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Secretário de Estado
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exercício, exercícios interativos, simuladores, etc. Além disso, também existem algumas ferramentas de comunica-
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Bons estudos!
Filosofia da arte
e arte no mundo
transformado
Fascículo 3
Unidade 6
Filosofia da arte
e arte no mundo
transformado
Para início de conversa
que medida a obra de arte torna possível uma visão do mundo em jogo na obra.
Uma obra de arte é sempre expressão de seu tempo. Por meio de um quadro
eles nos falam diretamente sobre esse mundo ou porque esse mundo funcionaria
como um cenário fixo no qual suas obras se mostrariam. Ao contrário, isso acontece
porque é o mundo mesmo da obra que torna possível a atividade artística, uma vez
que é sempre esse mundo que fala através das muitas vozes da obra.
belo na arte ou o que acontece com aquele que se acha diante de uma obra de arte
bela para nos movimentarmos em um campo que já se achava até certo ponto indi-
cado na filosofia de Nietzsche. Nós nos movemos agora no âmbito de uma filosofia
da arte, uma vez que a arte passa a ser considerada como o espaço de realização
do espírito vivo de uma época, como chave para a compreensão da própria vida.
clareza quanto ao lugar propriamente dito da obra de arte, quanto ao horizonte mesmo da atividade criadora. É isso
Objetivos de aprendizagem:
Compreender o sentido da noção de espírito de época e sua importância para uma filosofia da arte;
Identificar o caráter de expressão de tudo aquilo que acontece em uma época e perceber o tom mais acentu-
ado da arte como expressão;
Ter clareza quanto à ligação essencial entre arte clássica, elogio incondicionado da razão e pensamento moderno;
Reconhecer os elementos de crise do mundo moderno e suas repercussões sobre a arte: crise da razão e revolução;
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Seção 1
A arte e sua relação com o espírito de época
A noção de espírito de época é tem grande importância para a filosofia da arte e para tudo aquilo que vamos
ver durante esta unidade. Bem, mas o que é propriamente um espírito de época? Dito de maneira direta, um espírito
de época é um nexo (um estilo) que atravessa todos os fenômenos de uma época, dando a esses fenômenos a sua
unidade, melhor ainda, a sua identidade fundamental. Vejamos o que nos diz o pensador alemão Wilhelm Dilthey
“A vida é a plenitude, a multiplicidade, a ação recíproca daquilo que é uniforme em tudo o que os indivíduos
vivenciam. Segundo a sua matéria-prima, ela forma uma unidade com a história. Em todos os pontos da história há
vida. E a história é constituída a partir de todos os tipos de vida nas mais diversas relações. A história é apenas a vida
apreendida sob o ponto de vista do todo da humanidade, um todo que forma uma conexão” (DILTHEY, W., p. 116).
Por mais que se tenha dificuldade de entender, a princípio, a passagem do texto de Dilthey, o que ela nos diz
1. Em todo e qualquer momento vital, nós temos uma multiplicidade, uma pluralidade de elementos. Nunca
há em um mundo apenas um conjunto pequeno de características, mas uma grande quantidade de ele-
mentos. Pensemos no Brasil, por exemplo! O que é o Brasil? É certamente mais do que futebol e carnaval. É
a diversidade que se experimenta nos rostos de cada parte do país, é a peculiaridade dos acentos regionais,
é a diferença de mentalidades entre o interior e as capitais, entre as cidades pequenas e grandes, entre ricos
2. Mas a vida não é só multiplicidade, diversidade. Ela é também unidade. Há uma conexão entre as muitas ma-
nifestações de uma época, de tal modo que, se pararmos para olhar bem para essas manifestações diversas,
acabaremos encontrando a unidade. Por mais diferentes que sejam os brasileiros e os costumes e hábitos de
nosso país, há algo aqui que nos une. Todos os fenômenos de nosso tempo compõem um único Brasil.
3. Esta unidade não é eterna, nem dada de antemão. Ao contrário, ela se constitui muito mais historicamente.
É a história que vai gerando e transformando as unidades que formam o “espírito de uma época”.
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Bem, mas qual é o lugar da arte para a determinação do espírito de uma época?
De alguma forma, tudo o que acontece é expressão de seu tempo. O modo como gesticulamos, o timbre de
nossas vozes, o modo mais ou menos formal com que falamos: tudo isso fala sobre a nossa época. A arte, contudo, não
é apenas uma expressão entre outras, ela possui um lugar privilegiado na determinação do espírito de uma época. Bem,
mas que tal você mesmo tentar encontrar elementos na arte que falem sobre o tempo em que a obra de arte foi feita?
Acorda, amor
A música fala de maneira bem sutil da situação das pessoas no interior da ditadura
militar no Brasil. O sonho descreve a situação de uma pessoa que imagina a presença de
uma viatura dos órgãos de repressão, viatura essa que estaria esperando lá fora não para
roubar a casa, mas para levar algum subversivo preso. Assim, sem qualquer direito enquan-
Comercial e industrial
Geração Coca-Cola.
veja como ele nos fala muito sobre o modo como, na época de Meirelles, se pen-
rostos dos índios? Músculos fortes, ares de bravura, corpos bem torneados das
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c. Qual a imagem da mulher que nasce do trecho da letra de Vinícius de Moraes para
sobre o tempo de Vinícius? Esse era o único modelo de mulher existente? Leia um
pouco mais sobre Leila Diniz no site: http://pt.wikipedia.org/wiki/Leila_Diniz.
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Seção 2
Arte, pensamento e razão – a relação entre a
arte e o projeto da racionalidade moderna
Comecemos com uma pequena passagem de um dos textos que inauguram a Modernidade: O discurso do
De início, procurei encontrar os princípios, ou causas primeiras, de tudo quanto existe, ou pode existir, no
mundo, sem nada considerar, para tal efeito, senão Deus, que o criou, nem tirá-las de outra parte, salvo de
certas sementes de verdades que existem naturalmente em nossas almas. Em seguida, examinei quais são
os primeiros e os mais comuns efeitos que se podem deduzir dessas causas: e parece-me que, por aí, en-
contrei céus, astros, uma Terra, e também acerca da terra, água, ar, fogo, minerais e algumas outras dessas
coisas que são as mais triviais de todas e as mais simples, e, consequentemente, as mais fáceis de conhecer.
Depois, quando quis descer às que eram mais específicas, apresentaram-se-me tão variadas que não acre-
ditei que fosse possível ao espírito humano distinguir as formas ou espécies de corpos que existem sobre a
Terra, de uma infinidade de outras que poderiam nela existir, se fosse a vontade de Deus aí colocá-las, nem,
por conseguinte, torná-las de nosso uso, a não ser que se busquem as causas a partir dos efeitos e que se re-
corra a muitas experiências específicas. Como consequência disso, repassando meu espírito sobre todos os
objetos que alguma vez se ofereceram aos meus sentidos, atrevo-me a dizer que não observei nenhum que
eu não pudesse explicar muito comodamente por meio dos princípios que encontrara (...). Afinal de contas,
encontro-me agora num ponto em que me parece ver muito bem qual o meio a que se deve recorrer para
realizar a maioria das que podem servir para esse efeito; mas vejo também que são tais e em tão grande nú-
mero que nem as minhas mãos, nem a minha renda, ainda que eu possuísse mil vezes mais do que possuo,
bastariam para todas; de maneira que, à medida que de agora em diante tiver a comodidade de realizá-las
em maior ou menor número, avançarei mais ou menos no conhecimento da natureza. Fato que prometia
a mim mesmo tornar conhecido, pelo tratado que escrevera, e mostrar tão claramente a utilidade que daí
podia resultar para o público, que obrigaria a todos aqueles que desejam o bem dos homens, ou seja, to-
dos aqueles que são em verdade virtuosos, e não apenas por hipocrisia, nem apenas por princípio, tanto a
comunicar-me as que já tivessem realizado como a me ajudar na pesquisa das que ainda há por fazer.
A passagem do Discurso do método nos diz muitas coisas sobre o mundo moderno e sobre as pretensões es-
2. A pretensão de que, seguindo o fio condutor do método, seria possível descobrir a verdade de todas as
4. A conclamação de todos os homens a participarem desse pioneiro projeto e a associação da virtude com
tal participação. Bem, mas como isso se revela na arte moderna? Vejamos!
(Estudos realizados por Leonardo da Vinci sobre os ossos dos braços humanos – 1510 e Modelos de máquinas voadoras cons-
truídos por Da Vinci – 1510)
A princípio, é difícil ver os pontos de aproximação entre os estudos do corpo humano e os desenhos futuristas
de Da Vinci, por um lado, e o texto cartesiano, por outro. De qualquer modo, porém, se atentarmos bem, eles são o
resultado de um único e mesmo fenômeno. Por que um homem do século XVI, como Leonardo da Vinci, repentina-
mente começou a olhar mais detidamente para o corpo humano e a projetar máquinas estranhas como o protótipo
A resposta, por mais estranha que ela possa parecer, é: porque as pessoas pararam de olhar simplesmente
para o céu e para a verdade bíblica e começaram a olhar para as coisas na terra, para a vida terrena. Dessa mudança
de olhar, surge o interesse quase exclusivo pela razão humana e pelos seus potenciais, pelas descobertas científicas e
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Bem, mas será que você consegue identificar os traços do pensamento racional no interior da arte do mundo
1.
cimento e o mundo clássico, na medida em que ele coloca em destaque todos os grandes
pensadores do período áureo da filosofia grega: Heráclito, Platão, Aristóteles, entre tantos
c. A escola de Atenas funciona como o modelo para o mundo moderno, uma vez
que ela nos fala sobre o poder da razão em sua busca por conhecimento.
d. Rafael escolhe o tema sem nenhuma ligação específica com o mundo grego.
2.
de elementos. Por mais que haja muitas pessoas presentes, mulheres, soldados, membros
da igreja, aristocratas, em momento nenhum parece que há algo fora do lugar, algo desor-
nos, busca a perfeição formal, o controle absoluto dos elementos, como é tão
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b. Porque David era um pintor excepcional e demonstra isso pela perfeição quase
mem a Deus.
tureza e de suas leis, mas estende mesmo o campo da razão para o âmbito do amor, da jus-
tiça e da liberdade. Ao mesmo tempo, ele nos fala de uma razão que se apresenta em todas
as coisas e que reina sobre elas. Por que essa posição é característica do mundo moderno?
Seção 3
A crise da razão e suas repercussões sobre a
arte e o tempo: arte, revolução e liberdade
Mesmo no interior da modernidade sempre houve vozes dissonantes tanto quanto movimentos de resis-
tência que desde o princípio se colocaram em confrontação constante com o predomínio da razão. Essas vozes
e movimentos, porém, permaneceram, a princípio, periféricas, sem uma real possibilidade de interferência no
modo de ser do todo. Essa situação altera-se radicalmente a partir da segunda metade do século XIX, momento
em que uma série de movimentos revolucionários vão lentamente determinando a face propriamente dita de
um novo tempo.
Comecemos com um quadro de um pintor e poeta inglês muito importante, chamado William Blake. O quadro
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Figura: William Blake 1757-1827 – Newton.
O quadro de William Blake é bem elucidativo para que possamos entender o significado propriamente dito da
noção de crise da razão. O que vemos no quadro? Isaac Newton, um dos principais representantes do pensamento
científico moderno e de seu anseio por desvendar todos os mistérios da natureza, sentado nu sobre uma rocha com
o corpo todo curvado. Sua atenção concentrada sobre a pequena parte da túnica branca que assume em sua ponta
a forma de uma coluna grega, alusão direta à arte clássica, está em uma oposição direta à riqueza de elementos da
O que o quadro está nos dizendo? Que o corpo musculoso e forte de Newton, que sua razão matemática e suas
figuras geométricas estão restritos a uma pequena parte da realidade e que o mundo é muito mais complexo do que
Newton e a razão moderna podem mesmo imaginar.
Esse quadro, caracteristicamente romântico, procura contrapor a imaginação à razão, a imensidão do universo
à pretensão de controle total por parte da ciência, abrindo o espaço para que o homem perceba o caráter arrogante e
inútil de suas tentativas de domínio absoluto sobre a natureza. O que começa a vir à tona aqui, portanto, é a crise da
razão, crise essa que vai dominar todo o espaço do mundo contemporâneo. Bem, mas como entender a relação entre
“Só o que me exalta ainda é a única palavra, liberdade. Eu a considero apropriada para manter, indefinidamen-
te, o velho fanatismo humano. Atende, sem dúvida, à minha única aspiração legítima. Entre tantos infortúnios por
nós herdados, deve-se admitir que a maior liberdade de espírito nos foi concedida. Devemos cuidar de não fazer mau
uso dela. Reduzir a imaginação à servidão, fosse mesmo o caso de ganhar o que vulgarmente se chama a felicidade,
é rejeitar o que haja, no fundo de si, de suprema justiça. Só a imaginação me dá contas do que pode ser, e é bastante
para suspender por um instante a interdição terrível; é bastante também para que eu me entregue a ela, sem receio
confiança do espírito? Para o espírito, a possibilidade de errar não é, antes, a contingência do bem?”
Essa é uma passagem do Manifesto surrealista, texto escrito por André Breton em 1924. No texto, vemos cla-
ramente o grito de liberdade que vai acompanhar todos os movimentos de vanguarda em geral e que dão mesmo o
tom de nosso tempo. Ora, mas de que liberdade o texto está nos falando? Da liberdade em relação aos padrões esté-
ticos, ao belo, ao pensamento ordenado, à pretensão de domínio sobre a natureza, à avidez por conquistas, ao sem
sentido da vida burguesa e do modo de realização da sociedade capitalista, voltada incessantemente para o acúmulo
Em contraposição a tudo isso, Breton prega a imensidão sem limite da imaginação humana, a riqueza da vida
para além de todas as pretensões de um pensamento calculador, o poder transformador do erro e da entrega deste-
mida ao desconhecido. Desse elogio surge o estilo, surge o campo de luta da existência contemporânea, com seus
desafios e dilemas. Será que você é capaz de reconhecer essa situação nos exemplos a seguir?
Veja o céu de Van Gogh e perceba como a luz das estrelas aponta para um fundo es-
curo, imenso, cheio de mistério. Depois disso, descreva a cena a partir da tensão entre razão
e imaginação.
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Faça um trabalho de pesquisa sobre o movimento dadaísta na arte. Depois leia o texto
abaixo e escreva um pequeno comentário a partir das observações feitas em seguida ao texto:
Dadá é uma nova tendência da arte. Percebe-se que o é porque, sendo até
agora desconhecido, amanhã toda a Zurique vai falar dele. Dadá vem do
dicionário. É bestialmente simples. Em francês quer dizer ‘cavalo de pau’. Em
alemão: ‘Não me chateies, faz favor, adeus, até à próxima!’ Em romeno: ‘Certa-
mente, claro, tem toda a razão, assim é. Sim, senhor, realmente. Já tratamos
disso’. E assim por diante. Uma palavra internacional. Apenas uma palavra e
uma palavra como movimento. É simplesmente bestial. Ao fazer dela uma
tendência da arte, é claro que vamos arranjar complicações. Psicologia Dadá,
literatura Dadá, burguesia Dadá e vós, excelentíssimo poeta, que sempre
poetastes com palavras, mas nunca a palavra propriamente dita (...). Como
conquistar a eterna bem-aventurança? Dizendo Dadá. Como ser célebre? Di-
zendo Dadá. Com nobre gesto e maneiras finas. Até à loucura, até perder a
consciência. Como desfazer-nos de tudo o que é enguia e dia-a-dia, de tudo
o que é simpático e linfático, de tudo o que é moralizado, animalizado, enfei-
tado? Dizendo Dadá. Dadá é a alma-do-mundo, Dadá é o Coiso, Dadá é o
melhor sabão-de-leite-de-lírio do mundo.
potência do sentido, contra a nossa obsessão por coerência, por identidade. É um elogio
procura dar voz à situação do mundo contemporâneo com suas guerras, com suas des-
truições, com seus avanços tecnológicos brutais e com a dificuldade cada vez maior de
entendimento entre os homens. Até que ponto elementos do movimento dadaísta estão
Tivemos a oportunidade de acompanhar nesta aula a relação entre arte e espírito de época. Vejamos agora
1. Nós mostramos inicialmente como as épocas são marcadas por determinações específicas e como essas
2. Em seguida, trabalhamos o conceito de expressão, a fim de descrever em que medida tudo é expressão de
3. Em um terceiro momento, vimos a relação entre a arte moderna e o projeto de autonomia da razão, de
4. Por fim, tomamos contato com o problema da crise da razão e com a liberdade que surgiu exatamente dessa
crise.
5. Vamos em frente!
Veja ainda:
Como esta Unidade 6 tratou da relação entre arte e espírito de época, nada mais justo do que escolher algumas
obras que concretizam de maneira evidente essa relação. Aqui seguem uma vez mais algumas dicas de leitura e de
Mario Pedrosa, Mundo, homem, arte em crise. São Paulo: Perspectiva, 2007.
Filme: Era uma vez na América. Com Robert De Niro e James Woods, direção de Sérgio Leone, 1984.
Filme: Central do Brasil. Com Fernanda Montenegro. Direção de Walter Sales, 1998.
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Imagens
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Eugène_Delacroix_-_La_liberté_guidant_le_peuple.jpg).
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Capoeira-in-the-street-2.jpg.
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Desfile_060.jpg.
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Ataide-teto.jpg.
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Meirelles-primeiramissa2.jpg.
• http://upload.wikimedia.org/wikipedia/en/f/fc/LeilaDiniz.jpg.
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Studies_of_the_Arm_showing_the_Movements_made_by_the_Biceps.jpg/.
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Leonardo_da_Vinci_helicopter_and_lifting_wing.jpg
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Rafael_-_Escola_de_Atenas.jpg.
• http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/39/Jacques-Louis_David_006.jpg.
• http://en.wikipedia.org/wiki/File:Newton-WilliamBlake.jpg.
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:VanGogh-starry_night.jpg.
americanos, fomos nos tornando menos críticos e mais comerciais. O lixo de todas as espé-
cies foi sendo empurrado para uma geração algo perdida. Dessa geração, porém, é o que
o texto nos diz, surgirá a reação a tudo isso. A letra é expressão das tensões da sociedade
O quadro de Vitor Meirelles mostra uma clara idealização da relação entre os portu-
gueses e os índios. A identidade cultural dos índios não é respeito, uma vez que eles se en-
contram imediatamente reunidos em torno de uma cruz cristã e participam da missa. Há,
ao mesmo tempo, traços europeus nos rostos dos índios, que são todos representados com
corpos torneados e sem características mais comuns dos índios brasileiros. Por fim, não há
nenhum nu explícito, porque a perspectiva do quadro é a do homem branco, europeu, que
música “Samba da benção” é a de uma mulher submissa, que tem de sofrer e perdoar todas
Atividade 2
c. (Atenas é o modelo do pensamento racional. Por isso, o uso do tema por Rafa-
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Atividade 3
nos é empurrado pelo mundo prático faz sentido. Ao elogiar o absurdo e o sem sentido,
ele abre as portas para um grito de libertação que pode ser ouvido ao mesmo tempo em
movimentos contemporâneos como o rock e o punk. O que o rock busca, a princípio, é criar
um novo estilo de vida para além da condução meramente regrada da vida. Não há como
não olhar para um astro de rock mais antigo e para um punk sem sentir certo desconforto
a. registram-se cenas da vida íntima dos senhores de engenho e suas relações com os escravos.
c. identificam-se, nas fisionomias, sentimentos de angústia e inquietações que revelam as relações confli-
A resposta correta é a d, pois Debret não retrata os escravos em tensão, mas, ao contrário, os apresenta em seu
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Atividade extra
Questão 1
Por meio de uma obra de da arte temos a chance de encontrar o mundo aonde a mesma foi realizada. Isso
acontece porque é o mundo mesmo da obra que torna possível a atividade artística, uma vez que é sempre esse
Questão 2
A vida é constituída de uma pluralidade de elementos. É difícil que uma descrição de algo possa dar conta da
multiplicidade das faces existentes no objeto descrito. Se este objeto é o Brasil, por exemplo, descrevê-lo como um
país tropical, onde há samba e futebol e muitos impostos, não é falar do Brasil como um todo.
Apesar de podermos entender a vida como esta multiplicidade, se olharmos para um época específica pode-
Questão 3
A sociedade com seus valores, suas crenças e tecnologias é o ambiente onde estamos imersos. Tudo o que rea-
lizamos é, de algum modo, a expressão desta sociedade, deste tempo. Literatura, trabalho e arte expressam o tempo/
lugar onde foram concebidos. Leia o trecho da poesia de Antero de Quental e responda a questão a seguir:
Dentro do homem existe um Deus desconhecido, não sei qual, mas existe—dizia Sócrates soletrando com os olhos
da razão, à luz serena do céu da Grécia, o problema do destino humano. E Cristo com os olhos de fé lia no horizonte anuvia-
do das visões do profeta esta outra palavra de consolação—dentro do homem está o reino dos céus. Profundo, altíssimo,
acordo de dois gênios tão distantes pela pátria, pela raça, pela tradição, por todos os abismos que uma fatalidade miste-
riosa cavou entre os irmãos infelizes, violentamente separados, d'uma mesma família! Dos dois polos extremos da história
antiga através dos mares insondáveis, através dos tempos tenebrosos, o gênio luminoso e humano das raças índicas e o
gênio sombrio, mas profundo, dos povos semíticos, se enviam como primeiro mas, firme penhor da futura unidade, esta
saudação fraternal, palavra de vida que o mundo esperava na angustia do seu caos—o homem é um Deus que se ignora.
De que forma podemos afirmar (ou negar) que este poema expressa o espírito de seu tempo (1895)?
Questão 4
O poeta Antero de Quental afirma que há um acordo entre Sócrates, filósofo grego que viveu no século V a.C.
e Jesus Cristo. São “dois gênios tão distantes pela pátria, pela raça, pela tradição” que concordam que o “o homem é
De que forma esta afirmação está de acordo (ou desacordo) com o quadro ISAAC NEWTON do pintor e poeta
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Questão 5
O Neoclassicismo foi um movimento cultural nascido na Europa em meados do século XVIII, que teve larga
influência na arte e cultura de todo o ocidente até meados do século XIX. Teve como base os ideais do Iluminismo e um
renovado interesse pela cultura da Antiguidade clássica, advogando os princípios da moderação, equilíbrio e idealismo.
(Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Neoclassicismo)
Pode-se afirmar que o neoclassicismo, sendo um dos estilos mais caracteristicamente modernos, busca:
Questão 1
A B C D
Questão 2
A B C D
Questão 3
Resposta pessoal que deve estar fundamentada na seção 3: “A crise da razão e suas repercussões sobre a
arte e o tempo: arte, revolução e liberdade”. Verifique e peça ao seu professor uma orientação.
Questão 4
Resposta pessoal, mas que deve considerar a postura estética de Nietzsche que critica tanto a estética
Questão 5
A B C D
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