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1. Construa uma linha do tempo sobre a noção de criança até os dias atuais.

No decorrer da história, Philippe Ariès (1981) nos apresenta a criança que tem ocupado posições
diferentes ante a expectativa dos pais e da sociedade.

Na Sociedade medieval: Assim que a criança tinha condições de viver sem os cuidados de sua
mãe ou ama, passava a ser considerado adulto e tudo que o implicava. Na educação a regra era
a educação direta, aprendido de uma geração a outra.

Século XVII: A criança passa ser vista como imperfeita e, com isso surge a necessidade de
conhece-la melhor para poder corrigi-la e torna-la um adulto melhor. Os educadores e
moralistas da época passam a exprimir um outro sentimento da infância voltada a disciplina e a
racionalização dos costumes. Com relação a educação, os estabelecimentos de ensino tornam-
se um importante meio para a formação moral e intelectual utilizando de disciplinas rígidas
incluindo castigos corporais quando necessários. Surge a noção da “inocência infantil”. A criança
passa a ser vista com uma pessoa fraca. Havia uma preocupação com o cuidado corporal, mas
com objetivo moral, um corpo fraco estaria inclinado a moleza, preguiça, vícios, etc.

Século XVIII: Inicio do pensamento da “criança semelhante a uma semente de uma arvore”, uma
promessa de futuro, desde que orientada e conduzida do modo certo, porém somente no século
seguinte que essas ideias foram aplicadas pela escola e pelos pais. Educação e saúde passam a
ser as duas principais preocupações dos pais em relação aos filhos.

Século XIX: A família passa a ver a criança de forma mais afetiva. Surge uma preocupação com a
idade de modo que na educação escolar inicia-se um processo de separação dos alunos por
idade e em classes regulares. A ideia de fraqueza da criança é substituída pela ideia da
necessidade de preparar a criança para a vida adulta, uma disciplina rígida. Prolongamento da
infância até quase toda a duração do ciclo escolar. No final do século XIX, acompanhando o
desenvolvimento da ciência, a criança passa a ser mostrada como uma criança mortalmente
atingida pelas doenças e pelo regime escolar. A criança passa a ser tema de pesquisa, passa a
ser o objeto específico em diversas áreas do conhecimento.

Século XX: No início do século, Freud, com a Psicanálise, introduz a noção de inconsciente,
abalando a confiança cultural existente sobre a razão, e com a “descoberta” da sexualidade
infantil, abala também a própria concepção que o ser humano tem dele mesmo. A medicina com
a neuropsiquiatria começa a buscar uma semiologia da criança diferente da do adulto. Nesse
período todo avanço tecnológico cientifico influencia no desenvolvimento e no entendimento
da concepção de criança na sociedade. No final do século XX a criança se torna ainda mais o
centro das atenções e preocupações dos adultos.

Século XXI: Hoje os espaços que a criança ocupa se ampliaram, é vista em todos os espaços, e
como potenciais dentro do sistema econômico como por exemplo como alvo do sistema de
consumo. Na educação escolar, os ciclos estão cada vez maiores e as obrigações tomam cada
vez o espaço que é transmitido, como o rosto do sorriso e da brincadeira.

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