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ADRIELLY REBECA KEROLAINE CORDEIRO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

FACULDADE DE LETRAS

Atividade avaliativa de Literatura Latina (abril de 2019)

Profª Grace dos Anjos Freire Bandeira

I – Considere as afirmações que se seguem, para dizer se são verdadeiras (V) ou falsas
(F). Depois, reconsidere as FALSAS para indicar, SUBLINHANDO, o que você
considera um erro.

1. ( V ) Não diferentemente das outras civilizações, também os gregos e os romanos


utilizavam-se dos cantos para passar, de geração a geração, seu saber, sua história, sua
cultura. E, nesta função, o cântico “cai como luva”, porque tem, na sua base estrutural, o
verso; um recurso mnemônico, isto é, de fácil memorização.

2. ( F ) A poesia latina alcança o requinte de uma literatura cultivada quando se depara


com a poesia que se produzia na Grécia. Em linhas gerais, graças a Livio Andronico e
ao exercício da imitatio.

Resposta: Há o costume de considerar a tradução da obra Odisseia, realizada por


Lívio Andronico, como marco inicial da literatura latina. Entretanto, o conceito de
imitatio envolve tomar uma obra, reescrevê-la e, talvez, torna-la melhor. No caso de
Lívio Andronico, este apenas traduziu o citado poema para o latim.

3. ( F ) Em Roma, antes mesmo da “presença” da poesia grega, sabemos da existência


de dois grupos de cânticos funerários ou nênias. São eles: os Carmina Saliorum (os
cânticos dos Sálios) e os Carmina Arualium (os cânticos dos Arvais). Os Sálios,
voltados ao culto de Marte e os Arvais, ao culto das divindades da paz e dos deuses
protetores do trabalho agrícola.

Resposta:

Na verdade, tanto os cânticos dos Sálios quanto os dos Arvais (ambos


pertencentes a confrarias de sacerdotes) integravam os cânticos religiosos. Entoava-se
os primeiros em procissões, onde também se dançava. Já os últimos, em festividades
durante o mês de maio.

Os cânticos funerários ou nênias, como o nome sugere, eram entoados em


funerais de pessoas ilustres.
4. ( V ) No que diz respeito à concepção de eu-lírico, à luz dos estudos da lírica greco-
latina, procurar descobrir as intenções secretas do autor e reconhecê-lo nos quadros que
pinta são atitudes que denotam uma leitura ingênua do autor e de sua obra.

5. ( F ) Não se pode propor nenhum Carmen de Catulo como exemplo da “poesia de


circunstância”; aquela que nos permite discutir sobre a pertinência do caráter
documental de uma obra.

Resposta: Os carmina de Catulo configuram “poesia de circunstância”, pois não eram


pautados em lendas ou mitologia, mas em acontecimentos corriqueiros e nos
sentimentos humanos.

6. ( F ) Quando Catulo canta vocês... que, a partir dos meus versinhos, julgaram/ que,
por serem delicados, sou pouco recatado./ Ora, convém que o escrupuloso poeta seja
casto./ Ele próprio, quanto a seus versinhos, não é nem um pouco necessário (c. 16),
está autorizando a identificação do eu-lírico com o autor.

Resposta: A obra de Catulo não restringia-se apenas à sua persona, mas também a

7. ( ) Quando pensamos na Conquista de Roma sobre Tarento, reportamo-nos,


inevitavelmente, a Andronico, jovem grego tarentino que é levado a Roma como
prisioneiro de guerra. Depois, adotando o nome de Livio Andronico, passa a assumir o
ensino das primeiras letras aos romanos. É quando traduz para o latim os Idílios de
Teócrito, utilizando-se do sofisticado verso saturnio.

8. ( ) Em muitos dos poemas de Catulo, temos um eu-lírico a lutar contra a paixão,


contra um amor que é entendido como uma espécie de doença, contra a qual não há
remédios eficientes. Eis um “lugar comum”: morbus amoris. Para os poetas elegíacos,
portanto, o amor é fonte de diversos males; daí se poder identificar o amor da poesia
elegíaca com a loucura e a morte, tal como no excerto a seguir: c. 92 Que eu morra se
Lésbia não me ama.

II – Reportando-se ao excerto a seguir, traduzido por NOVAK (2003: 23), escreva sobre
os temas ali desenvolvidos por Caio Valério Catulo.

Tu, jovem virgem, não resistas a tal esposo,

Não é justo resistir àquele a quem teu próprio pai te entregou,

teu próprio pai juntamente com tua mãe,

aos quais é necessário obedecer. (c. 62)

Este excerto trata sobre a comunhão entre homem e mulher, que deveria
realizar-se por meio do matrimônio. Além disso, cita-se a virgindade, mantida até o
casamento, e que deve ser violada apenas pelo marido a quem os pais entregaram a
filha. Por fim, reforça-se o poder do homem sobre a mulher, visto que o casamento
nada mais era do que o pai entregando a própria filha, a noiva, ao futuro esposo: um
homem cedendo a posse daquela mulher a outro.

III – Complete a ideia que se inicia, de modo a tornar verdadeira a seguinte afirmação:
Em “Odeio e amo”, Carmen 85, tem-se uma conjunção aditiva a favorecer um
movimento circular de sentimentos ‘excludentes’. Em linhas gerais, trata-se de um
________________________, ou seja, ___________________________________, tal
como ______________________________________________________________.

Obs.: Faça aqui um registro dos dados de intertextualidade sobre os quais você
pesquisou e que se constituem nota extra à primeira avaliação.

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