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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO

TERMO DE AUDIÊNCIA

PROCESSO: 02447-2013-872-09-00-6
AUTOR: Mateus Seigo Sagai
RÉU(S): Centro Educacional Nobel Sociedade Simples

Em 31 de julho de 2013, às 09h11min, na sala de sessões da MM. 5ª VARA DO


TRABALHO DE MARINGA/PR, sob a direção da Exmo(a). Juíza Adriana Ortiz Mazzaro
Vasco, realizou-se audiência relativa ao processo identificado acima.

Presente o(a) autor(a), acompanhado(a) do(a) advogado(a), Dr(a). Heleno Galdino


Lucas, OAB nº 23110/PR.
Presente o preposto do(a) réu(ré), Sr(a). Mirian Kelly Martins, acompanhado(a) do(a)
advogado(a), Dr(a). Carlos Anselmo Correa Junior, OAB nº 50876/PR.

Dispensado o depoimento pessoal do autor.

Depoimento pessoal da preposta da reclamada: 1- o autor não trabalhava em


sábados, domingos e feriados; 2- o autor ministrava aulas apenas no período da manhã, sendo
que o horário das aulas no colégio iniciava às 7h e findava às 12h, ressalvando que o autor
não tinha aula todos os dias e em todos os horários; 3- o autor não dava aula em cursinho e
estes ocorriam nos períodos vespertino e noturno; 4- a preposta não reconhece o documento
de fl. 43; 5- que havia plantões em véspera de vestibular e eventualmente o autor ministrou
aulas nestes plantões e foi por eles remunerado pela hora-atividade; 6- o vestibular ocorre
duas vezes por ano, no domingo, e as aulas são eventualmente ministradas no sábado; 7- os
plantões ocorrem normalmente das 17h às 22h e cada professor, com sua respectiva
disciplina, ministra aula com duração de 50 minutos; 8- haviam plantões aos domingos para a
prova de vestibular da segunda e às segundas para a prova de terça-feira; 9- o autor pode ter
dado aula também nesses plantões, dependia de sua escala; 10- o autor poderia fazer
atendimento de alunos fora do horário de aula, período compreendido dentro da sua
hora-atividade, mas não havia uma freqüência preestabelecida para esse atendimento; 11- não
há controle formal da jornada dos professores, mas a jornada dos mesmos é controlada pela
coordenação pedagógica; 12- nunca ocorreu qualquer reclamação com relação a utilização de
jaleco pelo autor; Nada mais.

Primeira testemunha do autor: FERNANDO MONTEIRO SANCHES, identidade nº


22018328-0 SP, divorciado(a), professor, residente e domiciliado(a) na Rua José Manoel de
Souza, 211, Ap. 402, Londrina-PR. Testemunha contraditada ao argumento de ser amigo
íntimo do(a) autor. Indagado, nega a amizade íntima com o autor, não tendo qualquer
relacionamento com o autor que não seja profissional. O Juízo observa que ao ser indagado de
onde conhecia o autor, a resposta foi "foram colegas de trabalho". Contradita indeferida por
falta de provas. Advertida e compromissada. Depoimento: 1- trabalhou para a reclamada de
2006 a 2012, como professor da disciplina de química; 2- recebia sua remuneração, parte em
depósito bancário e parte em dinheiro, no RH da escola, através da funcionária Josefina, única
pessoa que presenciava o pagamento; 3- nem toda remuneração vinha discriminada no
holerite, pois algumas aulas eram pagas por fora - aulas de plantões (2h/aula) e aulas do
semi-extensivo (2h-4h/aula por turma e por semana); 4- trabalhava apenas um dia da semana

Processo: 02447-2013-872-09-00-6

Documento assinado com certificado digital por ADRIANA ORTIZ MAZZARO VASCO

Confira a autenticidade no sítio www.trt9.jus.br/processoeletronico - Código: 6L2A-X418-3615-3781


Numero único CNJ: 0000494-37.2013.5.09.0872
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com o autor, às quintas-feiras, nos períodos da manhã (integral) e da tarde o depoente


acredita que 2h/aula; 5- a cada dois meses e meio, em média, encontrava com o autor também
em plantões, quando ambos dava, aulas das 17h às 18h30; 6- no último ano encontrou com o
autor uma vez, num domingo, pela manhã, mas não sabe o tempo que o autor ficava
ministrando aula, podendo ser duas ou quatro aulas, mas o depoente não sabe; 7- nunca
presenciou o autor recebendo salário; 8- nunca presenciou qualquer situação desagradável
envolvendo o autor na sala dos professores; 9- também já encontrou com o autor no período
noturno, na quarta-feira, entre 20h e 21h30, não sabendo se o autor estava chegando para dar
aula ou saindo; 10- provavelmente deu aula em 12/10, não se recordando se trabalhou em
07/09; 11- nos feriados religiosos a escola não funcionava, além daqueles em que a escola
estava em recesso escolar; 12- o autor ministrava aulas de história antiga e do Paraná, duas
vezes por semestre, aos domingos, no pré-vestibular, mas não se recorda quantas aulas era
por domingo; 13- o depoente trabalhava nos plantões de véspera do vestibular; 14- os
documentos de fls. 43 e 51 eram colocados em edital na ré; 15- ocorria atendimento de alunos
fora dos horários de aula, que o autor fazia uma vez por semana, normalmente a tarde, mas o
depoente não sabe em que horário; 16- o depoente não fazia preparo de apostila e não sabe
se o autor fazia; 17- a aula extra para término da carga horária só ocorria quando o professor
não conseguia terminar a apostila dentro do cronograma, e o depoente não sabe se isso
ocorreu com relação às aulas de história ministradas pelo autor; 18- a prova do vestibular que
envolve a disciplina ministrada pelo autor ocorre aos domingos, que é a prova de
Conhecimentos Gerais; 19- confirma que o autor dava aula no plantão de véspera do
vestibular, na segunda de tarde, pois era quando havia a preparação dos alunos que fariam a
prova de disciplina específica; 20- os professores, cujas disciplinas haviam tido prova de
vestibular no período da manhã, faziam correção das provas no período da tarde, na escola;
21- em feriados, a escola funcionava apenas com as turmas de cursinho; Nada mais.
Indeferida a pergunta: se o autor recebia salário por fora.

Segunda testemunha do autor: RICARDO GOBETTI SUZUKI, identidade nº


7517788-7 PR, casado(a), professor, residente e domiciliado(a) na Avenida Bento Munhoz da
Rocha Neto, 759, Ap. 1101, Maringá-PR. Testemunha contraditada ao argumento de ser
amigo íntimo do(a) autor, Indagado, nega a amizade íntima e diz que tem apenas contato
profissional com o autor. Contradita indeferida por falta de provas. Advertida e compromissada.
Depoimento: 1- trabalhou para a reclamada de fevereiro/2008 a julho/2011, como professor de
matemática; 2- nunca presenciou o autor recebendo salários; 3- o autor dava aulas para 2º e
3º anos, extensivo, semi-extensivo pela manhã, uma turma de semi-extensivo a noite e a partir
de 2009/2010 uma turma de semi-extensivo no período vespertino; 4- o salário integral do
depoente não vinha discriminado no contracheque, e o que era pago por fora referia-se a
algumas aulas de cursinho, no total de oito por semana; 5- recebia inicialmente R$ 35,00 por
cada aula; 6- lembra de ter encontrado o autor algumas vezes durante a semana, mas não se
recorda dos dias e nem dos horários, pois estes eram variados, embora se recorde que
durante a manhã toda tanto o depoente quanto o autor ministravam aulas; 7- o autor dava
aulas nos períodos da manhã, tarde e noite, e dava mais aulas que o depoente pois tinha mais
turmas, mas o depoente não sabe o número certo de aulas; 8- o depoente trabalhava em
média, três manhãs, uma tarde e uma noite, e encontrava com o autor nesses dias; 9- existe
atendimento uma vez por semana extra classe para os alunos, no período da tarde, com
duração de 2h/aula; 10- o autor fazia esse atendimento; 11- o autor dava aulas em plantões
pré-vestibular, duas vezes por mês, das 17h às 18h30 e também nos plantões de véspera de
vestibular, que ocorriam durante a semana que antecedia a data do vestibular e para a prova
específicas na segunda-feira, que poderia ocorrer no período da tarde ou a noite; 12- faziam

Processo: 02447-2013-872-09-00-6

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correção da prova de vestibular ocorrido na manhã de domingo, no período da tarde do mesmo


dia; 13- também faziam correção de prova às terças-feiras, das provas específicas realizadas
no período da manhã; 14- que as situações descritas nos itens 12 e 13 referem-se também ao
autor; 15- os documentos como os de fls. 43 e 51 costumavam ficar na sala dos professores,
na biblioteca e nos murais dos alunos; 16- o autor dava aula de história antiga às
segundas-feiras, ou a tarde ou na noite, para a prova específica de terça-feira; 17- não sabe se
o autor ministrava aulas em domingos; 18- o depoente nunca ministrou aulas em domingos;
19- encontrava como autor nos sábados de manhã, quando este ministrava aulas; 20- sabe
que o autor dava aulas em Paranavaí, também para o Colégio Nobel. Nada mais.
Indeferida a pergunta: quanto dava por mês as aulas extras.

Primeira testemunha do réu: ROBERTO MACEDO, identidade nº 3041637-6 PR,


divorciado, professor, residente e domiciliado(a) na Rua Lazurita, 169, Maringá-PR. Advertida e
compromissada. Depoimento: 1- autor e a 1ª testemunha indicada pelo mesmo são colegas
de trabalho e amigos, mas o depoente desconhece o grau dessa amizade; Nada mais.
Reinquirida a testemunha Roberto Macedo, declarou que não sabe qual a relação
entre o autor e a sua 2ª testemunha.

REINQUIRIDA A TESTEMUNHA ROBERTO MACEDO: 1- nunca recebeu salário por


fora; 2- o autor dava aulas em Paranavaí; 3- dava aulas junto com o autor aos sábados, pela
manhã; 4- o depoente fazia atendimento de alunos para tirar dúvidas no período da tarde e às
vezes encontrava com o autor, uma vez por semana; 5- o autor dava aulas para o ensino
médio, extensivo, semi-extensivo, que ocorriam de segunda a sexta-feira, no período da
manhã; 6- não sabe se o autor dava aulas no período da tarde e da noite; 7- ocorrem plantões
todas as tardes e também em véspera de vestibular e acredita que o autor destes participava;
8- os plantões de pré-vestibular ocorriam das 17h10 às 18h, de terça a sexta-feira e às
vésperas do vestibular ocorriam a tarde durante a semana; 9- nunca deu aula em plantões de
véspera de vestibular aos sábados e domingos; 10- ocorriam correções das provas de
vestibular em domingos e segundas-feiras no período da tarde, e o autor participava; 11- os
documentos de fls. 43 e 51 circulava dentro da instituição; 12- trabalhou para a reclamada em
Maringá de 2005 até meados de 2011; Nada mais.

Segunda testemunha do réu: HELENTON ALVES DE OLIVEIRA, identidade nº


3869557-6 PR, casado, professor, residente e domiciliado(a) na Rua dos Cravos, 363,
Maringá-PR. Advertida e compromissada. Depoimento: 1- o depoente não recebia salário por
fora; Nada mais.

CONCILIAÇÃO:
O(A) réu(ré) pagará ao(à) autor(a) a importância total de R$ 11.000,00, conforme
discriminado a seguir:
1ª parcela, no valor de R$ 4.000,00, até 15/08/2013.
2ª parcela, no valor de R$ 3.500,00, até 16/09/2013.
3ª parcela, no valor de R$ 3.500,00, até 15/10/2013.

O(s) pagamento(s) será(ão) feito(s) através de depósito na conta corrente da parte


reclamante sob o n.º 557080, agência n.º 4340, do Banco Sicoob - CPF 869.703.649-68.

Em caso de inadimplemento, incidirá cláusula penal no importe de 50% sobre o valor


inadimplido do acordo, bem como vencimento antecipado das parcelas ainda não pagas, das

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contribuições previdenciárias e do imposto de renda, não se aplicando o artigo 412 do Código


Civil, presumindo-se o efetivo recebimento das parcelas do acordo no silêncio do(a) reclamante
no prazo de 5 (cinco) dias após cada vencimento.
O(A) autor(a) declarou-se satisfeito(a) com o valor do acordo, ciente de seus efeitos e
com o recebimento dá quitação das verbas postuladas na inicial, bem como do extinto
contrato de trabalho.
As partes declaram que a transação é composta de 100% de parcelas de natureza
indenizatória, correspondentes a danos morais (R$ 11.000,00), sobre as quais não há
incidência de contribuição previdenciária.
O Juízo homologa o presente acordo para que se produzam os jurídicos e legais
efeitos, valendo como sentença irrecorrível, nos termos do art. 831, parágrafo único da CLT.
Custas pelo(a) autor(a) no importe de R$ 220,00, calculadas sobre R$ 11.000,00,
dispensadas pela concessão do benefício da justiça gratuita.

EM CASO DE INADIMPLEMENTO DO PRESENTE ACORDO, HAVENDO NECESSIDADE DE


EXECUÇÃO, A CITAÇÃO DO RÉU SERÁ FEITA NA PESSOA DE SEU ADVOGADO, VIA
PUBLICAÇÃO NO DIÁRIO DA JUSTIÇA.

Após cumpridas as determinações acima, arquivem-se os autos.


Descumprido, execute-se.
Audiência encerrada às 10h48min.
Nada mais.

Adriana Ortiz Mazzaro Vasco


Juíza Substituta de Vara do Trabalho

Processo: 02447-2013-872-09-00-6

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