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Do lado do inatismo, o problema pode ser formulado da seguinte

maneira: como são inatos, as idéias e os princípios da razão


são verdades intemporais que nenhuma experiência nova poderá
modificar.

Ora, a História (social, política, científica e filosófica)


mostra que idéias tidas como verdadeiras e universais não
possuíam essa validade e foram substituídas por outras. Mas,
por definição, uma ideia inata é sempre verdadeira e não pode
ser substituída por outra. Se for substituída, então não era
uma ideia verdadeira e, não sendo uma ideia verdadeira, não
era inata.

Do lado do empirismo, o problema pode ser formulado da


seguinte maneira: a racionalidade ocidental só foi possível
porque a Filosofia e as ciências demonstraram que a razão é
capaz de alcançar a universalidade e a necessidade que
governam a própria realidade, isto é, as leis racionais que
governam a Natureza, a sociedade, a moral, a política.

Ora, a marca própria da experiência é a de ser sempre


individual, particular e subjetiva. Se o conhecimento racional
for apenas a generalização e a repetição para todos os seres
humanos de seus estados psicológicos, derivados de suas
experiências, então o que chamamos de Filosofia, de ciência,
de ética, etc. são nomes gerais para hábitos psíquicos e não
um conhecimento racional verdadeiro de toda a realidade, tanto
a realidade natural quanto a humana.

Problemas dessa natureza, freqüentes na história da Filosofia,


suscitam, periodicamente, o aparecimento de uma corrente
filosófica conhecida como ceticismo, para o qual a razão
humana é incapaz de conhecer a realidade e por isso deve
renunciar à verdade. O cético sempre manifesta explicitamente
dúvidas toda vez que a razão tenha pretensão ao conhecimento
verdadeiro do real.

Problemas do Inatismo e do Empirismo


Os grandes problemas criados pelas divergências de ambas teorias
levaram a crer que a razão enfrenta sérias adversidades quanto à
sua intenção de ser conhecimento universal e necessário dentro da
realidade, dando oportunidades para o aparecimento
filosófico ceticista, que proporcionava dúvidas de que o
conhecimento racional inquestionável e verdadeiro fosse possível.

Qual o engano dos inatistas? Supor que os conteúdos ou a


matéria do conhecimento são inatos. Não existem ideias inatas.

Qual o engano dos empiristas? Supor que a estrutura da razão é


adquirida por experiência ou causada pela experiência. Na
verdade, a experiência não é causa das ideias, mas é a ocasião
para que a razão, recebendo a matéria ou o conteúdo, formule
as ideias. Dessa maneira, a estrutura da razão é inata e
universal, enquanto os conteúdos são empíricos e podem variar
no tempo e no espaço, podendo transformar-se com novas
experiências e mesmo revelarem-se falsos, graças a
experiências novas.

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