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Plano Duplo: Cidade Colagem e Cidade Imaginada

Por sete anos na universidade, ensinei a disciplina de Fundamentos Teóricos e Metodológicos


do Ensino da Geografia - FTMEG, com base nas práticas tradicionais do currículo que são:
ensino, aprendizagem, avaliação, metodologia, didática, organização, planejamento, eficiência,
objetivos; paralelo a isso assistir também os fluxos de: evasão, reprovação e a desmotivação de
muitos alunos pelo curso. Contudo, minha inquietude girava entorno de compreender a
aprendizagem como criação e experimentação de coisas novas ou não referentes à aplicação
dos conceitos da geografia na aprendizagem do aluno da graduação de licenciatura. Posto isto,
busquei pela disciplina de FTMEG, experimentar e ensinar para os alunos os conceitos de
espaço e lugar de forma aplicada a partir da observação sobre as cidades de Campos-RJ e
Cataguases-MG. Para a observação das cidades objetivei: olhar, sentir e fazer diferentes leituras
do espaço-cidade sobre os seus diferentes signos imagéticos e arquitetônicos. Para o trabalho
decampo, a metodologia aplicada foi o estudo do meio. Pois, este permite o diálogo da
Geografia com a História, com a Arquitetura e com a Arte. Foram realizados dois campos. O
primeiro para a cidade de Campos-RJ, e o segundo para a cidade de Cataguases-MG. Ambas as
cidades apresentam a céu aberto um patrimônio-artístico-cultural de tempos semelhantes.
Após as atividades de campo, apresentamos como resultado final dois experimentos
pedagógicos que são: 1. CIDADE IMAGINADA [sinopse] O lugar daquilo que está fora do lugar. A
proposta dessa instalação foi desestabilizar por completo a pretensa naturalidade dos nossos
critérios espaciais do olhar no que concerne aos objetos artísticos. A escolha pela caixa de
papelão, como material reciclado, mostrou o que há de "arbitrário e situacional nas escolhas
que fazemos daquilo que deve ser visto, embaralhou nossas cartas, comprometeu nossas
cartografias do olhar” (GOMES, 2013). A cada contato do público com a obra foi possível
relativizar os sistemas de visibilidade que guiava o observador no presente espaço, como base
na pergunta: Como você imagina essa cidade? 2. CIDADE-COLAGEM [sinopse] Essa instalação
bricoleur se inspirou no projeto da Modernidade no uso do espaço racional definido por
formas geométricas, cuja leitura do espaço urbano se deu pela sobreposição e pela
justaposição com colagens de signos imagéticos sobre o plano da folha de papel A4. Aplicaram-
se também dispositivos de leitura e de análise do campo da Pós-Modernidade que, como
narrativa, considera a cidade como algo necessariamente fragmentado, um "palimpsesto" de
formas passadas superpostas uma às outras e uma "colagem" de usos correntes, muito dos
quais podem ser efêmeros (HARVEY, 2006, p. 70). Conclui se que: as atividades experimentais
aplicadas possibilitaram ao aluno se expressar e se orientar espacialmente pelas diferentes
linguagens, - primeiro, a Cidade Imaginada, sendo o solo o suporte da sua projeção, e,
segundo, a Cidade-Colagem, sendo o plano da folha de papel A4 a o lugar da sua projeção.
CIDADE IMAGINADA [sinopse] O lugar daquilo que está fora do lugar. A proposta dessa
instalação foi desestabilizar por completo a pretensa naturalidade dos nossos critérios
espaciais do olhar no que concerne aos objetos artísticos. A escolha pela caixa de papelão,
como material reciclado, mostrou o que há de "arbitrário e situacional nas escolhas que
fazemos daquilo que deve ser visto, embaralhou nossas cartas, comprometeu nossas
cartografias do olhar” (GOMES, 2013). A cada contato do público com a obra foi possível
relativizar os sistemas de visibilidade que guiava o observador no presente espaço, como base
na pergunta: Como você imagina essa cidade?

Experimentação 01 – CIDADE IMAGINADA


Descreva o que você aprendeu antes e
Imagem 01: Caixa de papelão para ressignificação
durante a apresentação das atividades
da disciplina e que teve a culminância
com a Exposição Arte-Paisagem-
Urbana.

Todo o processo de construção da


exposição foi enriquecedor (cansativo) e
animado. Um ótimo processo para
formar professores que irão saber ver
além das paredes da sala, irão se atrever
a fazer mais que o esperado, além de
uma ótima introdução ao curso, sendo
todo o trabalho da exposição ainda no
Foto: Acervo do NEPECGIM.
primeiro período. (Pedro)
Imagem 02: Processo de objetificação pelo signo das cores

Aprendi que tudo se tem um conceito e


eles aplicados da pra gerar um
conhecimento maior em formas
diferentes. (Tiago)

Usar a arte como crítica, entender que


arte tem valores diferentes. (José)

Foto: Acervo do NEPECGIM.


Aprendi a não ver as coisas em um só ponto
de vista e que as vezes devemos imaginar e ir
Imagem 03: Objetos representativos compositores do espaço urbano
além daquilo que realmente é, mudando
sempre para melhor. (André)

Aprendi muito sobre a importância da arte,


antes e durante, me dei conta do quanto as
pessoas estão banalizando artistas que tem
muito a acrescentar.(Zebedeu)

As atividades prévias em sala de aula


permitiram compreender ferramentas
Foto: Acervo do NEPECGIM teóricas e metodológicas para o estudo do
espaço geográfico tendo como referência a
Imagem 04: Cidade Imaginada exposta.
dimensão cultural. E a aplicação dessas
ferramentas tornou-se realizável não
somente nos trabalhos de campos, como
principalmente na I Exposição Arte-Paisagem-
Urbana onde foi possível compreender que a
cidade e que ela é um lócus cultural e que os
conceitos geográficos podem ser aplicados de
maneira plena nesse espaço de maneira
interacional (o público interagindo com a
obra). (João).

Que existem diversas formas de aprender,


nao apenas em sala de aula, mas explorando
a imaginação.
Foto: Acervo do NEPECGIM.

Imagem 05: Orientação para administrar o regime de


visibilidade da cidade Foi um momento primordial na minha
formação, no inicio eu jamais imaginaria que
o resultado de todos os nossos trabalhos
juntos seriam tão bonitos e significativos, não
só para nós que o fizemos quanto também
para todos os que prestigiaram a exposição. É
uma sensação de reconhecimento
inexplicável, quando ao conversar com
colegas, você percebe o quanto foi
importante e reconhecido aquele trabalho.
Antes da apresentação eu aprendi conceitos e
(Zacarias).
durante a apresentação eu aprendi a praticar
esses conceitos.
Imagem 06: Cidade Imaginada em diferentes perspectivas
Aprendi que arte vai além do que eu imaginava,
e que se olharmos atentamente todo espaço
Foto: Acervo do NEPECGIM
tem o seu significado, e que vale a pena colocar
um pouco dessa arte em uma exposição. Um
dos atrativos que mais me chamou a atenção
Foto: Acervo do NEPECGIM.

Imagem 07: Cidade construída em diferentes perspectivas

Foto: Acervo do NEPECGIM.

Aprendi novas maneiras de materializar os conceitos da Geografia, utilizando de


métodos de representação artísticos, o que torna tais conhecimentos mais acessíveis à
população em geral.

Entendo que a arte é um instrumento que causa uma sensibilidade diferente nas
pessoas, e após a exposição, entendo que a arte é uma forma de leitura da paisagem
urbana, é uma forma de ler não só a paisagem-urbana, mas a uma forma de leitura e
criação, pois nos abre para o encontro com a obra e cria mundos e nos sensibiliza. Na
verdade, a gente se reconhece na arte, por isso a aproximação, o interesse, e a
exposição proporcionou isso na UFF Campos, uma aproximação, um interesse pela arte
e como ela está estava colocada. Somos um pouco a arte e nos vemos nessa
aproximação de leitura de mundo.
Aprendi fazendo os trabalhos manuais e pude ter noção maior de urbanismo, da arte
e da paisagem. Fez-me ter uma visão maior e mais prática destes conceitos.

Os textos me ajudaram a compreender a ideia do professor sobre a exposição, o texto


do Paulo César ficou muito evidente. A crítica social do professor sobre a homofobia e
racismo foi brilhante. Aprendi as noções sobre paisagem cultural com a exposição de
fotos, a questão da visibilidade com as colagens e caixas. Além de uma crítica a
educação tradicional, com a exposição “Milton Santos”, onde ficou expondo a música
do Pink Floyd, para se pensar educação fora dos moldes tradicionais.

Experimento 02 – CIDADE-COLOGEM

Qual foi a atividade prática que você mais gostou de


fazer? Explique o porquê.

Antes, foi a atividade para fazer em casa com o tema


cidade, desconstruindo e tensionando as diferenças
raciais e econômicas das pessoas, onde foi muito
importante, na questão de procurar por revistas que
apresentassem o tema como, prédios com plano de
fundo, pessoas, objetos pessoais e juntar tudo e colar
de acordo com o que foi pedido.

Eu gostei de fazer as colagens, pois me senti muito


criativo.

Todas em que eu pude desenhar, colar ou explorar


minha criatividade fora da criatividade de escrita formal
da faculdade. Mas não por isso deixamos de aplicar os
conceitos dos autores trabalhados através dos nossos
trabalhos artísticos, a mistura do trabalho criativo com
os estudos científicos se mostrou completamente
possível e inovador pra aprendizagem.

A atividade prática que mais gostei de fazer foi o desenhos que tivemos que fazer em
Cataguases pois eu vi que mesmo eu tendo dificuldade em desenhar, eu consegui finalizar.

Colagem, pois de maneira distraída me permitiu aplicar os conceitos de cultura, lugar,


paisagem e espaço tendo como base a cidade.

A atividade com as colagens. Pois estimulou nossa imaginação em relação as cidades.


A atividade de composição porque esta deu uma
visão totalmente diferente sobre perspectiva, o
que quer que seja mostrado ou escondido, além
de ser uma ótima ferramenta de ensino para
futuros professores, pois é uma atividade que
alunos de qualquer ensino se interessam.

Eu gostei muito da colagem . Porque eu não


conhecia o meu lado criativo .

A colagem, descobri que eu sou capaz de


produzir coisas além do que eu imaginava. Nunca
fui boa em pintura e desenhos, com a colagem
conseguir aplicar a técnica e produzir um bom
trabalho.

As colagens porque pudemos pensar nos conceitos de forma prática e condizente com a
realidade, fazendo pensar sobre nossos dias. Além de poder ser um recurso para a nossa sala
de aula como docentes. Assim como o jogo com conceitos a partir da leitura de Harvey: deixou
a aula dinâmica, fez a maioria dos alunos articiparem de forma interessante e significativa.
Aprendi muito com esta atividade e ela também pode ser utilizada em nossas aulas como
docentes.

Adoraria ter participado dos trabalhos de campos, porém devido à problemas pessoais não
pude comparecer em nenhum. Mas a atividade que fiz da Colagem foi a que eu mais gostei de
fazer, pois com base em alguns conceitos do autor Gomes, pude compreender melhor a noção
de espaço na geografia e também as questões dos significados das imagens e paisagens e o
que elas podem expressar.

Gostei de fazer o trabalho de colagem, porquê tivemos que combinar recortes e contar uma
"historia" sobre a paisagem das cidades de uma forma própria. Eu gosto de atividades manuais
acho que elas exigem um pouco de nos, mas não de uma forma tão cansativa quanto a parte
teórica.

A colagem sobre a cidade. Me senti livre para expressar o que eu havia compreendido de
forma conceitual e pude soltar a imaginação ao escolher as figuras e suas inúmeras formas de
aparição.
Colagem, eu amei muito. Me inspirei até em fazer em casa, é muito bom!

A atividade de colagem, porque ela me fez desenvolver habilidades que antes eu não
acreditava existir em mim. E foi importante trabalhar os conceitos geográficos em novas
aplicações como essa e outras da disciplina.

As colagens. Gostei da oportunidade de poder expressar nossas atividades para outras pessoas.

A atividade de colagem, pois a partir da desconstrução nos mostra uma simbologia e ideologia.

A colagem a super legal de desenvolver uma didática muito de fazer, pois através das imagens
sobrepostas e possível descrever diversas coisas e mensagens de reflexão.

Conclusão

Considerando que, o trabalho foi aceito e pretendo apresentá-lo, o mesmo está


inacabado, falta ainda fazer a discussão teórica. Aguardo a Aprovação com
MODIFICAÇÃO.

Ps: Infelizmente problemas sérios no trabalho, final de período, comprometeu meu


tempo. Mas conto com a compreensão e aguardo o retorno.

Referências Bibliográficas

1. ARGAN, Giulio Carlo. In. O Modernismo, p. 184-204; In. A época do Funcionalismo, p


262-367. Arte moderna. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.

2. CARVALHO, José Luiz de. Denis Cosgrove e o Desenvolvimento Da Perspectiva Simbólica


e Iconográfica Da Paisagem. Geograficidade | v.7, Número 2, Inverno 2017. Acessado em
08/11/2018.

3. HARVEY, David. A condição pós-moderna: Uma pesquisa sobre as origens da mudança


cultural. São Paulo: Edições Loyola, 2003, p. 15-43.

4. GOMES, Paulo Cesar da Costa. O lugar do olhar: Elementos para uma geografia da
visibilidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2013, p. 6-319.

5. NETTO, Marcos Mergarejo; DINIZ, Alexandre M A. Espaço E Cultura Em Cataguases/MG,


2004. Acessado em 10/05/2018.
http://www.cedeplar.ufmg.br/diamantina2004/textos/D04A080.PDF
6. KINCHELOE, J, L; BERRY, K, S. Pesquisa em educação: conceituando a bricolagem. Porto
Alegre: Artmed, 2007.

7. PONTUSCHKA, Nídia Nacib et ali. Para ensinar e aprender geografia. São Paulo: Cortez,
2009, p. 173-191.

8. RIBEIRO, Rafael Winter. Paisagem cultural e Patrimônio – Rio de Janeiro:


IPHAN/COPEDOC. 2007. In. P. 13.

9. RIBEIRO, Rafael Winter. Paisagem cultural e patrimônio – Rio de Janeiro:


IPHAN/COPEDOC. 2007. In. 65-107

10. SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo:
Editora da Universidade de São Paulo, 2006, Capítulo 01 e 02.

11. SOUZA, Marcelo Lopes de. Os conceitos fundamentais da pesquisa sócio-espacial. Rio
de Janeiro: Bertrand Brasil, 2016, p. 43-76.

12. TAVARES, Rosilene Cunha; MIRANDA Elis. Representações no espaço: o quadrilátero


histórico em Campos dos Goytacazes. Políticas Culturais em Revista, 2 (2), p. 100-121, 2009 -
www.politicasculturaisemrevista.ufba.br. Acessado em 20/08/2018.

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