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Direito Ambiental

Prof.Me.Edvaldo José Scoton


edvaldo.scoton@usc.br
Introdução

Gestão Ambiental Empresarial – José Carlos Barbieri – Editora Saraiva


As primeiras
manifestações de gestão
ambiental procuraram
solucionar problemas de
escassez de recurso, mas
só após a Revolução
Industrial os problemas
que concernem à poluição
começaram a ser tratados
de modo sistemático.
Por um longo período as
iniciativas dos governos eram
quase exclusivamente de
caráter corretivo,
produzindo assim ações
fragmentadas apoiadas em
medidas pontuais, pouco
integradas e de baixa
eficiência.
Gestão Ambiental Pública

É a ação do Poder Público conduzida


segundo uma política pública ambiental.
Política Pública Ambiental

É o conjunto de objetivos, diretrizes e


instrumentos de ação de que o Poder Público
dispõe para produzir efeitos desejáveis
sobre o meio ambiente.

Gestão Ambiental Empresarial – José Carlos Barbieri – Editora Saraiva


Os instrumentos de políticas públicas
ambientais podem ser explícitos ou implícitos.

Explícitos: são criados para alcançar


efeitos ambientais benéficos específicos.

Implícitos: alcançam tais efeitos pela via


indireta, pois não foram criados para isso.
Exemplo de política explícita:
Regulamentos relativos a emissão
de gases poluentes por veículos
automotores.
Consequências: há melhora na
qualidade do ar, menor consumo
de combustível, melhoria geral
de eficiência dos veículos.
Exemplo de política
implícita:
Investimentos em
educação tornam a
população mais
consciente dos
problemas ambientais.
Quando se fala em instrumento de
política pública ambiental,
geralmente se quer indicar aquele
instrumento que visa diretamente às
questões ambientais, ou seja, os
instrumentos explícitos, que podem
ser classificados em três grandes
grupos: comando e controle;
econômico e outros.
Instrumentos de comando e
controle

Trata-se do exercício do poder de


polícia dos entes estatais e como
tal se manifesta por meio de
proibições, restrições e
obrigações impostas aos
indivíduos e organizações,
sempre autorizadas por normas
legais.
Histórico

Ao longo da história, antes que o


Direito Ambiental se firmasse como um
ramo autônomo da Ciência Jurídica,
inúmeros dispositivos jurídicos
brasileiros e portugueses ao longo da
história previram a proteção legal ao
meio ambiente
Histórico

Antônio Herman de Vasconcellos e


Benjamin defende que a evolução da
legislação ambiental brasileira se
desenvolve em três fases ou momentos
históricos, que são a fase de exploração
desregrada, a fase fragmentária e a fase
holística.
Histórico

Talvez seja mais adequado


terminologicamente tratar esses mesmos
momentos históricos como fase fragmentária,
fase setorial e fase holística, porque na fase
que Antônio Herman de Vasconcellos e
Benjamin chama de fase de exploração
desregrada já existe uma legislação ambiental
esparsa e na fase que ele chama de
fragmentária a legislação ambiental passa a
existir em função de cada área de interesse
econômico.
Histórico

É preciso dizer que essas fases


históricas não possuem marcos
afirmativos precisamente
delineados, de maneira que
elementos caracteristicamente
pertencentes a uma fase podem
estar cronologicamente relacionados
a outra fase.
Histórico

O primeiro momento histórico no que diz


respeito à legislação ambiental brasileira é
aquele descrito como do descobrimento até
aproximadamente a década de 30 sendo
chamado de fase fragmentária. Essa fase é
caracterizada pela não existência de uma
preocupação com o meio ambiente, a não ser
por alguns dispositivos protetores de
determinados recursos ambientais.
Histórico

 Naépoca do descobrimento vigorava em


Portugal as Ordenações Afonsinas, cujo
trabalho de compilação foi concluído no
ano de 1446 durante o reinado de Dom
Afonso IV.
É possível encontrar na Ordenações
Afonsinas algumas referências à
preocupação com o meio ambiente, a
exemplo do dispositivo que tipificava
como crime de injúria ao rei o corte de
árvores frutíferas.
Histórico

 As Ordenações Manuelinas foram editadas em


1521 também contendo dispositivos de
caráter ambiental, a exemplo da proibição da
comercialização das colméias sem a
preservação das abelhas ou da caça de
animais como coelhos, lebres e perdizes com
instrumentos que pudessem denotar
crueldade.
 A tipificação do corte de árvores frutíferas
passou a ser punida com o degrado para o
Brasil quando a árvore abatida tivesse valor
superior a trinta cruzados.
Histórico

 As Ordenações Filipinas, editadas durante o


período em que o Brasil passou para o
domínio espanhol, proibiam que seja
jogassem na água qualquer material que
pudesse matar os peixes e suas criações ou
que se sujasse os rios e as lagoas.
A tipificação de árvores frutíferas é
mantida, prevendo-se como pena o degredo
definitivo para o Brasil.
Histórico

O primeiro Código Criminal de 1830


tipificou como crime o corte ilegal de
madeira e a lei nº 601/1850 discriminou a
ocupação do solo no que diz respeito a
ilícitos como desmatamentos e incêndios
criminosos.
 Na prática só eram punidos aqueles que de
alguma forma prejudicassem os interesses
da Coroa ou dos latifundiários ou grandes
comerciantes.
Histórico

 Durval Salge Jr. ressalta que sob o aspecto jurídico a


preocupação com o meio ambiente sequer existia, tanto no
período colonial quanto no imperial e republicano
 Nessa fase ainda não existe de fato uma preocupação com o
meio ambiente, a não ser por alguns dispositivos isolados cujo
objetivo seria a proteção de alguns recursos naturais
específicos como o pau-brasil e outros.
 Tais restrições se limitavam à preservação de um ou outro
elemento da natureza, destacando sempre a importância
botânica ou estética ou o direito de propriedade.
Histórico

A segunda fase é chamada de


fragmentária e se caracteriza
pelo começo da imposição de
controle legal às atividades
exploratórias ambientais e tem
como início o final da década de
20.
Histórico

 Contudo, esse controle era exercido de forma


incipiente porque de um lado era regido pelo
utilitarismo, visto que só se tutelava o recurso
ambiental que tivesse valoração econômica.
 Edis Milaré destaca a importância do Código Civil
de 1916 como precedente de uma legislação
ambiental mais específica ao trazer alguns
elementos ecológicos, especialmente no que diz
respeito à composição dos conflitos de
vizinhança.
Histórico
 Mas foi aproximadamente a partir do final da
década de 20 que surgiu uma legislação ambiental
mais completa, embora o meio ambiente tenha
continuado a ser compreendido de forma restrita.
 Ricardo Toledo Neder afirma que o que marca o
Estado brasileiro após a década de 30 em relação
ao meio ambiente é o estabelecimento do
controle federal sobre o uso e ocupação do
território e de seus recursos naturais, em uma
atmosfera de disputa entre o governo central e as
forças políticas e econômicas de diferentes
unidades da Federação.
Histórico
 Os recursos ambientais como a água, a fauna, a flora
passaram a ser regidos por uma legislação diferenciada, de
maneira a não existir articulação entre cada um desses
elementos ou entre cada uma das políticas específicas.
 Dessa forma, a saúde pública passou a ser regida pelo
Regulamento de Saúde Pública ou Decreto nº 16.300/23, os
recursos hídricos passaram a se reger pelo Código das Águas
ou Decreto-lei nº 852/38, a pesca pelo Código de Pesca ou
Decreto-lei nº 794/38, a fauna pelo Código de Caça ou
Decreto-lei nº 5.894/43, o solo e o subsolo pelo Código de
Minas ou Decreto-lei nº 1.985/40, e a flora pelo Código
Florestal ou Decreto nº 23.793/34.
Histórico
 A partir da década de 60 começa a segunda etapa da
fase setorial, que é marcada pela edição de normas com
maiores referências às questões ambientais
propriamente ditas do que as da fase anterior.
 Entre os textos legislativos mais importantes se
destacam o
 Estatuto da Terra ou Lei nº 4.504/64,
 o Código Florestal ou Lei nº 4.771/65,
 a Lei de Proteção à Fauna ou Lei nº 5.197/67,
 o Código de Pesca ou Decreto-lei nº 221/67
 e o Código de Mineração ou Decreto-lei nº 227/67.
Histórico

 Por conta da ênfase dada ao direito de propriedade não


existia efetivamente uma preocupação com o meio
ambiente, já que não se considerava as relações de cada
dos recursos naturais entre si como se cada recurso
ambiental específico não influísse no restante do meio
natural e social ao redor de si.
 No entendimento de Ricardo Toledo Neder, na fase
setorial, chamada por ele de fase de gestão de recursos
naturais, que o Estado passa a regulamentar o uso dos
recursos ambientais por meio de outorgas e concessões a
particulares, que assim poderia explorar a fauna, a flora,
os minérios, os recursos hídricos, os recursos pesqueiros e
a exploração da terra.
Histórico
Essa estrutura administrativa estava praticamente centralizada na
União, que desempenhava as políticas relativas a cada um dos tipos de
recursos ambientais por meio dos seguintes órgãos específicos:

Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica (DNAEE),

Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF),

Departamento Nacional de Prospecção Mineral (DNPM),


Superintendência do Desenvolvimento da Pesca (SUDEPE) e

Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).


Histórico
 Somente a partir de meados da década de 60,
com a divulgação de dados relativos ao
aquecimento global do planeta e ao crescimento
do buraco na camada de ozônio na atmosfera, e
com a ocorrência de catástrofes ambientais,
como:
 o vazamento do petroleiro Torrey Canyon em
1967 e
 a ameaça imobiliária contra o parque de Vanoise,
na França,
 é que a sociedade civil começou a gradualmente
construir uma consciência ambiental.
Histórico
 Em junho de 1972 a Organização das Nações Unidas
organizou em Estocolmo, na Suécia, a 1ª Conferência das
Nações Unidas Sobre o Meio Ambiente, aprovando ao final
a Declaração Universal do Meio Ambiente que declarava
que os recursos naturais, como a água, o ar, o solo, a flora
e a fauna, devem ser conservados em benefício das
gerações futuras, cabendo a cada país regulamentar esse
princípio em sua legislação de modo que esses bens sejam
devidamente tutelados.
 Essa declaração abriu caminho para que a legislação
brasileira, e as demais legislações ao redor do planeta,
perfilassem a doutrina protetiva com a promulgação de
normas ambientais mais amplas e efetivas.
Histórico
 Édis Milaré afirma que no Brasil somente a partir da
década de 80 a legislação começou a se preocupar com
o meio ambiente de uma forma global e integrada.
 A Lei nº 6.938/81, que dispõe sobre a Política Nacional
do Meio Ambiente, é o primeira grande marco em
termos de norma de proteção ambiental no Brasil. ]
 Essa legislação definiu de forma avançada e inovadora
os conceitos, princípios, objetivos e instrumentos para
a defesa do meio ambiente, reconhecer ainda a
importância deste para a vida e para a qualidade de
vida.
Histórico
 O segundo marco é a edição da Lei da Ação Civil
Pública ou Lei nº 7.347/85, que disciplinou a ação civil
pública como instrumento de defesa do meio ambiente
e dos demais direitos difusos e coletivos e fez com que
os danos ao meio ambiente pudessem efetivamente
chegar ao Poder Judiciário.
 A Constituição Federal de 1988 foi o terceiro grande
marco da legislação ambiental ao encampar tais
elementos em um capítulo dedicado inteiramente ao
meio ambiente e em diversos outros artigos em que
também trata do assunto, fazendo com que o meio
ambiente passasse à categoria de bem protegido
constitucionalmente.
Outras inovações importantes da Constituição
Federal de 1988 são:
Estabeleceu o respeito ao meio ambiente e o
aproveitamento racional dos recursos como um dos
requisitos para caracterizar a função social da propriedade
rural;

Incluiu os sítios ecológicos como elementos do patrimônio


cultural;

Estabeleceu disposições em defesa de grupos vulneráveis,


como povos indígenas, garimpeiros, crianças, idosos e
deficientes físicos.

Gestão Ambiental Empresarial – José Carlos Barbieri – Editora Saraiva


Histórico
 O quarto marco é a edição da Lei de Crimes
Ambientais ou Lei nº 9.605/98, que dispõe
sobre as sanções penais e administrativas
aplicáveis às condutas e atividades lesivas
ao meio ambiente.
 A Lei dos Crimes Ambientais estabelece
sanções administrativas e penais
derivadas de condutas e atividades lesivas
ao meio ambiente
Histórico
 É preciso destacar que é somente na fase holística
que surge o Direito Ambiental propriamente dito,
com princípios, objetivos e instrumentos
peculiares.
 Nessa fase desponta a idéia de intercomunicação
e interdependência entre cada um dos elementos
que formam o meio ambiente, o que faz com que
esses elementos devam ser tratados de forma
harmônica e integrada.
Conceitos
DIREITO
 O direito é a ciência que objetiva a regulação das relações
humanas de modo que se tenha o equilíbrio entre os
interesses em disputa e também para promover a proteção
dos sujeitos envolvidos nesta relação. O estabelecimento
destas regras é essencial para que as relações humanas
ocorram de maneira pacífica (FINK, 2009, p.103).

 A sociedade é um complexo de regras que determinam como o


indivíduo deve conduzir-se em relação aos demais. A função
da ordem social é induzí-los a certa conduta positiva (ação) ou
negativa (omissão), as condutas desejadas e indesejadas são
as normas (KELSEN, Hans, 1998, p.64).
DIREITO
 Conjunto ordenado e sistemático de princípios e
regras que tem por tarefa definir e sistematizar o
ordenamento jurídico (Direito positivo ou direito
posto, vale dizer, produzido pelo Estado) que o
Estado impõe à sociedade e apontar solução para os
problemas ligados à sua interpretação e aplicação.

 Função de controle social que varia de sociedade


para sociedade, de época para época.
DIREITO
 PIRÂMIDE DE KELSEN – HIERARQUIA DAS NORMAS

Constituição
Federal

Emendas
Constitucionais

Leis Complementares, Leis


Ordinárias, Leis Delegadas,
Medidas Provisórias

Decretos

Resoluções, Portarias, Instruções normativas.

*Novo Código Florestal - ADIN


http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=228842
DIREITO AMBIENTAL

 “Complexo de princípios e normas coercitivas reguladoras


das atividades humanas que, direta ou indiretamente,
possam afetar a sanidade do ambiente em sua dimensão
global, visando à sua sustentabilidade para as presentes e
futuras gerações” (MILARÉ,2011, p.1062).
 “Direito ambiental é a norma, que baseada no fato
ambiental e no valor ético ambiental, estabelece
mecanismos normativos capazes de disciplinar as
atividades humanas em relação ao meio ambiente”
(ANTUNES, 2011, p.5).
DIREITO AMBIENTAL
 “O Direito Ambiental é um Direito sistematizador, que faz que a
articulaçao da legislação, da doutrina e da jurisprudência
concernentes aos elementos que integram o ambiente.
 Procura evitar o isolamento dos temas ambientais e sua abordagem
antagônica. Não se trata mais de construir um Direito das águas, um
Direito da atmosfera, um Direito do solo, um Direito florestal, um
Direito da fauna ou um Direito da biodiversidade.
 O Direito Ambiental não ignora o que cada matéria tem de
específico, mas busca interligar estes temas com a argamassa da
identidade dos instrumentos jurídicos de prevenção e reparação, de
informação, de monitoramento e de participação” (MACHADO, 2011,
p.58).
PRINCÍPIOS DO DIREITO AMBIENTAL
 PRINCÍPIOS X REGRAS

1. Princípio do desenvolvimento sustentável


2. Princípio do direito humano fundamental
3. Princípio da responsabilidade intergeração
4. Princípio da proibição de retrocesso das normas jurídicas ambientais
5. Princípio do poluidor-pagador e usuário-pagador
6. Princípio da informação e da participação democrática
7. Princípio da educação ambiental
8. Princípio da natureza pública da proteção ambiental
9. Princípio da ubiquidade (está presente em todos os lugares)
10. Princípio da prevenção e da precaução
11. Princípio da cooperação internacional
12. Princípio da Responsabilização do Estado por Dano Ambiental
PROTEÇÃO CONSTITUCIONAL DO MEIO AMBIENTE

 Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente


equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à
coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as
presentes e futuras gerações.

 MEIO AMBIENTE: o conjunto de condições, leis, influências e


interações de ordem física, química e biológica, que permite,
abriga e rege a vida em todas as suas formas. (PNMA)
PROTEÇÃO CONSTITUCIONAL DO MEIO AMBIENTE
 § 1º Para assegurar a efetividade desse direito, INCUMBE AO PODER
PÚBLICO:
 I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o
manejo ecológico das espécies e ecossistemas;
 II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético
do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação
de material genético;
 III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais
e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a
alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada
qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que
justifiquem sua proteção;
PROTEÇÃO CONSTITUCIONAL DO MEIO AMBIENTE
 IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade
potencialmente causadora de significativa degradação do meio
ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará
publicidade;
 V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de
técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a
qualidade de vida e o meio ambiente;
 VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a
conscientização pública para a preservação do meio ambiente;
 VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas
que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção
de espécies ou submetam os animais a crueldade.
PROTEÇÃO CONSTITUCIONAL DO MEIO AMBIENTE

 § 2º Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a


recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução
técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da
lei.
 § 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio
ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas,
a sanções penais e administrativas, independentemente da
obrigação de reparar os danos causados.
PROTEÇÃO CONSTITUCIONAL DO MEIO AMBIENTE
 § 4º º A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do
Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio
nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de
condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive
quanto ao uso dos recursos naturais.
 § 5º São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos
Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos
ecossistemas naturais.
 § 6º As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua
localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser
instaladas.
ASPECTOS GERAIS LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
 Lei Federal 6.938/1981 – Política Nacional do Meio Ambiente
 Lei Federal 9.433/1997 – Política Nacional de Recursos Hídricos
 Lei Federal 9.605/1998 – Lei de Crimes Ambientais
 Decreto Nº 6.514/2008 - Dispõe sobre as infrações e sanções administrativas ao meio ambiente,
estabelece o processo administrativo federal para apuração destas infrações.
 Lei Federal 9.795/1999 – Política Nacional de Educação Ambiental
 Lei Federal 9.985/2000 – Institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza
 Lei Federal 9.966/2000 – Dispõe sobre a prevenção, o controle e a fiscalização da poluição
causada por lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em águas sob
jurisdição nacional.
 Lei Federal 10.257/2001 – Estabelece diretrizes gerais da política urbana.
 Lei Federal 11.284/2006 – Lei da Mata Atlântica.
 Decreto Federal 6.660/2008 - Regulamenta dispositivos da Lei no 11.428, de 22 de dezembro de 2006.
ASPECTOS GERAIS LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
 Lei Federal 11.445/2007 – Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico.
 Decreto Federal 7.217/2010 - Regulamenta a Lei no 11.445, de 5 de janeiro de 2007.
 Lei Federal 12.305/2010 – Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos.
 Decreto Federal 7.403/2010 - Regulamenta a Lei no 12.305, de 2 de agosto de 2010,
 Lei Federal 12.651/2011 – Novo Código Florestal.
 Decreto Federal 7830/2012 - Dispõe sobre o Sistema de Cadastro Ambiental Rural, o Cadastro
Ambiental Rural, estabelece normas de caráter geral aos Programas de Regularização Ambiental.
 Decreto Federal 8.235/2014 -Estabelece normas gerais complementares aos Programas de Regularização
Ambiental dos Estados e do Distrito Federal
 Lei Federal 13.153/2015 - Institui a Política Nacional de Combate à Desertificação e Mitigação
dos Efeitos da Seca e seus instrumentos; prevê a criação da Comissão Nacional de Combate à
Desertificação; e dá outras providências.
 Lei Federal 13.123, DE 20 DE MAIO DE 2015 - Dispõe sobre o acesso ao patrimônio genético,
sobre a proteção e o acesso ao conhecimento tradicional associado e sobre a repartição de
benefícios para conservação e uso sustentável da biodiversidade
DIREITO AMBIENTAL
 “O direito do ambiente é subsidiário e alimentador da gestão
ambiental. Mas note-se bem, a gestão ambiental tem, em
relação ao direito do ambiente, o mesmo papel, numa
interação de reciprocidade. Assim pode-se dizer que a gestão
ambiental é fonte do Direito, como este é fonte de gestão”.
(MILARÉ, 2011, p.1038)
DIREITO AMBIENTAL
 CRÍTICAS:
 Brasil legislação ambiental avançada x efetividade;
 Desajuste entre estruturais formais (legislação, planos) e as estruturais
reais (alocação e administração dos recursos, distanciamento entre setor
público e privado) – burocracia estatal.
 Precária institucionalização e pouca credibilidade dos órgãos ambientais;
 Poder Judiciário – lento, caro inacessível;
 Desconsideração do meio ambiente como prioridade política;
 Falta de técnica da legislação ambietal.
PODER JUDICIÁRIO

Fonte: http://www.apadep.org.br/noticias/stf-concede-mais-uma-liminar-preservando-autonomia-da- Fonte: http://www.apadep.org.br/noticias/stf-concede-mais-uma-liminar-preservando-autonomia-da-defensoria-


defensoria-parana/ parana/
PODER LEGISLATIVO
 PODER LEGISLATIVO FEDERAL
 Poder exercido pelo Congresso Nacional.
Composição: Câmara dos Deputados (proporcional a população)
Fonte: http://www.bancariosdf.com.br/site/index.php/outros-
 assuntos-2015/um-golpe-contra-os-trabalhadores-esta-em-curso-no-
congresso-nacional

Senado Federal (3 Senadores por Estado).


 Leis Federais.

 PODER LEGISLATIVO ESTADUAL


 Poder exercido pela Assembléia Legislativa.
Fonte: http://blog.euvoupassar.com.br/2015/08/pr-alep-vai-realizar-concurso/
 Leis Estaduais.

 PODER LEGISLATIVO MUNICIPAL


 Poder exercido pela Câmara Municipal
 Leis Municipais.
Fonte: http://curitibaspace.com.br/wp-content/uploads/2014/05/Palacio-
Rio-Branco-Camara-Municipal-de-Curitiba-Vereadores.jpg
COMPETÊNCIA LEGISLATIVA (FORMAL)

 Competência Legislativa (Formal):


Princípio da predominância dos interesses, a União cabe
matéria de predominância nacional, Estados as de interesse
regional, e aos Municípios de interesse local.
COMPETÊNCIA LEGISLATIVA - FORMAL

 Competência Legislativa PRIVATIVA DA UNIÃO:


 Águas

 Jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia;


 Populações indígenas;
 Sistema cartográfico e de geologia nacionais;

 Essacompetência pode ser delegada ou sumplementada


(autorização Estado – Lei complementar).(Art. 22, §
único, CF).
COMPETÊNCIA LEGISLATIVA - FORMAL
 Competência Legislativa CONCORRENTE - União, Estados, Distrito Federal,
Municípios podem dispor sobre mesmo assunto ou matéria e União edita normas
gerais. (Art. 24, CF).
Direito Urbanístico;
Florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos
recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;
Proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico;
Responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e
direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;

 Competência Legislativa SUPLEMENTAR - Competência dos Estados, Distrito


Federal e Municípios de legislarem sobre normas que suplementem o conteúdo
das normas principais e normas gerais ou que superem a ausência destas omissões
(Art. 24,§2 CF e Art. 30, II CD)
COMPETÊNCIA LEGISLATIVA - FORMAL
 EXEMPLO:
 RESÍDUOS SÓLIDOS - PARANÁ
 Lei Estadual 12.493, de 05 de fevereiro de 1999- Estabelece princípios,
procedimentos, normas e critérios referentes a geração, acondicionamento,
armazenamento, coleta, transporte, tratamento e destinação final dos resíduos sólidos
no Estado do Paraná, visando controle da poluição, da contaminação e a minimização
de seus impactos ambientais e adota outras providências.

 RESÍDUOS SÓLIDOS - CURITIBA


 Lei Municipal 7.833/1991 - DA POLÍTICA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE
 Art. 21 - A coleta, transporte, tratamento e disposição final do lixo urbano de qualquer espécie
ou natureza, processar-se-á em condições que não tragam malefícios ou inconvenientes à saúde,
ao bem-estar público ou ao meio ambiente.
PODER EXECUTIVO:
 Função: Administrar os interesses públicos, cumprir a
legislação, elaborar executar políticas públicas.
Autoria: Roberto Stuckert Filho/PR. Fonte:

PODER EXECUTIVO FEDERAL


http://www2.planalto.gov.br/presidencia/palacios-e-residencias-

 oficiais/palacio-do-planalto/galeria-de-imagens

 Presidente da República.
 Ministros de Estado.

 PODER EXECUTIVO ESTADUAL


 Governador. Fonte: http://indaial.tvimagemnet.com.br/noticias/tribunal-regional-federal-suspende-alteracao-
judicial-do-orcamento-publico-de-sc/

 Secretários Estaduais.

 PODER EXECUTIVO MUNICIPAL


 Prefeito.
 Secretários Municipais.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Poder_Executivo_do_Brasil
COMPETÊNCIA MATERIAL AMBIENTAL-ADMINISTRATIVA

 Competência EXCLUSIVA - União


 Planejar e promover a defesa permanente contra as calamidades
públicas, especialmente as secas e as inundações
 Instituirsistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos e
definir critérios de outorga de direitos de seu uso;
 Explorar os serviços e instalações nucleares de qualquer natureza e
exercer monopólio estatal sobre a pesquisa, a lavra, o
enriquecimento e reprocessamento, a industrialização e o comércio
de minérios nucleares e seus derivados, atendidos os seguintes
princípios e condições:
COMPETÊNCIA MATERIAL AMBIENTAL - ADMINISTRATIVA

 Competência COMUM – União – Estados - Municípios:


É a competência atribuída a todos os entes federados, exercem
de maneira igual.
 Proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de
suas formas;
 Preservar as florestas, a fauna e a flora;
 Proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico,
artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis
e os sítios arqueológicos;
 Proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de
suas formas;
 Preservar as florestas, a fauna e a flora.
PODER EXECUTIVO – MEIO AMBIENTE
 SISNAMA: constituído pelos órgãos e entidades da União, dos Estados,
do Distrito Federal, dos Municípios e pelas Fundações instituídas pelo
Poder Público, responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade
ambiental.

ÓRGÃO SUPERIOR: o Conselho de Governo;


ÓRGÃO CONSULTIVO E DELIBERATIVO: CONAMA;
ÓRGÃO CENTRAL: Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da República;
ÓRGÃOS EXECUTORES: IBAMA e ICMBio
ÓRGÃOS SECCIONAIS: os órgãos ou entidades estaduais
ÓRGÃOS LOCAIS: os órgãos ou entidades municipais.

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