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O PARADIGMA EDUCACIONAL EMERGENTE: implicações na formação do professor e nas

práticas pedagógicas , de Maria Candida Moraes*


Resumido por:

INTRODUÇÃO

O paradigma educacional emergente tem como pressuposto uma modificação na escola, mostrando
uma nova forma de considerar a realidade educativa, no sentido de indicar mudanças na metodologia
utilizada, no currículo e na relação entre escola e comunidade. Esse novo currículo compreende a educação
com um processo realizado tendo o homem como centro, onde está em permanente contato com o mundo
num processo de transformações constante, centrado numa perspectiva em que a educação aconteça dando
possibilidades do desenvolver seu potencial criativo, intelectual e pessoal, de forma que lhe der prazer,
acreditando na relação entre a escola e a comunidade possibilitando a sua aprendizagem.
A ralação professor - educando também é algo que deve ser revisto, pois o novo paradigma
compreende o professor como alguém que também aprende enquanto ensino, ele não é um simples
transmissor de conteúdos como no paradigma tradicional, assim como também o aluno é um transmissor e
receptor dos conteúdos e informações onde ambos aprendem juntos.
A missão da escola mudou focalizando no indivíduo, enxergando-o como sujeito coletivo, com
processo coletivo de construção do saber e a importância de se criar ambientes de aprendizagem que
favoreçam o desenvolvimento do conhecimento interdisciplinar, da intuição e da criatividade.
Reconhecendo desta forma o paradigma educacional emergente como sendo construtivista, integralista,
sociocultural e transcendente.
Com isso, através do paradigma emergente está se formando um novo modelo de escola, revelando
um aprendizado sem fronteiras, limites de idade e pré-requisitos burocrático, reconhecendo novos espaços
do conhecimento. Dessa forma, a autor retrata de forma clara as transformações na maneira de como se
passa a construir o saber, a nova escola. Entretanto essa fase é de transição onde o desenvolvimento humano
é fator preponderante nessa transformação que é radical.
É enfocado no texto a necessidade das mudanças que se fazem necessárias na educação em nosso
país, com as mudanças sociais e culturais é necessária que haja uma mudança também no processo de
educação escolar, se faz necessárias mudanças em vários aspectos do ensino, só assim formaremos
indivíduos capazes e preparados para lidar com as transformações e mudanças sociais.
De acordo com o novo paradigma, a própria noção de conhecimento deve ser revista. O
conhecimento não é algo acabado nem definitivo. Conforme as leis da Física Quântica, mesmo os objetos
são relativos, posto que inclui o olhar do observador. Assim, a realidade quântica não será observada duas
vezes da mesma forma. Isso torna os conceitos relativos, e a realidade será sempre um modo particular de
percepção do mundo e das coisas, não havendo verdades perenes, mas verdades relacionais e portanto
transitórias.
O PARADIGMA EDUCACIONAL EMERGENTE

A maioria dos problemas existentes na educação persistem e novos programas e projetos foram
criados e recriados, e os velhos problemas continuavam, mudavam detalhes mas a essência continuava a
mesma não representava mudanças efetivas nas condições de aprendizagem dos alunos.
Traziam a abordagem de sistemas como um dos pilares teóricos, mas na prática pouco a utilizavam
como metodologia que disciplina o pensamento, o bom-senso e a intuição na análise formal do problema.
O problema da maioria dos projetos governamentais desenvolvidos, centra-se no desconhecimento
das necessidades, expectativas, interesses, aspirações e potencialidades, desconsideravam o indivíduo como
principal centro de referência de toda ação educacional.
Quanto aos programas com uso tecnológico educativo, a problemática apresentava-se na forma de
apropriação da tecnologia, no modelo pedagógico utilizado, pois a maioria das propostas de uso de
tecnologias na educação se apoiava numa visão tradicionalista, reforçando a fragmentação do conhecimento
e, da prática pedagógica.
Uma ciência do passado produz uma escola morta, dissociada da realidade, do mundo e da vida. Uma
educação sem vida produz seres incompetentes, incapazes de pensar, construir e reconstruir conhecimento.
As coisas não mudam em educação, pois a maioria dos professores continuam ensinando da maneira
com que foram ensinados, reproduzindo um modelo de sociedade que produz seres incompetentes,
incapazes de criar, pensar, construir e reconstruir o conhecimento.
Fundamentado nas descobertas de Galileu, Bacon, Descartes e Newton, o paradigma tradicional
baseava-se no conhecimento"objetivo" obtido pela experimentação e na observação controlada, buscando o
critério de verdade na experimentação (sensação) e na lógica matemática (razão), dando origem ao
racionalismo e ao empirismo. Todo pensamento lógico era verdadeiro.
Nesse paradigma a verdade existia fora do sujeito, no conhecimento exterior, captado pelos orgãos
dos sentidos e o pensamento se dá do mais simples para o mais complexo. O mundo visto como uma
máquina perfeita, descrita objetivamente e os efeitos dependiam de suas causas.
Os princípios epistemológicos e filosóficos positivistas presentes no estudo da natureza, começaram
a ser aplicados aos fenômenos sociais como se fossem naturais, contribuindo para um sistema paternalista,
hierárquico, autoritário, dogmático e a presença de uma escola que exige memorização, repetição, cópia, que
dá ênfase ao conteúdo, ao resultado, ao produto.
Einstein investiu contra o paradigma da ciência moderna. Com uma simples equação, descobriu que
massa é energia, que energia possui massa e que não existe distinção verdadeira entre matéria e energia.
A Teoria da Relatividade e à Teoria Quântica enfraqueceram a visão de mundo cartesiana e mecânica
newtoniana relacionados à noção de espaço e tempo absolutos, às partículas sólidas elementares, à
objetividade científica, à causalidade e à separatividade.
Heisenberg, Niels Bohr e Prigogine contribuíram para esta revolução paradigmática. Graças a
Heisenberg, temos o Princípio da Incerteza. Esta descoberta desafiou a importante noção de causa e efeito,
um dos pilares da física clássica e a separação entre sujeito-objeto e processo de observação.
Niels Bohr, introduziu a Lei da Complementaridade, onde as unidades subatômicas podem aparecer
tanto como ondas ou como partículas e tudo isto, simultaneamente.
Prigogine introduziu o conceito de "estruturas dissipativas" como sistemas abertos organizacionais,
complexos, cuja evolução ocorre mediante trocas de energia com o meio ambiente. O universo todo está
num processo de criação e não de ruptura.
Em decorrência desses novos e importantes fatos, surgiu uma nova visão de mundo mais ampla com
implicações no processo de construção do conhecimento científico e em nossa vida humana. Assim,
evoluímos do ser pentassensorial para um ser multidimensional.
O mundo é visto como um todo indivisível, no qual todas as partes do universo se fundem,
observador e seus instrumentos que estão permanentemente unidos. Uma totalidade indivisa, em
movimento fluente. A totalidade é o ponto vital de qualquer paradigma. É o pensamento do homem que
fragmenta a sua realidade.
O mundo é concebido como totalidade em movimento constante, um fluxo de energia em processo
de mudança, nada é definitivo. O conhecimento deixa de ser visto numa perspectiva estática e passa a ser
enfocado como processo.
O novo paradigma científico, é a reintegração do sujeito no processo de observação científica. O
conhecimento do objeto depende do que ocorre dentro do sujeito, de seus processos internos.
No novo paradigma, todos os conceitos, todas as teorias e as descobertas têm um caráter limitado e
são aproximadas. Não há certeza científica Construímos, portanto, "teorias transitórias", cada vez mais
próximas da realidade.
Por que nos fundamentamos na Física Quântica e na Teoria da Relatividade como um dos alicerces
para a construção do que estamos chamando de paradigma emergente ? A aplicação dos critérios
decorrentes de alguns princípios da Física Quântica na Educação e no estudo das teorias do conhecimento
que lhes tenham correspondência poderão significar uma importante colaboração para o resgate do ser
humano.
A Teoria Quântica nos dá as leis das transformações elementares, descreve também o funcionamento
interno de tudo o que vemos e do que somos. Assim, compreende o ambiente como uma extensão do
pensamento humano ou moldado por ele.
Este novo paradigma científico nos traz a percepção de mundo holística, a visão de contexto global, a
compreensão sistêmica que enfatiza o todo em vez das partes. Enfatiza a consciência do estado de inter-
relação e a interdependência essencial de todos os fenômenos físicos, biológicos, psicológicos, sociais,
culturais.
No nivel individual, a cosmovisão quântica importa um novo diálogo criativo entre "mente" e
"corpo", interior e exterior, sujeito e objeto.
A visão de totalidade, o pensamento sistêmico aplicado em educação, nos impõe a tarefa de substituir
compartimentação por integração, desarticulação por articulação, descontinuidade por continuidade, tanto na
parte teórica quanto na práxis da educação.
Compreende o indivíduo como algo indiviso, construindo o conhecimento usando as sensações, as
emoções, a razão e a intuição. Logo, a construção do conhecimento, tendo como base a cooperação dos dois
hemisférios cerebrais. Compreende a relação dialética existente entre sujeito-objeto e processo de
construção do conhecimento.
É um estado do "ser" e outro do "vir-a-ser", constituindo as ondas invisíveis de probabilidade em
tudo que cerca a natureza. A criatividade é parte essencial da auto-organização da natureza, pois a matéria é
criativa e viva.
O conceito auto-organização, de acordo com Prigogine, procura estabelecer uma nova ordem nos
sistemas caóticos. A capacidade de renovação e de criatividade permanente, os organismos vivos são
sistemas abertos, num processo de aprendizagem não mais como resultante de uma estrutura de causa e
efeito.
Surge a necessidade de um currículo desenvolvido a partir do princípio da auto-organização e da
interação sujeito-objeto, diferente de um currículo planejado com enfoque instrucional, onde o ensino
determina a aprendizagem e o indivíduo é espectador passivo sujeito às forças externas.
O currículo não pode ser um pacote fechado, mas algo que é construído, que emerge da ação do
sujeito em interação com o ambiente.
A visão de processo, de movimento como uma das principais características dos sistemas vivos. O
sistema educacional deve dissipar energia com o meio ambiente, sempre em interação, e implica
planejamento e prática pedagógica, de acordo com o novo paradigma.
Perceber que a missão da escola mudou, que em vez de atender a uma massa amorfa de alunos,
despersonalizados, é preciso focalizar o indivíduo que possui diferentes estilos de aprendizagem. È
importância focalizar o processo de aprendizagem. aprender a aprender,
O novo paradigma apresenta uma educação centrada no "sujeito coletivo" em ambientes de
aprendizagens que favoreçam o desenvolvimento do conhecimento interdisciplinar, da intuição e da
criatividade
Neste processo a natureza e o EU constituem uma unidade, Esse tipo de compreensão provoca
profundas mudanças em termos de nossas percepções e valores, ao perceber o ser humano como parte de
uma grande teia.
É a compreensão da existência de uma totalidade indivisível, que nos traz uma nova consciência de
nosso encaixamento no Cosmo.
A visão ecológica destaca a importância do contexto e da cultura e mostra "que somos criaturas de
nossa cultura, assim como somos criaturas de nosso cérebro" (Gardner, 1994, p.37).
A nova agenda apoia-se numa matriz educacional que vai além da escola.
Com a chegada dos computadores, está mudando a maneira de condução das pesquisas, de
construção do conhecimento, a natureza das organizações e dos serviços, permitindo ao aluno a manipulação
da representação e a organização do conhecimento.
Um dos grandes desafios da atualidade é oferecer uma educação com qualidade, mas uma qualidade
com eqüidade, visando à igualdade de oportunidades e de tratamentos.
As novas pautas educacionais, reconhecem o paradigma educacional emergente como sendo
construtivista, interacionista, sociocultural e transcendente.
O novo paradigma de formação dos futuros professores para uma sociedade do conhecimento precisa
ser redimensionado num movimento permanente de "vir a ser". É um movimento de reflexão na ação e de
reflexão sobre a ação.
Se acreditamos que é o indivíduo que constrói o conhecimento, a partir de situações concretas
vivenciadas, ele precisa de tempo para poder comparar, estabelecer as conexões, compreender as diferenças
e integrar o conhecimento.
Propõe-se abandonar uma abordagem pedagógica tradicional, que enfatiza a transmissão, a
linguagem, a cópia da cópia, para criar uma nova situação educacional que enfatiza a construção realizada
pelo indivíduo, através de uma pedagogia ativa, criativa, dinâmica, encorajadora, apoiada na descoberta, na
investigação e no diálogo.
Busca-se uma educação que implica em abertura, em novo diálogo entre mente e corpo, sujeito e
objeto, consciente e inconsciente, indivíduo e seu contexto, o ser humano e o mundo da natureza.
Em oposição ao paradigma tradicional, onde o professor é disciplinador, condicionador, que
monopoliza a relação, a informação e a interpretação dos fatos, que sabe impor e induzir respostas,
pretendemos um novo mestre que saiba ouvir mais, observar, refletir, problematizar.
Neste paradigma emergente, o professor tem compromisso com o futuro, no presente da sala de aula.
O foco não está nos conteúdos, resultados, quantidade de noções, informações e conceitos a serem
memorizados, repetidos e copiados, mas, em uma metodologia voltada para a qualidade do processo de
aprendizagem que valoriza a pesquisa e os trabalhos em grupo, que respeita o ritmo individual e coletivo de
aprendizagem.
Este novo referencial acredita na investigação, na solução de problema, como um mecanismo auto-
regulador do processo de pesquisa. Favorecendo o aprender a aprender, a aprender a pensar, a tomada de
decisão. Este modelo proporciona o empoderamento do indivíduo e da sociedade.
Neste novo paradigma nos apoiamos na prática pedagógica reflexiva, buscando o referencial de
educadores, como Dewey, Paulo Freire, Schon e Papert, que referendam uma educação libertadora,
identitária, dialógica.
CONCLUSÃO

Diante da leitura, pôde-se perceber que o texto cita os problemas da área educacional que tem como
base o desconhecimento do individuo associado à escolha de recursos tecnológicos e produção de programas
educacionais sem considerar as reais condições de aprendizagem das aulas e para agravar a situação os
investimentos financeiros federais não são direcionados prioritariamente no subsistema de utilização no
processo de ensino – aprendizagem.
O texto traz como problemática a forma de apropriação da tecnologia, no modelo pedagógico que
estava sendo utilizado e que apesar de ter características inovadoras continuavam perpetuando o velho
ensino, numa visão tradicionalista com fragmentação do conhecimento. O grande problema da educação está
no modelo da ciência que prevalece num certo momento histórico nas teorias da aprendizagem que
fundamenta e influencia a pratica pedagógica.
A autora fez uma avaliação do paradigma tradicional que se baseava no conhecimento objetivo pela
experimentação e na observação controlada. Dando origem a duas correntes filosóficas: o racionalismo e o
empirismo, se caracterizando no período da razão prevalecendo na educação um sistema paternalista,
hierárquico, autoritário, dogmático e de uma escola que exige memorização, repetição, cópia, conteúdo e
resultado, dividindo o conhecimento em assuntos, especialidades, subespecialidades, centrada no professor e
na transmissão do conteúdo.
Contudo, o texto mostra que a teoria da relatividade e a teoria quântica veio para mudar a visão de
mundo cartesiano e da mecânica newtoniana, daí surge os princípios da incerteza, a Lei de
Complementabilidade, conceitos de estruturas dissipativas de um ser humano pentasenssensorial que se
evolui para um indivíduo que além dos cinco sentidos, a intuição, as emoções, os sentimentos passam a
integrar o processo de construção do conhecimento e da compreensão. Nada é definitivo, o conhecimento
passa do estático para ter o enfoque como um processo. Outro aspecto do novo paradigma científico é a
reintegração do sujeito no processo de observação científica. O conhecimento do objeto depende da maneira
que o individuo, o sujeito interpreta. Portanto o novo.

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