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APOSTILA DE MINERALOGIA MACROSCÓPIA

I. Principais Conceitos

Mineralogia

É a ciência da terra que se dedica ao estudo da química, estruturas

molecular e cristalina e propriedades físicas (incluindo ópticas e

mecânicas) de minerais, bem como a sua gênese, metamorfismo,

evolução química e meteorização.

Espécie Mineral

uma substância sólida natural, formada por processos inorgânicos, de

composição química definida e estrutura atômica ordenada.

Minerais

É um elemento ou composto químico, resultante de processo

inorgânico, composição química definida, encontrado naturalmente na

crosta terrestre.

Geologia (do grego geo = terra + logos = estudo), é a ciência que

estuda o planeta Terra desde a sua formação, incluindo as múltiplas

transformações por que ele tem passado através da evolução dos

tempos.

Cristal

Espécie mineral que possui faces planas, lisas, assumindo formas

geométricas regulares. Um cristal pode ser considerado como o

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estado de perfeição de ocorrência em determinado mineral e não é

comum os minerais serem encontrados na forma cristalizada.

A ciência que estuda os cristais é a cristalografia!

Drusas

São agregados de cristais, que podem alcançar dezenas ou até

centenas de indivíduos.

Um caso particular de drusa é o geodo, que são corpos ovoides onde

os cristais crescem de forma concêntrica no seu interior.

Mineralóides

É a designação dada a materiais de origem geológica que

apresentem características semelhantes às dos minerais, mas não

são cristalinos ou, quando o sejam, não tenham uma composição

química suficientemente uniforme para poderem ser considerados

com um mineral específico.

Exemplos: âmbar, pérola, gelo, opala, vidro vulcânico

Rochas

É todo o material que compõe a crosta terrestre, exceto água e gelo,

podendo ser formada por um único mineral ou por um agrupamento

desses.

Normalmente associamos a ideia de rocha a um mineral sólido e

duro. Mas, existem rochas pouco duras (ex: a argila e a areia) e

rochas líquidas ( como é o caso do petróleo).

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Segundo a sua origem, as rochas podem ser:

Rochas Magmáticas ou Ígneas

Provem da consolidação do magma e por isso são de origem

primária.

A identificação das rochas magmáticas se dá graças a sua textura,

que diz principalmente o tamanho e a disposição dos minerais que

constituem a rocha.

Rochas Sedimentares

Rochas formadas da erosão de qualquer tipo de rocha, onde o

material é transportado e posteriormente depositado ou precipitado

em ambientes de sedimentação da superfície do globo terrestre.

Podemos dizer que uma rocha sedimentar tem origem:

Clástica - Quando são formadas por fragmentos e detritos de outras

rochas (de qualquer origem), como areias, argilas, conglomerados,

xistos, etc;

Química - Quando são formadas pela dissolução ou por uma reação

química e posterior precipitação, como os calcários e a calcita;

Orgânica - Quando são formadas a partir da ação de seres vivos,

como o carvão mineral.

Conjunto de Processo Naturais

Intemperismo  Erosão  Transporte  Deposição  Litificação 

Transformação dos sedimentos em rochas

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Rochas Metamórficas

Originadas das alterações de outras rochas, ocasionadas por

processos geológicos diferentes daqueles nas quais se formou a

rocha.

Exemplos de Rochas Metamórficas:

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Conforme na figura abaixo, exemplos de rochas que se alteram por

condições de pressão e temperatura elevadas se transformando em

rochas metamórficas.

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Desenho Esquemático dos Processos de Formação das Rochas

Depósito mineral

é uma concentração anômala de um bem mineral metálico ou não

metálico. Onde esta aparece em volumes superiores à média geral

encontrada na natureza. Nem sempre terão interesse econômico, pois

a extração do mineral no depósito dependerá sempre de fatores

econômicos e/ou políticos.

Ocorrência mineral

um depósito mineral que não possui interesse econômico (ou político)

Jazida Mineral

um depósito mineral passível de uma extração econômica.

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a existência de uma jazida mineral estará condicionada a um certo

volume de minério determinado pelos geólogos ou engenheiros de

minas, acima do qual este poderá ser lavrado lucrativamente. Este

fator matemático é conhecido como teor crítico, que vai depender da

quantidade de material lavrável e seus teores, dos custos da

exploração, e do preço do bem mineral no mercado.

Desta maneira, a existência de uma jazida mineral estará

condicionada a um certo volume de minério determinado pelos

geólogos ou engenheiros de minas, acima do qual este poderá ser

lavrado lucrativamente.

Este fator matemático é conhecido como teor crítico, que vai

depender da quantidade de material lavrável e seus teores, dos

custos da exploração, e do preço do bem mineral no mercado. No

Brasil, assim como na maioria dos países do Terceiro Mundo, o

cálculo do teor crítico nem sempre é realizado, principalmente em se

tratando de depósitos de pedras e metais preciosos. Como a lavra

nestes casos é feita aleatoriamente, os resultados obtidos nem

sempre são econômicos. Constituem-se assim os garimpos

Lavra

processo de exploração do bem mineral, denominado de minério.

Ex. Lavra à céu aberto, subterrânea,dragagem

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Gema

Determinado mineral (ou mais raramente uma rocha) recebe um

tratamento visando sua utilização como adorno pessoal.

O conceito de gema é equivalente ao de pedra preciosa, porém este

último termo vem caindo em desuso, já que qualquer mineral útil

pode ser “precioso” ou não em função de seu valor e/ou raridade.

Segundo a atual concepção, a grande maioria dos minerais, se bem

formados ou com um aspecto invulgar que transmita beleza, pode ser

tratada para adorno pessoal e assim tornar-se uma gema.

A importância econômica que os minerais gemológicos têm assumido

nas últimas décadas fez surgir um novo ramo do conhecimento ligado

à mineralogia: a gemologia.

As pérolas e o âmbar, apesar de possuírem uma origem ligada a

processos orgânicos (se originam a partir de organismos vivos), são

também tratados na gemologia.

Abundância relativa dos Minerais na Crosta Terrestre

Minerais não ocorrem na natureza ao acaso. Na crosta terrestre

(porção superficial do nosso planeta), existem misturados em estado

natural 90 elementos químicos. Esta mistura é extremamente

desigual em termos de abundância relativa, pois 74,3% dela é

formada por apenas dois elementos químicos: Oxigênio e silício.

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Sete outros (alumínio, ferro, cálcio, sódio, potássio, magnésio e

titânio) compõem mais 25% do total, restando, portanto somente

0,7% para os demais 81 elementos.

Muitos dos elementos, metálicos ou não, que são largamente

utilizados pela civilização moderna, como o cobre, o chumbo, o

estanho, o flúor, etc., perfazem cada um menos de 0,01% de

abundância relativa na crosta terrestre. Os minerais constituídos por

tais elementos, por conseguinte, não podem ocorrer em grande

abundância.

Elementos mais abundantes na Crosta Terrestre


2,59%
2,09%
2,83%
3,63% oxigênio
5,00% silício
alumínio
8,13% 46,60%
ferro
cálcio
sódio
27,72%
potássio
magnésio

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II. Propriedades Físicas dos Minerais

Podemos destacar entre as Principais Propriedades Físicas,

consequentes da estrutura atômica mineral: Clivagem, Fratura,

Partição, hábito, Dureza, Densidade Relativa, Tenacidade,

Magnetismo.

2.1. Clivagem

É a tendência que têm alguns minerais de quebrar sempre em

superfícies planas e paralelas, rompendo-se ao longo das faces

possíveis do cristal (conforme estrutura cristalina).

Conforme essa tendência seja mais ou menos acentuada, a clivagem

perfeita, boa, ruim ou ausente.

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2.2. Fratura

É a maneira de como o mineral se quebra quando não apresenta

planos de clivagem.

A fratura pode ser irregular ou desigual, conchoidal, serrilhada ou

denteada, estilhaçada ou fibrosa.

Os Vidros e substâncias amorfas (sem estrutura interna definida)

apresentam fraturas.

Fratura desigual ou irregular: os minerais apresentam superfícies

rugosas ou irregulares.

Fratura Conchoidal: consiste em superfícies lisas, semelhantes ao

interior de uma concha. Ex: Quartzo, Opala, Calcedônia.

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Fratura Denteada ou Serrilhada: minerais apresentam superfícies

irregulares com bordas cortantes.

Ex: metais nativos(ouro,prata,cobre).

Fratura Estilhaçada ou fibrosa: quando o mineral apresenta

superfícies estilhaçadas ou fibrosas.

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2.3. Partição

Resulta normalmente de planos de geminação e possui número

limitado de planos.

2.4. Hábito

É a forma como o mineral se apresenta na natureza, o que se torna

útil para sua identificação e até diagnóstico.

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Está relacionado ao sistema cristalino ou ausência de cristalização em

minerais amorfos.

Nem sempre está presente, por vezes devido a alterações

ocasionadas pelo intemperismo.

O hábito pode ser cúbico, octaédrico, romboédrico, prismático,

tabular, piramidal.

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2.5. Dureza

É a resistência que o mineral apresenta ao risco.

Esta propriedade é diretamente ligada a estrutura do cristal e

aumenta com a densidade do empacotamento dos íons e com a

diminuição do tamanho dos íons.

Para se comparar a dureza dos diferentes minerais, utiliza-se a escala

de MOHS, que é uma escala de dureza relativa, onde o mineral que

risca outro tem dureza maior que a do que foi riscado (ou igual).

Para fazer o teste de dureza utilizando a escala de MOHS, escolha

uma superfície do mineral a ser testado que não esteja alterada

(superfície fresca). Não é necessário um risco grande, 2 ou 3 mm são

o suficiente. Após friccionar o material de dureza conhecida contra o

mineral, remova partículas que ficaram soltas, para ver se ele

realmente foi riscado. As partículas podem ser não do mineral que

está sendo testado, mas do mineral de dureza já conhecida.

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Escala de MOHS

Observações Importantes:

A unha humana consegue riscar minerais de dureza 1 e 2;

O aço comum e o vidro riscam minerais com dureza até 5;

Minerais com dureza de 6 a 7 riscam e os de 8 a 10 cortam o vidro;

2.6. Densidade Relativa

Razão peso por volume. Indica quantas vezes um certo volume do

mineral é mais pesado que o mesmo volume de água.

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2.7. Tenacidade

Resistência que uma espécie mineral oferece para ser rompida.

Usamos os seguintes termos para distinguir os diferentes tipos de

tenacidade dos minerais:

Quebradiços (ou friáveis): se rompem ou se reduzem a pó facilmente

quando submetidos a pressão. Ex. hematita, calcita;

Dúcteis: podem ser transformados em lâminas delgadas ou estirados

formando fios por percussão. Ex. ouro nativo, chumbo nativo;

Sécteis: podem ser cortados por uma lâmina. Ex. talco, gipsita;

Flexíveis: se encurvam por pressão e não retornam à posição original

depois de cessada tal pressão. Ex. molibdenita;

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Maleáveis: se encurvam por pressão, mas retornam à posição original

cessada tal pressão. Ex. minerais do grupo das micas;

Coesos (ou maciços): quando são mais resistentes a qualquer forma

de ataque. Ex. quartzo,diamante.

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III. Propriedades Óticas

Destacam-se entre as propriedades óticas a: Cor, Traço, Brilho,

Diafaneidade, Luminescência, Cristalografia.

3.1. Cor

Resulta da absorção seletiva da luz. Os minerais podem ser:

Idiocromáticos e Alocromáticos.

Idiocromáticos: possuem sempre a mesma cor. Ex: Enxofre,

malaquita.

Enxofre

Alocromáticos: variam devido a impurezas que entram na estrutura

do mineral.

granada

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3.2. Traço

Cor do pó deixado pelo mineral ao ser riscado sobre uma superfície

branca e dura. Utiliza-se este procedimento, analítico e qualitativo,

em mineralogia para a identificação de diferentes espécies minerais.

Consiste em deslizar, com força, uma amostra desconhecida sobre

uma superfície branca e dura, sobre a qual se produzirá traços de pó

de coloração característica.

3.3. Brilho

É o reflexo da luz natural nas superfícies do mineral. O brilho pode

ser Metálico ou Não Metálico.

Brilho Metálico: ocorre apenas em minerais opacos

Brilho Não Metálico: é característico dos minerais transparentes e

translúcidos. Pode receber as seguintes denominações:

Brilho Adamantino: minerais transparentes e translúcidos de alto

índice de refração. Ex: Diamante, Zircão, Rutilo

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Brilho Resinoso: semelhante a certas resinas. Ex: enxofre nativo.

Brilho gorduroso ou graxo: mineral parece estar coberto por uma

camada de gordura ou óleo. Ex: halita

Brilho Ceroso: semelhante a cera de uma vela. Ex: Calcedônia.

Brilho Terroso: Ex. Caulininta

Brilho Nacarado:Brilho com aparência de uma pérola. Ex:Gipsita.

Brilho Sedoso: Brilho semelhando ao da seda. Ex. Asbestos.

Brilho Vítreo: brilho semelhante ao do vidro. Ex: quartzo.

3.4. Diafaneidade

Capacidade do mineral de absorver, absorver parcialmente ou

totalmente a luz.

Quanto a Diafaneidade os minerais podem ser: Transparente,

translúcidos ou opacos.

Transparentes: Quando não absorvem ou absorvem pouca luz. Ex:

quartzo.

Translúcidos: Absorvem a luz consideravelmente e dificultam o

reconhecimento de imagens através deles. Ex: Calcedônia.

Opacos: Absorvem toda a luz. Ex: óxidos e sulfetos.

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3.5. Luminescência

Luminosidade emitida por uma substância quando está sob a ação de

uma radiação invisível, como raios X ou luz ultravioleta. O mineral

pode apresentar Fluorescência ou Fosforescência.

Fluorescência é quando o mineral, ao ser submetido a uma luz

ultravioleta em um ambiente escuro, emite uma luminosidade e

Fosforescência é quando cessada a luz ultravioleta o mineral ainda

continua emitindo luminosidade por mais um tempo.

Opala cinza azulada fica verde sob luz ultravioleta

3.6. Cristalografia

Forma da estrutura interna dos minerais. Estudaremos mais

detalhadamente em Noções de Cristalografia.

Podem ser: Isotrópicos: Cúbico e Anisotrópicos: Hexagonal, Trigonal,

Tetragonal, Ortorrômbico, Monoclínico, Triclínico.

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IV. Propriedades Químicas

Existem algumas relações entre a forma cristalina e a composição

química, chamamos de Polimorfismo e Isomorfismo.

Polimorfismo: Quando diferentes minerais possuem a mesma

composição química, mas formas cristalinas diferentes, portanto,

tendo outras propriedades físicas e químicas diferentes também,

porque estas dependem da forma cristalina do mineral. Ex: Diamante

a Grafite.

Diamante C (carbono), Sistema Isométrico

Grafite C (carbono), Sistema Hexagonal

Isomorfismo: Minerais possuem composição química diferente mas

análoga, cristalizando-se todavia na mesma forma. A forma dos

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cristais apresenta ligeiras diferenças, porém a estrutura cristalina é

da mesma natureza.

Forsterita, Fórmula química: (MgSiO4), Sistema Ortorrômbico

Fayalita, Fórmula química: Fe2(SiO4), Sistema Ortorrômbico

V. Outras Propriedades

Há várias outras propriedades úteis na identificação de minerais.

Entre elas estão o Magnetismo, Reação ao ácido clorídrico,

radioatividade (ex. monazita), sabor (ex. halita, calcantita), odor (ex.

enxofre) e fratura (que pode ser serrilhada, irregular, etc.).

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5.1. Magnetismo

Alguns minerais são atraídos por um ímã de mão, o que ajuda na sua

identificação. Dois exemplos são a magnetita (daí vem a palavra

magnetismo) e a pirrotita.

Para ver melhor se o mineral é magnético, amarre o ímã num fio fino

e flexível e aproxime-o, assim pendurado, do mineral.

5.2. Reação ao ácido clorídrico

Á substâncias que sob a ação de uma gota de ácido clorídrico diluído

a 10% e a frio dão uma efervescência, liberando dióxido de carbono.

Exemplos disso são a calcita, o coral, as pérolas e a maioria das

conchas.

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VI. . Noções de Cristalografia e Cristaloquímica

Cristaloquímica é uma disciplina autônoma da ciência dos cristais,

destinada a investigar os aspectos químicos dos cristais e de suas

formações microscópicas essenciais (estruturas cristalinas).

Como disciplina própria, não se confunde com Cristalografia, de

cunho mais especificamente descritivo (crescimento, forma e

geometria dos cristais), embora mantenham entre si vínculos

estreitos.

6.1. Estrutura Cristalina

Todos os minerais apresentam estrutura cristalina, é propriedade

característica de cada mineral, todas as espécies de um mesmo

mineral têm estrutura cristalina idêntica.

6.2. Sistemas Cristalinos

Para classificar os sistemas cristalinos, toma-se o sistema cartesiano

da figura:

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Em Cristalografia os Sistemas Cristalinos são divididos em sete

sistemas: Sistema Cúbico, Tetragonal, Hexagonal, Trigonal

(romboedral), Ortorrômbico e Triclínico.

Cada sistema tem eixos cristalográficos diferentes e os ângulos com

os quais estes eixos se encontram.

Sistema Cúbico

Todos os eixos tem o mesmo comprimento e se encontram formando

ângulos de 90 graus.

As formas cristalinas típicas são o cubo e o octaedro (8 faces),

rombododecaedro (12 faces quadradas), pentagonododecaedro (12

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faces pentagonais), icositetraedro (24 faces) e hexaoctaedro (48

faces).

Sistema Hexagonal

Três dos quatro eixos estão em um plano, são do mesmo

comprimento e se encontram mutuamente formando ângulos de 60

graus. O quarto eixo forma ângulos retos em relação aos outros.

As formas típicas de cristais são prismas hexagonais e bipirâmides

hexagonais, bem como bipirâmides biexagonais e bipirâmides.

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Sistema Tetragonal

Os três eixos se encontram formando ângulos de 90 graus, sendo

dois dos eixos do mesmo comprimento e estão no mesmo plano,

enquanto o eixo principal é mais comprido ou mais curto.

As formas cristalinas típicas são: prismas e pirâmides de 4 lados,

trapezoedros e pirâmides de 8 lados, bem como bipirâmides.

Sistema Romboédrico ou Trigonal

Os eixos e ângulos são semelhantes aos dos sistema hexagonal, a

diferença está na simetria. No Sistema Hexagonal, a seção

transversal da base do prisma é de seis lados, enquanto que no

Sistema Trigonal é de três lados.

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As formas típicas do sistema trigonal são prismas e pirâmides

trigonais, romboedros e escalonaedros.

Sistema Ortorrômbico

Os três eixos formam ângulos entre si de 90 graus.

As formas de cristais típicas são: pinacóides basais e prismas com

faces terminais inclinadas.

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Sistema Monoclínico

Os três eixos tem comprimentos diferentes, dois formam ângulos de

90 graus entre si e o terceiro é inclinado.

As formas típicas são os pinacóides e prismas com faces terminais

inclinadas.

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Sistema Triclínico

Todos os eixos são de comprimentos diferentes e inclinados entre si.

As formas típica são os pinacóides.

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VII. Classes Mineralógicas

Classificação dos Minerais com base na Composição Química:

As quatro regras que definem um mineral:

Minerais devem ter uma estrutura cristalina repetitiva;

Minerais devem ter uma fórmula precisa e determinável;

Minerais devem ser naturais e Minerais devem ser inorgânicos!

7.1. Elementos Nativos (metais e suas ligas e os não metais)

São os minerais formados por apenas um elemento químico, que

ocorrem no estados nativo.

Ex: Ouro-Au, Prata-Ag, Bismuto-Bi, Arsênio-As, Diamante-C e

Enxôfre-S.

7.2. Sulfetos (sulfetos, selenetos, teluretos, arsenietos,

bismuthinides e os sufossais)

São os minerais constituídos de combinações de vários metais com

As, S ou Te.

Ex.: Arsenopirita - FeAsS, Calaverita - AuTe2, Galena –PbS,

Skutterudita - (Co,Ni,Fe)As8

Obs: Sulfossais são os minerais compostos de Ag, Cu e Pb em

combinação com Sb e S, As e S e, Bi e S.

Ex.: Estefanita - Ag3SbS4, Enargita - Cu3AsS4

7.3. Óxidos

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São os minerais que contêm um metal em combinação com o

Oxigênio.

Ex.: Cassiterita - SnO2, Hematita - Fe2O3

7.4. Hidróxidos

São os minerais que apresentam a hidroxila (OH) como radical mais

importante, podendo conter também moléculas de água.

Ex.: Brucita - Mg (OH)2, Limonita - FeO(OH).nH2O

7.5. Halóides (Fluoretos, Cloretos, Iodetos)

São os minerais que apresentam como radicais (ânions) os seguintes

elementos: Cl, F, I e Br.

Ex.: Halita – NaCl, Fluorita - CaF2, Iodirita – AgI, Bromirita - AgBr

7.6. Silicatos

São os minerais constituídos por vários elementos, dos quais os mais

comuns são o Al, Fe, Ca, Na, Ke Mg, em combinação com

Si e O.

Ex.: Cianita - Al2SiO5, Olivina - (Mg, Fe)2SiO4

7.7. Carbonatos

Nesta classe estão os minerais cujas fórmulas incluem o radical CO3.

Ex.: Calcita - CaCO3, Malaquita - Cu3CO3(OH)2

7.8. Sulfatos

Minerais que apresentam como radical o SO4.

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Ex.: Barita- BaSO4, Gipso - CaSO4

7.9. Fosfatos

Minerais com o radical PO4.

Ex.: Apatita - Ca5(F,Cl,OH)(PO4)3

7.10. Tungstatos

Minerais com o radical WO4.

Ex.: Scheelita - CaWO4, Wolframita - (Fe,Mn)WO4

7.11. Nitratos

Minerais com o radical NO3.

Ex.: Nitro - KNO3, Salitre do Chile - NaNO3

7.12. Boratos

Minerais que contêm o grupo aniônico formado por B e O.

Ex.: Bórax - Na2B4O710H2O, Boracita - Mg3B7O13Cl

7.13. Arseniato

Minerais com radical AsO4.

Ex.: Mimetita - Pb5Cl(AsO4)3.

7.14. Molibdatos

Minerais com radical MoO4

Ex.: Powellita - CaMoO4.

7.15. Vanadatos

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Minerais com radical VO4.

Ex.: Vanadinita - Pb5Cl(VO4)3.

Atenção! A Classe mais abundante na Crosta são os Silicatos e a

Maioria dos minerais minérios são os Óxidos e Sulfetos.

VIII. Mineralogia Descritiva

Classificações dos Minerais

8.1. Classificação Sistemática em Categorias:

Com base na composição química, estrutura cristalina e em alguns

aspectos físicos, os minerais podem ser classificados

sistematicamente nas seguintes categorias:

Espécie, Variedade, Classe, Grupo, Família, Série e Termo.

Espécie é a categoria principal, que designa uma determinada

composição química e uma estrutura cristalina específica.

Exemplos:

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Variedade é uma categoria subordinada à espécie e se refere a uma

determinada característica ou aspecto apresentado pela espécie tais

como cor, inclusões e/ou efeito ótico especial.

Classe é a categoria na qual os minerais são agrupados com base na

composição química, ou seja, com base no ânion ou grupo aniônico

principal que está combinado com um ou mais metais na fórmula

mínima do mineral. Os minerais constituídos por apenas um elemento

químico formam uma classe.

Exemplos de Classes Minerais: Elementos Nativos, Sulfetos, Óxidos,

Halóides, Silicatos, Carbonatos e Sulfatos.

Grupo é uma categoria que inclui duas ou mais espécies que tem

fórmulas químicas diferentes e estruturas cristalinas assemelhadas.

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Família é uma categoria que inclui duas ou mais espécies que tem

estruturas cristalinas diferentes e composições químicas semelhantes.

Termo é a categoria usada para designar qualquer um dos minerais

de uma série.

Além da Classificação sistemática em categorias, os minerais também

podem ser classificados de acordo com a: Origem, Abundância nas

Rochas e a Aplicação.

Classificação quanto a Origem:

Primários - formados durante os processos de formação das rochas.

Ex.: quartzo, ortoclásio, biotita, calcita, diamante, etc.

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Secundários - formados durante os processos de alteração das

rochas.

Ex.: argilo-minerais (caolinita, smectita, etc.), oxi-hidróxidos de Ferro

(goethita, Limonita, etc.).

Classificam-se também quanto a Abundância nas Rochas:

Essenciais - são os principais minerais formadores de rochas, que

ocorrem nas rochas em concentrações superiores a 5%.

Ex.: feldspato, quartzo e mica em granitos, plagioclásios e piroxênios

em gabros, calcita em calcários e mármores, quartzo em arenitos e

quartzitos, etc.

Acessórios - são aqueles que ocorrem freqüentemente nas rochas,

mas que raramente ultrapassam os 5%.

Ex.: zircão, apatita, ilmenita, titanita, etc.

Classificam-se também quanto a Aplicação: Minerais Minérios,

Minerais Industriais, Minerais Gemológicos e Minerais Ornamentais.

Minerais-minérios - utilizados para a produção de metais.

Ex.: hematita (Fe), Galena (Pb), Calcopirita (Cu), Pirolusita (Mn), etc.

Minerais Industriais - utilizados para diversas aplicações

industriais, exceto para produção de metais, como gemas ou para

ornamentação.
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Ex.: serpentina, quartzo, caolinita, apatita, grafita, halita, etc.

Minerais Gemológicos - utilizados como gemas.

Ex.: quartzo, berilo, diamante, coríndon, turmalina, topázio, etc.

Minerais Ornamentais - utilizados para ornamentação.

Ex.: cristal de rocha e ametista (drusas e geodos), ágata, calcedônia,

malaquita, etc.

Minerais Energéticos - utilizados para produção de energia.

Ex.: uraninita e torianita.

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IX. Identificação Mineralógicas e Suas Aplicações

Nas orientações a seguir, vamos tratar da identificação de minerais

no estado bruto (não lapidados) e sem uso de equipamento ou

análises sofisticadas.

A identificação de minerais pelo exame a olho nu utiliza as

propriedades físicas dos minerais e, uma exceção, o comportamento

quando atacado pelo ácido clorídrico (também chamado de ácido

muriático) diluído e a frio.

São muitas as propriedades a examinar, como veremos a seguir.

A sugestão é que agrupemos os minerais de acordo com uma ou duas

propriedades físicas e aí, levando em conta outras características, vão

reduzindo o leque de possibilidades, até chegar a uma só espécie ou

pelo menos algumas poucas.

Antes de descrever as propriedades dos minerais, é importante saber

o equipamento necessário para identificação mineralógica.

 pequena (poucos centímetros) placa de porcelana branca fosca

(não esmaltada);

 Ímã (pequeno), preso a um fio fino e bem flexível, como uma

linha de costura;

 Lupa que aumente 10 vezes (menos do que isso é pouco, mais

do que isso é desnecessário). Use a lupa perto do olho e aproxime o

mineral dela até vê-lo com nitidez;

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 Frasco com ácido clorídrico diluído a 10% (90% de água). Esse

ácido é vendido em lojas de material para construção sob o nome de

ácido muriático. Ver qual é a concentração e acrescentar água se

necessário;

 É importante também possuir pelo menos alguns dos minerais

da Escala de Mohs, como quartzo, fluorita, calcita e ortoclásio;

 Caso possível, uma lâmpada de luz ultravioleta.

Descreva o máximo de propriedades físicas, óticas, químicas,

elétricas identificadas no mineral em análise de modo a podê-lo

identificá-lo por eliminação, conforme mencionado.

9.1. Uso & importância dos minerais

Uso de minerais e rochas datam desde o Paleolítico (500.000 a

30.000 anos a.C.) civilizações líticas.

Uso de metais, inclusive em ligas, como no bronze (Cu + Sn) 

Arqueologia revela Minas e Forjas desde ~ 5.000 anos a.C.

Crescimento populacional + industrialização + sofisticação dos

padrões de consumo da variedade de minerais utilizáveis bem como

das quantidades requeridas pela indústria.

Indústria = materiais + energia + tecnologia reservas /

esgotamento; novas tecnologias; novos materiais.

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9.2. Distribuição do uso de bens minerais por áreas de

consumo

Alimentação: fertilizantes (fosfatos, potássio, calcário, etc.),

temperos (halita), embalagens (estanho, ferro, caulim, talco, etc.)

Saúde & higiene: cosméticos (caulim, talco, alumínio, mica, ferro,

chumbo, quartzo, calcário, flúor, etc.) e remédios (iodo, zinco, ferro,

cálcio, magnésio, etc.)

Energia & transporte: energia elétrica (cobre, ferro, alumínio, brita,

calcário, areia, etc.), combustíveis em geral (petróleo, carvão, gás

natural, turfa), veículos (ferro,

alumínio, titânio, etc.)

Construção civil: habitação, estradas, etc. (ferro, zinco, areia, brita,

cobre).

9.3. Aplicações dos Minerais

Argilas: largamente utilizadas desde a Antiguidade para cerâmicas e

limpeza das lãs de ovelhas p/ tecelagem.

Propriedades de adsorção e absorção ampla aplicação

Cerâmicas, Pesticidas/inseticidas, Clareadores p/ óleos, Tintas,

Sondagens e Perfurações: resfriamento, lubrificação e > densidade

do fluido (+ barita), Catalizadores.

44
Indústria de plásticos

~ 15% dos plásticos contêm minerais  funções diversas.

Exemplo:

Mica + polipropileno = > flexibilidade.

Caulim + nylon = estabilidade dimensional

Alumina hidratada + poliester = > resistência ao fogo

Wollastonita + nylon = reforço

Calcita + PVC = > resistência ao impacto

Caulim calcinado + PVC = > resistência elétrica

Calcita (grãos) + PVC = < custo

Indústria de papel

Minerais são empregados como ‘preenchimento’ ou ‘extensores’;

Modificação ou atribuição de propriedades e características:

Clareamento

Opacidade

> resistência ao rompimento

> receptividade da tinta

Atenuação da ação de compostos iônicos resultantes do

próprio processo

45
Pigmentação

Minerais mais utilizados: TiO2 (rutilo, ilmenita, leucoxeno); caolim;

CaCO3 (calcita); zeólitas.

Indústria de tintas

Minerais empregados para: pigmentos; > proteção / resistência da

tinta.

Propriedades especiais: Espessante: Caulim, Carbonato de Ca, Talco,

Barita. Pigmento: Rutilo, Óxidos de Fe. Proteção: Grafita, Asbesto.

TiO2: Brasil produz 20% do consumo anual, que é de 150 mil ton

(80% indústria de tintas.

Indústria do Lazer

Esporte: chuteiras de futebol têm travas de alumínio; raquetes de

tênis são constituídas por fibra de grafite e alumínio (> leveza)

35 minerais e metais são necessários para que um aparelho de TV

possa funcionar. Sem a barita (BaSO4), por exemplo, não haveria o

tubo da TV. O alumínio é encontrado em CD’s, enquanto o bronze

(Cu-Sn) é utilizado em uma grande variedade de instrumentos

musicais.

46
Fogos de artifício: bário (verde claro), estrôncio (vermelhos), cobre

(azuis), sódio (amarelos), estrôncio + sódio (laranja), cobre +

estrôncio (lilás), etc.

Indústria Médica

Biomaterial à base de titânio (INT) = titânio poroso com propriedades

mecânicas ideais para implantes ortopédicos e dentários.

Para melhorar a fixação do elemento, os pesquisadores usaram a

hidroxiapatita, um componente natural do osso humano.

O titânio não é mais barato do que o aço inoxidável. A economia está

na sua maior biocompatibilidade.

O titânio é mais leve, não possui elementos tóxicos e se fixa por

cerca de 20 anos no organismo humano. O aço inoxidável possui

componentes tóxicos como o níquel e o

cromo.

47
X. Importância Econômica dos Minerais e Elementos Químicos

Os bens minerais têm uma importância significativa para a sociedade,

a tal ponto que as fases de evolução da humanidade são divididas em

função dos tipos de minerais utilizados: idades da pedra, do bronze,

do ferro, etc.

Nenhuma civilização pode prescindir do uso dos bens minerais,

principalmente quando se pensa em qualidade de vida, uma vez que

as necessidades básicas do ser humano - alimentação, moradia e

vestuário - são atendidas essencialmente por estes recursos.

Elemento construtivo e principais substâncias minerais

utilizadas

tijolo :argila

bloco: areia, brita, calcário

Fiação elétrica: cobre, petróleo

Lâmpada: quartzo, tungstênio, alumínio

Fundações de concreto: areia, brita, calcário, ferro

Ferragens: ferro, alumínio, cobre, zinco, níquel

Vidro: areia, calcário, feldspato

Louça sanitária: caulim, calcário, feldspato, talco

Azulejo: caulim, calcário, feldspato, talco

Piso cerâmico: argila, caulim, calcário, feldspato, talco

48
Isolante - lã de vidro: quartzo e feldspato

Isolante - agregado: mica

Pintura - tinta: calcário, talco, caulim, titânio, óxidos metálicos

Caixa de água: calcário, argila, gipsita, amianto, petróleo

Impermeabilizante betume: folhelho pirobetuminoso, petróleo

Pias: mármore, granito, ferro, níquel, cobalto

Encanamento metálico: ferro ou cobre

Encanamento pvc: petróleo, calcita

Forro de gesso: gipsita

Esquadrias: alumínio ou ligas de ferro-manganês

Piso pedra: ardósia, granito, mármore

Calha: ligas de zinco-níquel-cobre ou fibro-amianto

Telha cerâmica: argila

Telha fibro-amianto: calcário, argila, gipsita, amianto

Pregos e parafusos: ferro, níquel.

49
Outros Elementos Químicos importantes economicamente:

FÓSFORO

O fósforo é um elemento químico de símbolo P, número atômico 15 e

massa atômica 13. Foi descoberto em 1669 por Henning Brand.

Aplicações

• O ácido fosfórico concentrado é importante para a agricultura, já

que forma os fosfatos empregados para a produção de fertilizantes.

• Os fosfatos são usados para a fabricação de cristais especiais para

lâmpadas de sódio e no revestimento interno de lâmpadas

fluorescentes.

• O fosfato monocálcio é utilizado como pó de confeite para bolos e

outros produtos, em confeitarias.

• É importante para a produção de aço e bronze.

• O fosfato trisódico é empregado como agente de limpeza para

amolecer a água e prevenir a corrosão da tubulação.

• O fósforo branco tem aplicações militares em bombas incendiárias e

bombas de efeito moral.

• Também é usado em fósforos de segurança, pirotecnia, pastas de

dente, detergentes, pesticidas e outros produtos.

50
COBRE

O cobre é um elemento químico de símbolo Cu, número atômico 29 e

de massa atómica 63,6. Pertence ao grupo 11 (1B) da Classificação

Periódica dos Elementos. É um dos metais mais importantes

industrialmente, de coloração avermelhada, é maleável e bom

condutor de eletricidade.

Conhecido desde a antiguidade é utilizado, atualmente, para a

produção de materiais condutores de eletricidade (fios e cabos ), e

em ligas metálicas como latão e bronze.

Aplicações

A aplicação por excelência do cobre é como material condutor (fios e

cabos), destino de aproximadamente 45% do consumo anual de

cobre. Outros usos são:

• Tubos de condensadores e encanamentos.

• Eletroimãs.

• Motores elétricos.

• Interruptores e relés, tubos de vácuo e magnetrons de fornos

microondas.

• Se tende ao uso do cobre em circuitos integrados em substituição

do alumínio, de menor condutividade.

51
• Cunhagem de moedas (com o níquel industrial), sendo empregado

na agricultura, na purificação da água e como conservante da

madeira.

• Quando associado a outros metais, os óxidos de cobre formam

materiais supercondutores.

Cobre pode ser usado contra infecções

A boa notícia é divulgada no mesmo dia em que se comemora no

Brasil o Dia Nacional de Combate à Infecção Hospitalar. Nos testes

realizados, ligas com cobre de alta pureza eliminaram mais de 99,9%

das bactérias em um período de exposição de duas horas. Além

disso, seguia eficiente por 24 horas.

ZINCO

O zinco é um elemento químico de símbolo Zn, número atômico 30 e

com massa atômica 65,4. Foi descoberto pelo alemão Andreas

Marggraf em 1746.

Aplicações

• Cloreto de zinco é usado como desodorante e conservante de

madeiras.

• Componente de uma variedade de ligas: latão, bronze para molas,

com níquel e prata para tipografia, ligas para soldas, etc.

• Galvanização de peças de aço para prevenir a corrosão.

52
• Ligado com cobre e alumínio em peças fundidas sob pressão, as

quais são amplamente usadas nas indústrias automobilística, de

equipamentos elétricos e outras.

• Litopônio, mistura de sulfato de bário e sulfeto de zinco, é um

importante pigmento branco.

• Loções com calamina são usadas no tratamento de erupções de

pele.

• Óxido de zinco é usado como pigmento não tóxico para tintas e em

algumas borrachas e plásticos, como estabilizador. Também em

cremes e pomadas devido às propriedades adstringentes, sabões,

baterias, etc

• Sulfeto de zinco é empregado em painéis luminosos, telas de

cinescópios e lâmpadas fluorescentes.

• Telhas metálicas para construção civil.

• Zinco é um elemento essencial para o crescimento de homens e

animais.

• Zinco metálico é usado em alguns tipos de baterias (pilhas secas,

baterias de zinco-ar).

• É um elemento químico essencial para as pessoas: intervém no

metabolismo de proteínas e ácidos nucleicos, estimula a atividade de

mais de 100 enzimas, colabora no bom funcionamento do sistema

imunológico e é necessário para cicatrização dos ferimentos.

53
NÍQUEL

Níquel é um elemento químico de símbolo Ni de número atômico 28 e

de massa atómica 58,7. Está situado no grupo 10 ( 8 B ) da

Classificação Periódica dos Elementos.

Aplicações

Aproximadamente 65% do níquel consumido é empregado na

fabricação de aço inoxidável austenico e outros 12% em superligas

de niquel. O restante 23% é repartido na produção de outras ligas

metálicas, baterias recarregáveis, reações de catálise, cunhagens de

moedas, revestimentos metálicos e fundição.

• Alnico (são ligas de Fe (Ferro) contendo Al (Alumínio), Ni (Níquel) e

Co (Cobalto), além de outros elementos), ligas para imãs.

• O mu-metal (família de ligas metálicas com 70%-90%Ni (Níquel) e

o restante principalmente de Fe (Ferro) se usa para proteger campos

magnéticos por sua elevada permeabilidade magnética.

• As ligas níquel-cobre ( monel ) são muito resistentes a corrosão,

utilizando-se em motores marítimos e indústria química.

• A liga níquel-titânio ( nitinol-55 ) apresenta o fenômeno memória

de forma e é usado em robótica, também existem ligas que

apresentam superelasticidade.

• Cadinhos de laboratorios químicos.

• Catalisador da hidrogenação de óleos vegetais

54
• Fabricação de moedas em vários países.

FERRO

O ferro é um elemento químico, símbolo Fe, de número atômico 26 e

massa atómica 56.É extraído da natureza sob a forma de minério de

ferro que, depois de passado para o estágio de ferro-gusa, através de

processos de transformação, é usado na forma de lingotes.

Adicionando-se carbono dá-se origem a várias formas de aço.

É encontrado no grupo 8B da Classificação Periódica dos Elementos. É

o quarto elemento mais abundante da crosta terrestre

(aproximadamente 5%), pois o núcleo da Terra é formado

principalmente por ferro e níquel (NiFe).

Aplicações

O ferro é o metal mais usado, com 95% em peso da produção

mundial de metal. É indispensável devido ao seu baixo preço e

dureza, especialmente empregado em automóveis, barcos e

componentes estruturais de edifícios.

Alguns exemplos da aplicação do ferro e suas ligas:

• Composição estrutural de máquinas empregadas na indústria em

geral.

• O aço inoxidável é muito usado em material de uso doméstico,

principalmente nos relacionados à cozinha e banheiro.

55
• Em móveis e decoração.

• Principal material na formação de estruturas de prédios, pontes,

viadutos.

• Escultores e artesãos usam o ferro em obras de grande porte.

• O ferro fundido é usado na fabricação de portões, grades e postes

de iluminação.

• Ferramentas de inúmeras aplicações, pregos, parafusos, roscas e

afins são feitas de ferro.

• Na indústria farmacêutica - o ferro forma a hemoglobina do sangue,

a qual transporta o oxigênio (O2) dos pulmões para o resto do corpo.

CLORO

O cloro é um elemento químico , símbolo Cl de número atômico 17 e

com massa atómica 35,5.É um gás extremamente tóxico e de odor

irritante e foi descoberto em 1774 pelo sueco Carl Wilhelm Scheele. O

elemento cloro está situado no grupo 17 ou 7A . É abundante na

natureza e é um elemento químico essencial para muitas formas de

vida.

Aplicações

• O cloro é aplicado principalmente na purificação de águas.

• Branqueamento durante a produção de papel e na preparação de

diversos compostos clorados, como por exemplo o hipoclorito de

sódio e hipoclorito de cálcio.

56
• Nos alimentos – cloreto de sódio (NaCl), conhecido comercialmente

como sal de cozinha.

• Em inseticidas.

• Em antissépticos.

• Na indústria têxtil.

• Em produtos de petróleo.

• Na indústria farmacêutica.

• Em plásticos - PVC (polyvinil chloride).

• Solventes para tintas.

• Tratamento de água para piscinas e abastecimento em geral.

ALUMÍNIO

O alumínio é um elemento químico de símbolo Al de número atômico

13 e com massa atômica 27. É o elemento metálico mais abundante

da crosta terrestre.

Aplicações

Considerando a quantidade e o valor do metal empregado, o uso do

alumínio excede o de qualquer outro metal, exceto o aço. É um

material importante em múltiplas atividades econômicas.

O alumínio puro é maleável e frágil, porém suas ligas com pequenas

quantidades de cobre, manganês, silício, magnésio e outros

elementos apresentam uma grande quantidade de características

57
adequadas às mais diversas aplicações. Estas ligas constituem o

material principal para a produção de muitos componentes dos aviões

e foguetes.

Quando se evapora o alumínio no vácuo, forma-se um revestimento

que reflete tanto a luz visível como a infravermelha. Como a capa de

óxido que se forma impede a deterioração do revestimento, utiliza-se

o alumínio para a fabricação de espelhos de telescópios, em

substituição aos de prata.

Devido à sua grande reatividade química é usado, quando finamente

pulverizado, como combustível sólido para foguetes e para a

produção de explosivos.

Outros usos do alumínio são:

• Transporte: Como material estrutural em aviões, barcos,

automóveis, tanques, blindagens e outros.

• Embalagens: Papel de alumínio, latas, tetrabriks e outras.

• Construção civil: Janelas, portas, divisórias, grades e outros.

• Bens de uso: Utensílios de cozinha, ferramentas e outros.

• Transmisão elétrica: Ainda que a condutibilidade elétrica do

alumínio seja 60% menor que a do cobre, o seu uso em redes de

transmissão elétricas é compensado pela sua grande malebilidade,

permitindo maior distância entre as torres de transmissão e

reduzindo, desta maneira, os custos da infraestrutura.

58
XI. Principais Minerais Formadores das Rochas

Apresentaremos pequena coletânea dos principais minerais que

formam as rochas mais comuns da crosta.

Os mais frequentes constituintes das rochas ígneas e metamórficas

são os feldspatos, perfazendo em torno de 60% da totalidade dos

minerais. Posteriormente, vem os Anfibólios e Piroxênios que

perfazem 17%; Seguidos do Quartzo com 12% e as Micas com 4%.

Os demais ocorrem em pequenas quantidades na maioria dos casos.

Devido sua importância petrográfica e possivelmente econômica,

citaremos também os seguintes minerais:

Apatita, Olivina, Magnetita, Granada, Turmalina, Clorita,

Ilmenita, Nefelina, Zirconita, Monazita.

11.1. FELDSPATOS

Grupo mais importante na constituição das rochas, são translúcidos

ou opacos, e apresentam cristais mistos de três componentes:

Feldspato potássico, sódico e cálcico.

Quanto a sua cristalização e quanto a sua clivagem, distinguem-se:

Ortoclásio (sistema monoclínico, clivando em ângulo reto) e

Plagioclásio(Sistema triclínico, clivando em ângulo oblíquo).

59
a) Ortoclásio - K2O. Al2O3. 6SiO2

(grego orthós=reto e Klasis=quebra) Pode ser de cor branca, róseo

ou amarelada, brilho vítreo, dureza 6, densidade 2.56, clivagem boa

segundo dois planos ortogonais.

b) Plagioclásio (grego plagios=oblíquo)

Trata-se de um mineral de composição química variável pelo fato de

formar cristais mistos de albita (Na2O. Al2O3.6SiO2) e anortita (CaO.

Al2O3. 2SiO2). Trata-se de um dos melhores exemplos de minerais

isomorfos.

Sua cor é branca, amarela, cinza e até rósea. Translúcido a opaco,

dureza 6 densidade 2.6 a 2.75. Clivagem em dois planos oblíquos,

mas quase perpendiculares.

Albita (Na2O. Al2O3.6SiO2), Incolor, branco ou esverdeado, rica

em sódio. Hábito tabular, clivagem perfeita, dureza 6-6,5. Brilho

vítreo a nacarado.

60
É um mineral constituinte de rochas bastante comum associado às

rochas mais ácidas (ricas em silicatos-SiO2). Nos diques pegmatíticos

está geralmente associada a minerais mais raros como a turmalina e

o berilo. Brilho Nacarado-brilho não metálico semelhante ao das

pérolas.

Anortita (CaO. Al2O3. 2SiO2), Sistema triclínico, incolor a branca com

brilho vítreo, dureza 6-6.5, ocorre em rochas ígenas e metamórficas

é característica de rochas máficas como o gabro e o basalto, rica em

cálcio.

61
11.2. PIROXÊNIOS E ANFIBÓLIOS

Minerais de aparência muito similar, são prismáticos ou granulares,

cor quase preta, clivagem segundo dois planos, sendo que a clivagem

nos piroxênios é segundo dois planos quase perpendiculares e oblíqua

entre os dois planos nos anfibólios.

a) Piroxênio

São silicatos de Mg, Ca e Fe, com ou sem Al2O3 e F2O3.

Cor preta a verde escura e brilho vítreo, dureza 6 a 6, densidade 3 a

3,6, clivagem boa, formando prismas quase regulares.

Forma prismas de seção ortogonal e agregados granulares nas rochas

magmáticas, principalmente nas escuras.

Um dos piroxênios comuns é a augita.

Augita (Ca,Na)(Mg,Fe,Al,Ti)(Si,Al)2O6, Cor varia de acordo com a

proporção de Ferro e magnésio de verde a negro, sistema

monoclínico. Dureza 5.5-6.5, densidade 3.2 a 3.6. Fratura desigual.

Origem magmática.

62
b) Anfibólios

São quimicamente parecidos com os piroxênios mas possuem (OH)

na sua constituição. Sua cor é verde escura a preta e opaca. Dureza

5 a 6, densidade 2,95 a 3,8. Clivagem boa segundo dois planos,

formando prismas de seção rômbica.

Ocorrem em prismas, agulhas e agregados granulares,

principalmente em rochas metamórficas e magmáticas.

O anfibólio mais comum é a Hornblenda

(Ca2Na(Mg,Fe)4(Al,Fe,Ti)AlSi8AlO22(OH,O)2

Hábito - Prismático, acicular, fibroso ou granular Clivagem – Perfeita,

Dureza - 5 – 6, Densidade relativa - 2,9 - 3,5. Brilho – Vítreo, Cor -

Incolor, verde ou castanho. Pode ser identificada pelo seu traço

amarelo-acinzentado ou castanho a vermelho. Ocorrem em rochas

ígneas e metamórficas.

63
11.3. QUARTZO – SiO2

Ocorre na cor branca ou incolor e também em outras tonalidades

como: roxo (ametista), amarelo (citrino), quartzo róseo, quartzo

enfumaçado, cinza ou castanho (calcedônia), ágata que é uma

variedade de calcedônia. Trata-se do mineral mais comum na

superfície terrestre.

Hábito: Granular, Prismático, compacto. Clivagem: Imperfeita.

Fratura: Concoidal. Dureza 7. Densidade 2,65. Brilho vítreo,

transparente ou opaco. Cristalografia - Trigonal, Classe

Trapezoédrica.

11.4. MICAS – Silicato contendo K, Mg, Fe e Al

Minerais caracterizados por uma ótima clivagem laminar e boa

elasticidade.

64
Distinguem-se duas variedades principais:

a) Mica Muscovita KAl2Si3AlO10(OH,F)2.

Cristalografia Pseudo-Hexagonal. Classe – Prismática. Mica branca,

incolor, transparente, Também esverdeada ou amarelada. Brilho

Vítreo. Densidade 2,76 a 2,9. Clivagem excelente segundo um plano.

Mineral Comum em rochas graníticas, pegmatitos, micaxistos,

gnaisses e em sedimentos.

b) Mica Biotita - K2(Mg, Fe2+)6-4(Fe3+,Al, Ti)0-2Si6-5Al2-3O20(OH,F)4

Cristalografia - Monoclínico. Classe - Prismática. Hábito - Micáceo.

Clivagem Perfeita. Dureza - 2,5 - 3. Densidade relativa - 2,7 - 3,5

Brilho Micáceo. Cor - Preto, às vezes marrom-escuro ou verde-

escuro.

65
11.5. CLORITA - (Mg,Al,Fe)12(Si, Al)8O20(OH)16

Cristalografia - Monoclínico. Classe – Prismática Hábito - Micáceo.

Clivagem - Perfeita. Dureza - 1,5 - 2,5. Densidade relativa - 2,6 -

3. Brilho - Vítreo a nacarado. Cor - Verde.

11.6. OLIVINA, também chamado de PERIDOTO -

(Mg,Fe)2SiO4

Cristalografia - Ortorrômbico, Classe - Bipiramidal Ortorrômbica. Cor

verde até verde escura, castanha ou opaca. Brilho vítreo. Dureza 6 a

66
7. Densidade 3,27 a 3,37. Hábito prismático ou granular. Clivagem

Imperfeita, sendo mais comum as superfícies irregulares quando

fraturada. Comum em rochas magmáticas escuras e às vezes nas

metamórficas.

11.7. GRANADA – Almandina Fe3Al2(Si3O12)

Cristalografia – Isométrico. Classe Hexaoctaédrica.

Hábito Dodecaédrico, trazezoidal. Partição Presente. Dureza - 7 - 8.

Densidade 4,3. Fratura Subconchoidal. Brilho - Vítreo a resinoso.

Cor - Marrom-avermelhado a preto.

Ocorrem principalmente em rochas metamórficas e claras.

67
11.8. NEFELINA – NaAlSiO4, contem também potássio na sua

composição.

Mineral incolor ou leitoso. Brilho Vítreo, por vezes graxo. Dureza 5,5

a 6. Fratura conchoidal. Densidade 2,55 a 2,65. É de aspecto muito

semelhante ao do quartzo e distingue-se pela sua dureza inferior e

produz uma geleia de sílica gelatinosa em contato com HCl

concentrado. A quente em pequeno tubo de vidro a reação é mais

evidente.

Ocorre em Sienitos e em rochas ricas em sódio, porém, pobres em

SiO2.

Nunca existe junto ao quartzo, pelo fato de reagir junto com este,

formando a Albita.

68
11.9. TURMALINA - Silicato de boro e alumínio, podendo

conter Mg, Fe, Ca e F.

Mineral comum em rochas ígneas quartzosas (granitos e pegmatitos),

bem como em rochas metamórficas.

Dureza elevada e risca o vidro. Fratura conchoidal e forma prismática

alongada, seção por vezes triangular. Coloração variável: preta,

verde, vermelha ou azul (indicolita).

Distinguem-se dos anfibólios ou piroxênios pela ausência de clivagem

e pela seção triangular hexagonal.

Turmalina Indicolita - Na(Li,Al)3Al6B3.Si6O27(OH,F)4

Cristalografia - Trigonal. Classe - Bipiramidal ditrigonal

Hábito Prismático, estriado, colunar, Laminar. Clivagem - Fraca.

Dureza - 7 - 7,5. Densidade relativa - 2,9 - 3,2.

Fratura Subconchoidal. Brilho Lustroso, vítreo a resinoso.

Cor Incolor a azul.

69
11.10. CALCITA – CaCO3

Efervesce com HCl.

Cristalografia Trigonal, Classe - Hexagonal escalenoédrica. Hábito

Prismático, romboédrico ou Escalenoédrico. Clivagem - Perfeita,

Partição ao longo das lamelas. Dureza 3. Densidade 2,72. Brilho

Vítreo a terroso. Cor branco ou incolor, cinza, vermelho, verde, azul

e amarelo. Também, quando impura, castanho a preto. Trata-se do

mineral que forma o mármore, ocorre em numerosos sedimentos,

assim como em rochas metamórficas, veios e como produto de

alteração de diversos minerais. Importante matéria prima

para cimento, cal, fundente, corretivo para acidez do solo, etc.

70
11.11. DOLOMITA - CaMg (CO3)2

Cristalografia Trigonal, Classe Romboédrica. Hábito Romboédrico

Clivagem Perfeita. Dureza 3,0 - 4. Densidade 2,85. Brilho vítreo a

nacarado. Cor - Róseo, podendo ser incolor, branco, cinzento, verde,

castanho e preto. Distingue-se da calcita pela pequena ou nenhuma

efervescência com HCl quente. Ocorre em sedimentos, rochas

metamórficas e veios.

71
11.12. GIPSITA - CaSO4.2H2O

Cristalografia Monoclínico, Classe Prismática. Hábito Fibroso,

prismático, lamelar a tabular, maciço ou granular. Clivagem em 4

direções. Dureza 1,5 - 3. Densidade 2,32. Fratura conchoidal.

Brilho vítreo, nacarado e sedoso. Cor Incolor, branco a cinza,

amarelo, vermelho, castanho.

Ocorre em sedimentos, é usada na fabricação do gesso e

incorporada ao cimento na proporção de 2%.

72
11.13. CAULIM – Al2O3. 2SiO3. 2H2O

Cor branca, ligeiramente amarelada. Dureza 2. Densidade 2,6.

Clivagem boa. Hábito escamoso, lamelar ou terroso. Ocorre como

produto mais comum da decomposição dos feldspatos, em veios ou

em sedimentos. Usado como matéria prima da Porcelana.

73
11.14. MAGNETITA – Fe3O4 (72% ferro)

Cristalografia Isométrico, Classe Hexaoctaédrica. Hábito Octaédrico,

dodecaédrico, cúbico, maciço, granular. Clivagem Indistinta. Dureza -

5,5-6. Densidade 5,1. Fratura -Subconchoídal a ausente, Partição -

Octaédrica. Brilho Lustroso, esplêndido, metálico a submetálico. Cor -

Preto-metálico. Fortemente magnética.

74
11.15. HEMATITA – Fe2O3 (70% ferro)

Cristalografia Trigonal. Classe Trigonal romboédrica. Hábito -

Romboédrico, tabular, granular, laminar, botroídal, compacto,

terosso. Traço vermelho sangue. Dureza 5,5-6,5. Densidade 4,9 a

5,3. Fratura Subconchoídal a ausente, Partição Romboédrica e basal.

Brilho Metálico a esplêndido. Cor Vermelho-sangue, cinza metálico a

preto.

75
11.16. LIMONITA – Fe2O3 + nH2O (cerca de 60% Ferro)

Cor castanha a preta, brilho metálico ou submetálico, traço amarelo

castanho. Dureza entre 5 e 5,5m. Densidade 4. Formas botrioidais,

oolíticos terrosos ou de aspecto esponjoso.

Proveniente da decomposição de hematita, magnetita e outros

minerais ferríferos. Forma frequentemente pigmentos amarelos ou

castanhos nos sedimentos e rochas em decomposição.

76
11.17. PIRITA– FeS2

Cor amarelo dourada, traço preto, Dureza 6 a 6,5, Clivagem muito

fraca, Densidade 4,9 a 5, Brilho Metálico. Cristaliza-se em cubos ou

forma massas granulares, Sistema Isométrico, Classe Piritoédrica.

Hábito Cúbico, octaédrico, dodecaédrico pentagonal. Transforma-se

facilmente em limonita. É um dos minerais mais disseminados,

ocorrem em diversas jazidas de minerais metálicos, em rochas

magmáticas, metamórficas e sedimentares. Importante matéria

prima para fabricação de ácido sulfúrico.

77
11.18. CALCOPIRITA– CuFeS2

Cor amarelo dourada, Brilho metálico, Traço preto esverdeado,

Dureza 3,5 a 4, Densidade 4,2. Hábito Maçico, compacto, tetraédrico.

Clivagem imperfeita. Cristalografia Tetragonal, Classe Esfenoídal.

Ocorre em massas compactas, muitas vezes em filões, sendo

principal minério de cobre.

Transforma-se facilmente em Calcosina e Malaquita.

78
11.19. GALENA– PbS2 (86,5% Pb, 13,5% S)

Cor cinza-chumbo, Brilho metálico, Traço cinza-preto, Dureza 2,5.

Densidade 7,5. Cristalografia Isométrico, Classe Octaédrica. Hábito

Cúbico, octaédrico. Clivagem cúbica ótima. Ocorre sob a forma de

massas granulares de cristais cúbicos agregados. Associa-se

comumente à blenda. Trata-se do mais importante minério de

chumbo.

79
11.20. BLENDA OU ESFALERITA - ZnS

Cor castanha, amarela ou preto aveludada. Brilho adamantino-

resinoso, Traço amarelo castanho. Dureza 3,5 a 4, Densidade 3,9 e

4,2. Cristalografia Isométrico, Classe Hexatetraédrica. Hábito

Tetraédrico, dodecaédrico, Clivagem Dodecaédrica perfeita. Ocorre

em filões de galena e pirita. É o mais importante minério de Zinco.

80
XII. Referências Bibliográficas

Manual de Mineralogia, 1ª edição. 5ª revisão. Rio de Janeiro.

Geologia Geral. Leinz, Viktor / Amaral, Sérgio Estanislau do. / DANA,

J. D. (1978).

Banco de Dados Museu "HEINZ EBERT“.

www.rc.unesp.br/museudnpm.

Mineral Dados www.webmineral.com

Noções de prospecção e pesquisa mineral.

Como Identificar Minerais. www.cprm.gov.br

Crystallography. webmineral.com

Wikipedia. Enciclopédia Livre.

Geologia na Escola. www.mineropar.pr.gov.br

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