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1.

Resumo

Este experimento da corda vibrante teve como objetivos gerais analisar


a dependência da freqüência de vibração da corda, com o número de ventres,
comprimento, tensão aplicada e obter a velocidade de propagação de uma
onda em estado estacionário. Usando, para isto, um conjunto de
equipamentos: alto falante, amplificador e o gerador de freqüência. Para se
chegar aos resultados necessitou-se, também, de gerar ondas estacionárias na
corda e determinar sua densidade. Para se comparar os resultados teóricos
(obtidos através de equações) com os experimentais, foram confeccionados
gráficos e obtiveram-se constantes que relacionavam as grandezas envolvidas
no experimento, tais como, frequência, número de ventres, comprimento da
corda e a força peso envolvida.

2. Introdução

Os estudos que envolvem as cordas vibrantes são antigos, se iniciando


formalmente com Pitágoras, que era matemático e filósofo, e interessado na
música, começando aí sua relação com as cordas. Depois dele surgiram vários
outros pesquisadores que aperfeiçoaram suas ideias.

Mersenne, que era ao mesmo tempo um filósofo e um cientista,


escreveu no final de 1636, um livro intitulado “L'Harmonie Universelle”, no qual
estabelece os princípios fundamentais da harmonia, baseando-se nas leis das
cordas vibrante. Com efeito, descreve as leis físicas que determinam as
frequências das vibrações das cordas, e também apresenta a gama
temperada, que é de natureza musical e está relacionada às notas musicais.
Desenvolve também várias questões “notáveis para a física, para a moral e
para as outras ciências”. Para ele, as questões da harmonia não são
simplesmente questões técnicas, de matemática ou de física, mas estão
diretamente ligadas a questões filosóficas. Mersenne enunciou as seguintes
leis relativas às cordas:

Primeira lei - Para uma determinada corda com determinada tensão, o


período de vibração da corda varia consoante o seu comprimento. Como a
freqüência é o inverso do período, esta lei significa então que a freqüência
varia com o inverso do comprimento.
Segunda lei - Quando o comprimento de uma corda é dado, o período
varia como o inverso da raiz quadrada da tensão. Isto significa em particular
que, quanto mais se estica a corda, mais os sons se tornam agudos.

Terceira lei - Quando são dados o comprimento e a tensão duma corda,


o período varia como a raiz quadrada da densidade linear do material de que é
feita a corda. A presença da densidade linear faz referência à composição da
corda, onde encontra-se por comparação, que as cordas mais grossas do
violino produzem sons mais graves que as cordas mais finas.

Estas leis constituem as leis fundamentais da música das cordas.


Mersenne não foi o único a contribuir para o seu estabelecimento. Entre outras
obras acerca destas questões, em datas próximas, encontra-se René
Descartes que publicou na Itália (sob o nome de Renati Descartes), um livro no
qual apresenta uma teoria da música, muito próxima da “Harmonie Universelle”
de Mersenne. Já D'Alembert, filósofo, matemático e enciclopedista
extremamente ativo, foi o primeiro a dar uma demonstração rigorosa da
equação matemática que rege as cordas. Faz então obra de matemático num
livro onde se refere aos elementos de música teóricos e práticos de Rameau.
[1]

No que toca à música, as cordas dos instrumentos musicais são cordas


vibrantes, por isso, o estudo do movimento das cordas vibrantes é muito
importante nessa área, pois permite a compreensão do funcionamento dos
instrumentos de corda (guitarra, piano, harpa, violino, viola, violoncelo,
contrabaixo, etc). [2]

Por exemplo, quando se toca a corda de uma guitarra produz-se uma


alteração da sua forma que, devido a ela estar esticada (apresentando certa
tensão), tende a propagar-se até atingir uma situação de ressonância em que
vibrará de forma periódica. [3]

Este trabalho teve como objetivos principais a análise da dependência


da frequência de vibração da corda, com o número de ventres, comprimento,
tensão aplicada e a obtenção da velocidade de propagação de uma onda em
estado estacionário.Procedimento Experimental
3. Teoria

3. A. Ondas

O Movimento Ondulatório aparece em quase todo ramo da Física, nesse


relatório dedicou-se a atenção as ondas que se propagam em meios
deformáveis ou elásticos. Essas ondas podem ser chamadas de ondas
mecânicas. Elas se originam no deslocamento de uma parte do meio elástico
em relação à sua posição normal, ocasionando a oscilação dela em torno de
uma posição de equilíbrio. Devido ás propriedades elásticas do meio, o
distúrbio é transmitido de uma camada á seguinte; esse distúrbio ou onda,
progride conseqüentemente através do meio. [4]

Elas podem ser divididas em três tipos principais: as ondas mecânicas,


as eletromagnéticas e as materiais. Nesse relatório trataremos exclusivamente
das ondas mecânicas.

3.B. Ondas Mecânicas

São o tipo de onda mais comum, caracterizadas pelo transporte de


energia através da matéria, devido ao deslocamento do distúrbio nesse meio,
sem haver qualquer correspondente movimento da matéria como um todo. É
necessário haver um meio material para serem transmitidas,como água ou ar.

Classificação:

Ondas Progressivas ou Periódicas

As ondas mecânicas podem ser classificadas de acordo com direção de


sua propagação:

• Se o movimento das partículas materiais que transmitem a onda


for perpendicular à direção de propagação da própria onda, esta será
denominada transversal.

• Se o movimento das partículas materiais que transmitem a onda


tiver a mesma direção de propagação da onda, esta será denominada
longitudinal.
• Algumas ondas não são exclusivamente transversais ou
exclusivamente longitudinais. É o caso das ondas que se propagam na
água.

Figura 1 – Exemplo de onda transversal. [5]

Figura 2 – Exemplo de onda longitudinal[5]

A onda na corda esticada indicada nas Figuras 1 e 2 são exemplos de


pulso ondulatório. A mão balança a corda e a mola apenas uma vez, exercendo
sobre ela uma força transversal e longitudinal, respectivamente. Como
resultado, forma-se uma única ondulação que se propaga ao longo dos
materiais.

Se a mão exercer um movimento repetitivo, balançando a corda diversas


vezes, cada partícula da corda exercerá um movimento periódico à medida que
a onda se propaga, e o resultado é uma onda periódica(ou progressiva).

Ondas Senoidais
Antes de aprofundarmo-nos no tipo de onda estacionária(o que
realmente utilizamos nesse relatório), entendamos o que se trata uma onda
senoidal.

Uma onda senoidal pode ser entendida como um movimento circular que
se propaga ao longo de um eixo, o qual pode representar uma distância ou
tempo, por exemplo. Sua equação é representada por:

𝑦(𝑥, 𝑡) = 𝑦𝑚 𝑠𝑒𝑛(𝑘𝑥 − 𝑤𝑡)

Portanto, pode-se concluir, pelo fato dela poder ser usada para
encontra-se o deslocamento de todos os elementos em função do tempo, qual
será o formato da onda em qualquer momento, e como ele varia de acordo com
o movimento da corda.

Ondas Estacionárias

Considera-se uma corda na qual uma extremidade se encontra fixa em


um suporte e a outra ligada em uma fonte de ondas. Se a fonte produzir ondas
com freqüência constante, elas sofrerão reflexão na extremidade fixa e, então
ocorrerá uma interferência da onda incidente com a refletida. É como se duas
ondas senoidais se propagassem na mesma corda, em sentidos contrários.
Então, aplicando o principio da superposição¹, poderemos encontrar a onda
resultante.

Essa onda terá a forma representada na figura.

Figura 3 – Forma de onda estacionária

A onda formada terá a forma ora da linha contínua, ora da linha


tracejada, formando assim a onda estacionária.[6]

A característica mais notável dessa onda resultante é que existem locais


da corda que nunca se movem (os chamados nós) e entre dois nós,
exatamente no meio, existem antinós (ou ventres), onde a amplitude da
oscilação é máxima. Assim, ela é chamada de onda estacionária pelo fato de
sua configuração (mostrada na Figura 4) parecer não se mover.

Figura 4 – Exemplo de onda estacionária

Definimos, então, ondas estacionárias como sendo aquelas obtidas pela


interferência de duas ondas iguais que se propagam no mesmo meio e em
sentidos contrários. Entende-se por ondas iguais aquelas que possuem mesma
freqüência, mesma amplitude, mesmo comprimento de onda e mesma
velocidade.

Na análise da Onda estacionária, representa-se a combinação de duas


equações das duas ondas que estão oscilando na corda:

𝑦1 (𝑥, 𝑡) = 𝑦𝑚 𝑠𝑒𝑛(𝑘𝑥 − 𝑤𝑡)𝑒 𝑦2 (𝑥, 𝑡) = 𝑦𝑚 𝑠𝑒𝑛(𝑘𝑥 + 𝑤𝑡)

O principio da superposição fornece, para a onda combinada:

𝑦 ′ (𝑥, 𝑡) = 𝑦1 (𝑥, 𝑡) + 𝑦2 (𝑥, 𝑡) = 𝑦𝑚 𝑠𝑒𝑛(𝑘𝑥 − 𝑤𝑡) + 𝑦𝑚 𝑠𝑒𝑛(𝑘𝑥 + 𝑤𝑡)

Através da relação trigonométrica, a equação final das ondas


superpostas, levando em conta o principio da superposição, é:

𝑦 ′ (𝑥, 𝑡) = [2𝑦𝑚 𝑠𝑒𝑛 𝑘𝑥] cos 𝑤𝑡

¹ A teoria da superposição diz que quando vários efeitos ocorrem


simultaneamente , o efeito resultante é igual a soma dos efeitos individuais.
É evidente que, entre nós, os pontos da corda vibram com a mesma
freqüência, mas com amplitudes diferentes, e assim a equação da amplitude
pode ser escrita como:

ym = 2ym sen(kx)

E através da equação, sabendo que a amplitude será máxima em sen


kx=1, ou seja, em ym = 2ym . Pode-se dizer que ela será máxima em kx =
𝜋 3𝜋 5𝜋
, , ,.
2 2 2

Como visto anteriormente, esses pontos são conhecidos como antinodos


ou ventres.

Da mesma forma, sabendo que a amplitude será mínima em sen kx=-1,


ou seja, em ym = −2ym . Pode-se dizer que ela será máxima em kx = 𝜋, 2𝜋, 3𝜋
...

3.C Ressonância

Sempre que um corpo capaz de oscilar sofrer uma série periódica de


impulsos, com uma frequência igual a uma das frequências naturais de
vibração do corpo, este, em geral é posto em vibração com uma amplitude
relativamente grande. Esse fenômeno é chamado de ressonância e diz-se que
o corpo entra em ressonância com os impulsos aplicados.

Para uma corda temos várias freqüências naturais de vibrações,


supondo que uma das extremidades de uma corda esticada é fixada, enquanto
a outra oscila numa direção transversal. A amplitude é determinada pela
extremidade livre, e dependendo da freqüência de vibração serão criadas
ondas estacionárias sobre a corda. Para uma corda são inúmeros os
harmônicos permitidos para a freqüência de ressonância. [7]

Sabe-se que ondas estacionárias numa corda são geradas por reflexão
das ondas que se propagam nas pontas das cordas e que ao fixarmos uma
ponta, definimos a posição de um nó neste ponto; e se a deixamos livres, será
a posição de um antinó. Essas condições limitam as possíveis frequências das
ondas estacionárias numa determinada corda. Cada frequência possível é uma
frequência de ressonância e o padrão de onda estacionária correspondente é
um modo de oscilação. [8]

O modo de oscilação fundamental é chamado de primeiro harmônico,


isso ocorre quando o numero de ventres(n) é igual a um, quando n=2 é o
segundo harmônico; e assim por diante. A corda absorverá energia de forma
intensa se a corda for agitada em uma das frequências ressonantes (
Fenômeno de ressonância). Agitada em outras frequências, ela absorverá
pouca energia.

3.D Teoria de Erros

Todas as grandezas físicas, resultados de medições, estão afetas de


uma certa incerteza que se convencionou a chamar de erro, desvio, imprecisão
ou incerteza de medida.

O erro é afetado pela perícia do operador, pela qualidade dos


instrumentos utilizados, pelo controle exercido sobre as condições ambientais,
pelo número de reiterações das medidas, e é normalmente dado apenas com
um algarismo significativo. [9]

Neste relatório, adotaremos a seguinte representação:

x = (x ± σ) unidade

Grandeza medida = (valor da grandeza ± desvio da grandeza) unidade da


grandeza.

O desvio, ou incerteza, de uma única medida neste relatório é dado pela


metade da menor divisão do instrumento, conhecida como Regra do
Fabricante.

O desvio das medidas de massa é o número cedido pelo fabricante da


balança eletrônica, na qual tiveram suas massas descobertas.

O desvio das medidas diretas de freqüência foi obtido através da


observação da variação da última casa mostrada no medidor de freqüência.

Para as medidas indiretas que envolvem somente multiplicação e


divisão, seu desvio é calculado algebricamente.
𝝈
 Desvio da Força Peso: 𝝈𝑭𝒑 = 𝑭𝒑 ( 𝒎𝒎 ) (𝐈𝐈 − 𝐚)
𝝈
 Desvio do Comprimento: 𝝈𝑳𝒏 = 𝑳𝒏 ( 𝑳𝑳 ) (𝐈𝐈 − 𝐛)
𝝈𝑳
 Desvio de 1/ 𝐿𝑛 : 𝝈𝟏/𝑳𝒏 = 𝟏/𝑳𝒏 ( 𝑳 𝒏 ) (𝐈𝐈 − 𝐜)
𝒏

𝝈 𝝈𝑳
 Desvio de ρ: 𝝈𝝆 = 𝝆 ( 𝒎𝒎 − ) (𝐈𝐈 − 𝐝)
𝑳

4. Parte experimental

Para esse experimento, foram utilizados os seguintes materiais:

 Um suporte de formato em L;
 Um acorda de comprimento L;
 Seis diferentes massas;
 Um gerador de funções com medidor de freqüência;
 Um alto-falante;
 Um amplificador;

Metodologia

Para a realização desse experimento, foram realizados os seguintes


passos:

1. Verificaram-se os valores das massas em ordem crescente de


tamanho e preencheu-se a Tabela 3.1;
2. A menor massa delas foi colocada no sistema (Figura 1), e usada
para alinhar a corda paralelamente à mesa;
3. Mediu-se o comprimento da corda, L e anotou-se na Tabela 3.1;
4. Ajustou-se o amplificador de forma que este ficasse com menos
da metade de sua escala. E partindo do zero aumentou-se
lentamente a sua freqüência até que a corda entre em
ressonância com o número de ventres indo de um a cinco. (n= 1 -
> n=5);
5. Obteve-se então, as freqüências de ressonâncias dos harmônicos
(n=1, 2,3,4,5);
6. Repetiu-se o procedimento, adicionando as quatro outras massas;
7. Para determinar a densidade da corda, sua massa foi obtida e
dividida por seu tamanho. Usando a densidade obtida pelos
outros dois grupos, foi determinada a média(ρ) e essa foi anotada
na Tabela 3.1;

Figura 1 – Sistema montado em uma mesa, para a elaboração do


experimento.

Tabela 1 - Medidas das freqüências em função da tensão aplicada na


corda pelas massas, e pelo os harmônicos.

n =1 n =2 n =3 n =4 n =5

m x 10-3(kg) F(N) f(Hz) f(Hz) f(Hz) f(Hz) f(Hz)

51,50 ± 0,01 (5 ± 1). 10-1 16 ± 1 33 ± 1 47 ± 1 65 ± 1 82 ± 1

75,00 ± 0,01 (7 ± 1). 10-1 20 ± 1 40 ± 1 59 ± 1 79 ± 1 99 ± 1

92,50 ± 0,01 (9 ± 1). 10-1 24 ± 1 44 ± 1 66 ± 1 89± 1 111 ± 1

112,50 ± (11 ± 1). 10-1 25 ± 1 48 ± 1 70 ± 1 95 ± 1 114 ± 1


0,01

133,00 ± (13 ± 1). 10-1 26 ± 1 52 ± 1 75 ± 1 97 ± 1 117 ± 1


0,01

g = 9,80665 m/s² L = (147,00 ± 0,05) 10-2 m ρ = (240,00 ± 1,45) 10-6 Kg/m


Análise e Interpretação dos Resultados:

A interpretação dos resultados foi realizada em três etapas(A, B, C), a


primeira analisou a dependência da freqüência de ressonância com o número
de ventres (modo de vibração), a segunda a dependência da freqüência com o
comprimento da corda e por último, a dependência da freqüência à força de
Tensão.

4. A. Análise da dependência da Freqüência de ressonância com o


número de ventres.

Para essa análise foi escolhida uma das forças de Tensão(f) aplicadas
na corda pelas massas. No caso, a escolhida foi a força de tensão (7 ± 1). 10-1
Newtons e foi construído um gráfico ( f x N).

Gráfico 1 – Dependência da freqüência em relação ao número de ventres.

Logo após, calculou-se a equação da reta:

𝒇 = 𝟏𝟗, 𝟕𝟓𝒏 − 𝟎, 𝟎𝟑
Pelo formato do gráfico, uma reta, pode-se concluir que a
proporcionalidade entre a freqüência(f) e de ventres(n) é direta, criando uma
equação como mostrada na equação 3.A.3.

𝒇∝𝒏 𝒆 𝒇 = 𝒌𝟏 𝒙 𝒏 (Equação 4.A.3)

Igualando essa equação a fórmula de Lagrange, conclui-se que o


valor de k1 é aproximadamente igual ao primeiro harmônico da frequência
fundamental. Como n é adimensional, k1 é dado pelas mesmas unidades da
freqüência, [Hz].

k1≈ 19,75Hz

4.B. Análise da dependência da freqüência com o comprimento da


corda.

Para essa análise foi construída uma tabela(Tabela 2), considerou-se


como “corda”, a parte da mesma compreendida entre dois nós consecutivos e a
nova medida Ln foi calculada através da equação 3.B.1. Também foi construído
um gráfico(Gráfico 2) de f x Ln-1.

𝑳
𝑳𝒏 = (Equação 4.B.1)
𝒏

Tabela 2 – Dados da freqüência em relação ao comprimento.

L = (1,47 ± 0,05). 10-2 m

N f (sˉ¹) 𝐋𝐧 = 𝐋/𝐧 (m) 1/𝐋𝐧 (mˉ¹)

1 (20 ± 1) (1,47 ± 0,01) (0,68 ± 0,01)

2 (40 ± 1) (0,73 ± 0,01) (1,37 ± 0,01)

3 (59 ± 1) (0,49 ± 0,01) (2,04 ± 0,01)

4 (79 ± 1) (0,37 ± 0,01) (2,70 ± 0,01)

5 (99 ±,1) (0,29 ± 0,01) (3,45 ± 0,01)


Gráfico 2 – Dependência da freqüência em relação ao inverso do
comprimento da corda.

Logo após, calculou-se a equação da reta:

𝒇 = 𝟐𝟖, 𝟓𝟐𝒏 + 𝟎, 𝟔𝟏

A partir do Gráfico 2, também um reta, é encontrada uma condição de


proporcionalidade dada por:

𝟏 𝟏
𝒇∝ ∴ 𝒇 = 𝒌𝟐 ×
𝑳𝒏 𝑳𝒏

A constante de proporcionalidade k2 é igual ao coeficiente angular da


reta já ajustada. Sabendo que a dimensão de f é [s-1] e a do inverso do
comprimento da corda é [m-1], Calculou-se a dimensão de k1 da seguinte
maneira a seguir:

1 1
= [𝑘2 ] .
𝑠 𝑚

Assim,
𝑚
[𝑘2 ] =
𝑠

Como a unidade é m/s, conclui-se então que o significado físico da


constante de proporcionalidade se trata de velocidade de propagação da onda.

4.C. Análise da freqüência em relação ao força tensora.

Para essa análise foi escolhida um dos modos de vibração, neste caso
n=2. E a partir dos dados experimentais e alguns cálculos, construiu-se a
Tabela 3 e o Gráfico 3 em função de f x F.

Tabela 3 – Frequência em função da força tensora

n=2

f (sˉ¹) f² (sˉ²) F (N)

(33 ± 1) (1089 ± 1) (5 ± 1)10-1

(40 ± 1) (1600 ± 1) (7 ± 1)10ˉ1

(44 ± 1) (1936 ± 1) (9 ± 1)10ˉ1

(48 ± 1) (2304 ± 1) (11±1)10ˉ1

(52 ± 1) (2704 ± 1) (13±1)10ˉ1


Gráfico 3 – Dependência da freqüência ao quadrado em relação a

Força.

F = 201,88f² + 131,68

Na análise do gráfico observa-se a condição de proporcionalidade dada na


equação 4.C.1, e k3 é o coeficiente angular da reta ajustada.

𝒇𝟐 ∝ 𝑭 ∴ 𝒇𝟐 = 𝒌𝟑 × 𝑭

Para analisar as unidades de k3, fez-se o seguinte:

𝒔−𝟐
𝒇𝟐 = 𝒌𝟑 × 𝑭 ∴ 𝒌𝟑 = [ ]
𝑵

4.D. Obtenção das freqüências dos harmônicos.

Através da fórmula de Lastrange e a da equação de k1, calculou-se as


freqüências (f1,f2,f3,f4,f5), utilizando a Equação 4.D.1

𝒇𝒏 = 𝒌𝒏 × 𝒏 (Equação 4.D.1)
1 0,5
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑓𝑜𝑟ç𝑎 𝑡𝑒𝑛𝑠𝑜𝑟𝑎 𝑖𝑔𝑢𝑎𝑙 𝑎 5 𝑁𝑒𝑤𝑡𝑜𝑛𝑠: 𝑓1 = √ = 15,52 𝑠 −1
2(1,47) 240. 10−6

1 0,7
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑓𝑜𝑟ç𝑎 𝑡𝑒𝑛𝑠𝑜𝑟𝑎 𝑖𝑔𝑢𝑎𝑙 𝑎 7 𝑁𝑒𝑤𝑡𝑜𝑛𝑠: 𝑓2 = √ = 18,37 𝑠 −1
2(1,47) 240. 10−6

1 0,9
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑓𝑜𝑟ç𝑎 𝑡𝑒𝑛𝑠𝑜𝑟𝑎 𝑖𝑔𝑢𝑎𝑙 𝑎 9 𝑁𝑒𝑤𝑡𝑜𝑛𝑠: 𝑓3 = √ −6
= 36,74 𝑠 −1
2(1,47) 240. 10

1 1,1
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑓𝑜𝑟ç𝑎 𝑡𝑒𝑛𝑠𝑜𝑟𝑎 𝑖𝑔𝑢𝑎𝑙 𝑎 11 𝑁𝑒𝑤𝑡𝑜𝑛𝑠: 𝑓4 = √ −6
= 55,11 𝑠 −1
2(1,47) 240. 10

1 1,3
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑓𝑜𝑟ç𝑎 𝑡𝑒𝑛𝑠𝑜𝑟𝑎 𝑖𝑔𝑢𝑎𝑙 𝑎 13 𝑛𝑒𝑤𝑡𝑜𝑛𝑠: 𝑓5 = √ = 73,48 𝑠 −1
2(1,47) 240. 10−6

4.E. Cálculo do Desvio Percentual dos Harmônicos

Utilizando a fórmula do Desvio (equação 4.E.1), calculou-se o desvio


percentual entre os valores experimentais obtidos para as freqüências em
relação ao número de ventres(Gráfico 1) e os valores experimentais obtidos em
4.D, montando a tabela 4.

|𝑉𝑡 − 𝑉𝑒𝑥𝑝 |
𝐷% = (Equação 4.E.1)
𝑉𝑡

Tabela 4: Dados de desvio percentual.

n Valores Valores Teóricos Desvio Percentual (%)


Experimentais (s-1) (s-1)

1 20 18,37 8,87

2 40 36,74 8,87

3 59 55,11 7,06
4 79 73,48 7,51

5 99 91,85 7,78

4.F. Obtenção dos valores para a densidade linear da corda.

Utilizando novamente a equação de Lagrange e os valores das


constantes de proporcionalidades k1, k2 e k3, as equações seguintes foram
obtidas para calcular a densidade linear da corda para cada kn.

𝟏 𝑭 𝑭
𝒇𝒏 = 𝒌𝟏 × 𝒏 ∴ 𝒌𝟏 = × √ ∴ 𝝆𝟏 =
𝟐𝑳 𝝆 𝟒𝑳𝟐𝒌𝟏 𝟐

𝒏 𝟏 𝑭 𝑭
𝒇𝒏 = 𝑪𝟐 × 𝑳 ∴ 𝑪𝟐 = × √𝝆 ∴ 𝝆𝟐 =
𝟐 𝟒𝒌𝟐𝟐

𝒏𝟐 𝒏²
𝒇𝒏 = 𝑪𝟑 × 𝑭 ∴ 𝑪𝟑 = ∴ 𝝆𝟑 =
𝟒𝑳𝟐 𝝆 𝟒𝑳 𝒌𝟑

Assim, os seguintes valores para a densidade linear foram obtidos:

Para k1, temos ρ1 = 2,09 x 10-4 kg/m.

Para k2, temos ρ2 = 2,14 x 10-4 kg/m.

Para k3, temos ρ2 = 2,72 x 10-4 kg/m

A partir desses resultados, a densidade linear média (ρ) foi calculada


com o valor de 2,32. 10-4 Kg/m.E então, descobriu-se o desvio percentual da
densidade, utilizando a equação 4.E.1, que é igual a 3,33%.

4.G. Cálculo da velocidade do trem de ondas

A velocidade do trem de ondas foi obtida através do uso da equação 4.G.1,


considerando F com valor igual a 0,7N e ρ como o valor teórico(240.10 -4
Kg/m).
𝑭
𝑽= √
𝝆

(Equação 4.G.1)

Assim,

1
0,7 2
𝑉= ( ) = 54,01 𝑚/𝑠
240. 10−4

A velocidade do trem de ondas é de 54,01 metros por segundo.

4.H Análise Final dos Resultados

Na interpretação da Tabela 4(apresentada anteriormente), os desvios


percentuais, entre os resultados obtidos experimentalmente e os resultados
obtidos a partir da Equação 4.D.1., pode-se perceber que os resultados
experimentais são válidos visto que o valor dos desvios estão na casa das
unidades. A tabela também permite a percepção de que quando a freqüência é
menor, a visualização da formação das ondas é mais fácil, de forma que
encontrar a freqüência máxima para um determinado número de ventres
também se torna mais fácil. Assim, o desvio percentual é menor para número
de ventres menores.

5. Conclusão

Os objetivos principais da experiência foram analisar a dependência da


freqüência de vibração da corda, com o número de ventres, comprimento e
tensão aplicada e obter a velocidade de propagação de uma onda em estado
estacionário. Para isto, foram coletados dados no experimento e
confeccionados gráficos a partir destes dados, onde se chegaram a relações
matemáticas entre as variáveis envolvidas, por meio de constantes de
proporcionalidade, tais como: ƒ ∝ n (freqüência é proporcional ao número de
ventres), ƒ ∝ 1/Ln (freqüência é proporcional ao inverso do comprimento da
corda) e ƒ² ∝ F (raiz da freqüência é proporcional à força tensora).
Os valores das freqüências tabeladas no experimento se distanciaram
das encontradas pela fórmula de Lagrange, o que é explicado pelos desvios
que existem em todas as medidas, e pelos erros existentes nos próprios
instrumentos de medida. Porém, percebe-se que a fórmula prevê, em geral, as
conclusões tiradas com a experiência. Já os valores que resultaram dos
gráficos, continham erros maiores, pois dependiam, além das medições, dos
ajustes de retas.

6. Referências Bibliográficas

[1] <http://zircon.dcsa.fct.unl.pt/dspace/bitstream/123456789/263/1/24-7.PDF>
Acesso em 13 de Setembro de 2010;

[2] <http://nfist.pt/sf/sf3/musica/cordas.htm> Acesso em 13 de Setembro de


2010;

[3] < http://www.uac.pt/~dctd/as/fis/lab/corda.pdf> Acesso em 13 de Setembro


de 2010.

[4] HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de


Física 2- Gravitação, Ondas e Termodinâmica. 4. ed. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos Editora, 1996.

[5] < http://ww2.unime.it/weblab/awardarchivio/ondulatoria/ondas.htm#Ondas


Estacionárias> Acesso em 13 de Setembro de 2010.

[6] <http://www.infoescola.com/fisica/onda-estacionaria/> Acesso em 23 de


Setembro de 2010

[7] <http://www.infoescola.com/fisica/ressonancia/> Acesso em 24 de Setembro


de 2010

[8] < http://ww2.unime.it/weblab/awardarchivio/ondulatoria/ondas.htm#Ondas


Estacionárias>, Acesso em 12 de Setembro de 2010.

[9] HENNIES, Curt Egon II; GUIMARÃES, Wladimir Oswaldo; ROVERSI, José
Antônio. Problemas Experimentais em Física. 2º vol, Campinas: Editora da
Unicamp, 1986.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS

DEPARTAMENTO DE FÍSICA

CORDAS VIBRANTES

Acadêmicos:
LETHICIA PAULINO LEONEL RA: 62260
JANAÍNA DOS SANTOS MIRANDA RA: 64334

PROFESSORA: DRA. HATSUMI MUKAI

DISCIPLINA: FÍSICA EXPERIMENTAL II – CÓDIGO: 5268; TURMA: 003.

MARINGÁ, 13 DE OUTUBRO DE 2010.

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