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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO


CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS, SAÚDE E TECNOLOGIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO FORMAÇÃO DOCENTE
EM PRÁTICAS EDUCATIVAS
FUNDAMENTOS METODOLÓGICOS DA PESQUISA

PROFESSOR: Dr. Antonio Sousa Alves

ALUNOS: Clóvis Marques Dias Júnior; Deisy Sanglard de Sousa


MARX, Karl. Contribuição à
crítica da economia
política. 2 ed. São Paulo:
Expressão Popular, 2008. p.
45-50, p.257-272.
APRESENTAÇÃO DO PENSAMENTO DE KARL MARX
Formação Jurídica, mas
interesse predominante
pela Filosofia e pela
História;
Redator da Gazeta
Renana;
Posterior atenção às
questões econômicas;
Defesa do Socialismo
https://biblioo.cartacapital.com.br/pensamento-de-karl-marx/ Utópico no Jornal
Saída do Jornal
Revisão Crítica da Filosofia do
Direito de Hegel
• Hegel: Idealista

Ideal Gera
Real
(Pensamento) (Matéria)

• Marx: Materialista

Ideal (Material
Material Gera transportado para
mente do homem)
https://revolushow. com/41-critica-da-filosofia-do-direito-de-hegel/
Revisão Crítica da Filosofia do Direito de Hegel

• “As relações jurídicas, bem como as formas de


Estado, não podem ser explicadas por si
mesmas, nem pela chamada evolução geral do
espírito humano; essas relações têm, ao
contrário, suas raízes nas condições materiais
de existência, em suas totalidades”. (grifou-se)
(MARX, 2008, p. 47)
SISTEMA DA ECONOMIA BURGUESA
• Capital;
• Propriedade; • ”a anatomia da
• Trabalho Assalariado; sociedade burguesa
deve ser procurada na
• Estado; Economia Política”
(MARX, 2008, p. 47)
• Comércio Exterior;
• Mercado Mundial.
GUIA DE ESTUDO (Resultado Geral)

Os homens entram em relações sociais independentes de suas


1
vontades.

Essas relações correspondem a um grau de desenvolvimento das forças


2
produtivas.

A totalidade dessas relações de produção constitui a estrutura


3
econômica.

A estrutura econômica é a base real sobre a qual se eleva uma


4
superestrutura política e jurídica (forma social de consciência).
Ser Social

Consciência

• “O modo de produção da vida material


condiciona o processo de vida social, política e
intelectual”. (MARX, 2008, p. 47)
GUIA DE ESTUDO (Resultado Geral)

Forças produtivas materiais entram em contradição com as relações de


5
produção.

6 Época de revolução social.

7 Transformação gerada na base econômica modifica a superestrutura.

As formas ideológicas (jurídicas, políticas, religiosas, artísticas ou


8
filosóficas) auxiliam e matém as transformações materiais.
Friedrich Engels

• “chegou por outro caminho


[...] ao mesmo resultado que
eu. [...] resolvemos trabalhar
em comum para salientar o
contraste de nossa maneira de
ver com a ideologia da filosofia
alemã” (MARX, 2008, p. 49)

https://www.boitempoeditorial.com.br/produto/a-ideologia-alema-161
OUTRAS OBRAS DE DESTAQUE
• Manifesto do Partido
Comunista;
• Discurso sobre o livre-
comércio
• Miséria da Filosofia
• Trabalho Assalariado
O MÉTODO DA ECONOMIA POLÍTICA

POPULA
ÇÃO
• ”Parece mais correto
começar pelo que há
MERCA EXPORTAÇÃO
de concreto e real nos
E
DORIAS IMPORTAÇÃO
dados, [...], Todavia,
PRIMEIRO
MÉTODO
bem analisado, esse
método seria falso.”
(MARX, 2008, p. 258)

PREÇOS CONSUMO
TOTALIDADE CONCRETA

• “O todo, tal como aparece no cérebro, como um


todo mental, é um produto do cérebro
pensante, que se apropria do mundo da única
maneira em que pode fazer, maneira que difere
do modo artístico, religioso e prático de se
apropriar dele”. (grifou-se) (MARX, 2008, p. 259-
260)
TOTALIDADE CONCRETA

• “O objeto concreto permanece em pé antes e


depois, em sua independência e fora do cérebro
ao mesmo tempo, isto é, o cérebro não se
comporta senão especulativamente”. (MARX,
2008, p. 259-260)
PSEUDOCONCRETICIDADE
• Kosik (2002, p. 19) aponta que no pensamento comum
(forma ideológica de agir humano de todos os dias) a
“representação da coisa não constitui uma
qualidade natural da coisa e da realidade: é a
projeção, na consciência do sujeito, de
determinadas condições históricas petrificadas”. Até
mesmo quando a ciência inicia a própria exposição, isso
já é resultado de uma investigação e de uma apropriação
crítico-científica da matéria.
• É função da dialética apontar de onde provêm os
fenômenos, como os mesmo se constituem e quais suas
(inter)dependências.
Desenvolvimento das categorias
Processo
Categorias Categorias
Histórico
Simples Complexas
Real

DINHEIRO NO
POSSE IMPERIO
ROMANO

DINHEIRO NA
SOCIEDADE
PROPRIEDADE
BURGUESA
MODERNA
Sociedade burguesa como chave para leitura das
sociedades anteriores.
• “A sociedade burguesa é a
organização histórica da produção
mais desenvolvida, mais
diferenciada.” (MARX, 2008, p. 264)
• “A economia burguesa só chegou a
compreender a sociedade feudal,
antiga, oriental, quando a sociedade
burguesa começou a criticar a si
mesma” (MARX, 2008, p. 265)
• Analogia da Anatomia (Homem-
Macaco)
https://www.brasildefato.com.br/2017/10/05/coluna-or-o-homem-veio-do-macaco/
CONCLUSÕES

1 Crítica ao Conceito de Riqueza Nacional.

2 Os fenômenos econômicos são anteriores à sociedade burguesa.

Relação entre método idealista e método realista de escrever a história.


3
Influências da História da Religião e dos Estados .
Dialética dos conceitos: força produtiva (meios de produção) e relações de
4
produção.

5 Relação desigual e transporte da desigualdade para as relações jurídicas.


CONCLUSÕES

• “Toda mitologia submete, domina e modela


as forças da natureza na imaginação e para a
imaginação e desaparece, portanto, quando
se chega a dominá-las realmente”. (MARX,
2008, p. 271)
FRIGOTTO, Gaudêncio e
CIAVATTA, M (Orgs.). Teoria e
Educação no Labirinto do
capital. 2ª Edição. Petrópolis-RJ:
Vozes, 2001; p.81-129.
Limites e possibilidades de
Marx e sua dialética para a
leitura crítica da história neste
início de século
LEANDRO KONDER
INTRODUÇÃO

• O Pensamento de Marx no Século XX (XXI)


• Elementos envelhecidos
• Proposta de um Novo Revisionismo

MARX ≠ MARXISTAS

Reflexões Originais, Aproveitamento e


Descobertas e Invenções Reajustamento de Ideias
DEZ TEMAS DE MARX QUE PRECISAM SER
MUDADOS

• “Não são ideias sumariamente envelhecidas,


encarquilhadas, decrépitas ou arquivadas
são ideias fortes que desempenharam papel
importante e que hoje precisam ser
revisitadas”. (KONDER, 2001, p. 100)
I – CONCEITO DE RAZÃO DE MARX

• Matriz Iluminista
• Mito da Transparência: No Comunismo o
homem vai criar um sistema de relações
transparentes e racionais com a natureza,
consigo mesmo e com os outros homens.
• Complexidade da História do Século XX,
especialmente a manifestação da
consciência religiosa.
II – RACIONALIDADE DA HISTÓRIA

• Marx condiciona a liberdade à


necessidade.
• Não deixa espaço para pensar o
surpreendente da história, em sua
infinitude e inesgotabilidade do real.
III – O CONCEITO DE IDEOLOGIA

• Uso equivocado do conceito, devido sua


complexidade.
• Pouca abertura ao conceito de utopia.
• Característica projetiva do homem e
imaginário coletivo.
IV – AMBIGUIDADES DA UTOPIA

• Não leva em conta a riqueza das


ambiguidades da utopia.
Ernst Bloch

Socialismo Utópico
Corrente Corrente
• Charles Fourier Quente Fria

Socialismo Científico Aspirações, Objetividade,


Paixões, Minúcia,
Vontades Precisão
• Marx e Engels Científica
V – AS CLASSES POR TRÁS DA LUTA

• Participação das Classes no Conflito


(Burguesia e Proletariado).
• O mundo do trabalho sofreu mudanças
importantes, que não permitem simplificar
as classes ignorando as novas personagens.
VI – O MODO DOS CONFLITOS SE MANIFESTAREM
• A percepção do conflito como elementos
centrais da sociedade é um ponto forte de Marx.
• Mas vivemos em um mundo com diferentes
conflitos, que inevitavelmente são
condicionados por essas diferenças, novas
mediações que Marx não podia levar em conta
(poder da mídia; sufrágio universal; partidos
de massas)
• Leitura Simplificada do Direito, especialmente
dos Direitos Humanos.
VII – FENÔMENOS COMPLEXOS NOVOS

• Movimentos Sociais Heterogêneos


• Tema da Democracia em contraposição aos
liberais
• Valores Emergentes do Pluralismo
• Tolerância e Intolerância
VIII – ESTADO
• Em Marx e Engels o Estado é um instrumento de domínio.
• Convicção da Revolução
Revolução Estado Socialista Comunismo
Proletária

• Despertar dos • Controle do • Sociedade sem


Trabalhadores Estado pelos Estado,
para tomada Proletários Transparente e
do Poder promovendo Racional
mudanças

• Experiências Socialistas – Fortalecimento do Estado


• Antonio Gramsci – Intelectualidade Orgânica – Intervenção na
Sociedade Civil para Promover reformas democratizadoras do
Estado
IX – CRIAÇÃO CULTURAL E SUPERESTRUTURA

• “A criação cultural não é um mero


acréscimo. Não é um acréscimo a uma
realidade já estruturada. A construção
cultural é um elemento de intervenção
decisiva no processo da história. E isso aí, de
alguma forma, não está posto
suficientemente por Marx”. (KONDER,
2002, p. 112)
X – A DIALÉTICA
• Marx é o primeiro a propor uma racionalidade
dialética.
• O pensamento dialético é o pensamento
dialógico (ouvir o interlocutor, formular ideias,
que no diálogo se elevam a um nível superior).
• Necessidade de assimilação e revalorização do
pluralismo em bases democráticas, limitada no
aparelho conceitual de Marx.
• A Dialética não pode renunciar à totalidade.
Epistemologia pós-moderna: a
visão de um historiador
CIRO FLAMARION CARDOSO
QUESTÃO
• Como os nossos referenciais analíticos nos
ajudam a interpretar, atualmente, a
materialidade histórica dos processos de
exclusão e deterioração do humano pelo
“sistema capital” globalizado e, sobretudo,
como nos fornecem instrumentos para a
ação na construção de formas sociais
alternativas?
PONTO DE PARTIDA: enfoques da integração e
enfoques do conflito social

• Crítica ao racionalismo ocidental. Polarização de


correntes vigentes, até mais ou menos 1960:
• Teorias funcionalistas: focalizavam a integração
social (Destacam-se Weber, Durkheim e Talcott
Parsons) &
• Teorias do Conflito: reconheciam sujeito social
como transindividual, coletivo -> classes sociais,
não indivíduo. (Destacam-se Marx, Engels e
Gramsci.)
PENSAMENTO PÓS-MODERNO
• O pensamento pós-moderno, assim como a modernidade
burguesa, constitui-se a partir de um momento histórico da
sociedade capitalista, neoliberalista. Sobretudo a partir do
segundo pós - guerra, quando o racionalismo ocidental e as
correntes que o fundamentam sofrem forte influência e ataques,
no final do século XIX e início do século XX, como a psicanálise de
Freud, em especial com a difusão da noção do inconsciente; o
estruturalismo linguístico, em especial de Claude Lévi – Strauss e
Roland Barthes e múltiplos sistemas de signos e significações; a
fenomenologia e sua crítica desde as linhagens filosóficas de
Nietzsche a Heidegger; e o existencialismo de Kierkegeerd a Sartre; ou
a combinação dessas tendências com o marxismo suas vertentes
políticas.
• De forma que, a partir da década de 60, surgem novas teorias, umas
rejeitando o status do eu e outras a realização histórica da razão.
PÓS-MODERNIDADE
• A pós-modernidade é um conceito atual e complexo que se aplica em
diversas áreas: na arte, na filosofia, na sociologia e na psicologia. Em
cada uma delas a ideia de pós-modernidade tem seu próprio sentido e
significado. Entretanto, é possível realizar uma síntese geral deste
conceito tão amplo e ambíguo.
• Em primeiro lugar, o pós-moderno se contrasta com o moderno.
Entende-se por moderno o período histórico que começou no
Iluminismo e se desenvolveu até a metade do século XX
aproximadamente.
• A modernidade é caracterizada pela crença na ciência, além da razão e
do progresso como guias da humanidade. Para os pós-modernistas,
estes princípios deixaram de ser referências intelectuais, sociais e
artísticas, a partir do momento que a realidade mostrou um resultado
decepcionante: os valores da modernidade. O ideal da modernidade
havia fracassado e assim se inicia uma nova era: a pós-modernidade.
PENSAMENTO PÓS-MODERNO
• O autor quando analisa o chamado pensamento pós-moderno, enfatiza a crítica
ao humanismo metafísico ocidental, que desembocou na noção de “morte
do homem”, entendido ao mesmo tempo como sujeito e objeto privilegiado nos
processos de conhecimento.
• A Pós-Modernidade teria rompido com os antigos conceitos de homem (sujeito),
razão e verdade, pois, diante do seu advento, as antigas verdades eternas e/ou as
ideias sem tempo perderiam a sua razão de ser. Compreendidos como “os fins
dos centros” (Lyotrad)
• Assim, pós-modernidade nasce com natureza contraditória, em uma negação ao
pensamento científico moderno, iluminista, em favor da hermenêutica
relativista.
• Segundo David HARVEY (2005, p. 19) a sociedade, tida como pós-moderna, seria
aquela que estaria despertando do pesadelo da modernidade, “com sua razão
manipuladora e seu fetiche de totalidade, para o pluralismo retornado do pós-
moderno essa gama heterogênea de estilos de vida e jogos de linguagem que
renunciou ao impulso nostálgico de totalizar e legitimar a sim mesmo”.
CARACTERÍSTICAS DA PÓS-MODERNIDADE
• Surge do que pode se chamar de “desencanto social” em relação à
religião, à política e à ciência. A ideia da verdade e do progresso passou a
ser questionada.
• As ideias tradicionais deixam de ser referências válidas e tendem a
desmistificação de um todo. O que importa é o imediato, o aqui e o
agora presente. Há um grande interesse pelo alternativo em qualquer
uma das manifestações. O individual substitui os projetos coletivos;
• Como proposta alternativa apresenta novas propostas: a subjetividade,
o multiculturalismo e a pluralidade
• Ausência de referências positivas válidas e, em definitivo,
culturas/reailidades fragmentadas.
• Revolução tecnológica e das comunicações
Epistemologia pós-moderna: exposição e crítica
• A Condição Pós-Moderna (1979), de François Lyotard, foi um dos primeiros
livros a abordarem como uma mudança geral na condição humana o Pós-
Moderno, caracterizado pelo autor, entre outros aspectos, pela «morte dos
centros» e por uma significativa perda da credibilidade nas grandes
METANARRATIVAS ou explicações totalizadoras que procuravam dar conta da
história ou de outras instâncias do mundo humano.
• Relativamente à História, pensamento pós-moderno buscou desconstruir entre
outras as metanarrativas mais conhecidas, aquelas que traçavam a História como
um grande movimento coerente e teleológico do Singular Coletivo – em especial
a metanarrativa Iluminista e as derivações da metanarrativa Hegeliana, mas
também a Metanarrativa Marxista.
• Por exemplo: o fato de que, à medida que a Europa deixava de ser o centro do
mundo, no segundo pós-guerra – e que a história da Europa não podia mais ser
vendida como a história do mundo – as grandes metanarrativas sobre o ‘triunfo
da Razão’ ou sobre a ‘emancipação do Proletariado’ revestiram-se de importância
relativa, e portanto deixavam de ser “metanarrativas” apropriadas.
Epistemologia pós-moderna: exposição e crítica

• Assim, não haveria história, mas sim, histórias “de e “para”,


determinados grupos definidos por dadas posições “de
onde se fala”.
• Supõe uma sociedade fragmentada em subculturas,
ausente um horizonte coletivo, ou mobilização global.
• P/ex: Uma história para negros, uma história para
mulheres, outra para ambientalistas... Ou seja, um
abandono do realismo epistemológico, disfarçado de
“realismo simbólico”.
• Para o autor, como para Hobsbawm, uma história
destinada a grupo específico, não é uma boa história.
Epistemologia pós-moderna: exposição e crítica
Principais pontos de vista pós-modernos:
v CRÍTICA DA PRESENÇA OU DA APRESENTAÇÃO EM FAVOR DA
REPRESENTAÇÃO:
Pós-modernismo questiona e até nega a presença, a percepção imediata e
transparente do dado. Substituindo- a ocasionalmente a discussão da coisa pela
análise de sua representação.
Derrida chega a negar taxativamente existência da percepção/recepção.
Considerando a representação semiótica, representação na esfera dos signos
linguísticos.
“Não há nada fora do texto.”
Por exemplo: reproduzindo exemplo de Cahoone, em um debate sobre a utilização
ou não de testes de inteligência em uma comunidade escolar; um pós moderno
trataria de elaborar uma análise sobre como o termo “inteligência” tem sido usado e
compreendido pelos que pretendem realizar o teste. Assim, o objeto não estaria
presente, mas sim a história de dadas representações de seu uso.
Pós-Modernidade: análise crítica
Na verdade os pós-modernos não inovam, apenas há uma transferência do realismo
para os signos ou símbolos.

O homem não vive mais no universo puramente físico, mas em um universo simbólico.
A linguagem, o mito, a arte, a religião constituem parte deste. O homem não enfrenta a
realidade frente à frente, porque não pode vê-la de forma imediata, mas o que expressa
sua forma linguística, símbolos místicos, expressões artísticas”.
v O SEGUNDO PONTO É A CRÍTICA DA ORIGEM EM FAVOR DOS
FENÔMENOS:
Pós- modernismo nega a possibilidade de retomar a origem, ou qualquer
realidade mais profunda por trás dos fenômenos. Corrente intencionalmente
superficial. Por exemplo, para análise de um texto, as intenções do autor não
seriam mais especiais e necessárias para sua compreensão do que qualquer
outra consideração.
Pós-Modernidade: análise crítica
v QUANTO À NEGAÇÃO DA UNIDADE E AFIRMAÇÃO DA PLURALIDADE:
Relações seriam inevitavelmente plurais, tudo é constituído por relações para
cm outras coisas; nada portanto é simples, imediato; nenhuma análise de algo
pode ser completa ou final. Assim, um texto pode ser lido por uma infinidade de
maneiras, nenhuma das quais prevê seu significado verdadeiro, completo. O eu
humano consiste em uma multiplicidade de forças ou elementos, “ vários eus”.
Contudo, enquanto defendem o pluralismo (quando negam a unidade), os pós-
modernos “querem ser um mundo em si”, interpretações por si e para si.
Individualistas, a pluralidade se resumiria à necessidade e não à realidade.

Cada indivíduo com a sua verdade?


Os elementos de identidades coletivas (família, nação, ideologias...)
encontram-se mais enfraquecidos do que nunca. Há a necessidade de
autoafirmação, auto-ajuda, publicidade fala de corpos perfeitos, direito
individuais...
Pós-Modernidade: análise crítica
vQUARTO PONTO DA EPISTEMOLOGIA PÓS-
MODERNA TEM A VER COM A NEGAÇÃO DA
TRANSCENSDÊNCIA DA NORMA:
Normas não são mais vistas como sendo independentes dos processos para os quais
servem. Dependem do contexto em que estão inseridas. Portanto, a ideia foi criada para
atender certos interesses, em certo espaço e tempo, dependendo do contexto.
“O conceito de bom e o ato de chamar algo de bom, não é independente do que
queremos chamar de bom”.
v POR FIM, ANÁLISE DOS FENÔMENOS MEDIANTE ALTERIDADE
CONSTITUTIVA:
A unidade da análise estaria na exclusão, oposição e hierarquização. Ou seja,
metaforicamente“ as margens que constituem o texto”.
• Discurso do politicamente correto, combatem a
intolerância a partir dos discursos de onde falam, com
um falso “poder do saber” ou desejo de dominação, na
verdade.
• A base social do pós-modernismo se aproxima do que
Lasch afirmava: “ a oposição faz os pós modernos
esquecerem suas virtudes liberais e demonstram
petulância, arrogância e intolerância ao não
reconhecerem saberes alternativos, “outras verdades”.
Reacionários?
História e Verdade
VIRGÍNIA FONTES
Verdade absoluta & Verdade universal

• Há verdade absoluta? Não há verdade?


• Considerar essas assertivas verdadeiras levam o pesquisador a equívocos
irreparáveis.
• Assim, precisamos compreender a verdade como um processo de
conhecimento historicamente constituído e partilhado pelos homens.
• Verdade relacionando - a com o poder, os mitos e os pressupostos
gnosiológicos do conhecimento.
• Verdade universal não se confunde com verdade absoluta.
Verdade em Marx

vO que é a verdade? Há uma verdade ou muitas? A verdade é absoluta


ou relativa?
v Em Marx a verdade situa-se na relação sujeito-objeto. O esforço é
resolver a dicotomia sujeito-objeto através do conceito de processo
que remete à historicidade do real. No entanto, fica evidente que a
resolução não se realiza senão através de passagem do objeto pelo
sujeito (Marx). Desse modo a verdade em Marx deve ser
compreendida como uma construção contínua enquanto atividade
eminentemente social (Marx).
Verdade e Poder
• Como dito pelo filósofo francês, Foucault, não é possível haver
verdade sem poder, pois ambos são conceitos intrínsecos. O poder
é aquele que gera o saber, o conjunto de conhecimentos e crenças
que caracteriza a verdade; entre eles há uma relação de
dependência, causa e consequência, gerador e gerado.
• Conceito de verdade é mutável, ele varia de acordo com o tempo e
o espaço, a cultura e as crenças vigentes. Analisar e interpretar as
transformações ocorridas nesses sistemas em diferentes períodos,
com a finalidade de entender os mecanismos de formação da
verdade em face das relações de poder.
• De modo sucinto, o que Foucault descobriu foi que a verdade é
formada de acordo com o meio social de cada grupo, em outras
palavras o que é verdadeiro para alguns pode ser falso ou ser
interpretado de maneira diferente para e por outros.
Verdade e Poder
• Como dito pelo filósofo francês, Foucault, não é possível haver
verdade sem poder, pois ambos são conceitos intrínsecos. O poder
é aquele que gera o saber, o conjunto de conhecimentos e crenças
que caracteriza a verdade; entre eles há uma relação de
dependência, causa e consequência, gerador e gerado.
• Conceito de verdade é mutável, ele varia de acordo com o tempo e
o espaço, a cultura e as crenças vigentes. Analisar e interpretar as
transformações ocorridas nesses sistemas em diferentes períodos,
com a finalidade de entender os mecanismos de formação da
verdade em face das relações de poder.
• De modo sucinto, o que Foucault descobriu foi que a verdade é
formada de acordo com o meio social de cada grupo, em outras
palavras o que é verdadeiro para alguns pode ser falso ou ser
interpretado de maneira diferente para e por outros.
Verdade e Poder
• Michel Foucault, outro importante filósofo, partindo dessa
constatação, construiu um método de pesquisa histórica. Ora, se o
conhecimento não é uma busca pela verdade, mas produto da
“vontade de poder”, seu efeito não é epistemológico, mas político.
• Portanto, o objetivo do método arqueológico, pensado por
Foucault, não é buscar as condições de acesso à verdade, mas
entender as condições sociais, históricas e culturais que permitiram
a um discurso ganhar status de verdade.
• A intenção é mostrar a pequenez humana frente ao universo que
este imagina dominar. A verdade no sentido extramoral, portanto,
sempre estaria para além das faculdades cognitivas humanas. O que
seria o conhecimento, então? Nietzsche, sempre metafórico, define
a verdade como uma “centelha entre duas espadas”.
História e Verdade
• A verdade, neste caso, não é uma melhor adaptação da ideia
à realidade, tampouco uma aproximação; ela não está no
sujeito, como queriam os idealistas, nem no objeto, como
acreditavam os realistas. Para Nietzsche, a verdade é produto
do conflito, é uma forma de “acordo” entre as forças. Sua
importância consiste no fato de, ao se definir o que é o
verdadeiro, uma das partes estabelece um domínio sobra a
outra. Ou seja, a verdade é tão somente um instrumento
constitutivo das relações de sujeição e dominação, portanto
uma relação de poder. Os conceitos seriam signos cuja
função seria “aprisionar” a realidade numa definição
imutável. O problema é que a natureza estaria em constante
mutação, estando o conhecimento aquém da realidade.

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