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TAREFA 2.2 – FÓRUM – Marcio Goulart.

Método Eletrolítico no Tratamento Ambiental


Os resíduos produzidos na sociedade cada vez mais remete as
contaminações por metais pesados (Cd, Cu, Pb e Ni), estes são quimicamente
definido como um grupo de elementos situados entre o cobre (Cu) e o chumbo
(Pb) na tabela periódica, e, são quimicamente muito reativos e bioacumulativos,
ou seja, os organismos vivos não são capazes de os eliminarem de forma rápida
e eficaz.
A remediação ambiental é a aplicação de uma técnica ou conjunto de
técnicas em um local contaminado, visando a remoção ou contenção dos
contaminantes presentes, de modo a possibilitar a sua reutilização, com limites
aceitáveis de riscos ao meio ambiente e à saúde humana.
O fenômeno da eletrólise definida pelo enunciado da lei de Faraday,
resume que a passagem de uma corrente elétrica de um condutor metálico para
um condutor eletrolítico, ou vice versa, é sempre acompanhada por uma reação
eletroquímica, podendo resultar na remoção de um poluente específico.
A electrorremediação pode ser definida como o transporte físico-químico
de partículas carregadas que resulta da aplicação de um potencial elétrico sobre
os fluidos ou em meio poroso, os vários mecanismos de transporte de cargas
elétricas no interior de um meio (campo eletromagnético) têm sido usados para
efetuar a remediação de solos contaminados.
Basicamente, a electrorremediação consiste na aplicação de correntes
contínuas através de elétrodos introduzidos no solo, gerando-se assim um
campo elétrico para a movimentação e extração dos contaminantes, a extração
e a eliminação de metais pesados é geralmente conseguida por eletrodeposição,
precipitação ou por troca iónica. Esta tecnologia tem como principais vantagens,
poder ser implementada in-situ com o mínimo de interrupção, a sua eficácia em
solos heterogêneos finos ou intermediários (onde outras técnicas não são
eficazes), e um alto rendimento tanto no transporte como na extração dos
contaminantes.
As aplicações mais comuns desta técnica encontram-se na remoção de
metais como o cádmio, chumbo e zinco, com taxas de eliminação que podem
ultrapassar os 90%.
Hoje em dia, as tecnologias eletroquímicas alcançaram tal estado que são
comparáveis com outras tecnologias em termos de custo, além de mais
eficientes, mais compactas, e para algumas situações, as tecnologias
eletroquímicas podem ser a etapa indispensável para tratar efluentes que
contêm poluentes refratários e demais poluentes
Os benefícios de usar técnicas eletroquímicas incluem: compatibilidade
ambiental, versatilidade, eficiência de energia, segurança, seletividade,
acessibilidade à automatização e eficácia de custo, além disso, os sistemas
baseados em eletroquímica permitem reações controladas e rápidas, os
sistemas menores tornam-se viáveis e, em vez de usar produtos químicos e
microrganismos, os sistemas empregam somente elétrons para realizar o
tratamento.
Outro grande problema são as pilhas e baterias usadas, uma vez que o
perigo desses produtos está associado à presença de elementos altamente
tóxicos (cádmio, mercúrio e níquel) aos seres vivos. O descarte desse tipo de
produto sem critérios significa um elevado risco de perigo ambiental, pois, cerca
de 29% dos efluentes tóxicos provêm de indústrias de acabamento de metais.
Logo, esses efluentes de galvanoplastia devem ser apropriadamente tratados,
pois contêm metais pesados, e, os processos de concentração e separação, tais
como a troca iônica e a eletrólise promovem os melhores resultados no
tratamento de efluentes industriais.
Entretanto, para alguns tratamentos de efluentes tais métodos eletrolíticos
podem apresentam altos custos, relativa complexidade e alta tecnologia
operacional conforme as suas especificidades.
No decorrer da presente pesquisa, um método viável para o tratamento
de efluentes surgiu e vale à pena dissertar sobre essa possibilidade, trata-se da
biossorção, definida como sendo um processo em que se utiliza biomassa
vegetal ou microrganismos, na retenção, remoção ou recuperação de metais
pesados de um ambiente líquido, a biossorção ainda pode ser definida quando
a sorção dos metais dissolvidos está baseada na atividade química da biomassa
microbiana ou do resíduo vegetal morto.
Comparando a biossorção com os métodos convencionais de tratamento
de efluentes contaminados com metais pesados, a biossorção apresenta
grandes vantagens como alta eficiência de remoção e baixo custo. Além disso,
a mesma possibilita a utilização de resíduos agroindustriais como biossorventes
fazendo com que haja o reaproveitamento dos mesmos.
Ou seja, dentro das possibilidades de mitigação ambiental no tocante aos
malefícios dos metais pesados, sem dúvida que o método eletrolítico é uma
ferramenta fundamental, de relevância e grande eficiência, porém, na questão
ambiental não há uma solução estática e pronta para as devidas tratativas
exigidas para os específicos contaminantes, e, muitas vezes a associação de
várias técnicas e métodos se farão necessários, logo, dentro dos desafios
contemporâneos, quanto mais ferramentas disponíveis, mais fácil desenvolver a
melhor tratativa para o problema considerando todas as possíveis soluções com
as várias associações possíveis.
Essa é a realidade, pois, a cada ano milhares de novos produtos e
substâncias são desenvolvidas aumentando ainda mais as possibilidades de
novas contaminações, exigindo novas soluções, técnicas e métodos, essa
realidade, sempre estará sob um processo dinâmico e vigoroso, permeando a
força do consumo com a necessidade da manutenção das qualidades mínimas
ambientais para a permanência da vida humana no planeta.

Consulta Bibliográfica:

Electrorremediação de solos contaminados com metais pesados (2015).


Disponível em:
https://estudogeral.sib.uc.pt/bitstream/10316/29451/1/Diana_Silva.pdf . Acesso
em 27/06/2017.
Separação e Recuperação de Metais por troca Iônica (2014) Disponível em:
http://www.abq.org.br/cbq/2014/trabalhos/13/4438-18608.html Acesso em
27/06/2017.
Biossorção de metais pesados: Uma revisão (2014). Disponível em:
http://150.165.111.246/revistasaudeeciencia/index.php/RSC-
UFCG/article/viewFile/180/117 . Acesso em 27/06/2017.
Processos eletrolíticos aplicados ao tratamento de águas residuárias (entre 2008
a 2012). Disponível em: https://www.maxwell.vrac.puc-
rio.br/11608/11608_6.PDF . Acesso em 27/06/2017.

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