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Apresentação

Este documento apresenta as Diretrizes para Reorganização da Atenção


Básica, com o objetivo de aprofundar os vínculos de compromisso e
corresponsabilidade entre todos os gestores e trabalhadores que compõem a
Secretaria Municipal de Saúde e a população de São Miguel do Iguaçu (SMI).
A necessidade da criação do Protocolo de regulação de atendimento na
Atenção Primária à Saúde foi inspirada na preocupação do bom atendimento
dos usuários e em elaborar um instrumento prático e objetivo, para nortear as
ações dos profissionais envolvidos.
O objetivo é subsidiar a conduta do profissional que lida diretamente
com a população, para a promoção de atendimento de qualidade e segurança
aos usuários dos serviços da Unidade Básica de Saúde (UBS).
O protocolo de regulação de atendimento deve ser estabelecido em
todas as unidades de saúde do Município de SMI. Esse constem instrumentos
para nortear a sistematização do atendimento, no direcionamento das
consultas agendadas e da demanda do território de abrangência da unidade.
Ao considerar que o processo de trabalho dos profissionais envolvidos
tornam-se cada vez mais complexos, destaca-se a relevância do protocolo que
oriente, normatize e proporcione segurança e qualidade no desempenho das
atividades envolvidas, desde a entrada do paciente ate o seu retorno
agendado.
1- PROTOCOLO DE REGULAÇÃO DE ATENDIMENTO NA UNIDADE
BÁSICA DE SAÚDE

Ângela Caroline Fachinello


Tania
Thais Luana Albonico de Souza

1. Introdução

A Estratégia Saúde da Família (ESF) visa à reorganização da atenção


básica no País, de acordo com os preceitos do Sistema Único de Saúde (SUS),
e é tida pelos Gestores das três esferas como estratégia de expansão,
qualificação e consolidação da atenção básica, por favorecer uma reorientação
do processo de trabalho com maior potencial de aprofundar os princípios,
diretrizes e fundamentos da atenção básica, de ampliar a resolutividade e
impacto na situação de saúde das pessoas e coletividades (Brasil, 2012)
A Atenção Básica (AB) – e de maneira especial, a ESF, para sua
consecução – necessitam de diretrizes que apoiem as diferentes atividades a
elas relacionadas (Figueiredo, 2011), pois dentro das suas características
encontramos um alto grau de descentralização, ou seja, chegar o mais próximo
possível da vida de cada usuário e consequentemente se tornando a principal
porta de entrada do SUS (São Paulo, 2015).
Devido a grande demanda de usuário que a ESF atende diariamente e a
grande diversidade de programas apresentados, sentiu-se a necessidade da
padronização do primeiro atendimento e a continuidade do acompanhamento
do usuário, levando em conta suas comorbidades, sua classificação de risco e
sua inserção social, onde este protocolo vem reconhecer a necessidade de um
modelo de organização que esteja mais próximo das pessoas e da
coletividade, capaz de intervir de forma mais resolutiva e integrada no
atendimento (Brasil, 2012).
2. Objetivos

 Assegurar o acesso a UBS Integral a todas as pessoas da área de


abrangência, eliminando o retorno desprogramado e continuo da
população da área de abrangência; Elaboração do fluxo de
encaminhamento seguro para pessoas que não pertencem a área da
UBS.

 Estabelecer fluxograma de atendimento do paciente, trabalhando com


agendamentos e triagem da demanda. Estabelecer prazo de retorno
para nova consulta, a partir da estratificação dos profissionais da UBS,
seguindo os protocolos estabelecidos pela Secretaria de Saúde do
Paraná;

 Estabelecer o fluxo para atendimento ao publico pelos atendentes de


saúde, estipulando horários para distribuição das fichas com consultas
agendadas e para o agendamento de exames laboratoriais e de
imagens;

 Usar prontuário eletrônico do paciente, para conseguir identificar


rapidamente, data e retorno de consulta, assim como renovações de
receitas e solicitações de exames.

3. Desenvolvimento

3.1 Cadastramento

Para poder estabelecer um fluxo de atendimento, primeiro é necessário


conhecer a população onde a ESF esta inserida, para pode levar em conta os
dados sociodemográficos de cada área de abrangência, para poder prestar
serviços baseados nos princípios do SUS (MS,2017).
O cadastramento, realizado pelo Agente Comunitário de Saúde (ACS), é
a principal ferramenta para essa identificação da dimensão domiciliar, o
profissional usará fichas padronizadas para identificar cada pessoa
individualmente e seu grupo familiar (Anexo I) (São Paulo, 2015), durante essa
atividade também serão realizadas as estratificações designadas a estes
profissionais (Anexo II) (Paraná,2018).
O objetivo para cada unidade de saúde sempre será de 100% das
famílias cadastradas e estratificadas de sua área de responsabilidade
(Paraná,2018), não podendo ultrapassar 750 pessoas por ACS (MS, 2017).
Pacientes não residentes na área de abrangência da unidade de saúde,
são orientados a procurar sua unidade de origem (MS,2013). Os que estiverem
com os dados atualizados, deveram procurar a Secretaria de Saúde e atualizar
seu cartão SUS conforme Lei Municipal e em caso de não serem munícipes,
estes são encaminhados para o pronto atendimento (PA) em casos de
Urgências e Emergências (MS,2013).

3.2 Acolhimento

Na perspectiva de se garantir acesso aos usuários e aos serviços de


saúde, o se preconiza o acolhimento nas unidades como mecanismo de
ampliação/facilitação do acesso, dispositivo de reorganização do processo de
trabalho da equipe em função das reais necessidades do seu território, além de
promover a vinculação e responsabilização das equipes para com seus
usuários.
O Acolhimento permite conhecer a população que está usando os serviços de
saúde, sendo subsídio para a construção das agendas das equipes enquanto
dispositivos que organizam e orientam o trabalho coletivo cotidiano em função
das necessidades e prioridades de saúde da população.
Todos os profissionais têm por atribuição participar do acolhimento desde que
se garanta a escuta qualificada das necessidades de saúde com uma primeira
avaliação, observando o risco e vulnerabilidade, coleta de informações e sinais
clínicos dos usuários que procurem a unidade de saúde.

Recepção
A recepcao tem como missao orientar e direcionar os usuarios de acordo com
as suas necessidades. Sao atribuicoes do setor:
• Receber o usuario respeitando seus direitos e necessidades;
• Consultar o cadastro do usuario ;
• Garantir agilidade no atendimento e efetividade nas acoes;
• Orientar e encaminhar o usuario diretamente para a area de atendimento
especifica onde sera realizada a consulta, vacina, coleta, atividades em grupo,
dispensacao de medicamentos, para o Acolhimento ou outro atendimento ou
procedimento conforme a Agenda e/ou necessidade apresentada;
• Manter os arquivos atualizados e organizados;
• Agendar consultas e exames por meio de prontuário eletronico;
• Orientar quanto ao funcionamento da UBS;
• Levantar e arquivar prontuarios, exames e outros;
Os usuarios dos servicos de saude apenas deverao ser dispensados apos
receber orientação adequada a sua solicitacao, com as informacoes e os
encaminhamentos corretos.

Acolhimento

O termo Acolhimento deve ser tratado como postura acolhedora da equipe e


como processo de trabalho orientado para assegurar uma escuta tecnica
qualificada para o acesso.
E missao dos responsáveis pela triagem viabilizar uma conversa individual
com o usuario, de modo a valorizar a escuta do motivo da procura do servico,
garantindo seu acesso aos cuidados necessarios. A triagem pode e deve
resolver diretamente algumas questoes, como as situacoes previstas nos
protocolos de enfermagem; troca ou atualizacao de receitas, exames, queixas
sanitarias; orientações gerais; encaminhamentos para outros servicos; ou
direcionamento para as retaguardas:

• Retaguarda imediata: consulta de enfermagem, medica, odontologica,


psicologica, visita domiciliar, ou procedimentos como afericao de pressao,
curativos, inalacao, vacina, etc.
• Retaguarda mediata: consultas e atendimentos agendados, programas,
grupos, acoes de promocao e prevencao na comunidade( hiperdia, ação anti
tabagista) , acoes intersetoriais, acoes de vigilancia em saude, referencias
externas.

Especialmente em relacao ao nao agendado, e essencial que os profissionais


da Triagem utilizem o prontuario do paciente, permitindo o conhecimento da
historia desta pessoa e compreendendo em que circunstancias surgem estas
novas demandas, para que se efetive um atendimento de qualidade, com
continuidade do cuidado. Para tanto, e necessario estruturar a unidade com
capacidade para responder, quando necessario, com uma acao imediata, o que
inclui como ponto critico a oferta de consultas medicas, em apoio a triagem .
Tal necessidade tem que
ser equacionada com as definicoes de papeis dentro da equipe e no manejo da
agenda, de modo a possibilitar uma oferta que de conta da demanda nao
agendada.

Agendamento

A agenda da UBS devera ser organizada na perspectiva da atencao integral,


adequando se as necessidades de saude identificadas no perfil da área da
unidade.

Estruturação da agenda:

• Consulta agendada: sao consultas que constituem acoes programaticas


individuais, direcionadas para o atendimento ao medico da unidade. Serao
agendadas 10 consultas para cada profissional.
• Consulta - Reserva : Serão deixadas 6 vagas para atendimento prioritário , de
urgência, classificado pela equipe da triagem. ( crianças com
hipertermia,diarréia, vômitos, para hipertensos instaveis, diabéticos
descompensados entre outros.

Critérios para estruturação das agendas:


• Utilizar o consulfarma para todos os atendimentos realizados na UBS e
atualizar de forma permanente os dados relacionados aos profissionais e aos
servicos ofertados e acompanhar todas as consultas e procedimentos
agendados;
• Definir o quantitativo de consulta de 1a vez e retorno, definidos a critério do
Medico , que assegure o cuidado, de acordo a realidade do territorio. Definir
estas vagas dinamicamente de acordo com a necessidade de cada UBS.
• Disponibilizar vagas para urgências que possam aparecer na UBS . Os casos
emergenciais identificados pela triagem devem ter os atendimentos realizados
em tempo oportuno, de acordo com a avaliacao do caso. A UBS tem que
atender todos os casos de urgência identificados na triagem , priorizando de
acordo com a classificação de risco .
• Agendar as consultas e orientar o usuario quanto ao horario de chegada a
unidade; que se inicia as 7h e 30 minutos no período da manha e 13h no
período da tarde. As vagas dos faltosos deverao ser preenchidas pela procura
do dia.
• Agenda dos profissionais: atendimento individual e outras atividades, que
incluem atendimento em grupo, vigilancia em saude, visita domiciliar, e
reuniões de equipe.
• O agendamento de consultas devera ser diario, permanente, sem data de
aberturas e fechamentos de agendas, nao ultrapassando 90 dias ate o efetivo
atendimento.
• Os retornos agendados deverao ser a criterio do profissional medico ,
respeitando os protocolos preconizados para cada prioridade.
 O retorno devera constar no prontuário do paciente, podendo a
atendende de farmácia, bloquear no prontuário eletrônico, especificando
data do retorno, para fins de posterior desbloqueio.ao preconizar uma
consulta e um retorno a unidade no mês , o atendimento medico poderá
abranger a toda a população pertencente a unidade, tornando o
atendimento mais eficaz e qualificado. Sempre dando ênfase a
estratificação do paciente.
Regulação na Atenção Básica

A Regulacao em Saude visa a equacionar o fluxo dos pacientes entre os


diversos niveis de complexidade na UBS , garantindo a integralidade do
atendimento do usuario.
A regulacao busca organizar e diminuir a espera por atendimento medico.

Brasil. Ministério da Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da


Família. Disponível em: http://dab.saude.gov.br/portaldab/ape_esf.php, visitado
em Janeiro de 2018.

Figueiredo. Elisabeth Niglio de. A Estratégia Saúde da Família na Atenção


Básica do SUS, 2011.

Paraná, Secretaria de Estado da Saúde do. Programa de qualificação da


atenção primaria à saúde do Paraná. Tutoria na Atenção Primaria a Saúde,
Manual Operativo Selo Bronze. Curitiba 2018. Disponível em:
http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/ManualSeloBronze_2018__1.pdf,
visitado em Janeiro de 2018.

Ministério da Saúde. PORTARIA Nº 2.436, DE 21 DE SETEMBRO DE 2017.


Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de
diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único
de Saúde (SUS).

Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de


Atenção Básica. Acolhimento à Demanda Espontânea. Cadernos de Atenção
Básica, n. 28, Volume I 1ª edição 1ª reimpressão Brasília – DF 2013.

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