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PROCESSO DO TRABALHO I
Apostila 4
8º Período do Curso de Direito
Professor: Vagner dos Santos da Costa

OBS.: A leitura deste material não exime o aluno da leitura de Legislação e


Doutrina indicados pelo professor, que se fazem necessárias para o devido
aprendizado e resultado nas avaliações desta matéria.

JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO

A Jurisdição tem por finalidade assegurar a todos o direito à tutela jurisdicional


dos direitos ou interesses individuais ou metaindividuais (coletivos).

1. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO APÓS A EC 45/2004


1.1 COMPETÊNCIA EM RAZÃO DA MATÉRIA
É delimitada em virtude da natureza da relação jurídica material deduzida em
juízo. Tem-se entendido que a determinação da competência material da Justiça do
Trabalho é fixada em decorrência da causa de pedir e do pedido.
Com o advento da EC 45/2004, a competência da Justiça do Trabalho foi
bastante ampliada, pois ela passou a processar e julgar as ações oriundas, não apenas da
relação de emprego, como também daquelas decorrentes da relação de trabalho (CF, art.
114, I).
Conforme ensina Maurício Godinho Delgado, a relação de trabalho é uma
relação jurídica, a qual compreende os sujeitos, o objeto e o negócio jurídico vinculante
das partes e sobre a qual erigem todos os princípios, institutos e normas que compõem e
qualificam o universo jurídico.
A relação de emprego é aquela em que há o vínculo empregatício, regido pela
Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, denominando-se as partes desta relação como
empregador e empregado.
A competência material da Justiça do Trabalho é exercida, em regra, no
primeiro grau, pelas Varas do Trabalho. Em grau ordinário, pelos Tribunais Regionais do
Trabalho e, em grau recursal extraordinário, pelo Tribunal Superior de Trabalho e, em
algumas hipóteses, pelo Supremo Tribunal Federal.
Uma rápida leitura do artigo 114 da CF/88, texto aprovado pela EC45/2004,
revela a existência de três regras constitucionais básicas de competência material da
Justiça do Trabalho, na visão de Rodolfo Pamplona Filho, que são a competência material
original, a competência material derivada e a competência material executória.
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1.1.1 Competência Material Original


1.1.1.1 Ações oriundas da Relação de Emprego
Uma vez existindo a relação empregatícia entre empregador X empregado
(relação de emprego), os conflitos existentes entre essa relação deverão ser dirimidas pela
Justiça do Trabalho, fato esse ratificado pela EC 45/2004.
Assim, podemos concluir que, mesmo antes da EC 45/2004, a jurisprudência já
admitia a competência material original da Justiça do Trabalho para as demandas advindas
da relação de emprego, como veremos abaixo:

1.1.1.1.1 Danos Morais Individuais e Coletivos


- Danos Morais Individuais
Previsto explicitamente no artigo 114, VI da Constituição Federal, in verbis:
Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:
(...) VI as ações de indenização por dano moral ou patrimonial,
decorrentes da relação de trabalho;

Vale frisar aqui que antes da CF/88, a doutrina e jurisprudência entendiam que,
em se tratando de dano moral (ações indenizatórias), a Justiça Obreira seria incompetente,
em razão da matéria, para processar e julgar esse tipo de demanda.
Atualmente se respeita os dizeres do artigo 114, IV e, para dirimir quaisquer
dúvidas, o ST editou a Súmula Vinculante nº 22, onde lemos:
Súmula Vinculante 22 do STF. A Justiça do Trabalho é competente para
processar e julgar as ações de indenização por danos morais e
patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por
empregado contra empregador, inclusive aquelas que ainda não possuíam
sentença de mérito em primeiro grau quando da promulgação da Emenda
Constitucional nº 45/04.

Já no TST à respeito do tema, temos a Súmula 392. Há de se destacar que


essa súmula foi alterada em outubro de 2015, o que enseja cuidado ao ser analisada em
doutrinas anteriores a essa data.
Súmula 392. DANO MORAL E MATERIAL. RELAÇÃO DE TRABALHO.
COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO (redação alterada em
sessão do Tribunal Pleno realizada em 27.10.2015) - Res. 200/2015,
DEJT divulgado em 29.10.2015 e 03 e 04.11.2015
Nos termos do art. 114, inc. VI, da Constituição da República, a Justiça
do Trabalho é competente para processar e julgar ações de indenização
por dano moral e material, decorrentes da relação de trabalho, inclusive as
oriundas de acidente de trabalho e doenças a ele equiparadas, ainda que
propostas pelos dependentes ou sucessores do trabalhador falecido.

- Danos Morais Coletivos


Em se tratando de Danos Morais Coletivos, há previsão legal e constitucional
para a competência da Justiça do Trabalho para processar e julgar ação civil pública (art.
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129, III; LC 75/1993, arts 6º, VII, 83, III e 84; Lei 7.347/85, art. 1º) que contenham pedido
de indenização por Danos Morais Coletivos.
Essa competência é dada em razão das Jurisprudências do TST sobre o
assunto, que deixam claras que, em se tratando de Relação de Emprego, conforme já
frisado, a competência é da Justiça do Trabalho, como vemos nos julgados abaixo:
“AÇÃO CIVIL PÚBLICA. EMPRESA DE PESQUISA DE OPINIÃO.
SERVIÇOS DE ENTREVISTA/COLETA DE DADOS PARA PESQUISA,
REVISÃO E DIGITAÇÃO DE DADOS. CONTRATAÇÃO DE FREE
LANCERS. DANO MORAL COLETIVO. O procedimento adotado pelas
rés, de contratar trabalhadores, na condição de autônomos, para o
exercício de funções inerentes à sua atividade-fim (entrevista/coleta de
dados para pesquisa, revisão e digitação de dados), impondo-lhes a
observância de diretivas acerca da prestação de serviços, revela-se
antijurídico e autoriza a reparação por danos morais coletivos. O dano
moral coletivo "corresponde à lesão injusta e intolerável a interesses ou
direitos titularizados pela coletividade (considerada em seu todo ou em
qualquer de suas expressões - grupos, classes ou categorias de pessoas),
os quais possuem natureza extrapatrimonial, refletindo valores e bens
fundamentais para a sociedade" (Xisto Tiago de Medeiros Neto, Dano
Moral Coletivo. São Paulo: LTr, 2.ed., p. 137). O reconhecimento do dano
moral coletivo (e a possibilidade de sua reparação) tem respaldo
constitucional (art. 5º, X, da Constituição Federal) e é tutelado pela Lei.
(0163600-46.2009.5.03.0109 RO, 7ª Turma, Rel. Aline Monteiro de Barros,
20/03/2011)”.

[...] Ementa: AÇÃO CIVIL PÚBLICA. DESCUMPRIMENTO DE NORMAS


CONSTITUCIONAIS E INFRACONSTITUCIONAIS. DANO MORAL
COLETIVO. REPERCUSSÃO. INCABIMENTO. É necessário para que se
configure o dano moral coletivo indenizável que a repercussão do ilícito
perante a sociedade seja ampla e plenamente percebida, de forma que o
anseio social naturalmente crie uma necessidade de indenização, um
clamor da sociedade de uma intervenção imediata e eficaz do poder
judiciário para estancar ou prevenir a prática de determinado ilícito que
causa indignação na população. O mero descumprimento de normas
constitucionais e infraconstitucionais pelo empregador não gera,
automaticamente, a incidência de indenização por dano moral coletivo,
sendo necessário que o ilícito repercuta na coletividade, com prejuízo e
lesão aos direitos coletivos e difusos.[...]
TRT 14ª R.; RO 0000599-32.2011.5.14.0003; Primeira Turma; Rel. Des.
Ilson Alves Pequeno Junior; DJERO 13/12/2012; Pág. 30

Em relação aos Danos Morais “Pré” e “Pós” Contratuais, a Jurisprudência


entende da mesma forma, que, em se tratando de relação de Emprego, a competência é
da Justiça do Trabalho.

1.1.1.1.2 ACIDENTE DO TRABALHO E DANO MORAL EM RICOCHETE


- Acidente de Trabalho
Mesmo antes da EC 45/2004, o TST, por meio da SDI-1/TST, havia decidido
que a competência para julgar ações envolvendo Acidente de Trabalho seria da Justiça
Trabalhista.
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Ocorre que, tão logo a EC 45/2004 passou a vigorar, o STF mudou esse
entendimento, passando a ser de competência da Justiça Comum para julgar esse tipo de
ação, porém, tal decisão causou grandes questionamentos no meio jurídico, quase que
unânime, fazendo assim o STF adotar outro entendimento, agora devolvendo essa
competência para a Justiça Trabalhista.
Relativo ao marco temporal, o STF entendeu que, para as ações referentes a
Acidente de Trabalho antes da EC 45/2004 (que entrou em vigor em 2.1.2005) e que já
existissem sentença, permaneceriam na Justiça Comum. Evidentemente, os demais casos
versando Acidente de Trabalho iriam para a Justiça Trabalhista.

- Dano Moral em Ricochete


Dano Moral em Ricochete ou Reflexo é aquele que atinge pessoa diversa
daquele que sofreu o dano.
É o que acontece, por exemplo, quando a viúva requer indenização por dano
material (ou moral) em ricochete, isto é, decorrente apenas do próprio ato da morte ( a
perda de um ente querido), e não do direito (acidente de trabalho) nascido da relação de
emprego entre o falecido e a empresa ré.
A Jurisprudência vem ajudar a entender o tema com exemplos práticos, como
visto na decisão abaixo:
“DANO MORAL EM RICOCHETE. ASSALTO. MORTE DO EMPREGADO.
Provado nos autos que o empregado faleceu em decorrência de assalto
ocorrido no local e horários de trabalhos, diante da negligência da ré
quanto à segurança privada em seu estabelecimento, o empregador tem
que ser responsabilizado pelo dano moral suportado pela esposa do de
cujus, assim denominado dano reflexo ou em ricochete, definido como o
prejuízo sofrido por pessoa próxima ligada à vítima direta do ato ilícito.”
TRT 3ªR., RO 00518-2008-148-03-00-0, Rel. Des. José Miguel de
Campos, DJEMG 18-12-2008. Acesso em 22.12.2011.

Tal entendimento é também compartilhado pelo STF.

1.1.1.1.3 CADASTRAMENTO NO PIS/PASEP


Já pacificado e Sumulado pelo TST, a falta do cadastramento do empregado,
pelo empregador, no PIS/PASEP, dá direito ao trabalhador de ingressar com Ação, que é
de competência da Justiça do Trabalho.
Assim aduz a Súmula 300 do TST:
Súmula 300. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO.
CADASTRAMENTO NO PIS
Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar ações ajuizadas por
empregados em face de empregadores relativas ao cadastramento no
Programa de Integração Social (PIS).
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1.1.1.1.4 MEIO AMBIENTE DO TRABALHO


Decidido pelo STF, por meio da Súmula 726, elegendo a Justiça do Trabalho
como competente para esse tipo de Ação.
SÚMULA 736 do STF. Compete à Justiça do Trabalho julgar as ações que
tenham como causa de pedir o descumprimento de normas trabalhistas
relativas à segurança, higiene e saúde dos trabalhadores.

1.1.1.1.5 FGTS
A Justiça do Trabalho é competente para autorizar o levantamento do depósito
do FGTS, na ocorrência de dissídio entre empregador e empregado (Súmula 176 do TST,
já cancelada, mas usada analogamente), uma vez que a lide é oriunda da relação
empregatícia.
Caso a Ação seja entre Trabalhador X CEF (versando, por exemplo, sobre
correção do FGTS), a competência será da Justiça Federal.

1.1.1.1.6 CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS E IMPOSTO DE RENDA


No assunto em comento, compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: a
execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no artigo 195, I, ‘a’ e II, da CF, e
seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir.
Caso a ação proposta pelo empregado em face de seu empregador cujo objeto
resida apenas na sua condenação em efetuar os depósitos alusivos a contribuições
previdenciárias não recolhidas nas épocas próprias, ou seja, por exemplo, se um
trabalhador, ainda que com o devido registro do contrato de trabalho em sua CTPS,
necessitar requerer benefício do auxílio-doença junto ao INSS e verificar que seu
empregador não fez os recolhimentos previdenciários (nunca recolheu), a Justiça do
Trabalho não teria competência para julgar a ação movida por este trabalhador, pois o
artigo 114, VIII, da CF não autoriza a propositura de ação na Justiça Especializada que
tenha como único pedido a condenação do empregador a recolher as contribuições
previdenciárias.

1.1.1.1.7 SEGURO-DESEMPREGO
A Súmula 389 do TST já reconhece a competência da Justiça do Trabalho para
a não liberação das Guias de Seguro-Desemprego, como vemos:
Súmula nº 389 do TST
SEGURO-DESEMPREGO. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO
TRABALHO. DIREITO À INDENIZAÇÃO POR NÃO LIBERAÇÃO DE
GUIAS
I - Inscreve-se na competência material da Justiça do Trabalho a lide entre
empregado e empregador tendo por objeto indenização pelo não-
fornecimento das guias do seguro-desemprego
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II - O não-fornecimento pelo empregador da guia necessária para o


recebimento do seguro-desemprego dá origem ao direito à indenização.

1.1.1.1.8 SERVIDORES PÚBLICOS


A Justiça do Trabalho é incompetente para dissídios individuais e coletivos
versando relação de trabalho dos servidores públicos investidos em cargos públicos
(estatutários), de provimento efetivo.
Já os Celetistas, as demandas envolvendo estes são dirimidas pela Justiça do
Trabalho.

1.1.2 Competência Material Derivada


Prevista no artigo 114, IX da CF/88, aduz que compete a processar e julgar
“outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei.”
Dessa forma, em uma breve interpretação do artigo 114 da CF/88, a Justiça do
Trabalho passou a ser competente não só apenas para processar e julgar as ações
oriundas da relação de emprego, mas também da relação de trabalho.
Da forma que se encontra redigido o inciso IX do art. 114, dois são os
requisitos para a competência material derivada da Justiça do Trabalho, quer sejam:
- existência de uma lide decorrente da relação de trabalho;
- inexistência de lei afastando expressamente que a competência para apreciar
esta lide é a Justiça do Trabalho.

No primeiro caso, encaixam-se todas as considerações tecidas a respeito da


competência material originária.
Já no segundo, a única interpretação razoável é a de que, se houver lei
dispondo expressamente que a competência é da Justiça Comum, então, somente outra
lei, posterior, poderá atribuí-la à Justiça do Trabalho.
Resumindo: se houver lei dispondo que a controvérsia oriunda de
determinada relação de trabalho é da competência da Justiça Comum, então com
esta permanecerá até que sobrevenha lei nova transferindo tal competência para o
âmbito da Justiça do Trabalho.

1.1.2.1 AÇÕES QUE ENVOLVAM O EXERCÍCIO DO DIREITO DE GREVE


Inicialmente vale destacar aqui a definição de greve, segundo o artigo 2º da Lei
7.783/89 (Lei do Direito de Greve):
Art. 2º Para os fins desta Lei, considera-se legítimo exercício do direito
de greve a suspensão coletiva, temporária e pacífica, total ou parcial,
de prestação pessoal de serviços a empregador.
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Dessa forma, em regra, o Direito de Greve é de competência da Justiça do


Trabalho, bem como as ações de indenização por danos morais ou patrimoniais por atos
ilícitos praticados no curso da greve ou em decorrência do exercício de greve, por força do
artigo 114, II da CF.
Uma das exceções que fogem a regra, por exemplo, são aquelas ações de
natureza penal que envolvem o direito de greve.(art. 5º, parágrafo único da Lei 7.783/89).

1.1.2.1.1 GREVE E O INTERDITO PROIBITÓRIO


A grosso modo, vale destacar a definição de Interdito Proibitório:
O Interdito Proibitório é uma ação judicial que visa repelir algum tipo
de ameaça à posse de determinado possuidor. Pode-se dizer que
se classifica como uma forma de defesa indireta.

Existem duas correntes doutrinárias acerca da Justiça Competente para dirimir


o Interdito Proibitório no Direito de Greve.
A 1ª delas defende ser competente a Justiça Comum e a segunda, por força da
EC 45/2004, entende ser da Justiça do Trabalho.
O STJ é favorável a 1ª corrente, enquanto o STF defende a 2ª. Nosso TRT(17ª
Região), vai no mesmo sentido do STF.
Para resolver de vez a questão, o STF editou a Súmula Vinculante 23, que
definiu a Justiça do Trabalho como sendo competente, como vemos:
Súmula Vinculante 23
A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar ação
possessória ajuizada em decorrência do exercício do direito de greve
pelos trabalhadores da iniciativa privada.

1.1.2.2 AÇÕES ENVOLVENDO SINDICATOS


Com o advento da EC 45/2004, em especial o inciso III do art. 114, a Justiça do
Trabalho passou a ser competente para julgar e processar as ações sobre representação
sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e
empregadores, não restando controvérsias sobre o tema.
Destacamos aqui assuntos não comuns como as Contribuições Confederativas
e assistenciais e as Contribuições Sindicais, que, conforme já frisado, é de competência da
Justiça do Trabalho.

1.1.3 Competência Material Executória


A competência material executória da Justiça do Trabalho pode ser de duas
espécies: para executar as suas próprias sentenças e para executar as contribuições
previdenciárias decorrentes das sentenças que proferir.
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1.1.3.1 COMPETÊNCIA PARA EXECUTAR SUAS PRÓPRIAS SENTENÇAS


Um dos casos mais comuns que prevê o cumprimento de sentença trabalhista
encontra amparo no artigo 872 da CLT:
Art. 872 - Celebrado o acordo, ou transitada em julgado a decisão, seguir-
se-á o seu cumprimento, sob as penas estabelecidas neste Título.
Parágrafo único - Quando os empregadores deixarem de satisfazer o
pagamento de salários, na conformidade da decisão proferida, poderão os
empregados ou seus sindicatos, independentes de outorga de poderes de
seus associados, juntando certidão de tal decisão, apresentar reclamação
à Junta ou Juízo competente, observado o processo previsto no Capítulo II
deste Título, sendo vedado, porém, questionar sobre a matéria de fato e
de direito já apreciada na decisão.

No aludido artigo citado acima, em caso de descumprimento de acordo, a ação


de execução é de competência da Justiça trabalhista.
Assim, podemos denotar que a Justiça do Trabalho decide e executa suas
próprias decisões, tanto as de natureza individual, quanto as de natureza coletiva.

1.1.3.2 COMPETÊNCIA PARA EXECUTAR CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS


A Justiça do Trabalho é competente para determinar os recolhimentos das
contribuições sobre verbas deferidas em sentença. Sua previsão legal se encontra prevista
no artigo 114, VIII da CF/88:
Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:
VIII a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195,
I, a , e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que
proferir;

Essa Execução, em si, pode ser provocada ou ser de ofício pelo Magistrado,
determinando a cobrança dos débitos em obediência aos ditames legais.
A Execução de ofício engloba os atos de quantificação da dívida, intimação
para pagar no prazo, constrição (arresto, penhora), expropriação (hasta pública) e
satisfação do exequente.

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