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Portal Educação
CURSO DE
FORMAÇÃO DE PREGOEIROS
Aluno:
AN02FREV001/REV 4.0
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CURSO DE
FORMAÇÃO DE PREGOEIROS
MÓDULO I
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição do
mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido são
dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO AO MÓDULO I
MÓDULO I
1.5.3 Inexigibilidade
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1.9 OBJETO: BENS E SERVIÇOS COMUNS
CONCLUSÃO DO MÓDULO I
INTRODUÇÃO AO MÓDULO II
2 PREGÃO I
2.1 CONCEITO
2.4 OBJETIVOS
2.5 VEDAÇÃO
2.6 CARACTERÍSTICAS
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2.7 ATRIBUIÇÕES DA AUTORIDADE COMPETENTE
CONCLUSÃO DO MÓDULO II
3 PREGÃO II
3.1.7 Terceirização
3.1.8 Compras
3.1.8.1 Padronização
3.1.8.2 Marca
3.1.8.3 Parcelamento
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3.1.9 Elaboração ato convocatório
3.2.2 Prazos
3.2.3.1 Consórcios
3.2.3.2 Cooperativas
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3.2.6 Apresentação de Propostas
CONCLUSÃO DO CURSO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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INTRODUÇÃO AO MÓDULO I
Para que você consiga tudo isso e se torne um pregoeiro, o curso oferece
ferramentas de interatividade dentro dos módulos, com jogos, exercícios, sugestões
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educativo agradável e favorável ao seu aprendizado, sempre com a máxima
qualidade que o Portal Educação proporciona a todos os seus alunos.
Bons estudos!
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MÓDULO I
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1.2 BASE CONSTITUCIONAL
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1.3 MODALIDADES DE LICITAÇÃO
Concorrência
Tomada de Preços
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requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital de convocação. Ou seja, o que
diferencia essa modalidade das demais é o fato de que os candidatos devem estar
devidamente registrados no cadastro prévio elaborado pelo sistema da
Administração até o terceiro dia antes da data do recebimento das propostas,
devendo, também, atender a todos os requisitos exigidos no ato convocatório.
Convite
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o Convite e convidar mais um interessado, no mínimo. Isso deve ocorrer enquanto
existirem cadastrados não convidados nas últimas licitações, a menos que haja
limitação de mercado no sentido de oferta do bem ou serviço, ou, ainda, manifesto e
inequívoco desinteresse dos convidados em participar do processo licitatório.
Em outros termos, para que se esclareça bem este último ponto: caso não
haja interessados em participar do processo licitatório, ou pelo fato de existirem
poucas opções disponíveis de candidatos no mercado, que possam atender o objeto
a ser licitado, a Administração pode prosseguir com a execução do processo
licitatório nessa modalidade, com menos de três propostas.
Pregão
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É modalidade menos complexa, que se caracteriza substancialmente pela
“fase invertida”. O que significa essencialmente essa fase invertida? Primeiro, a
Administração executa a fase de lances e, somente no momento seguinte o
vencedor é submetido à avaliação de qualificação, com a necessária apresentação
de documentos comprobatórios exigidos no edital. As sessões são públicas. Os
lances no Pregão Eletrônico são dados com o uso de recursos tecnológicos de
comunicação, e no Pregão Presencial, podem ser dispostos verbalmente, sendo que
a fase invertida se assenta em ambos.
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o
§ 4 Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados
para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a
instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios
constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência
mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.
o
§ 5 Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a
venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos
legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens
imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior
ao valor da avaliação. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994) (grifos
nossos).
A lista das modalidades é exaustiva, uma vez que a própria Lei 8.666/93
veda a criação de novas modalidades licitatórias, especificamente em seu Artigo 22,
§ 8º, como se lê a seguir: “§ 8o É vedada a criação de outras modalidades de
licitação ou a combinação das referidas neste artigo.”
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Concorrência:
Tomada de Preços:
Convite:
Pregão:
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1.4 TIPOS DE LICITAÇÃO
menor preço;
melhor técnica;
técnica e preço.
Menor Preço
Nesse tipo de licitação, só pode ser utilizado o critério menor preço. Em caso
de empate entre propostas, deve prevalecer o sistema de sorteio para escolha do
vencedor, entre os empatados.
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Preço”, mesmo que não seja o ganhador da licitação. Como a licitação era do tipo
“Menor Preço”, ganhou aquele que apresentou o menor valor de venda da
mesa.
Melhor Técnica
A Lei nº 8.666/93, no seu Artigo 46, determina que esse tipo de licitação
deve ser utilizado exclusivamente para serviços de natureza predominantemente
intelectual, em especial na elaboração de estudos técnicos, projetos básicos, de
viabilidade, executivos, elaboração de cálculos, atos e processos de fiscalização, de
supervisão e de gerenciamento, e, ainda, serviços de engenharia consultiva em
geral.
Técnica e Preço
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Esse tipo de licitação é obrigatório em caso de contratação de bens e
serviços de informática, nas modalidades licitatórias denominadas “Concorrência” e
“Tomada de Preços”, conforme o § 4º do Artigo 46 da Lei nº 8.666/93. A
Administração deve, também, atentar para o Art. 3º da Lei nº 8.248/91, com redação
dada pela Lei nº 10.176/01, que diz o seguinte:
o o o o o
Art. 1 Os arts. 3 , 4 e 9 da Lei n 8.248, de 23 de outubro de 1991,
passam a vigorar com a seguinte redação:
o
Art. 3 Os órgãos e entidades da Administração Pública Federal, direta ou
indireta, as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público e as
demais organizações sob o controle direto ou indireto da União darão
preferência, nas aquisições de bens e serviços de informática e automação,
observada a seguinte ordem, a:(NR)
I - bens e serviços com tecnologia desenvolvida no País;(NR)
II - bens e serviços produzidos de acordo com processo produtivo básico,
na forma a ser definida pelo Poder Executivo.(NR).
o
Art. 1 As contratações de bens e serviços de informática e automação
pelos órgãos e entidades da administração pública federal, direta e indireta,
pelas fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público e pelas demais
organizações sob o controle direto ou indireto da União, serão realizadas
conforme o disciplinado neste Decreto, assegurada a atribuição das
o o
preferências previstas no art. 3 da Lei n 8.248, de 23 de outubro de 1991,
o
e na Lei Complementar n 123, de 14 de dezembro de 2006.
[...]
o
Art. 9 Para a contratação de bens e serviços de informática e automação,
deverão ser adotados os tipos de licitação “menor preço” ou “técnica e
preço”, conforme disciplinado neste Decreto, ressalvadas as hipóteses de
dispensa ou inexigibilidade previstas na legislação. (grifo nosso).
[...]
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Para contratação de bens e serviços de informática e automação na
modalidade Convite, a utilização do tipo de licitação “Técnica e Preço” não é
obrigatória.
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Então, a lei define que nos casos de licitação dispensável, mesmo que seja
possível a competição, não é obrigatória a utilização de qualquer modalidade
licitatória.
A Lei nº 8.666/93, no seu Artigo 24, nos Incisos l a XXIV, relaciona de forma
exaustiva todas as hipóteses de licitações dispensáveis. A lista, por ser exaustiva,
não permite sua ampliação. Não há como inserir novos elementos na lista, sem a
força de nova lei.
O que quer dizer o termo exaustivo, aqui? Significa que a lista foi
exaustivamente preenchida pelo legislador. Não possibilita o acréscimo de mais
algum item. Para que se possa compreender melhor, utilizamos como exemplo, o
conceito contrário: da lista não exaustiva. Quando uma lista não é exaustiva,
significa que podem ser acrescentados novos itens nela, que se pode aumentá-la.
São:
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Quando a contratação for efetuada por consórcio público, sociedade de
economia mista, empresa pública, autarquias e fundações qualificadas como
agências executivas os valores serão os seguintes:
1.5.3 Inexigibilidade
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caráter técnico-especializado. O candidato a ser contratado precisa
necessariamente possuir notória especialização na área do objeto contratado. A Lei
8.666/93 define o termo “notória especialização”, no § 1º do seu Artigo 25, assim:
o
§ 1 Considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo
conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho
anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento,
equipe técnica, ou de outros requisitos relacionados com suas atividades,
permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais
adequado à plena satisfação do objeto do contrato.
Uma licitação pode ser considerada inexigível em casos onde não haja
possibilidade de seleção objetiva entre muitas alternativas, como, por exemplo, a
contratação de engenheiros, de médicos, ou de instituições de educação ou de
saúde, com escolha que contemplem critérios subjetivos.
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especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e
divulgação;
III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente
ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica
especializada ou pela opinião pública. (grifo nosso)
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Fique por dentro
Conheça o SICAF, visite os sites:
http://www.comprasnet.gov.br
http://www.comprasgovernamentais.gov.br
aumento da competitividade;
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1.6 FINALIDADE DA LICITAÇÃO
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1.7 PRINCÍPIOS DA LICITAÇÃO
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princípio da impessoalidade – esse princípio impõe à Administração
que adote e tome decisões com base em critérios objetivos. Por exemplo:
menor preço, melhor prazo de pagamento, melhor qualidade de material.
Enfim, os critérios adotados para análise e julgamento das propostas
precisam ser possíveis de serem medidos e compreendidos;
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Sugere que todas as decisões devam ser tomadas no momento da sessão,
sempre que isso for possível. E está consagrado pela Lei nº 10.520, de
2002, como princípio norteador.
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XVI - Comissão - comissão, permanente ou especial, criada pela
Administração com a função de receber, examinar e julgar todos os
documentos e procedimentos relativos às licitações e ao cadastramento de
licitantes. (BRASIL, 1993)
Esse mesmo dispositivo legal, ou seja, a Lei 8.666/93, no seu Artigo 51,
define também que as comissões devam ser constituídas pelo número mínimo de
três membros. Dois desses membros devem ser servidores do quadro permanente
da Administração, devidamente qualificados para exercício das atividades
pertinentes exigidas, como se vê:
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Comissões Permanentes de Licitação (CPLs)
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Comissões Especiais de Licitação
o
§ 5 No caso de concurso, o julgamento será feito por uma comissão
especial integrada por pessoas de reputação ilibada e reconhecido
conhecimento da matéria em exame, servidores públicos ou não. (BRASIL,
1993)
A Lei 10.520/02, no § 1º do seu Artigo 3º, define que a equipe de apoio deva
ser formada, em sua maioria, por servidores efetivos da Administração, designados
pela autoridade competente, e que pertençam, preferencialmente, ao quadro de
funcionários do órgão ou da entidade que promove a licitação.
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receber, examinar e decidir sobre as impugnações e consultas à
licitação, com apoio do setor requisitante do objeto e do responsável pela
elaboração do edital;
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1.9 OBJETO: BENS E SERVIÇOS COMUNS
Bens e serviços comuns são produtos cuja escolha deve ser feita com base
somente nos preços, pois podem ser comparados entre si, não necessitando de
avaliação minuciosa. São exemplos de bens comuns: canetas, lápis, borrachas,
água, alimentos, móveis, veículos, aparelhos eletroeletrônicos, etc. São exemplos de
serviços comuns: confecção de acessórios e peças, manutenção de veículos,
colocação de revestimentos, troca de azulejos, pinturas em imóveis, etc.
o
§ 2 Consideram-se bens e serviços comuns aqueles cujos padrões de
desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos no edital, por
meio de especificações usuais praticadas no mercado. (Redação dada pelo
Decreto nº 7.174, de 2010).
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o o o
Art. 12. Os §§ 2 e 3 do art. 3 do Anexo I ao Decreto n 3.555, de 8 de
agosto de 2000, passam a vigorar com a seguinte redação:
o
§ 2 Consideram-se bens e serviços comuns aqueles cujos padrões de
desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos no edital, por
meio de especificações usuais praticadas no mercado.
A Lei 10.520/02, no § Único do seu artigo 1º, define bens e serviços comuns,
assim:
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A estimativa do valor da contratação é o principal fator para escolha da
modalidade de licitação a ser adotada, exceto quanto à concorrência ou ao Pregão,
que podem ser utilizados independentemente do valor a ser contratado. Essa
estimativa também tem por finalidade:
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1.10.1 Preço unitário
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que pode ser local, regional ou nacional. Se possível, devem ser verificados os
preços fixados por órgão oficial competente, sistema de registro de preços ou
praticados em outros órgãos.
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1.10.5 Preço praticado pela Administração contratante
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1.10.7 Pesquisa de mercado
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A abrangência da modalidade escolhida define, em princípio, a praça ou o
mercado a ser pesquisado, que pode ser municipal, estadual, nacional ou
internacional. Exemplo: a Concorrência, a Tomada de Preços e o Pregão abrangem
o mercado nacional. A modalidade de Convite abrange o mercado local.
CONCLUSÃO DO MÓDULO I
FIM DO MÓDULO I
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