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Trajes de banho, protetor solar, um chapéu, talvez óculos escuros, uma piscina ou rio ao

fundo e uma latinha de cerveja em uma das mãos parece o cenário perfeito e saudável para
a foto de algum goiano no verão. “Afinal, a pele está protegida dos raios UVA e UVB e a
hidratação pode ser garantida pela bebida que exibe”, enganam-se alguns. Ingerir bebida
alcóolica não hidrata o corpo. O clínico geral Jayme Campos Viana, do Complexo Hospitalar
Edmundo Vasconcelos, explica que a combinação verão e álcool, pode ser, inclusive,
extremamente perigosa para a saúde. A sensação de que a sede foi saciada pela ingestão
de cerveja ou caipirinha passa a falsa impressão de que o corpo está hidratado.
“Normalmente, as pessoas acreditam que a ingestão de cerveja ou caipirinha mata a sede e
ainda ajuda a manter o corpo hidratado, quando na verdade é exatamente o contrário”,
ressalta o clínico. O que, realmente, age a favor da hidratação é a água. O álcool pode fazer
com que, inclusive, o organismo perca mais água. O etanol diminui a produção do hormônio
antidiurético, que regula a perda de água do organismo, fazendo com que a pessoa elimine
mais água. É por essa razão que as vontades de ir ao banheiro aumentam quando se está
bebendo, porque o corpo não está conseguindo absorver a água. Além disso, o álcool
também é absorvido pelas paredes intestinais, o que atrapalha a absorção de água. Isso
justifica o fato de algumas pessoas terem diarreia depois de beber muito. Quem não
consegue dispensar a cerveja gelada, enquanto curte um banho de piscina, não precisa se
preocupar. Para não ter que abrir mão do álcool, o clínico recomenda que se trabalhe com
uma alternância com a ingestão de água, água de coco, isotônico ou limonada. Apesar da
perda de líquido provocada pela ingestão de álcool, o corpo se manterá estável e hidratado.
Entre os sintomas da desidratação estão a tontura, a dor de cabeça, taquicardia e visão
turva. “É primordial ficar atento aos sinais do corpo e responder conforme a necessidade.
Caso sinta sede, beba água, se sentir tontura, é fundamental sair do sol e se dirigir a um
local fresco”, salienta o médico. Entre os riscos à saúde para quem não se hidrata
corretamente, Jayme destaca a insuficiência renal aguda, que é a perda súbita da
capacidade dos rins filtrarem resíduos, sais e líquidos do sangue. Para evitar esse e outros
problemas, o especialista recomenda que o consumo mínimo de água seja de três litros por
dia para quem vai permanecer no sol por longos períodos. “Durante o verão, o corpo elimina
mais líquido em comparação com outras épocas do ano, podendo chegar a dois litros em
dias com temperaturas muito elevadas”, argumenta. Essa perda natural devido à
temperatura somada à perda provocada pelo álcool pode ser muito perigosa. O clínico geral
enfatiza ainda que a hidratação não ocorre apenas por meio da ingestão de líquidos, mas,
também, pelo consumo de alimentos, como frutas, que são ricas em água. “Vivemos em um
país tropical com muitas alternativas de frutas e as mais indicadas para se manter hidratado
são a melancia, melão, abacaxi e ameixa”, complementa. Jayme Campos Vianna reforça a
importância do uso de roupas leves e confortáveis, sobretudo, para quem pratica atividade
física e trabalha em local quente e aberto.

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