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Simulado

Conhecimentos Bancários
Aspectos Jurídicos

Prof. Giuliano Tamagno


Conhecimentos Bancários
Aspectos Jurídicos

SIMULADO

1. (2018 – CESPE – TJ-CE – Juiz Substituto)


Contrato de prestações certas e determinadas no qual as partes possam antever as vantagens e
os encargos, que geralmente se equivalem porque não envolvem maiores riscos aos pactuantes,
é classificado como
a) benéfico.
b) aleatório.
c) bilateral imperfeito.
d) derivado.
e) comutativo.

A) benéfico.
Errada. Contratos benéficos, também chamados de gratuitos, são aqueles em o en-
cargo contratual recai apenas sobre uma das partes, ao passo que sobre a contraparte
recaem apenas os benefícios do contrato. Exemplo: doação pura.
B) aleatório.
Errada. Contrato aleatório é aquele em que as partes não podem antever, na totalida-
de do contrato, as vantagens e encargos a que serão submetidos. Há o que se chama
de álea contratual – que, por sua vez, pode ser econômica, política, social etc. É justa-
mente o oposto do que referido no enunciado da questão. Exemplos: contratos emptio
spei (compra de “esperança de coisa”) e emptio res sperate (compra de coisa futura).
C) bilateral imperfeito.
Errada. Contrato bilateral imperfeito é aquele que originariamente é unilateral, mas
que, por fato superveniente, passa a ser bilateral. Exemplo: depósito. Apesar de ser
originariamente um contrato unilateral, porque a obrigação recai sobre o depositário,
que deve apenas restituir a coisa, é possível que se torne bilateral na medida em que o
depositante pode ser obrigado a ressarcir o depositário pelos gastos que este fez com
a guarda da coisa (art. 643, CCB).
D) derivado.
Errada. Contrato derivado é aquele que decorre diretamente de um contrato principal.
Exemplo: sublocação, que é contrato derivado do contrato de locação.

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E) comutativo.
Correta. Contratos comutativos são aqueles nos quais as partes podem prever, em maior
grau, os riscos e benefícios decorrentes do negócio jurídico. Não se pode dizer que todo
contrato tem certa aleatoriedade. As externalidades que eventualmente afetem o
contrato não fazem parte do ajuste. Os contratos aleatórios por excelência têm por objeto
uma incerteza; os contratos comutativos têm por objeto uma certeza, mas que pode ser
influenciada por externalidades – que, contudo, não fazem parte do negócio jurídico.

2. (2018 – CESPE – TJ-CE – Juiz Substituto)


Em um contrato, as partes pactuaram livremente o prazo de trinta dias para o exercício de
eventual direito de arrependimento.
Esse prazo possui natureza
Parte superior do formulário
a) prescricional e pode ser reconhecido de ofício pelo juiz.
b) prescricional e somente pode ser suscitado pelas partes.
c) decadencial e pode ser reconhecido de ofício pelo juiz.
d) decadencial e somente pode ser suscitado pelas partes.
e) diversa da prescricional ou decadencial.

•• O juiz pode, de ofício, reconhecer a PRESCRIÇÃO, ainda que a pretensão se refira


a direitos patrimoniais, mas não pode, de ofício, suprir a alegação, pela parte, de
DECADÊNCIA CONVENCIONAL.
•• O juiz pronunciará, de ofício, a prescrição.
•• Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la em
qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação.
•• DECADÊNCIA – Perda de um direito que não foi exercido no tempo previsto;

3. (2018 – CESPE – EBSERH – Advogado)


Considerando o que dispõe o Código Civil acerca de negócios jurídicos e contratos, julgue o
item a seguir.
Nos contratos de adesão, as cláusulas que estipulem renúncia antecipada do aderente a direito
resultante da natureza do negócio serão consideradas abusivas, sendo, portanto, nulas
( ) Certo   ( ) Errado

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GABARITO: Certo
Art. 424 CC. Nos contratos de adesão, são nulas as cláusulas que estipulem a renúncia
antecipada do aderente a direito resultante da natureza do negócio.

4. (2018 – CESPE – EBSERH – Advogado)


Considerando o que dispõe o Código Civil acerca de negócios jurídicos e contratos, julgue o
item a seguir.
Nos contratos onerosos, a responsabilidade do alienante pela evicção pode ser excluída por
convenção das partes em cláusula expressa.
( ) Certo   ( ) Errado

Complementando:
EVICÇÃO
Evicção é uma perda, que pode ser parcial ou total, de um bem por motivo de decisão
judicial ou ato administrativo (art. 447 do Código Civil) que se relacione a causa
preexistente ao contrato.

5. (2018 – CESPE – ABIN – Oficial Técnico de Inteligência – Área 2)


A respeito das regras dispostas no Código Civil quanto aos negócios jurídicos e aos contratos,
julgue o item a seguir.
Em decorrência do princípio da autonomia da vontade, podem as partes de contrato oneroso
pactuar, de forma expressa, pela exclusão de responsabilidade pela evicção, mas, mesmo nessa
situação, o evicto terá direito a receber o preço que pagou pela coisa perdida se desconhecia o
risco efetivo de evicção à época do contrato.
( ) Certo   ( ) Errado

GABARITO: Certo
Evicção: Perda da coisa diante de uma decisão judicial (sentença) ou de um ato ad-
ministrativo (apreensão administrativa) que a atribui a um terceiro. Pode ser total ou
parcial. – Info. 519 do STJ.
Partes da evicção:
Alienante; – aquele que transfere a coisa viciada de forma onerosa.
Evicto ou Adquirente; – aquele que perde a coisa adquirida.

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6. (2017 – CESPE – TRF – 5ª REGIÃO – Juiz Federal Substituto)
Estabelecido contrato de fornecimento de insumos para empresa que comercializa produtos
químicos, será juridicamente possível o fornecedor pedir, de acordo com a lei civil, a resolução
do contrato, se a sua prestação se tornar excessivamente onerosa,
a) com extrema vantagem para a outra parte, por acontecimento extraordinário, ainda que
previsível.
b) por acontecimento extraordinário, ainda que sem proveito para a outra parte.
c) com vantagem extrema para a outra parte em razão de acontecimento extraordinário e
imprevisível.
d) por acontecimento extraordinário, ainda que não imprevisível.
e) por acontecimento extraordinário, ainda que não imprevisível, provocado por fato do príncipe.

Atenção! A CESPE ama essa teoria da imprevisão! Estejam afiados!


Requisitos:
•• contratos de execução continuada ou diferida (não se aplica na prestação
instantânea!)
•• prestação de uma das partes de tornar excessivamente onerosa
•• extrema vantagem para a outra parte
•• em virtude de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis
Medidas que podem ser tomadas pelo devedor:
•• Resolução do contrato
•• Redução da prestação

7. (2017 – CESPE – DPE-AC – Defensor Público)


Entre outros aspectos, é motivo capaz de ensejar revisão ou rescisão contratual, com base na
teoria da imprevisão,
a) o dolo do contratante que obtém vantagem excessivamente onerosa.
b) a onerosidade do contrato de natureza continuada ou diferida.
c) a dificuldade financeira do devedor, proveniente de desempregado involuntário.
d) o fato de o contrato ser de execução instantânea.
e) a previsibilidade de acontecimentos futuros.

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Gabarito: B
Art. 478. Nos contratos de execução continuada ou diferida, se a prestação de uma das
partes se tornar excessivamente onerosa, com extrema vantagem para a outra, em vir-
tude de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, poderá o devedor pedir a reso-
lução do contrato. Os efeitos da sentença que a decretar retroagirão à data da citação.
O artigo deixa claro que a onerosidade excessiva , com extrema vantagem do contra-
tante, ocorreu por conta de acontecimentos extraordinários e imprevisiveis. Na letra
A fala-se em DOLO DO CONTRATANTE, como motivo da onerosodade excessiva, o que
não causa a rescisão ou revisão com base na teoria da imprevisão, mas por apresentar
um defeito do negocio jurídico, levando à anulação.
letra C etaria errada, pois: "não seriam imprevisíveis o aumento do dólar, o desempre-
go ou a escala inflacionária quanto ao último evento: (STJ, REsp 87.226/DF, 3.ª Turma,
Rel. Min. Costa Leite, j. 21.05.1996, DJ 05.08.1996, p. 26.352)."
letra D errada, pois: contrato deve ser de execução diferida ou de trato sucessivo, ou
seja, deve ainda gerar efeitos no tempo (art. 478 do CC).
letra E errada, pois: Exige-se um motivo imprevisível (art. 317) ou acontecimentos im-
previsíveis e extraordinários (art. 478).

8. (2017 – CESPE – MPE-RR – Promotor de Justiça Substituto)


Se, em cumprimento a cláusula de uma relação contratual, uma das partes adota determinado
comportamento e, tempos depois, ainda sob a vigência da referida relação, passa a adotar
comportamento contraditório relativamente àquele inicialmente adotado, tem-se, nesse caso,
um exemplo do que a doutrina civilista denomina
a) exceptio doli.
b) supressio.
c) surrectio.
d) venire contra factum proprium.

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A) Não se trata do Exceptio Doli que, como o próprio nome já sugere, refere-se a uma
exceção de dolo, passibilitando uma das partes a não observar a boa-fé objetiva quan-
do a outra parte vale-se de atitude dolosa com o intuito “não de preservar legítimos
interesses, mas, sim, de prejudicar a parte contrária.” Ela pode ser divida em: a) A ex-
ceptio doli generalis: Como o próprio nome diz, é gênero, podendo recair sobre quais-
quer atos; à b) Exceptio doli specialis: consiste em espécie da exceptio doli genera-
lis, voltada, exclusivamente a ATOS DE CARÁTER NEGOCIAL e a atos dele decorrentes,
quando verificada a presença do dolo. Assim, quando o direito obtido pela atuação
dolosa consistir num negócio jurídico, estaremos diante da especial, caso contrário se
falará na geral.
B) O fato narrado tabmém não pressupõe a supressio que significa a supressão, por
renúncia tácita, de um direito ou de uma posição jurídica, pelo seu não exercício com
o passar dos tempos.
Art. 330. O pagamento reiteradamente feito em outro local faz presumir renúncia do
credor relativamente ao previsto no contrato.
C) O surrectio nasce como o “outro lado da moeda”, pois é um direito que surge a favor
do devedor que não existia juridicamente até então, mas que decorre da efetividade
social, de acordo com os costumes. Também pode ser retirado do Art. 330 por inter-
pretação contrário sensu.
D) De fato, trata-se de venire contra factum proprium que se resume na máxima pela
qual determinada pessoa não pode exercer um direito próprio contrariando um com-
portamento anterior, devendo ser mantida a confiança e o dever de lealdade, decor-
rentes da boa-fé objetiva.

9. (2016 – CESPE – PGE-AM – Procurador do Estado)


No próximo item, é apresentada uma situação hipotética a respeito de extinção dos contratos,
direito de posse e aquisição da propriedade, seguida de uma assertiva a ser julgada.
Mauro firmou contrato com determinada empresa, por meio do qual assumiu obrigações futu-
ras a serem cumpridas mediante prestações periódicas. No decurso do contrato, em virtude de
acontecimento extraordinário e imprevisível, as prestações se tornaram excessivamente onerosas
para Mauro e extremamente vantajosas para a referida empresa. Nessa situação, Mauro poderá
pedir a resolução do contrato, a redução da prestação ou a alteração do modo de executá-lo.
( ) Certo   ( ) Errado

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Gabarito: C
Art. 478. Nos contratos de execução continuada ou diferida, se a prestação de uma
das partes se tornar excessivamente onerosa, com extrema vantagem para a outra,
em virtude de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, poderá o devedor pedir
a resolução do contrato. Os efeitos da sentença que a decretar retroagirão à data da
citação.
Art. 480. Se no contrato as obrigações couberem a apenas uma das partes, poderá ela
pleitear que a sua prestação seja reduzida, ou alterado o modo de executá-la, a fim de
evitar a onerosidade excessiva

10. (2016 – CESPE – TCE-PA – Auditor de Controle Externo – Área Fiscalização – Direito)
A respeito das obrigações, dos contratos e dos atos unilaterais, julgue o item que se segue.
O adimplemento substancial do contrato tem sido reconhecido como impedimento à resolução
unilateral, havendo ou não cláusula expressa.
( ) Certo   ( ) Errado

Gabarito: Errado

11. (2016 – CESPE – TCE-PR – Auditor)


A respeito dos contratos em geral e suas espécies, assinale a opção correta.
a) Em se tratando de venda ad mensuram de imóveis, há presunção relativa de tolerância de
variação de até 5% na extensão do imóvel.
b) O defeito oculto de uma coisa autoriza a rejeição de todas as outras vendidas em conjunto
com ela, dado o princípio da função social do contrato.
c) É anulável a permuta de bens de valores desiguais entre ascendentes e descendentes sem
o consentimento dos demais descendentes, ainda que o ascendente receba o bem de
maior valor.
d) É ilícita a compra e venda, entre cônjuges, de imóvel que pertença exclusivamente a um
deles.
e) O condômino de condomínio pro diviso não poderá vender a sua parte a estranho se outro
condômino a quiser em igualdade de condições
Gabarito: A

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12. (2015 – CESPE – TJ-DFT – Analista Judiciário – Oficial de Justiça Avaliador Federal)
A respeito dos direitos das obrigações e dos contratos, julgue o item subsequente.
Caso ocorra vício ou defeito oculto em coisa que a torne imprópria ao uso a que se destina ou
que lhe diminua o valor, a coisa poderá ser enjeitada se for recebida em virtude de contrato
comutativo ou doação onerosa.
( ) Certo   ( ) Errado

CC, Art. 441. "A coisa recebida em virtude de contrato comutativo pode ser enjeitada
por vícios ou defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou
lhe diminuam o valor. Parágrafo único. É aplicável a disposição deste artigo às doações
onerosas".

13. (2017 – CESPE – DPE-AC – Defensor Público)


A garantia por hipoteca
a) será extinta caso morra o garantidor.
b) extingue-se pela alienação da coisa hipotecada.
c) é uma obrigação restrita às partes contratantes.
d) faz que o credor assuma a propriedade da coisa hipotecada se a dívida não for paga no ven-
cimento.
e) afeta o objeto da garantia em caráter absoluto, podendo o credor, desde que não preferen-
cial, se opor erga omnes.

Gabarito: E
a) será extinta caso morra o garantidor. ERRADA.
CC, Art. 1.499. A hipoteca extingue-se:
I – pela extinção da obrigação principal;
II – pelo perecimento da coisa;
III – pela resolução da propriedade;
IV – pela renúncia do credor;

Art. 1.500. Extingue-se ainda a hipoteca com a averbação, no Registro de Imóveis, do


cancelamento do registro, à vista da respectiva prova.
Art. 1.501. Não extinguirá a hipoteca, devidamente registrada, a arrematação ou adju-
dicação, sem que tenham sido notificados judicialmente os respectivos credores hipo-
tecários, que não forem de qualquer modo partes na execução.

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b) extingue-se pela alienação da coisa hipotecada. ERRADA.


CC, Art. 1.475. É nula a cláusula que proíbe ao proprietário alienar imóvel hipotecado.
Parágrafo único. Pode convencionar-se que vencerá o crédito hipotecário, se o imóvel
for alienado.
c) é uma obrigação restrita às partes contratantes. ERRADA.
CC, Art. 1.492. As hipotecas serão registradas no cartório do lugar do imóvel, ou no de
cada um deles, se o título se referir a mais de um.
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE. Comentário Izabele Holanda.
d) faz que o credor assuma a propriedade da coisa hipotecada se a dívida não for paga
no vencimento. ERRADA.
Em havendo execução da hipoteca, não há falar em transferência do bem ao credor,
mas sim a sua alienação para o adimplemento da dívida, sendo que o valor sobres-
salente haverá de ser devolvido ao proprietário do bem hipotecado. Justo por isso, é
nula a cláusula que afirma a transferência proprietária uma vez vencida a dívida. (Códi-
go Civil para concursos. Cristiano Chaves de Farias. 4ª ed).
CC, Art. 1.428. É nula a cláusula que autoriza o credor pignoratício, anticrético ou hipo-
tecário a ficar com o objeto da garantia, se a dívida não for paga no vencimento.
Parágrafo único. Após o vencimento, poderá o devedor dar a coisa em pagamento da
dívida.
e) afeta o objeto da garantia em caráter absoluto, podendo o credor, desde que não
preferencial, se opor erga omnes. CORRETA.

14. (2017 – CESPE – Prefeitura de Fortaleza – CE – Procurador do Município)


Com relação a direitos reais, parcelamento do solo urbano, locação e registros públicos, julgue
o item seguinte.
O imóvel objeto de contrato de promessa de compra e venda devidamente registrado pode ser
objeto de hipoteca.
( ) Certo   ( ) Errado

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Gabarito: CERTO
A promessa de compra e venda pode ser celebrada por instrumento público ou parti-
cular (art. 1.417 do CC).
O contrato principal (compra e venda) que será assinado após o pagamento integral do
preço, se envolver bem imóvel de valor superior a 30 salários mínimos, deverá ser feito
por escritura pública (art. 108 do CC).
A promessa de compra e venda precisa ser registrada em cartório para ser válida?
NÃO. A promessa de compra e venda é válida mesmo sem registro no cartório.
Quando a promessa de compra e venda é registrada em cartório, esse compromisso
passa a ter natureza jurídica de direito real à aquisição.

15. (2016 – CESPE – PGE-AM – Procurador do Estado)


Acerca de contrato de penhor, direito de herança e registros públicos, julgue o seguinte item.
É legítimo o contrato de penhor de veículo firmado mediante instrumento público ou particular,
cujo prazo máximo de vigência é de dois anos, prorrogável até o limite de igual período.
( ) Certo   ( ) Errado

Gabarito: CERTO
CC
Art. 1.461. Podem ser objeto de penhor os veículos empregados em qualquer espécie
de transporte ou condução.
Art. 1.462. Constitui-se o penhor, a que se refere o artigo antecedente, mediante ins-
trumento público ou particular, registrado no Cartório de Títulos e Documentos do do-
micílio do devedor, e anotado no certificado de propriedade.
Art. 1.466. O penhor de veículos só se pode convencionar pelo prazo máximo de dois
anos, prorrogável até o limite de igual tempo, averbada a prorrogação à margem do
registro respectivo.

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16. (2017 – FGV – OAB – Exame de Ordem Unificado – XXIV – Primeira Fase)
Miguel e Paulo pretendem constituir uma sociedade do tipo limitada porque não pretendem
responder subsidiariamente pelas obrigações sociais.
Na consulta a um advogado previamente à elaboração do contrato, foram informados de que,
nesse tipo societário, todos os sócios respondem 
a) solidariamente pela integralização do capital social.  
b) até o valor da quota de cada um, sem solidariedade entre si e em relação à sociedade. 
c) até o valor da quota de cada um, após cinco anos da data do arquivamento do contrato. 
d) solidariamente pelas obrigações sociais. 

Gabarito: A

Comentário: Art. 1.052. Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é res-


trita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização
do capital social.

17. (2016 – FGV – OAB – 2016 – OAB – Exame de Ordem Unificado – XXI – Primeira Fase)
Paula, sócia administradora de Nova Trento Serviços Automotivos Ltda., cujo capital encontra-
-se parcialmente integralizado, comunica aos demais sócios que pretende se afastar da ad-
ministração e indicar sua mãe Maria para a administração. O sócio Dionísio consulta seu(sua)
advogado(a) para saber a legalidade da indicação e eventual eleição, porque Maria não integra
o quadro social.
O (A) advogado(a) respondeu corretamente que a indicação é  
a) legal, desde que seja aprovada pela unanimidade dos sócios diante da não integralização
do capital social.  
b) ilegal, porque não existe no contrato cláusula de regência supletiva pela Lei de Sociedades
por Ações. 
c) legal, desde que seja inserida no contrato previamente a possibilidade de a administração
ser exercida por não sócio. 
d) ilegal, pois o capital social deveria estar integralizado para que a indicação seja aprovada
por maioria de três quartos do capital. 

Gabarito: A

Comentário: Art. 1.061. A designação de administradores não sócios dependerá de


aprovação da unanimidade dos sócios, enquanto o capital não estiver integralizado, e
de 2/3 (dois terços), no mínimo, após a integralização. 

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18. (2014 – FGV – OAB – Exame de Ordem Unificado – XV – Tipo 1 – Branca)
Na cláusula décima do contrato social de Populina Comércio de Brinquedos Ltda., ficou estabe-
lecido que: “A cessão qualquer título da quota de qualquer dos sócios depende da oferta prévia
aos demais sócios (direito de preferência) nas mesmas condições da oferta a não sócio. Caso,
após o decurso de 30 (trinta) dias, não haja interessado, o cedente poderá livremente realizar a
cessão da quota a não sócio''Tendo em vista as disposições do Código Civil acerca de cessão de
quotas na sociedade limitada, assinale a afirmativa correta
A) A cláusula é integralmente válida, tendo em vista ser lícito aos sócios dispor no contrato
sobre as regras a serem observadas na cessão de quotas.
B) A cláusula é nula, porque não é lícito aos sócios dispor no contrato sobre a cessão de quo-
tas, eis que ela depende sempre do consentimento dos demais sócios.
c) A cláusula é ineficaz em relação à sociedade e a terceiros, porque o sócio pode ceder sua
quota, total ou parcialmente, a outro sócio, independentemente da audiência dos demais.
d) A cláusula é válida parcialmente, sendo nula na parte em que autoriza a cessão a não sócio,
eis que ela depende sempre do consentimento de três quartos do capital social

Gabarito: A

Comentário: Art. 1.057. Na omissão do contrato, o sócio pode ceder sua quota, total
ou parcialmente, a quem seja sócio, independentemente de audiência dos outros, ou
a estranho, se não houver oposição de titulares de mais de um quarto do capital social. 

19. (2012 – FGV – OAB – Exame de Ordem Unificado – IX – Primeira Fase)


A sociedade limitada encontra-se regulada nos artigos 1052 a 1087 do Código Civil. Para que
ela possa atingir sua finalidade, necessita de patrimônio, já que sua personalidade é diversa da
personalidade dos sócios. Em relação ao capital e ao patrimônio social desse tipo societário,
assinale a afirmativa incorreta. 
a) No momento em que a sociedade limitada é constituída e inicia a atividade que constitui o
objeto social, o patrimônio é igual ao capital social.
b) Na constituição da sociedade há possibilidade do ingresso de sócio cuja contribuição con-
sista exclusivamente em prestação de serviços.
c) A distribuição dolosa de lucros ilícitos acarreta a responsabilidade solidária dos administra-
dores que a realizarem e dos sócios que os receberem.
d) O sócio remisso é aquele que não integraliza sua quota na forma e prazo previstos, poden-
do, por esse fato, ser excluído da sociedade.

Gabarito: B

Comentário: Art. 1.055. O capital social divide-se em quotas, iguais ou desiguais, ca-
bendo uma ou diversas a cada sócio.
§ 2º É vedada contribuição que consista em prestação de serviços.

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20. (2012 – FGV – OAB – Exame de Ordem Unificado – VI – Primeira Fase)


A respeito das sociedades limitadas, assinale a alternativa correta. 
a) A sociedade limitada, nas omissões das normas estabelecidas pelo Código Civil, será regida
pela Lei 6.404/1976.
b) A cessão de quotas de um quotista de uma sociedade limitada para outro quotista da mes-
ma sociedade dependerá de prévia autorização estatutária.
c) A sociedade limitada é administrada por uma ou mais pessoas designadas no contrato so-
cial ou em ato separado.
d) Não dependerá de deliberação dos quotistas a nomeação ou a destituição dos administra-
dores.

Gabarito: C

Comentário: Art. 1.060. A sociedade limitada é administrada por uma ou mais pessoas
designadas no contrato social ou em ato separado.

21. (2011 – FGV – OAB – Exame de Ordem Unificado – V – Primeira Fase)


A respeito da deliberação dos sócios na Sociedade Limitada, é correto afirmar que 
a) a assembleia somente pode ser convocada pelos administradores eleitos no contrato so-
cial.
b) as formalidades legais de convocação são dispensadas quando todos os sócios se declara-
rem, por escrito, cientes do local, data, hora e ordem do dia.
c) a deliberação em assembleia será obrigatória se o número dos sócios for superior a cinco.
d) as deliberações tomadas de conformidade com a lei e o contrato vinculam os sócios ausen-
tes, mas não os dissidentes.

Gabarito: B

Comentário: Art. 1.072. As deliberações dos sócios, obedecido o disposto no art.


1.010, serão tomadas em reunião ou em assembléia, conforme previsto no contrato
social, devendo ser convocadas pelos administradores nos casos previstos em lei ou no
contrato.

§ 2º Dispensam-se as formalidades de convocação previstas no § 3º do art. 1.152,


quando todos os sócios comparecerem ou se declararem, por escrito, cientes do local,
data, hora e ordem do dia.

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22. (2008 – CESPE – OAB-SP – Exame de Ordem – 1 – Primeira Fase)

No que se refere ao capital da sociedade a ser constituída por Joaquim e Torquato, bem como a
sua divisão em quotas, assinale a opção correta.
a) O contrato social poderá admitir que Torquato realize suas quotas com prestação de
serviços.
b) Caso um dos sócios se torne remisso, ao outro caberá, apenas, cobrar em juízo o valor
faltante para a integralização da participação inadimplida.
c) O capital poderá ser dividido em duas quotas de valores desiguais.
d) O capital da limitada não se orienta pelo princípio da intangibilidade.

Gabarito: C

Comentário: Art. 1.055. O capital social divide-se em quotas, iguais ou desiguais, ca-
bendo uma ou diversas a cada sócio.
§ 1º Pela exata estimação de bens conferidos ao capital social respondem solidaria-
mente todos os sócios, até o prazo de cinco anos da data do registro da sociedade.
§ 2º É vedada contribuição que consista em prestação de serviços.

23. (2006 – ND – OAB-DF – Exame de Ordem – 1 – Primeira Fase)


Segundo o Código Civil, é CORRETA a assertiva sobre as Sociedades Limitadas:
a) a teoria do ato ultra vires, que isenta a pessoa jurídica da responsabilidade por atos prati-
cados em seu nome, atinge as sociedades cujo contrato social é omisso quanto ao regime
supletivo;
b) a responsabilidade de sócios-gerentes das sociedades limitadas não poderá ser solidária
com a sociedade;
c) é defeso aos sócios pactuar no contrato social a dissolução total da sociedade caso esta não
atinja patamares mínimos de lucro;
d) aos sócios compete definir o regime supletivo da sociedade que será, em caso de omissão,
o das S/A.

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Gabarito: A

Comentário: A sociedade limitada poderá eleger em seu contrato social as normas


aplicáveis às sociedades anônimas como regime supletivo. Em caso de omissão a so-
ciedade limitada será regida supletivamente pelas normas da sociedade simples.
Essa é a regra está prevista no art. 1.053 do Código Civil.
Art. 1.053. A sociedade limitada rege-se, nas omissões deste Capítulo, pelas normas da
sociedade simples. Parágrafo único. O contrato social poderá prever a regência supleti-
va da sociedade limitada pelas normas da sociedade anônima.
A teoria do ato ultra vires está previsto no art. 1.015 e é aplicável a sociedade simples,
portanto aplicável às sociedades limitadas cujo contrato social é omisso quanto ao re-
gime supletivo

24. (2010 – CESPE – OAB – Exame de Ordem – 3 – Primeira Fase)


A respeito da classificação das sociedades em simples e empresárias, bem como da relação
prevista em lei entre os tipos societários pertencentes a cada um desses grupos, é correto afir-
mar que as regras legais relativas à sociedade simples
a) aplicar-se-ão à sociedade limitada se o respectivo contrato social não estabelecer a regên-
cia supletiva das normas sobre sociedade anônima.
b) são subsidiárias apenas à sociedade em nome coletivo e à sociedade em comandita simples.
c) são subsidiárias às da sociedade cooperativa, e as regras relativas à sociedade limitada são
subsidiárias às demais sociedades empresárias, especialmente a sociedade anônima.
d) são subsidiárias a todos os tipos societários.

Gabarito: A

Comentário: Em caso de omissão a sociedade limitada será regida supletivamente pe-


las normas da sociedade simples.
Essa é a regra está prevista no art. 1.053 do Código Civil.
Art. 1.053. A sociedade limitada rege-se, nas omissões deste Capítulo, pelas normas da
sociedade simples.

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25. (2008 – CESPE – OAB-SP – Exame de Ordem – 1 – Primeira Fase)

Caso o contrato da sociedade mencionada na situação hipotética venha a silenciar sobre o


tema da alienação de quotas, 
a) Joaquim poderá opor-se a eventual alienação a terceiros da participação de Torquato.
b) Torquato poderá opor-se a eventual alienação a terceiros da participação de Joaquim.
c) a sociedade, por disposição expressa do Código Civil, poderá adquirir suas próprias quotas.
d) as quotas dessa sociedade serão amplamente alienáveis a terceiros.

Gabarito: A

Comentário: Art. 1.057. Na omissão do contrato, o sócio pode ceder sua quota, total
ou parcialmente, a quem seja sócio, independentemente de audiência dos outros, ou
a estranho, se não houver oposição de titulares de mais de um quarto do capital social.
Como Joaquim possui mais de um quarto do capital social, poderá opor-se a eventual
alienação a terceiros da participação de Torquato.

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