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PREFEITURA MUNICIPAL DE MESQUITA

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO


COORDENADORIA DE SUPERVISÃO EDUCACIONAL

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01, DE 13 DE FEVEREIRO DE 2014

.
Institui normas acerca do registro e controle de frequência da rede municipal de ensino
de Mesquita

A Coordenadoria de Supervisão Educacional, no uso de suas atribuições legais que lhe confere
o artigo 4º, inc. XII, do Decreto municipal nº 815 de 16 de novembro de 2009, conforme
disposto no artigo 9º § 4º da Lei nº 442 de 09 de maio de 2008 e Considerando:

- A Lei de Diretrizes e Base da Educação nº 9394/96, que estabelece as diretrizes e bases da


educação nacional;

- O Decreto Lei 1044/69, que dispõe sobre tratamento excepcional para os alunos portadores
das afecções que indica;

- A Portaria Ministerial MEC/MDS 3789, de 17 de novembro de 2004, que dispõe sobre as


atribuições e normas para a oferta e o monitoramento das ações de educação relativas às
condicionalidades das famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família dos Programas
Remanescentes;
o
- A Lei 12.796/13, que altera a Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as
diretrizes e bases da educação nacional, para dispor sobre a formação dos profissionais da
educação e dar outras providências;

- A Lei 8.069/90, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras


providências;

RESOLVE APROVAR A SEGUINTE INSTRUÇÃO NORMATIVA:

TÍTULO I
DO CONTROLE DA FREQUÊNCIA

Art.1º O controle da frequência para o Ensino Fundamental deve ser realizado com a
exigência mínima de 75% de presença dos alunos, de acordo com o total de aulas dadas no
ano, para o ensino regular ou período letivo, para Educação de Jovens e Adultos.
.
§ 1º No caso do Ensino Fundamental todo aluno que apresentar frequência inferior a
75% ao final do ano ou período letivo, deverá ser considerado não promovido por falta, exceto
casos de abono destas em substituição pelo devido acompanhamento pedagógico.

§ 2º No caso de alunos não promovidos exclusivamente por falta, que demonstrem


rendimento escolar superior ao mínimo previsto para a promoção, deverá ser encaminhada a
reclassificação, conforme Deliberação CME Nº 006/2013.
§ 3º Nos casos que envolvem a exigência de percentual de controle de frequência, ao
ser identificado um percentual de 50% de faltas do aluno em qualquer período do ano, estes
alunos deverão ser encaminhados ao Conselho Tutelar sobre a forma da FICAI.

Art. 2º O controle de frequência na creche (4 meses a 3 anos), não possui exigência


mínima de presença dos alunos, mas deve ser calculado de acordo com os 200 dias de
trabalho educacional.

Art. 3º O controle de frequência na pré–escola (4 e 5 anos), exige presença mínima de


60% dos alunos, de acordo com o total de horas de trabalho educacional.

Art. 4º No caso da Educação Infantil todo aluno que apresentar frequência inferior a
60% do total de horas de trabalho educacional, deverá ser encaminhado ao Conselho Tutelar
através da FICAI, apontando que os encaminhamentos realizados durante o ano não surtiram
efeito.

TÍTULO II
DA OBRIGAÇÃO DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS

Art. 5º Efetivar, observada a legislação em vigor, a matrícula escolar em


estabelecimento de ensino regular.

Art. 6º Garantir a frequência escolar de no mínimo 75% (setenta e cinco por cento) da
carga horária mensal do ano letivo.

Art. 7º Informar imediatamente à escola, quando da impossibilidade de


comparecimento do aluno à aula, se existente, a devida justificativa da falta.

TÍTULO III
DAS ATRIBUIÇÕES DAS UNIDADES ESCOLARES

Art. 8º Identificar e disponibilizar ao gestor municipal, dados atualizados dos alunos e


ocorrências, como mudança de endereço, transferência, abandono e falecimento.

Art. 9º Comunicar ao Conselho Tutelar fatos relativos ao art. 56 da Lei 8.069/90, que
dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente.

Art. 10 A obtenção, pelos alunos, de índices mensais de frequência escolar inferiores à


75% deverá ser avaliada pela equipe pedagógica, com vistas à comunicação aos pais ou
responsáveis no sentido de restabelecer a frequência mínima e, conforme o caso informar ao
Conselho Tutelar para as medidas cabíveis.

TÍTULO IV
DAS AUSÊNCIAS JUSTIFICÁVEIS

Art. 11 Será atribuído aos estudantes, como compensação da ausência às aulas, com
o devido acompanhamento pedagógico da escola, sempre que compatíveis com os casos
abaixo e de acordo com a possibilidade do estabelecimento:

I. Doença ou óbito na família;

II. Fatores que impeçam o acesso à escola (enchente, calamidades, falta de transporte,
violência urbana);

III. Tratamento de doença e de atenção à saúde do aluno;

IV. Óbito do aluno;

V. Fatos que impedem o deslocamento e/ou acesso do aluno à escola;


VI. Situação coletiva que impede a escola de receber seus alunos;

VII. Preconceito ou Discriminação no ambiente escolar – bullying;

VIII. Ausência às aulas por respeito às questões sociais, culturais, étnicas ou religiosas;

IX. Exploração ou abuso sexual;

X. Questões sociais, educacionais e/ou familiares e;

XI. Violência doméstica.

TÍTULO V
DA ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL E PEDAGÓGICA

Art. 12 Nos casos em que as faltas do aluno forem significativas a ponto de ser
identificar um possível comprometimento do desenvolvimento pedagógico do aluno, estas
deverão ser devidamente acompanhados pela Orientação Educacional que manterá toda
documentação e encaminhamentos registrados.

Parágrafo Único. A Orientação Educacional em conjunto com o Professor Orientador


Pedagógico ou Orientador Pedagógico e do docente da turma, deverão estabelecer as
atividades a serem realizadas para devida compensação na hipótese de uma possível
defasagem pedagógica no desenvolvimento do discente em virtude das faltas.

Art. 14 Qualquer justificativa de faltas só poderá ser abonada com a devida ciência e
anuência do Orientador Educacional, desde que atendendo um dos critérios constantes no
Título VI desta Instrução Normativa, sem que sua duração ocorra por um longo período de
tempo, devendo toda documentação do aluno, que envolva este aspecto, estar devidamente
registrada e arquivada.

TÍTULO VI
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 15. Os pais e responsáveis pelos alunos, as unidades escolares e os órgãos que
compõem a Secretaria Municipal de Educação de Mesquita zelarão pelo cumprimento dos
prazos e normas estabelecidos nesta instrução normativa.

Art. 16. As peculiaridades e os casos omissos serão resolvidos pela Subsecretaria de


Educação.

Art. 17. Esta instrução normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Mesquita, 13 de fevereiro de 2014.

Alessandra Cristine Fernandes


Coordenadora de Supervisão Educacional

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