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1. INTRODUÇÃO
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
1.1.2. Específicos
1.2. Problematização
1.3. Hipóteses
1.3.1. Hipótese Negativa
1.3.2. Hipótese Positiva
1.4. Justificativa
1.5. Contextualização
2. METODOLOGIA
2.1. Metodologia
2.2. Tipo de pesquisa
3. REVISÃO DA LITERATURA
4. DÍVIDA PÚBLICA
4.1. Conceito
4.2. Dívida pública e crescimento económico
4.2.1. Estudos teóricos
4.3. Tipos de Dívida pública
5. A DÍVIDA PÚBLICA MOÇAMBICANA
5.1. Enquadramento
5.2. Consequências para a economia
6. CONCLUSÃO
7. REFERÊNCIAS
1. INTRODUÇÃO
Em uma nova abordagem académica, o grupo indaga em prol da Dívida
Pública, não detendo-nos, falamos da sua existência em Moçambique.
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
Compreender o real motivo da insustentabilidade da economia de
Moçambique.
1.1.2. Específicos
Indicar os tipos de dívida pública;
Expor os números desse endividamento;
Descrever de forma sucinta as consequências para a economia.
1.2. Problematização
Moçambique encontra-se muito propenso a experimentar os aspetos
negativos do endividamento, isso deriva de problemas estruturais do próprio
Estado, que devido a fatores como a dependência na ajuda externa, a elevada
taxa de corrupção, o baixo nível de fiscalização do Governo pelos outros
poderes ou pela sociedade civil os empurram a combinar os elementos que
devem ter sido em conta na gestão do endividamento com base em critérios
pouco claros e de eficácia duvidosa.
Este elevado nível de endividamento que tem caracterizado as finanças
públicas do Estado Moçambicano, no período em estudo, tem influído
negativamente na economia deste país. Este facto é comprovável, por
exemplo, com a excessiva inflação, a desvalorização da moeda nacional, a
menor capacidade de provimento de serviços públicos básicos pelo Estado, o
aumento do desemprego, a redução do consumo, e do respetivo investimento
privado, afetando assim o desenvolvimento do país não apenas a curto prazo
como também a longo prazo.
1.3. Hipóteses
Segundo Prodanov e Freitas (2013, p. 90) “A hipótese é uma possível
resposta ao problema de pesquisa, orienta a busca de outras informações”.
1.3.1. Hipótese Negativa
Provavelmente não tiramos nenhum proveito positivo dessas
dívidas, visto que a nossa economia é actualmente insustentável.
1.4. Justificativa
Segundo Lakatos e Marconi (2003, p.219), “a justificativa consiste numa
exposição sucinta, porem completa, das razoes de ordem teórica e dos
motivos de ordem pratica que tornam importante a realização da pesquisa”.
A verdade é que essa intervenção sempre exigiu fundos monetários por parte
do Estado, nos períodos mais remotos conseguidos através da política fiscal.
Com a emergência do Estado social no século XX e uma cada vez maior
intervenção do Estado através da despesa pública, este vê-se em necessidade
de aprimorar as fontes de financiamento da sua atividade. Assim vai
ganhando importância crescente e autonomia, a dívida pública como um
instrumento financeiro.
2.1. Metodologia
A postura metodológica adoptada na realização deste trabalho, como forma
de garantir a confiabilidade das informações apresentadas, para estruturação
deste trabalho são eles: cientifico investigatório e Dedutivo.
2.2. Tipo de pesquisa
O presente trabalho baseou-se na pesquisa bibliográfica, que permitiu buscar
informação dos documentos públicos e reconhecidos na internet, também
informações advindas de manuais contendo a informação a respeito do tema.
3. REVISÃO DA LITERATURA
Tem como função mostrar as informações disponíveis e definir conceitos
sobre problema de investigação. Neste contexto Kauark e Medeiro (2010, p.
45) referem-se ao referencial teórico como estudo teórico.
Portanto para que seja possível construir um marco teórico do problema, será
abordada a definição de termos.
4. DÍVIDA PÚBLICA
4.1. Conceito
De forma genérica, entende-se por dívida pública uma quantia emprestada
acrescida de juros, com uma previsão de pagamento futuro.
Para além destes tipos, tal como acontece no plano micro, existe também a
dívida pública comercial e não comercial. Sendo a comercial relacionada aos
atos de comércio e sendo reputada por Castelo Branco como a mais cara por
estar associada ao curto tempo para sua liquidação e as elevadas taxas de juro
a que fica sujeito o devedor.
O aumento do stock da dívida que tem se verificado nos últimos anos tem
sido associado ao recurso vicioso do crédito pelo Governo para escondê-la, à
elevada despesa pública Moçambicana, ao corte de financiamento ao
Orçamento do Estado pelos doadores internacionais e à ineficácia da política
fiscal, dentre outros aspetos.
Como foi referido, uma parte considerável do valor desta dívida foi contraída
de forma ilegal e outra foi desviada. Este cenário criou um clima de tensão
em Moçambique e descredibilizou o Estado Moçambicano na arena
internacional, fazendo com que doadores como a UE, o FMI dentre outros
Estados que vinham cooperando com Moçambique para o seu
desenvolvimento exigissem esclarecimentos sobre o destino do dinheiro e
cortassem os fundos por um período indeterminado, como forma de pressão.
Uma auditoria independente foi feita pela Kroll às contas Moçambicanas em
2017 de modo a apurar o paradeiro do valor dos empréstimos desviado e ser
feita a devida responsabilização, porém perante a ineficácia das instituições
de justiça Moçambicanas até agora ninguém foi responsabilizado e os
parceiros de desenvolvimento continuam com a pressão através do corte de
fundos.
Antes de mais importa referir que a par de Estados como Angola e Nigéria,
Moçambique faz parte da lista do Fundo Monetário apresentada em Abril de
2014 que elenca os mais de 150 Estados classificados como economias em
vias de desenvolvimento.
Elucidados por este pequeno texto de alguns dos mais bem reputados
economistas Moçambicanos salta-nos à vista que o empréstimo foi aplicado
nalguns setores, o que podemos concluir, em principio, que se limitou a base
produtiva do país, tornando o seu desenvolvimento dependente daqueles
setores, e também foi usado para financiar questões que pouco relevam para
economia de um país em desenvolvimento.
Ainda em torno da dívida Publica Moçambicana importa referir que esta tem
se tornado cada vez mais uma dívida comercial, e por ser tão elevada fica
associada a dificuldades de pagamento e restruturação e gera uma armadilha
em que os seus custos vão aumentando ao longo do tempo e conduzem o
Governo a ter uma política cujo objetivo principal é a gestão da dívida ao
invés do desenvolvimento.
http://www.iese.ac.mz/wp-content/uploads/2018/04/Ideia99YIbraimo.pdF
Acessado dia 19 de setembro de 2019, pelas 10horas.
http://www.iese.ac.mz/economiarecursos-naturais-pobreza-e-politica-em-
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http://www.imf.org/external/pubs/ft/weo/2014/01/pdf/text.pdf.
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Acessado dia 19 de setembro de 2019, pelas 15horas.
https://www.worldbank.org/pt/country/mozambique/overview. Acessado dia
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http://www.rtp.pt/noticias/economia/emprestimos-escondidos-em-
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http://pt.tradingeconomics.com/mozambique/government-debt-to-gdp
Acessado dia 19 de setembro de 2019, pelas 14horas.
http://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2016/04/qual-será-na-
realidade-o-rácio-dadívida-pública-total-em-relação-ao-pib.html Acessado
dia 19 de setembro de 2019, pelas 17horas.