e de escrita que as caracterizam. Cada uma das unidades de “The Film Séries” remete para o que fosse o imaginário do autor,
devidamente estendido pela realidade, aparente e visibilizada, dos alvos captados. Todavia, essa realidade articulada às frases – que não são legendas
– vai assumindo identidades pela via hermenêutica mas igualmente percepcional/visual, resolvendo dicotomias mais do que as provocando. A
objectividade, a clareza morfológica dos elementos/objectos constantes na imagem fotográfica corresponde à precisão linguística das frases; uma
e outra, se confrontam, apropriando-se num movimento que comunga para dentro e para fora, assumindo reversibilidade quando cativada pelo
espectador/leitor. Não se esqueça Hans Belting e sua “Antrepologia da Imagem”…

YONAMINE
“A tonalidade para a viagem total pelo dia mostra-se-me, enquanto, escutando, procuro um som.” (Idem, ibidem, p.29)
Acredite-se que nas viagens nos modificamos ou permanecemos à medida que os kms são possuídos ou nos possuem. Cada medição do espaço se
transforma, sobretudo, em assunção consciente de tempo, através de uma velocidade para o movimento que talvez seja decisão própria. Uma das
estratégias para cumprir a viagem – destinada ou sim – será o som que nos engole. Seja o som das vozes do sujeito sozinho da viagem, sejam os
passageiros que galopam frases ou pensamentos, sejam os auto-radios, mp3 ou qualquer outro meio de sugar o silêncio. A ilusão, sensação ou
conhecimento do espaço percorrido, assemelha-se à inoperante conquista do som que jamais persiste, antes de desfaz e se regenera em variantes
organizadas ou imprevistas. A recriação para os espectadores e ouvintes da viagem propicia-nos a errância e a efabulação mais do que a viagem
intencionalizada, com rumo determinado, no caso do vídeo “Rádio Cabinda”. A persistência da imagem, em suas alternâncias rítmicas, coaduna-se
à persistência do som, em suas alternâncias imagéticas e, assim, se transpõem quer a experiência, quer a fronteira.

“Mas os teus olhos proclamam


Que tudo é superfície. A superfície é o que aí está
E nada pode existir excepto o que aí está.”
(John Ashbery, Auto-retrato num espelho convexo e outros poemas, Lisboa, Relógio d’Água,
1995, p.167)

Somos espectadores quanto somos leitores de imagens. Público é isso mesmo. Acerca e quando se desenvolvem discursos sobre as imagens, avisou
Hans Belting, frequentemente se chega a indefinições: “Alguns [discursos] parecem circular sem corpo, como nem sequer o fazem as imagens das
ideias e da lembrança que, efectivamente, ocupam o nosso próprio corpo.” (Antropologia de la Imagen, Madrid, Katz Editores, 2007, p.13)
As imagens, às quais atendemos, pertencem a uma tipologia muito particular. São ensimesmamentos, convergências de conteúdos (metáfora de
corpo/obra) resolutamente seleccionados que se formatam e admitem enquanto obras de arte. Independentemente de suas correspondentes
especificidades, as peças expostas suscitam, como é suposto, o surgimento, a organização de ideias sobre as ideias que as tenham motivado, dando
concretização à sua existência autónoma. Nessa perspectiva, poder-se-ia contrariar, dizendo que tendem à definição – metáfora e materialização
de corpo/obra . Todavia, tal definição, não significa a conquista singular concluída, terminal, antes luta em concordância com a pluralidade que se
coaduna à justeza e legitimidade aberta de quem (e do que) dispõe os discursos. E a demanda ou a assunção de definição pode não significar que
os seus conteúdos reflexivos ou argumentativos disponham à definição discursiva – em sua pureza significante, numa espécie de meta-sentido
sobre as imagens.
Assim, os discursos sobre as imagens dependem, a meu ver, quase exclusivamente, de seus próprios conteúdos e substâncias. Salvaguardando a
pluralidade de natureza e funcionalidade efectivas, podem aproximar-nos das ideias-coisas que são as obras, no caso desta exposição. Pois, se poderá
até antepor discursos tendentes a indefinições, proporcionadores de rasgos, vestígios e marcas sem fechamentos.
Argumentar-se-ia que, por si mesmas, as obras são discursos decorrentes do pensamento, de construção poiética/estética dos respectivos produtores.
Os dados sonoros são reconhecíveis pois existe o silêncio. O silêncio “é o intervalo necessário para as modulações das conversas, a respiração do
significado; mas não é uma expressão simplesmente formal…” (David le Breton, El silencio, Madrid, Sequitor, 2006, p. 55), pois possui em si conteúdos
insuspeitos e plolissémicos. As sonoridades revelam-se no fraseado mais ou menos sistematizado ou, então, dominantemente, visceral. Imagem,
som (ou silêncio) são questões culturais, recorde-se. Tanta diversidade nas imagens sonoras quanto nas imagens ditas visuais. E, na cumplicidade
entre imagem e som, existe ambiguidade, leia-se, aquela indefinição que surge das definições impulsionadoras para a gestação das peças e sugere
atenção a tudo aquilo que rodeia a arte, que dela é indissociável, more and more - a vida.

“O facto de um acontecimento se ter passado, realmente passado, não é susceptível de ser posto em
questão. (…) Sob este ponto de vista, o passado torna-se uma fortaleza invencível.” (Étienne Klein, O
tempo, de Galileu a Einstein, Casal de Cambra, Caleidoscópio, 2007, p.76)

As obras conseguidas são, portanto, como acontecimentos do mundo, tornando-se substâncias seguras.

Mª de Fátima Lambert
Março 2008
DEBORA SANTIAGO
debora@ybakatu.com.br

Nasceu em Curitiba – PR, 1972 / Born in Curitiba –PR / Brasil, 1972.


Vive e trabalha em Curitiba – PR / Lives and works in Curitiba – PR / Brasil.
Curso Superior de Escultura, Escola de Música e Belas Artes do Paraná (1995).
Mestre em Artes Visuais, Universidade do Estado de Santa Catarina (2007).
Expõe individualmente desde 1995, no Brasil e na Europa.
Tem participado em inúmeras exposições colectivas destacando-se: 2008/ARCO Feira de Arte Contemporânea, Brasil
país convidado, curadoria de Moacir do Anjos e Paulo Sergio Duarte, Stand Ybakatu Espaço de Arte, Madrid – Espanha.
2007/12x7=82 cadernos + 1 metro de cadernos, projeto de Daniel Barbosa, lançamentos no Ybakatu Espaço de Arte
e no Beto Batata em Curitiba – PR.
A#mostra, mostra de vídeos organizada por Regina Melim, Museu Victor Meireles, Florianópolis – SC. ARCO Feira de
Arte Contemporânea, Proyectos / Projects, curadoria de Ricardo Resende, Stand Ybakatu Espaço de Arte, Madrid –
Espanha. 2006 / Programa Rumos Visuais 2005 - 2006, Itaú Cultural. (Itaú Cultural / São Paulo – SP; Paço Imperial
/ Rio de Janeiro – RJ e Casa das 11 Janelas / Belém – PA). Desenho, curadoria Bitu Cassinde, MAC – Centro Dragão
do Mar, Fortaleza – CE.CO, Espanha / Spain.

O vídeo "Baião" é uma sobreposição de som e imagem da gravação da música "Cantiga de Violeiro" de Luiz A.Anunciação
(Pinduca), executada em xilofone por Danielle Santiago. Danielle, minha irmã, é percurssionista, e enquanto estudava
a música eu criei o vídeo. Como a música apresenta uma estrutura que possui divisões claras, e que se repetem, foi
possível fazer a sobreposição do som e manter perceptível o ritmo baião.
Estas sobreposições estão ligadas à idéia de circulação na minha produção, como os movimentos da água e do ar na
natureza, nem sempre visíveis, mas que apresentam formas que se repetem e se alteram continuamente.

Ficha Técnica

Título: Baião
Data: 2008
Técnica: vídeo (original em miniDV)
Duração: 3minutos e 40 segundos
Edição: 5 ( a cópia do Zé Mário é a 1/5)

Galeria Graça Brandão – Porto e Lisboa


Ybakatu Espaço de Arte, Coritiba, Brasil
CATARINA MACHADO
cmachado1975@gmail.com

Morfologias do Vazio, 2008


Acrílico sobre PVC
247 x 113 x 7 cm

Nasceu em 1975, no Porto. Licenciada em Arquitectura pela Universidade Lusíada do Porto (1993-98). Pós-graduação
em Arte Contemporânea pela Universidade Católica do Porto (2006-07). A partir de 1995 participa em vários concursos
e bienais de Artes Plásticas. Expõe individualmente desde 1996. Em 1999 foi convidada a juntar-se ao grupo de jovens
artistas emergentes da Por Amor à Arte Galeria, assumindo em 2003 e 2004 a coordenação de exposições de jovens
artistas naquele espaço. Representada em várias Feiras Internacionais de Arte Contemporânea: New Art Barcelona’99,
IV Foro Atlântico Pontevedra’99, Trânsito Toledo 2000, Art al Hotel Valência 2000, Miart Milão 2000 e 2001. Viena
Aushotel Áustria 2001, ARCO’02 Madrid. Arte Lisboa 2005, 2006 e 2007 e Art Cologne’06, Alemanha.

Morfologias do Vazio, 2008

Neste espaço arquitectónico, num primeiro momento, senti a verticalidade bem marcada nas quatro grandes aberturas
verticais, que funcionaram como base e ponto de partida para o meu trabalho.

Transportei a morfologia do vão das portas para o interior da obra, que colocada na parede expositiva, adapta a obra
ao local. O branco da parede, dá corpo à transparência dando-lhe forma/fundo.

A prática da pintura que desenvolvo mergulha na linha, forma e cor. A gestualidade evoca movimento. A depuração
das formas elípticas, remete à fisicalidade que pela cor de uma paleta mais reduzida, evidencia e contrasta, com a
superfície do material composto por duas lamelas de PVC transparente – pintadas do avesso - avesso ao habitual,
despertando os sentidos… são assumidamente agrafadas à grade de madeira, aprisionando, entre elas, o vazio inscrito
na grade, camuflado, empacotado e contudo, impenetrável.

Ao contrário, parece que a morfologia da pintura… extravasa para além da obra…

Catarina Machado
Miramar, 19 de Março de 2008

Cortesia Galeria Presença - Porto e Lisboa


www.galeriapresenca.pt
PEDRO SARAIVA
pedrosaraivaakad@hotmail.com

Gabinete Codina, 2006/2008


tinta-da-china sobre papel de esquisso,
50x75cm (cada desenho)

1952 Colecções
Nasceu em Lisboa. Secretaria de Estado da Cultura, Lisboa
1979 Galeria Redies, Dusseldorf
Curso de Pintura, E.S.B.A.L. UNYSIS, Lisboa
Bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian Museu Teixeira Lopes, Mirandela
Professor Auxiliar na F.B.A.U.L. Banco Comércio e Indústria, Leiria
Expõe individualmente desde 1986. Da participação em Galeria Municipal de Almada (Casa da Cerca), Almada
inúmeras exposições colectivas, destacam-se: Colecção Pública Galeria Bronte, Etna, Itália
1988 Fundação P.L.M.J., Lisboa
1.14VR.88, Módulo, Lisboa
1º Forum de Arte Contemporânea (Módulo), Lisboa O presente projecto intitulado “gabinete > codina” assenta
ART LA 88 (Módulo), Los Angeles fundamentalmente na pesquisa em arquivos reais e
1989 ficcionados, na construção de
1º Forum de Arte Contemporânea (Módulo), Lisboa personagens/espaços/ambientes, nos quais são utilizadas
ART 20/89 (Módulo), Basileia diversas formas de expressão que permitem sobrepor
1995 identidades, significados e temporalidades, e em que
10ª Exposição Internacional de Desenho, Catania, múltiplos níveis de interpretação se podem intersectar.
Itália
2002
Arte Lisboa (Módulo), F.I.L., Lisboa Cortesia MÓDULO – Lisboa
2003 CENTRO DIFUSOR DE ARTE
Arte Lisboa (Módulo), F.I.L., Lisboa
2004 MÓDULO
Arte Lisboa (Módulo), F.I.L., Lisboa CENTRO DIFUSOR DE ARTE
2005
XXX (1975-2005), Módulo, Lisboa Cç. Mestres, 34 a-b / p-1070-178 Lisboa
Arte Lisboa (Módulo), F.I.L., Lisboa Tel / fax: 351.21.388 55 70;
2007
Arte Lisboa (Módulo), F.I.L., Lisboa e-mail: modulo@netcabo.Pt

Av. Boavista, 854 / p- 4100-112 Porto


Tel: 351.22.609 47 42
VASCO BARATA
vasco.barata@gmail.com

The Film series (24), 2007 Inkjet print sobre papel fotográfico
45 x 60 cm
Edição de 3 + 1 AP
Colecção Particular- Leonor Sottomayor & Ricardo Camarinha

The Film series é um work in progress que pretende situar-se, de alguma forma, no domínio de uma genealogia das
imagens, em particular na sua relação com o cinema e com a pintura.

Nas presentes imagens, a relação com a pintura – a procura implícita de locais para filmar, como quem procura locais
para pintar – é-nos sugerida pelo processo inerente à construção das imagens e que as aproxima, inevitavelmente,
também do cinema.
Localizemo-nos no domínio do script, onde, através de processos de síntese semelhantes aos da prática (e pensamento)
da pintura, se constroem imagens a partir de sugestões narrativas.

Interessante também, é verificar ou tentar desvendar o mecanismo por detrás de um processo de construção narrativa,
para isso usando deliberadamente as imagens. No caso, constatar que antes sequer da existência física de um filme
existe já um mecanismo de síntese que permite contar uma história com uma sequência de apenas algumas imagens
provisórias (ou mesmo só uma). Behind an image lies another.

Vasco Barata
Lisboa, Agosto 2007

Galeria Reflexus, Arte-Contemporânea – Porto


inforeflexus@gmail.com
YONAMINE
yonaminemiguel@yahoo.com

RÁDIO CABINDA by yonamine


2008 video Loop, with sound _ 1 screen, 5’ _ PAL

Yonamine nasceu em Luanda, em 1975. Viveu em Angola, no Zaire (actual R.D.C), no Brasil e no Reino Unido.
A sua formação artística consolidou-se sobretudo durante a Primeira Trienal de Luanda, através da participação em
diversos workshops, conferências e seminários com: Laurie Farrell, Sue Williamson, Simon Njami, Billi Bidjoka, Alfredo
Jaar, Paul D. Miller / DJ Spooky, Miquel Barceló, Ruth Noack, Pedro Lapa, Paulo Cunha e Silva, entre outros.

TRAJECTÓRIA (Selecção)
2007 | Residência artística| ZDB | Lisboa, Portugal; Cabeça sem gente | Intervenção em 5 casas embargadas da Serra
da Azóia | Azóia, Portugal; Check List Luanda Pop | Pavilhão Africano da 52ª Bienal de Veneza | Veneza, Itália
2006/7 | Trienal de Luanda | Luanda, Angola
2006 | SD OBSERVATORIO | Instituto Valenciano Arte Moderno | Valência, Espanha; Réplica e Rebeldia I Centro
Cultural Português _ Luanda, Angola; Museu de Arte Moderna da Bahia _ Bahia, Brasil; Museu de Arte Moderna do
Rio de Janeiro, Brasil; Centro Cultural do Banco do Brasil _ Brasília, Brasil; Museu Nacional de Arte _ Maputo,
Moçambique; Palácio da Cultura Ildo Lobo _ Cidade da Praia, Cabo-Verde; Colecção Sindika Dokolo | SOSO arte
Contemporânea | Luanda, Angola; Arte InVisible I Feira ARCO I Madrid, Espanha.

COLECÇÕES
SD –Colecção Africana de Arte Contemporânea | Luanda, Angola
Ellipse Foundation Contemporary art Collection _ Lisboa, Portugal
Colecção BPA _ Banco Privado de Angola _ Luanda, Angola
RIVA _ Colecção Ricardo Viegas de Abreu_ Luanda, Angola
Colecção António Nascimento_ Luanda, Angola
Colecção António Mosquito _ Luanda, Angola
Hélder Batáglia Colecção Arte Contemporânea _ Luanda, Angola

RÁDIO CABINDA is a video produced after an arts residence in Cabinda, Angola.


RÁDIO CABINDA it’s road movie with a 5 minutes close up of a stereo radio that gives us the feeling and vibration
of the travel between Cabinda and Belize, the limit village before Republic of Congo.

Galeria 3+1 (Lisboa)


www.3m1arte.com

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