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A fé verdadeira independe de o resultado final ser positivo

sobre aquilo que se crê.


Dn 3.16-18

Responderam Sadraque, Mesaque e Abede-Nego ao rei: Ó


Nabucodonosor, quanto a isto não necessitamos de te responder. Se o
nosso Deus, a quem servimos, quer livrar-nos, ele nos livrará da
fornalha de fogo ardente e das tuas mãos, ó rei. Se não, fica sabendo, ó
rei, que não serviremos a teus deuses, nem adoraremos a imagem de
ouro que levantaste.

Há uma triste e constante covardia ocorrendo em diversos lugares e


congregações do nosso país se não também no mundo. Lideres que
ensinam seus membros, que ensinam a outros e assim sucessivamente a
doutrina bíblica da fé comum de forma totalmente errônea. Comumente em
igrejas neopentecostais e pentecostais, conseguimos ver pastores
oferecendo curas, milagres, prosperidade, além é claro de viver
constantemente no sobrenatural. “Se alguém está doente, venha e receba a
cura por meio da fé, se está desempregado, hoje sairás com um emprego, se
há maldição sobre sua vida, apareça no dia da oração forte e creia que tudo
dará certo”. Essas entre outras, são frases e jargões que normalmente se
usa para pescar os fies que vivem em busca do sobrenatural sem nem ao
menos lerem suas bíblias para que assim, vejam se o que está sendo
oferecido é bíblico ou não. Então vejamos o que a palavra nos ensina
analisando (inicialmente) os textos destacados a cima.

Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, três judeus que juntamente com


Daniel (o profeta) ganharam destaque no reino babilônico. Não é
necessário dar atenção a todo contexto que narra à vida desses homens,
pois imagino ser do conhecimento de todos os irmãos, a história desses
homens de Deus.

Nabucodonosor rei da grande e temível babilônia teve um sonho em


que via uma estátua, que era imensa e de extraordinário esplendor, estava
em pé diante dele e a sua aparência era terrível. A cabeça era de fino ouro,
o peito e os braços, de prata, o ventre e os quadris, de bronze; as pernas de
ferro, os pés, em parte de barro (Dn 2.31-33). Após toda a revelação do
sonho que Deus deu, a saber, ao seu servo Daniel e este ao rei,
Nabucodonosor feliz por saber o significado do seu sonho que tanto o
perturbava, põe Daniel como governador de toda a província da Babilônia,
assim como o fez chefe supremo de todos os sábios do reino. A pedido de
Daniel, constituiu o rei a Sadraque, Mesaque e Abede-Nego sobre os
negócios da província da Babilônia. Entretanto, o rei não deixou de ser um
homem ímpio, ao invés disso, o rei fez uma imagem de ouro que tinha
sessenta côvados de altura e seis de largura. Fez ser baixado um decreto em
que todos ao ouvir o som de toda sorte de música viessem a se prostrar
diante da estátua em adoração a tal imagem, com a pena de morte na
fornalha ardente, se caso alguém ousasse não obedecer ao decreto do rei.
Porém, fies ao Senhor Deus, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, ao
ouvirem o som dos instrumentos não se prostraram diante da imagem,
quando que no mesmo instante, se chegaram alguns homens caldeus e
acusaram os judeus. Tendo o conhecimento do ocorrido, Nabucodonosor
irou-se contra os três que não se dobraram perante a imagem do rei.
Ameaçando-os de morte através da ardente fornalha de fogo, mais uma vez
Nabucodonosor ordena que ao ouvirem os instrumentos tocarem que seja
obedecida a ordem de adorarem a imagem feita pelo rei: Dn 3.15 Agora,
pois, estai dispostos e, quando ouvirdes o som da trombeta, do pífaro,
da cítara, da harpa, do saltério, da gaita de foles, prostrai-vos e adorai
a imagem que fiz; porém, se não a adorardes, sereis, no mesmo
instante, lançados na fornalha de fogo ardente. E quem é o deus que
vos poderá livrar das minhas mãos? Entretanto, o rei recebeu uma
resposta perfeita que define bem todo o assunto que desejo tratar aqui: “Ó
Nabucodonosor, quanto a isto não necessitamos de te responder. Se o nosso
Deus, a quem servimos, quer livrar-nos, ele nos livrará da fornalha de fogo
ardente e das tuas mãos, ó rei. Se não, fica sabendo, ó rei, que não
serviremos a teus deuses, nem adoraremos a imagem de ouro que
levantaste”. Esses homens estavam totalmente dispostos a ir para fornalha
de fogo, sem temer o homem que pode fazer mal somente ao corpo e não
pode matar a alma, porém antes, temeram a Deus que pode fazer perecer no
inferno tanto a alma como o corpo (Mt 10.28), eles depositaram a fé
somente em Deus mesmo sem saber se essa fé resultaria em um final
positivo aos seus olhos. “Mesmo que o Senhor não nos livre, fique sabendo
ó rei, nós não serviremos aos seus deuses e nem adoraremos a imagem
alguma”. Uma resposta de fé, fé esta que não iria deixar de ser verdadeira
se no fim Deus não os livrasse da morte dentro da fornalha, e isso é o que
muitos lideres não compreendem. Para eles, a fé só é verdadeira se caso
terminar com um final feliz, para eles, é necessário que o que foi pedido
seja concedido, pois se assim não acontecer, logo, dizem que sua fé é fraca
e confundem passagens isoladas e as põe fora de seus devidos contextos
sem ao menos analisar com cuidado.

Uma das passagens mais mal usada para provarem suas teses de
lobos gulosos é Mc 11.23-24 que diz: porque em verdade vos afirmo
que, se alguém disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar, e não
duvidar no seu coração, mas crer que se fará o que diz, assim será com
ele. Por isso, vos digo que tudo quanto em oração pedirdes, crede que
recebestes, e será assim convosco. Esses falsos profetas e mestres se
apropriam de textos como esse e impõe um jugo sobre seus membros de tal
forma em que todos acreditam se não consultarem a palavra e estudarem
com cautela para entender o que Jesus está dizendo e em que ocasião ele
está dizendo. John MacArthur fez um comentário bem esclarecedor em
“sua” bíblia de estudos. Ele desta a expressão: Ergue-te e lança-te no
mar. E comenta: “Essa expressão estava relacionada à metáfora comum
daquela época, “levantador de montanhas”, que era usada na literatura
judaica a respeito dos grandes rabinos e líderes espirituais que podiam
resolver problemas difíceis e aparentemente fazer o impossível. A questão
que Jesus queria enfatizar era que se os crentes confiassem sinceramente
em Deus e verdadeiramente percebessem o poder ilimitado que está
disponível por meio desse tipo de fé nele, eles veriam o seu grande poder
em ação”. Fica evidentemente claro aqui, que Jesus não deixa brecha
alguma para quem alguém diga: você não recebeu o que pediu, porque lhe
faltou fé. Com isso, de modo algum quero dizer que a falta de fé não exista,
pois os discípulos de Jesus mostram essa falta, assim como nós nos dias de
hoje. No entanto, o que se diz por aí e o que se ensina, parece que a fé de
alguém acorrenta as mãos de Deus obrigando-o a fazer tudo para o nosso
bel prazer. Porém, é exatamente ao contrário o que Tiago em sua carta (4.3)
nos ensina: Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em
vossos deleites. A fé não é para ser usada de qualquer maneira, pois se
assim fosse, o mundo com certeza estaria pior do que já está, entretanto,
louvado seja Deus que seu Filho Jesus nos ensinou a maneira correta de
exercer a nossa fé. Porquanto ele disse: Pai seja feita a tua vontade.

- VLS

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