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COMO RESTABELECER O

CONTORNO E A RELAÇÃO DE
CONTATO INTERPROXIMAL
EM RESTAURAÇÕES DE
CLASSE II COM RESINAS
COMPOSTAS
Ricardo Amore
Camillo Anauate Neto
Hugo Roberto Lewgoy

INTRODUÇÃO
O constante avanço tecnológico dos materiais adesivos em Odontologia tem propiciado
uma melhora significativa na interação dos materiais restauradores resinosos com a ultra-
estrutura dental e o consequente aumento da longevidade das restaurações com resinas
compostas. Assim, com a crescente valorização da estética pelos pacientes e cirurgiões-
dentistas (CDs) e devido aos avanços conquistados nas propriedades gerais das resinas com-
postas, existe, atualmente, uma forte tendência para que todas as restaurações diretas
sejam estéticas e, consequentemente, realizadas com esse tipo de material.

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OBJETIVOS
Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de
§ reconhecer as limitações das resinas compostas quanto ao restabelecimento do cor-
reto contorno e contato interproximal em restaurações de Classe II com resinas com-
postas;
§ aplicar os recursos indicados para o restabelecimento da relação de contato inter-
proximal;
§ identificar uma técnica de modo a restaurar o contorno e a relação de contato inter-
proximal;
§ realizar restaurações em dentes posteriores com resina composta considerando a
inserção incremental e o fator-C, ou fator de configuração cavitária, de modo a con-
trolar a contração de polimerização e a tensão gerada nas margens da restauração
com resina composta.

ESQUEMA CONCEITUAL

Restaurações

Materiais e técnicas para restabelecer o


contorno e a relação de contato interproximal

Caso clínico 1

Caso clínico 2

Caso clínico 3

Casos clínicos Caso clínico 4

Caso clínico 5

Caso clínico 6

Caso clínico 7

Considerações finais

10 COMO RESTABELECER O CONTORNO E A RELAÇÃO DE CONTATO INTERPROXIMAL...


RESTAURAÇÕES

A obtenção de uma restauração com qualidade estética semelhante ao dente natu-


ral quanto à reprodução dos detalhes anatômicos e da cor talvez seja, para o clínico
recém-formado, o maior desafio em restaurações com resinas compostas em dentes
posteriores.

À medida que o profissional aprimora os seus conhecimentos e adquire experiência clínica,


passa a perceber que a realização de uma restauração com resina composta em dente poste-
rior, em nível de excelência, vai muito além da escolha da cor e da escultura da face oclusal.
Nesse contexto, o restabelecimento do contorno e da relação de contato interproxi-
mal talvez seja a maior dificuldade para o clínico.1,2,3,4,5

Como decorrência de falhas no restabelecimento do contorno e da relação de


contato interproximal pode ocorrer a impactação contínua de alimentos, dor gen-
gival durante a mastigação de alimentos consistentes, inflamação e sangramento
gengival, perda de osso alveolar, mau hálito e sensação de afastamento dos dentes
após impactação de alimentos fibrosos,6,7,8 como observado nas Figuras 1 a 4.

Figura 1 – Restauração MOD no dente 46 com falta Figura 2 – Inflamação gengival decorrente de falha
de contato interproximal na face mesial. Nota-se no restabelecimento do contorno e consequent-
também contorno insatisfatório no espaço inter- emente da relação de contato interproximal entre os
proximal distal decorrente da realização de um slot dentes 15 e 16.
vertical insatisfatório na face distal do dente 46, Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
além da mudança de contorno mesial do dente 47
devido ao toque de broca ou ponta diamantada.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

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A C

Figura 3 – A) Imagem clínica destacando inflamação gengival decorrente de falha no restabelecimento


do contorno e da relação de contato interproximal. Observe também o acúmulo de alimento entre os pré-
molares superiores. B) Imagem radiográfica evidenciando a perda óssea decorrente de múltiplas falhas nas
restaurações. Não há contato interproximal entre o canino e o primeiro pré-molar superior. Observe entre
os pré-molares infiltração de cárie, falta de contato interproximal e contorno incorreto da restauração do
primeiro pré-molar. Destaca-se, ainda, pequeno excesso de amálgama na restauração MO do primeiro molar.
Presença de cálculo salivar. C) Imagem evidenciando a tentativa de remoção de alimento impactado entre os
pré-molares com fio dental.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 4 – Imagem radiográfica ampliada destacan-


do perda óssea horizontal e vertical decorrente de
falhas de contorno e contato interproximal.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

12 COMO RESTABELECER O CONTORNO E A RELAÇÃO DE CONTATO INTERPROXIMAL...


MATERIAIS E TÉCNICAS PARA RESTABELECER O
CONTORNO E A RELAÇÃO DE CONTATO INTERPROXIMAL
Independentemente do material restaurador direto a ser utilizado em cavidades de Classe II,
o primeiro passo para o restabelecimento do contorno e da relação de contato interproximal
é a seleção e montagem do sistema matriz/cunha. A matriz metálica deve ser delgada,
flexível e com contorno que possibilite a remodelação anatômica da face proximal.

As tiras matrizes em forma de bumerangue são as mais indicadas, pois promovem


a constrição da região cervical e abrem em direção oclusal, favorecendo a recon-
strução anatômica do dente. As tiras matrizes circunferenciais de 5 e 7mm também
podem ser utilizadas, mas, por apresentarem perfil retilíneo, são mais indicadas
para dentes com pouca diferença de contorno anatômico entre os terços cervical,
médio e oclusal, ou seja, pouca divergência cérvico-oclusal.

Independentemente da escolha do profissional, as matrizes devem, contudo, ser preparadas


para que o seu contorno se torne anatômico, conduta que também favorece o restabeleci-
mento do contorno e da relação de contato interproximal (Figura 5).

Figura 5 – Matrizes metálicas tipo circunferencial de


5 e 7mm e bumerangue.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

A cunha de madeira tem como principal objetivo pressionar a matriz contra o dente na
região cervical, evitando o extravasamento de material restaurador para o periodonto. A
cunha bem posicionada na região cervical afasta ligeiramente os dentes e compensa a es-
pessura da matriz, facilitando a obtenção da relação de contato proximal, além de auxiliar
na fixação do conjunto porta-matriz e matriz ao dente.

Nas Figuras 6A e B, pode-se observar, além da diferença de formato entre as matrizes bu-
merangue e circunferencial, a associação entre sistema porta matriz, matriz e cunha
de madeira. A matriz deve ser fina e flexível, de modo a favorecer a obtenção do contorno
proximal do dente, ocupando pouco espaço interproximal. Em A, observa-se a acomodação

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incorreta da cunha de madeira deixando um espaço entre a matriz e o dente. Em B, nota-se
o posicionamento correto do sistema matriz e cunha de madeira impedindo o extravasa-
mento de material na cervical.

A B

Figura 6 – Imagem ilustrativa das matrizes circunferencial e bumerangue. A matriz bumerangue possibilita
um contorno anatômico adequado, adaptando-se ao ângulo cavossuperficial, cervical e abrindo em direção
oclusal. A matriz circunferencial tem um formato cilíndrico, dificultando a reconstrução anatômica do dente.
Observa-se também uma cavidade MOD preparada em dente de manequim. A) Nota-se que o posiciona-
mento da cunha de madeira não foi adequado para o fechamento do ângulo cavossuperficial cervical, possi-
bilitando o extravasamento de material restaurador. B) Pode-se observar o posicionamento correto do sistema
matriz e cunha de madeira possibilitando contorno adequado para a reconstrução proximal, além e evitar a
ocorrência de excesso de material na cervical.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Existem ainda as matrizes de poliéster, em tiras para adaptação ao porta-matriz, ou as ma-


trizes pré-contornadas, que possuem um sistema de fixação incorporado que permite a
regulagem da matriz ao tamanho e largura do dente, dispensando o uso do porta-matriz.
Entretanto, na prática, não representam a melhor opção para dentes posteriores devido à
dificuldade de inserção e de adaptação no espaço interproximal, além da dificuldade de res-
tabelecimento do contorno interproximal adequado. Nas Figuras 7A e B, podem-se observar
dois tipos de matrizes de poliéster indicadas para dentes posteriores.

14 COMO RESTABELECER O CONTORNO E A RELAÇÃO DE CONTATO INTERPROXIMAL...


A

Figura 7 – A e B) Tiras matrizes de poliéster para


restaurações de dentes posteriores com resina com-
posta.
B
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

A correta adaptação do sistema matriz, porta-matriz e cunha de madeira nem sem-


pre são suficientes para que a relação de contato interproximal seja restabelecida.

O amálgama é o único material restaurador direto que efetivamente é condensado contra


as paredes cavitárias e contra a matriz. Sob compressão, o amálgama reduz de volume,
transmitindo a pressão contra a matriz, compensando a sua espessura e, consequentemente,
tornando o restabelecimento da relação de contato interproximal tarefa mais fácil.9,10 Por
outro lado, na maioria dos casos, as resinas compostas não exercem pressão suficiente con-
tra a matriz, de modo a compensar a sua espessura e possibilitar um contato interproximal
satisfatório.9

As resinas compostas condensáveis ou compactáveis são mais densas e podem


contribuir para a obtenção de uma relação de contato interproximal mais satis-
fatória, quando comparadas às resinas consideradas de média ou baixa densidade.
Deve-se destacar, porém, que não há evidências na literatura de que as resinas
compactáveis demonstrem um comportamento mais satisfatório em relação às
resinas compostas de uso universal.

Algumas técnicas têm sido utilizadas como medida adicional para o restabelecimento da
relação de contato interproximal. Entre elas, a polimerização sob compressão do incre-
mento de resina colocado na caixa proximal é o método mais simples e mais utilizado.

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Com um condensador apropriado, deve-se pressionar a resina contra a matriz,
enquanto realiza-se a fotopolimerização do incremento de resina. Com isso, uma
pequena parede de resina composta é formada, mantendo a matriz pressionada
contra o dente vizinho. Quando a restauração é concluída e o sistema matriz/cunha
é removido, a relação de contato interproximal fica restabelecida (Figuras 8A e B).

A B

Figura 8 – A e B) Incremento de resina composta sendo pressionado por um condensador contra a matriz
metálica.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

O mesmo objetivo pode ser alcançado com outros métodos, como a aplicação de uma
porção pré-polimerizada de resina entre a parede axial da caixa proximal e a matriz,
mantendo-a pressionada contra o dente vizinho.11 Porém, essa técnica é pouco empregada
em função da dificuldade de selecionar um incremento de resina que se adapte exatamente
à caixa proximal e ainda exerça pressão entre a parede axial e a matriz.

Um método bastante eficiente e relativamente simples de se restabelecer o contato in-


terproximal é empregando espátulas especiais para condensação proximal, como a
Contact Pro (TDV). Essas espátulas apresentam uma configuração que favorece o restabe-
lecimento do contato interproximal quando posicionadas sobre um incremento de resina
na caixa proximal e, então, pressionadas contra a matriz. O objetivo é o mesmo da polim-
erização sob compressão obtida com o condensador, ou seja, criar uma parede de resina
que mantenha a matriz pressionada contra a área de contato do dente adjacente durante a
fotoativação, compensando a sua espessura.12,13,14, 15

As referidas espátulas são comercializadas em dois tamanhos, dependendo da extensão da


caixa proximal. Cada espátula tem duas extremidades, uma para aplicação na caixa distal e
outra para a mesial, sendo que o lado convexo da ponta ativa deve ser posicionado voltado
para a matriz. Nas Figuras 9A e B, podem-se verificar as três gerações do sistema Contact
Pro.

16 COMO RESTABELECER O CONTORNO E A RELAÇÃO DE CONTATO INTERPROXIMAL...


A B

Figura 9 – A e B) Em sequência, as três gerações da espátula Contact Pro (TDV).


Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Nas Figuras 10A e B, pode-se observar uma representação esquemática da aplicação da


espátula de condensação proximal.

A B

Figura 10 – A) Representação esquemática da aplicação da espátula de condensação proximal. Após a adap-


tação com o lado convexo voltado para a matriz, aplica-se pressão contra a matriz até o final da fotopolimer-
ização. B) Representação esquemática da fotopolimerização. A espátula Contact Pro comprime o incremento
de resina composta e é mantida pressionando a matriz contra o dente vizinho durante a fotoativação.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

A Contact Pro 1, de cor laranja transparente, apresentava volume excessivo da extremidade


ativa e um perfil retentivo, fato que ocasionava, em alguns casos, rompimento da ligação
adesiva ou mesmo fratura da resina composta durante a remoção da espátula, como ilustra-
do nas Figuras 11A-C. Uma boa alternativa para quem ainda faz uso desse modelo é reduzir
o volume de resina na caixa proximal, diminuindo o extravasamento de material durante a
compressão da espátula contra a matriz.

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A B

Figura 11 – A) Vista lateral e frontal da extremidade


ativa da espátula Contact Pro 1. O lado convexo é
posicionado contra a parede da matriz para exercer
a sua compressão. Note na vista frontal que se, por
um lado, a fenda é bastante espessa, permitindo a
formação de uma coluna entre a parede axial e a
matriz, por outro lado, dificulta a remoção da espá-
tula após a polimerização. B) Espátula Contact Pro 1
posicionada na caixa mesial exercendo pressão con-
tra a matriz. Observe o extravasamento de material
na caixa oclusal. C) As setas apontam para a fratura
do bloco de resina durante a remoção da espátula.
As imagens mostram ainda o sucesso do procedi-
mento na caixa mesial.
C
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

A Contact Pro 2, de cor azul transparente, tem um desenho mais anatômico e extremidade
ativa menor do que a Contact Pro 1, fato que facilita a sua aplicação em cavidades com
extensão vestibulolingual menor. Apresenta uma parte circular para apoio da extremidade
do fotopolimerizador. Além disso, a fenda central da ponta ativa é mais rasa e estreita, fa-
cilitando a remoção da espátula após a polimerização, sem comprometer a sua eficiência.

A terceira geração da espátula Contact Pro, chamada de Contact + Gold, de cor bege transparen­
te, manteve o mesmo desenho anatômico e eficiência da Contact Pro 2 (Figuras 12 e 13).

18 COMO RESTABELECER O CONTORNO E A RELAÇÃO DE CONTATO INTERPROXIMAL...


Figura 12 – Imagem das espátulas Contact Pro 2 e
Contact + Gold, sem mudanças no design.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores

Figura 13 – Vista frontal da ponta ativa da espátula


Contact + Gold com fenda menor e menos retentiva
em relação à Contact Pro 1.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores

É oportuno destacar mais uma vez que o objetivo do uso da espátula de condensa-
ção proximal é possibilitar uma fotopolimerização sob compressão lateral, criando
uma “viga” de resina composta que mantém a matriz pressionada contra o dente
vizinho, compensando a sua espessura.

As Figuras 14 e 15 mostram que o uso da espátula de condensação proximal contribui


modificando o contorno proximal da matriz, permitindo a reconstrução anatômica da face
que tem convexidade voltada para a proximal. Não há, normalmente, alteração no posic-
ionamento do ponto de contato, como também pode ser observado nas imagens clínicas.

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Figura 14 – Vista oclusal da impressão deixada pela Figura 15 – Vista oclusal da impressão deixada pela
espátula de condensação proximal sobre a resina. espátula de condensação proximal entre a parede
Em destaque, observe a matriz pressionada na área axial e a matriz e o volume de resina composta na
de contato com o dente adjacente. área de contato com o dente adjacente.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores Fonte: Arquivo de imagens dos autores

Dependendo da profundidade da caixa proximal, se for criada uma área maior de


contato interproximal, condição desfavorável à higienização e ao periodonto, o
clínico deve diagnosticar o problema com o uso do fio dental e procurar recontor-
nar a face proximal abaixo do ponto de contato com o auxílio de tiras de lixa para
resina.

1. Assinale a alternativa com as consequências de falhas no restabelecimento do contorno


e da relação de contato interproximal em restaurações de Classe II com resina composta.
A) Impactação contínua de alimentos, dor gengival durante a mastigação de alimentos
consistentes, mas sem inflamação e sangramento gengival.
B) Facilidade na utilização do fio dental, pois espaços abertos entre os dentes favore-
cem a higienização.
C) Perda de osso alveolar, mau hálito e sensação de afastamento dos dentes após im-
pactação de alimentos fibrosos.
D) Falta de contato interproximal, mas sem impactação de alimentos.
Resposta no final do artigo

20 COMO RESTABELECER O CONTORNO E A RELAÇÃO DE CONTATO INTERPROXIMAL...


2. Observe as afirmações sobre as restaurações.
I – Dependendo do material restaurador direto a ser utilizado em cavidades de Classe
II, o primeiro passo para o restabelecimento do contorno e da relação de contato
interproximal deve ser a seleção e a montagem do sistema matriz/cunha.
II – As tiras matrizes em forma de bumerangue promovem a constrição da região cervi-
cal e abrem em direção oclusal, favorecendo a reconstrução anatômica do dente.
III – Independentemente da escolha do profissional, as matrizes devem ser preparadas
para que o seu contorno se torne anatômico, conduta que também favorece o res-
tabelecimento do contorno e da relação de contato interproximal.
Quais estão corretas?
A) Apenas a I e a II.
B) Apenas a I e a III.
C) Apenas a II e a III.
D) A I, a II e a III.
Resposta no final do artigo

3. Em relação aos materiais e técnicas para restabelecer o contorno e a relação de contato


interproximal, assinale a alternativa correta.
A) O amálgama de prata favorece o restabelecimento do contato interproximal em
restaurações de Classe II por ser mais pesado.
B) Como a resina composta é compactável, o restabelecimento do contato interproxi-
mal em restaurações de Classe II é obtido com muita facilidade.
C) As resinas compostas condensáveis ou compactáveis são mais densas e podem con-
tribuir para a obtenção de uma relação de contato interproximal.
D) As resinas compostas microparticuladas são as que mais contribuem para o restabe-
lecimento da relação de contato interproximal, visto que são mais fáceis de adaptar.
Resposta no final do artigo

4. De acordo com a Figura 10B, assinale a alternativa INCORRETA.


A) A espátula de condensação proximal deve entrar bem pressionada no espaço inter-
proximal forçando automaticamente a matriz contra o dente vizinho.
B) Como a espátula de condensação proximal é transparente, a luz penetra por toda a
sua extensão e polimeriza a resina composta de forma eficiente.
C) Após a adaptação da espátula de condensação proximal sobre uma porção de re-
sina composta, deve-se exercer pressão lateral, de modo a criar uma camada que
mantenha a matriz pressionada contra o dente vizinho.
D) A fotopolimerização pode ser feita após a remoção da espátula de condensação
proximal da cavidade.
Resposta no final do artigo

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5. Assinale a alternativa que NÃO corresponde à função da cunha de madeira ou elástica.
A) Evitar o extravasamento de excesso de material restaurador.
B) Ajudar a fixar o sistema matriz e porta-matriz quando utilizado.
C) Afastar ligeiramente os dentes, compensando a espessura da matriz.
D) Servir unicamente de apoio ao anel separador.
Resposta no final do artigo

6. Com relação ao contato interproximal em restaurações de Classe II, assinale a a­ lternativa


correta.
A) O ponto de contato interproximal deve ser o mais forte possível.
B) A relação de contato deve se estender por toda a face interproximal.
C) O ponto de contato interproximal não deve ser excessivamente forte, ou justo, a
ponto de desfiar o fio dental ou provocar trauma periodontal pelo impacto do fio
dental, ou pela retenção de fiapos no espaço interproximal.
D) O contorno interproximal não interfere na relação de contato interproximal.
Resposta no final do artigo

7. Com relação às cunhas elásticas, assinale a alternativa correta.


A) Podem agir exercendo as funções mecânicas de proteção ao periodonto evitando
o extravasamento cervical de material, fixação do sistema matriz e, ainda, promov-
endo um leve afastamento dos dentes agindo simultaneamente nas faces vestibular
e lingual.
B) Não devem ser utilizadas em cavidades com grande extensão vestibulolingual.
C) Só podem ser utilizadas associadas às matrizes parciais.
D) A sua utilização independe da altura da parede cervical ou gengival.
Resposta no final do artigo

22 COMO RESTABELECER O CONTORNO E A RELAÇÃO DE CONTATO INTERPROXIMAL...


CASOS CLÍNICOS

RECONSTRUÇÃO “PASSO-A-PASSO” COM DISPOSITIVO ESPECIAL DE


CONDENSAÇÃO PROXIMAL – CONTACT + GOLD
As Figuras de 16 a 34 ilustram o início do passo-a-passo da reconstrução com disposi-
tivo especial de condensação proximal – Contact + Gold.

Figura 16 – Restaurações insatisfatórias com re-


sina composta nos dentes 24, 25 e 26.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 17 – Dente 26 em destaque após a remo­


ção da resina composta e da cárie interproximal.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 18 – Montagem do porta-matriz e matriz


circunferencial no dente 26.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

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Figura 19 – Adaptação da cunha de madeira no
espaço interproximal dos dentes 25 e 26.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 20 – Seleção da espátula de condensa-


ção proximal baseada na sua adaptação à caixa
proximal sem interferência das paredes vestibu-
lar, lingual e axial.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 21 – Condicionamento ácido total de es-


malte e dentina.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 22 – Aplicação do sistema adesivo.


Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

24 COMO RESTABELECER O CONTORNO E A RELAÇÃO DE CONTATO INTERPROXIMAL...


Figura 23 – Inserção de um incremento de resina
composta na caixa proximal.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 24 – Acomodação do incremento de re-


sina composta na caixa proximal.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

A B

Figura 25 – A e B) Vista oclusal em tamanho normal e ampliado da impressão deixada pela espátula
de condensação proximal sobre a resina. Note a “viga” de suporte entre a parede axial e a matriz e a
alteração do contorno da matriz pressionada contra a face distal do dente 25.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

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Figura 26 – Preenchimento total das caixas me-
sial e palatina após inserção da resina composta.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 27 – A definição dos contornos mesial e


lingual possibilita a remoção do conjunto porta-
matriz, matriz e cunha de madeira conferindo
maior conforto ao paciente, além de um campo
operatório e visual mais acessível.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 28 – Incrementos oblíquos de resina com-


posta na cúspide mesiolingual evitando o conta-
to com as paredes opostas para não aumentar o
estresse de contração (Fator-C).
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 29 – Incremento de resina composta


para a reconstrução da cúspide mesiovestibular
definindo também a vertente interna da crista
marginal transversal.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

26 COMO RESTABELECER O CONTORNO E A RELAÇÃO DE CONTATO INTERPROXIMAL...


A B

Figura 30 – A e B) Incrementos oblíquos definindo o contorno anatômico da cúspide distovestibular


e da ponte de esmalte.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 31 – Preenchimento da cúspide distolin-


gual definindo o preenchimento total da cavi-
dade com a escultura praticamente definida.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 32 – Remoção de excessos e refinamento


da escultura oclusal com a utilização de uma
ponta diamantada para acabamento de resina
composta.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

| PRO-ODONTO ESTÉTICA | CICLO 10 | VOLUME 3 | 27


Figura 33 – Restaurações finalizadas, ainda com
o isolamento absoluto.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 34 – Restaurações finalizadas, uma se-


mana após o ajuste oclusal.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Uma alternativa viável aos sistemas clássicos referidos que combinam o uso de porta-
matrizes e matrizes circunferências ou tipo bumerangue são os sistemas de matrizes
parciais ou seccionadas que têm sido indicados devido à praticidade e eficiência
no restabelecimento do contorno anatômico e da relação de contato interproximal.16
Nesses sistemas, uma matriz parcial delgada, flexível e com contorno anatômico ade­
quado (Figura 35) é fixada ao dente com auxílio de cunha de madeira.

28 COMO RESTABELECER O CONTORNO E A RELAÇÃO DE CONTATO INTERPROXIMAL...


Figura 35 – Matrizes parciais anatômicas.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Após a instalação da matriz parcial e da cunha interproximal, um anel metálico é


adaptado na região interproximal para afastar ligeiramente os dentes, com-
pensando a espessura da matriz. Nas Figuras 36A e B, podem-se observar diferentes
tamanhos e formatos dos anéis afastadores.

A B

Figura 36 – A) Anéis afastadores arredondados. B) Anéis afastadores ovalados.


Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Entretanto, os referidos sistemas não são bem indicados para cavidades com grande
destruição das paredes vestibular e lingual da caixa proximal, rompendo a relação de
contato com o dente adjacente, pois essa folga formada entre o dente preparado e o
dente adjacente, além de prejudicar a adaptação da matriz parcial, inviabiliza a correta
adaptação do anel metálico interproximal que pressiona a lateral da matriz para dentro
da cavidade, comprometendo o correto restabelecimento do contorno e da relação de
contato interproximal (Figuras 37 a 42).

| PRO-ODONTO ESTÉTICA | CICLO 10 | VOLUME 3 | 29


Figura 37 – Cavidade MOD extensa preparada
no primeiro molar inferior esquerdo (manequim),
com grande destruição das paredes vestibular e
lingual das caixas proximais.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 38 – Adaptação da matriz parcial na face


mesial do primeiro molar inferior esquerdo.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 39 – Instalação da cunha de madeira.


Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 40 – Posicionamento do anel separador


oval sobre a cunha de madeira. Observe a alter-
ação de contorno da matriz que foi pressionada
para dentro da cavidade, inviabilizando a sua
utilização.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

30 COMO RESTABELECER O CONTORNO E A RELAÇÃO DE CONTATO INTERPROXIMAL...


Figura 41 – Vista ampliada da alteração do con-
torno da matriz pela pressão do anel separador.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 42 – Outra tentativa foi realizada com a


utilização do anel separador circular aplicado lat-
eralmente à cunha de madeira, e não sobre ela.
Com isso, há maior compressão na região cervi-
cal, facilitando a adaptação da matriz à parede
cervical. Nota-se que a matriz não foi comprim-
ida para o interior da cavidade. Entretanto, sem
o contato do anel, ocorre uma desadaptação da
matriz nos limites vestibular e lingual da caixa
proximal, fato que dificulta o restabelecimento
do contorno da face proximal e possibilita a
ocorrência de excessos de material restaurador
na região.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Assim, diante de cavidades com grande destruição das paredes vestibular e lingual da
caixa proximal, geralmente, o clínico deverá optar pelo método clássico com a utiliza-
ção de porta-matriz, matriz metálica tipo bumerangue, cunha de madeira, associados
ou não (dependendo de cada caso) a um anel separador.

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MATRIZ PARCIAL + CUNHA DE MADEIRA + ANEL SEPARADOR
CIRCULAR
As Figuras 43 a 52 ilustram o caso clínico que utiliza matriz parcial, cunha de madeira
e anel separador circular.

Figura 43 – Cárie aguda na distal do dente 24.


Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 44 – Após a realização do isolamento


absoluto, adaptação de uma tira matriz metálica
na proximal para a proteção da face mesial do
dente 25.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 45 – Desgaste do esmalte com ponta es-


férica diamantada em alta rotação.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

32 COMO RESTABELECER O CONTORNO E A RELAÇÃO DE CONTATO INTERPROXIMAL...


Figura 46 – Broca esférica carbide em baixa rota-
ção para a remoção da cárie em dentina.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 47 – Após a remoção do tecido cariado e


acabamento das margens do preparo, instalação
da matriz metalizada, cunha de madeira e anel
afastador circular.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 48 – Condicionamento ácido total do es-


malte e dentina.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

| PRO-ODONTO ESTÉTICA | CICLO 10 | VOLUME 3 | 33


Figura 49 – Aplicação do sistema adesivo.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 50 – Restauração finalizada, ainda com


a matriz, cunha de madeira e anel afastador in-
stalados.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 51 – Utilização do fio dental para verifi-


cação do restabelecimento do ponto de contato
interproximal.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

34 COMO RESTABELECER O CONTORNO E A RELAÇÃO DE CONTATO INTERPROXIMAL...


Figura 52 – Restauração finalizada.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

MATRIZ PARCIAL + CUNHA DE MADEIRA + ANEL SEPARADOR OVALADO


As Figuras 53 a 59 ilustram caso clínico que utiliza matriz parcial, cunha de madeira e
anel afastador ovalado.

Figura 53 – Dentes 15 e 16. Observe a presença


de cárie na face mesial do dente 16.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

| PRO-ODONTO ESTÉTICA | CICLO 10 | VOLUME 3 | 35


Figura 54 – Acesso à lesão de cárie na mesial do
dente 16 com a realização de um slot vertical.
Utilização de uma tira de matriz para a proteção
do dente 15.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 55 – Finalização do preparo cavitário e


isolamento absoluto.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 56 – Montagem da matriz parcial + cunha


de madeira + anel afastador ovalado.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

36 COMO RESTABELECER O CONTORNO E A RELAÇÃO DE CONTATO INTERPROXIMAL...


Figura 57 – Restauração finalizada, ainda com
a matriz, cunha de madeira e anel afastador in-
stalados.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 58 – Restauração finalizada após a re-


moção da matriz, cunha de madeira e anel af-
astador.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 59 – Restauração finalizada.


Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Para o clínico acostumado a utilizar os sistemas convencionais com matriz circunfer-


encial, porta-matriz e cunha de madeira, uma adaptação de técnica pode ser feita
combinando a utilização do anel afastador a esse sistema. A pressão exercida pelo anel
completa o afastamento iniciado pela cunha de madeira e, dessa forma, o restabeleci-
mento da relação de contato interproximal é facilitado.

| PRO-ODONTO ESTÉTICA | CICLO 10 | VOLUME 3 | 37


PORTA-MATRIZ E MATRIZ BUMERANGUE + CUNHA DE MADEIRA +
ANEL SEPARADOR CIRCULAR
As Figuras 60 a 71 ilustram caso clínico que utiliza porta-matriz e matriz bumerangue,
cunha de madeira e anel separador circular.

Figura 60 – Cavidade MOD no dente 25. Pro-


teção com cimento de ionômero de vidro e mon-
tagem do porta-matriz e matriz circunferencial
após isolamento absoluto.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 61 – Adaptação da cunha de madeira


apenas na distal onde será iniciada a restauração.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 62 – Adaptação do anel afastador na


­distal.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

38 COMO RESTABELECER O CONTORNO E A RELAÇÃO DE CONTATO INTERPROXIMAL...


Figura 63 – Condicionamento ácido total.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 64 – Aplicação do sistema adesivo.


Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 65 – Preenchimento total da caixa distal


após inserção incremental da resina composta.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

| PRO-ODONTO ESTÉTICA | CICLO 10 | VOLUME 3 | 39


Figura 66 – Após a remoção da cunha de ma-
deira do espaço interproximal distal, instalação
de uma nova cunha de madeira no espaço inter-
proximal mesial, seguido da adaptação do anel
afastador.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 67 – Preenchimento total da caixa mesial


após inserção incremental da resina composta.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 68 – A definição dos contornos mesial e


lingual possibilita a remoção do conjunto porta-
matriz, matriz e cunha de madeira conferindo
maior conforto ao paciente, além de um campo
operatório com mais espaço.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

40 COMO RESTABELECER O CONTORNO E A RELAÇÃO DE CONTATO INTERPROXIMAL...


Figura 69 – Restauração finalizada ainda com
isolamento absoluto.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 70 – Restauração finalizada após a re-


moção do isolamento absoluto, ajuste oclusal e
aplicação de um selante de superfície.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Uma alternativa viável ao uso de cunhas de madeira e anel afastador são as cunhas
elásticas desenvolvidas com o objetivo de acumular as funções mecânicas de proteção
ao periodonto, evitando o extravasamento cervical de material, fixação do sistema
de matriz e, ainda, promovendo um leve afastamento dos dentes agindo simulta-
neamente nas faces vestibular e lingual. Consequentemente, atuam compensando
a espessura da matriz e auxiliando no restabelecimento da relação de contato inter-
proximal.

| PRO-ODONTO ESTÉTICA | CICLO 10 | VOLUME 3 | 41


As cunhas elásticas são comercializadas em três tamanhos diferentes de acordo com
a profundidade da caixa proximal, representados pelas cores verde (2,0mm), amarela
(2,6mm) e azul (3,2mm). As verdes, com menor espessura, são indicadas para cavi-
dades proximais mais profundas, e as cunhas elásticas amarelas e azuis são indicadas
para cavidades médias e rasas, respectivamente (Figura 80).

Figura 71 – Cunhas elásticas nas cores azul, amarela e verde, indicadas para cavidades proximais rasas,
médias e profundas.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

42 COMO RESTABELECER O CONTORNO E A RELAÇÃO DE CONTATO INTERPROXIMAL...


MATRIZ PARCIAL + CUNHA ELÁSTICA
As Figuras 72 a 85 ilustram caso clínico que utiliza matriz parcial e cunha elástica.

Figura 72 – Cárie aguda na face distal do dente


45.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 73 – Vista ampliada da cavitação da face


distal do dente 45.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 74 – Dente 45 após remoção da cárie e


isolamento absoluto.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

| PRO-ODONTO ESTÉTICA | CICLO 10 | VOLUME 3 | 43


Figura 75 – Inserção da matriz parcial com a
concavidade voltada para o pré-molar e a con-
vexidade voltada para o molar.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 76 – Cunha elástica selecionada.


Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 77 – A elasticidade da cunha permite sua


introdução na ameia com ajuda de uma pinça
porta-grampo convencional. Esticar a cunha até
a parte central atingir uma espessura suficiente
para deslizar entre a matriz e o dente adjacente.
Posicionar a cunha na ameia e desencaixar a
pinça.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

44 COMO RESTABELECER O CONTORNO E A RELAÇÃO DE CONTATO INTERPROXIMAL...


Figura 78 – Retirando o porta-grampo, a cunha
se contrai ajustando a matriz e afastando o dente
adjacente.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 79 – Preenchimento finalizado ainda com


a cunha elástica em posição.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

| PRO-ODONTO ESTÉTICA | CICLO 10 | VOLUME 3 | 45


Figura 80 – Tracionamento da cunha com auxílio
de um explorador para o seu corte e remoção.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 81 – Restauração finalizada, ainda com


isolamento absoluto.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 82 – Restauração finalizada, imediata-


mente após a remoção do isolamento absoluto
e ajuste oclusal.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

46 COMO RESTABELECER O CONTORNO E A RELAÇÃO DE CONTATO INTERPROXIMAL...


O sistema Palodent V3 (Sectional Matrix System – Dentsply) consiste de matrizes par-
ciais pré-contornadas de fácil utilização que permitem a adaptação aos mais diver-
sos contornos dentais e o restabelecimento adequado e sem complicações do ponto
de contato em restaurações Classe II. As matrizes são apresentadas em 5 tamanhos
(3,5mm/4,5mm/5,5mm/6,5mm/7,5mm), de acordo com a altura da crista marginal
transversal (Figura 83). Possuem orifícios nas laterais e na aba superior possibilitando
maior controle na colocação e remoção dos componentes, quando usada em conjunto
com a pinça auxiliar que acompanha o kit.

Figura 83 – Matrizes parciais apresentadas em


5 tamanhos.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

As cunhas anatômicas são plásticas e apresentadas em três tamanhos, respeitando a


anatomia da ameia interdental que pode variar de região para região e de paciente
para paciente. São ocas, em forma de “v” invertido, permitindo a colocação de uma
segunda cunha, empilhada ou pelo lado oposto (vestibular e lingual), se necessário
(Figura 84). Atuam comprimindo na entrada e alargam na saída, condição mais eficien­
te e mais confortável ao paciente.

| PRO-ODONTO ESTÉTICA | CICLO 10 | VOLUME 3 | 47


Figura 84 – Cunhas elásticas.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Os anéis separadores são apresentados em dois tamanhos indicados para pré-molares


e molares. Têm desenho anatômico, que permite a acomodação exata sobre a cunha
plástica (Figura 85).

Figura 85 – Anel separador.


Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

48 COMO RESTABELECER O CONTORNO E A RELAÇÃO DE CONTATO INTERPROXIMAL...


SISTEMA PALODENT V3
As Figuras 86 a 100 ilustram caso clínico que utiliza o sistema Palodent V3.

Figura 86 – Restauração extensa MOP com re-


sina composta no dente 26 com infiltração proxi-
mal, desgaste acentuado de superfície e mancha-
mento.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 87 – Após a remoção da resina composta


do dente 26, ajuste do contorno proximal do
dente 25 com auxílio de tira de lixa.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 88 – Isolamento absoluto para a remoção


da cárie profunda do dente 26.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

| PRO-ODONTO ESTÉTICA | CICLO 10 | VOLUME 3 | 49


Figura 89 – Aplicação do cimento de ionômero
de vidro após a remoção do tecido cariado.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 90 – Matriz parcial selecionada adaptada


à pinça auxiliar para inserção no espaço inter-
proximal.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 91 – Adaptação da matriz parcial no es-


paço interproximal por meio da pinça auxiliar.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

50 COMO RESTABELECER O CONTORNO E A RELAÇÃO DE CONTATO INTERPROXIMAL...


Figura 92 – Adaptação da cunha plástica de ta-
manho “g” na ameia interdental pela face pa-
latina.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 93 – Adaptação de uma segunda cunha


plástica (tamanho “p”) pela ameia interdental
vestibular para melhor adaptação cervical. A co-
locação da segunda cunha plástica sob a primeira
é facilitada pelo desenho anatômico em forma
de “v”.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 94 – Vista ampliada da caixa proximal do


dente 26 destacando a adaptação da matriz ao
cavossuperficial cervical após adaptação de duas
cunhas plásticas em sentidos opostos.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

| PRO-ODONTO ESTÉTICA | CICLO 10 | VOLUME 3 | 51


Figura 95 – Adaptação do anel separador com
encaixe preciso sobre as cunhas plásticas confer-
indo estabilidade aos sistemas.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 96 – Aplicação do condicionamento áci-


do total.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 97 – Aplicação do sistema adesivo.


Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

52 COMO RESTABELECER O CONTORNO E A RELAÇÃO DE CONTATO INTERPROXIMAL...


Figura 98 – Utilização da pinça auxiliar para a
inserção e condensação da resina composta na
caixa proximal.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 99 – Restauração do dente 26 finalizada.


Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Existe um sistema muito interessante para autofixação da matriz chamado sistema


matriz Tri Clip. Esse sistema é composto por duas matrizes descartáveis indicadas
para restaurações de dentes posteriores, como alternativa aos sistemas convencionais.
Paralelamente, o sistema Tri Clip tem se mostrado eficiente também no restabeleci-
mento da relação de contato interproximal. É comercializada em duas cores, azul e
verde, de acordo com a orientação da matriz metálica, voltada para o centro do arco
ou para fora. Há ainda, no kit, uma pinça para a adaptação da matriz ao dente, se-
melhante à pinça de Palmer utilizada pelos clínicos para a realização do isolamento
absoluto.

| PRO-ODONTO ESTÉTICA | CICLO 10 | VOLUME 3 | 53


A matriz propriamente dita é metálica, fina e flexível, requisitos indispensáveis para o
restabelecimento do contorno e do ponto de contato. Há ainda uma cunha plástica
que se estende do lado vestibular ao lado lingual da matriz possibilitando ao clínico de-
cidir qual lado – vestibular ou lingual – é o mais adequado para a função (Figura 100).

Figura 100 – Matriz Trip Clip.


Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

54 COMO RESTABELECER O CONTORNO E A RELAÇÃO DE CONTATO INTERPROXIMAL...


MATRIZ TRI CLIP
As Figuras 101 a 109 ilustram caso clínico que utiliza Matriz Trip Clip.

Figura 101 – Dentes 15 e 16 com restaurações


antigas confeccionadas com amálgama de prata.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 102 – Remoção do amálgama e do tecido


cariado dos dentes 14, 15 e 16.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 103 – Posicionamento do sistema Tri Clip


no espaço interproximal com a concavidade da
matriz metálica voltada para a face mesial do
molar.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

| PRO-ODONTO ESTÉTICA | CICLO 10 | VOLUME 3 | 55


Figura 104 – Vista ampla do posicionamento do
sistema Tri Clip, destacando a cunha plástica que
se estende do lado vestibular ao lingual.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 105 – Cunha plástica sendo tracionada


por lingual.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 106 – Em destaque, matriz bem adaptada


sem espaço entre a margem gengival mesial do
preparo e a matriz metálica.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

56 COMO RESTABELECER O CONTORNO E A RELAÇÃO DE CONTATO INTERPROXIMAL...


Figura 107 – Contorno mesial realizado possi-
bilitando a remoção do sistema matriz e cunha
plástica.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 108 – Após a remoção da matriz, a cunha


fica retida no espaço interproximal, necessitando
ser cortada e removida.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 109 – Restaurações finalizadas.


Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

| PRO-ODONTO ESTÉTICA | CICLO 10 | VOLUME 3 | 57


CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após ampla discussão a respeito dos cuidados e da importância do restabelecimento do
contorno e da relação de contato interproximal, cabe destacar que a relação de contato
não deve ser excessivamente forte a ponto de desfiar o fio dental ou provocar trauma peri-
odontal pelo impacto do fio dental, ou pela retenção de fiapos no espaço interproximal.12,16
Se isso for constatado, o clínico deve utilizar tiras de lixa para resina composta inseridas no
espaço interproximal, exercendo pequenos movimentos de vestibular para lingual.

O fio dental deve ser reaplicado até que a relação de contato interproximal seja
considerada adequada.

As tiras de lixa de aço também podem ser utilizadas, porém o clínico deve tomar cuidado
redobrado, pois o contato pode ser perdido pela maior ação abrasiva dessas lixas. Outro
problema decorrente da ação das lixas de aço é que a superfície proximal se torna muito
rugosa, facilitando o acúmulo de placa bacteriana em uma região já suscetível à cárie.

Quando o uso de tiras de aço for indispensável, uma boa alternativa para melhorar
a lisura da superfície proximal seria complementar o seu uso com a tira de lixa de
resina. Mais uma vez, deve-se destacar que o clínico deve ser cauteloso para que a
relação de contato não seja perdida ao final dos ajustes.

A partir do que foi apresentado, conclui-se que:


§ o restabelecimento do contorno e da relação de contato interproximal em restau-
rações de Classe II com resinas composta representam, de fato, o momento mais
delicado da restauração de dentes posteriores;
§ matrizes finas e flexíveis são mais indicadas em função de ocuparem pouco espaço
interproximal;
§ matrizes tipo bumerangue e individuais se destacam em relação às matrizes circun-
ferenciais;
§ as cunhas de madeira são as mais utilizadas, mas podem ser substituídas por cunhas
elásticas. Deve-se, contudo, utilizar a cunha em uma face interproximal de cada vez
evitando a distribuição da pressão exercida;
§ espátulas especiais de condensação proximal representam uma alternativa viável para
comprimir a resina composta contra a matriz, contribuindo para compensar a sua
espessura;
§ os anéis separadores ou afastadores podem ser utilizados mesmo quando o clínico
optar pelo sistema convencional de porta-matriz, matriz e cunha de madeira.

58 COMO RESTABELECER O CONTORNO E A RELAÇÃO DE CONTATO INTERPROXIMAL...


RESPOSTAS ÀS ATIVIDADES E COMENTÁRIOS
Atividade 1
Resposta: C
Comentário: Como decorrência de falhas no restabelecimento do contorno e da relação de
contato interproximal, podem ocorrer a impactação contínua de alimentos, dor gengival
durante a mastigação de alimentos consistentes, inflamação e sangramento gengival, perda
de osso alveolar, mau hálito e sensação de afastamento dos dentes após impactação de
alimentos fibrosos.

Atividade 2
Resposta: C
Comentário: Independentemente do material restaurador direto a ser utilizado em cavidades
de Classe II, o primeiro passo para o restabelecimento do contorno e da relação de contato
interproximal é a seleção e a montagem do sistema matriz/cunha. A matriz metálica deve ser
delgada, flexível e com contorno que possibilite a remodelação anatômica da face proximal.

Atividade 3
Resposta: C
Comentário: O amálgama é o único material restaurador direto que efetivamente é con-
densado contra as paredes cavitárias e contra a matriz. Na compressão, o amálgama reduz
de volume e uma compressão é obtida contra a matriz, compensando a sua espessura e,
consequentemente, tornando o restabelecimento da relação de contato interproximal tarefa
mais fácil. Por outro lado, na maioria dos casos, as resinas compostas não exercem pressão
suficiente contra a matriz, de modo a compensar a sua espessura e possibilitar um contato
interproximal satisfatório. As resinas compostas condensáveis ou compactáveis são mais
densas e podem contribuir para a obtenção de uma relação de contato interproximal mais
satisfatória, quando comparadas às resinas consideradas de média ou baixa densidade.

Atividade 4
Resposta: C
Comentário: O objetivo das espátulas especiais para condensação proximal é o mesmo da
polimerização sob compressão obtida com o condensador, ou seja, criar uma parede de
resina que mantenha a matriz pressionada contra a área de contato do dente adjacente,
durante a fotoativação, compensando a sua espessura. A espátula de condensação proximal
comprime o incremento de resina composta e é mantida pressionando a matriz contra o
dente vizinho até o final da fotoativação. Após a remoção da espátula, a fotopolimerização
deve ser completada com distância mínima entre o aparelho fotopolimerizador e a superfície
da resina composta, visto que, embora a luz penetre pela espátula, a sua intensidade vai
sendo diminuída por toda extensão da espátula, comprometendo a eficiência da fotopolim-
erização.

| PRO-ODONTO ESTÉTICA | CICLO 10 | VOLUME 3 | 59


Atividade 5
Resposta: D
Comentário: A cunha de madeira, assim como a cunha elástica, tem como principal obje-
tivo pressionar a matriz contra o dente na região cervical, evitando o extravasamento de
material restaurador para o periodonto. A cunha bem posicionada na região cervical afasta
ligeiramente os dentes e compensa a espessura da matriz, facilitando a obtenção do ponto
de contato proximal, além de auxiliar na fixação do conjunto porta-matriz e matriz ao dente.

Atividade 6
Resposta: C
Comentário: Para finalizar, após ampla discussão a respeito dos cuidados e da importân-
cia do restabelecimento do contorno e da relação de contato interproximal, cabe destacar
que o ponto de contato não deve ser excessivamente forte a ponto de desfiar o fio dental
ou provocar trauma periodontal pelo impacto do fio dental, ou pela retenção de fiapos
no espaço interproximal. Se for constatado, o clínico deve utilizar tiras de lixa para resina
composta inseridas no espaço interproximal, exercendo pequenos movimentos de vestibular
para lingual. O fio dental deve ser reaplicado até que a relação de contato interproximal seja
considerada adequada.

Atividade 7
Resposta: A
Comentário: Uma alternativa viável ao uso de cunhas de madeira e anel afastador são as
cunhas elásticas desenvolvidas com o objetivo de acumular as funções mecânicas de pro-
teção ao periodonto evitando o extravasamento cervical de material, fixação do sistema
matriz e, ainda, promovendo um leve afastamento dos dentes agindo simultaneamente nas
faces vestibular e lingual. Consequentemente, atuam compensando a espessura da matriz
e auxiliando no restabelecimento da relação de contato interproximal. As cunhas elásticas
são comercializadas em três tamanhos diferentes de acordo com a profundidade da caixa
proximal. Podem ser associadas aos sistemas convencionais com porta-matriz e matriz bu-
merangue ou circunferencial.

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