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“Octaviano”, “Otaviano”, “Otávio”, “Augusto com uma região tampão composta por Estados clientes
César” e “César Augusto” redirecionam para e fez paz com o Império Parta via diplomacia. Refor-
este artigo. Para outros usos do nome, veja mou o sistema romano de tributação, desenvolveu redes
Otaviano (desambiguação), Augusto (desambi- de estradas com um sistema de correio oficial, estabele-
guação), Augusto César (desambiguação), ou ceu um exército permanente, bem como a guarda pre-
ainda César Augusto (desambiguação). toriana, criou serviços oficiais de policiais e bombeiros
e reconstruiu muito da cidade de Roma durante seu rei-
nado.
Augusto (em latim: Gaius Iulius Caesar Octavianus
Augustus;[nt 1] Roma, 23 de setembro de 63 a.C. - Nu- Augusto morreu em 14 d.C., com 75 anos. Pode ter mor-
vlana (atual Nola) 19 de agosto de 14) foi o fundador do rido de causas naturais, embora haja rumores não con-
Império Romano e seu primeiro imperador, governando firmados de que sua esposa Lívia Drusa o teria envene-
de 27 a.C. até sua morte em 14 d.C..[nt 2] Nascido Caio nado. Foi sucedido como imperador por seu filho ado-
Otávio, pertenceu a um rico e antigo ramo equestre da tivo Tibério (também enteado e antigo cunhado). Com
família plebeia dos Otávios. Depois do assassinato de seu 41 anos, foi o soberano com maior tempo de mandato
tio-avô Júlio César em 44 a.C., o testamento de César em Roma.[2][3]
nomeou Otávio como seu filho adotivo e herdeiro. Junto
com Marco Antônio e Lépido, formou o Segundo Triun-
virato e derrotou os assassinos de César. Após a vitória 1 Nomes
na Batalha de Filipos, os três dividiram a República Ro-
mana entre si, passando a governar como ditadores mili- Ao longo de sua vida, os historiadores referiram-se a Au-
tares.[nt 3] O triunvirato foi posteriormente posto de lado gusto ( /ɔːˈɡʌstəs/[4] ) por muitos nomes:
sob as ambições conflitantes de seus membros: Lépido
foi exilado e despojado de sua posição e Marco Antônio
cometeu suicídio após sua derrota na Batalha de Áccio • Ao nascer foi chamado Caio Otávio (Gaius Octa-
em 31 a.C.. vius) em homenagem a seu pai biológico. Os histori-
adores tipicamente referem-se simplesmente como
Após o fim do Segundo Triunvirato, Augusto restaurou a Otávio entre seu nascimento em 63 a.C. e sua ado-
fachada externa da república livre, com o poder governa- ção póstuma por Júlio César em 44 a.C.;[5]
mental investido no senado romano, os magistrados exe-
cutivos e as assembleias legislativas. Porém, na realidade, • Com sua adoção por César, levou o nome de seu
manteve seu poder autocrático sobre a república. Por lei, pai adotivo e tornou-se Caio Júlio César Otaviano
reteve um conjunto de poderes garantidos em vida pelo (Caius Julius Caesar Octavianus), em concordância
senado, incluindo o comando militar supremo, e aqueles com o padrão de nomenclatura da adoção romana.
do tribuno e censor. Levou vários anos para desenvol- Embora tenha perdido o “Otaviano” rapidamente e
ver o quadro em que um estado formalmente republicano seus contemporâneos se referissem a ele como “Cé-
poderia ser liderado sob seu governo único. Rejeitou os sar” durante o período, os historiadores chamam-no
títulos monárquicos e em vez disso chamou-se “Primeiro Otaviano entre 44 a.C. e 27 a.C.;[6][7]
Cidadão do Estado” (Princeps Civitatis). O quadro consti-
tucional resultante tornou-se conhecido como principado, • Como parte de suas ações para fortalecer seus la-
a primeira fase do Império Romano. ços políticos com os antigos soldados de César,
em 42 a.C., após a deificação do último, Otaviano
O reinado de Augusto iniciou uma era de relativa paz adicionou “filho do Divino” (Divi Filius) em seu
conhecida como Pax Romana (“Paz Romana”). Ape- nome, tornando-se Caio Júlio César, Filho do Di-
sar de contínuas guerras de expansão nas fronteiras im- vino (Gaius Julius Caesar Divi Filius);[8]
periais e uma guerra civil de um ano sobre a sucessão
imperial, o mundo romano esteve amplamente livre de • Em 38 a.C., Otaviano substituiu seu prenome “Caio”
conflitos em larga escala por mais de dois séculos. Ele e seu nome “Júlio” por “Imperador” (Imperator), o
dramaticamente aumentou o império, anexando Egito, título com o qual as tropas saudaram o seu líder após
Dalmácia, Panônia, Nórica e Récia, expandindo as pos- o sucesso militar, tornando-se oficialmente “Impe-
sessões da África e Germânia e completando a conquista rador César, Filho do Divino” (Imperator Caesar
da Hispânia. Além das fronteiras, protegeu o império Divi Filius).[9]
1
2 2 BIOGRAFIA
• Em 27 a.C., após a derrota de Marco Antônio e construído por Júlio César.[21] De acordo com Nicolau de
Cleópatra, o senado romano votou novos títulos para Damasco, Otávio desejava juntar-se pessoalmente a Cé-
eles, tornando oficial “Imperador César, Filho do sar em sua campanha na África, mas desistiu quando sua
Divino, Augusto” (Imperator Caesar Divi Filius Au- mãe protestou.[22]
gustus). Foi em 27 a.C. que obteve seu nome tradi- Em 46 a.C., Ácia consentiu que se juntasse a Júlio Cé-
cional Augusto, com o qual os historiadores o iden- sar na Hispânia, onde planejava lutar com as forças de
tificaram até sua morte em 14 d.C..[9][nt 4] Pompeu, seu último inimigo, mas Otávio adoeceu e foi
incapaz de viajar. Quando se recuperou, velejou para
a fronte, mas naufragou. Após alcançar a costa com a
2 Biografia ajuda de seus companheiros, cruzou território hostil para
o acampamento de César, impressionando consideravel-
mente seu tio-avô.[15] Veleio Patérculo registra que de-
2.1 Primeiros anos pois desse momento, César permitiu que o jovem com-
partilhasse sua carruagem.[23] César depositou um novo
Enquanto que sua família paterna provinha da cidade de testamento com as virgens vestais ao voltar para Roma,
Velitras, a aproximadamente 40 km de Roma, Otávio nomeando Otaviano como seu primeiro beneficiário.[24]
nasceu na capital em 23 de setembro de 63 a.C., na Ca-
beça do Touro, uma pequena propriedade no Palatino,
muito próxima ao Fórum Romano. A ele foi dado o nome 2.2 Ascensão ao poder
“Caio Otávio Turino”, sendo seu cognome uma possível
alusão à vitória de seu pai em Túrio contra um bando de 2.2.1 Herdeiro de César
rebeldes escravos.[10] Devido à lotação de Roma à época,
Otávio foi levado por seu pai para Velitras. Ele somente
menciona brevemente a família equestre de seu pai em
suas memórias. Seu tataravô foi um equestre, seu bisavô
paterno foi um tribuno militar da província romana da
Sicília durante a Segunda Guerra Púnica, seu avô serviu
em vários ofícios políticos locais e seu pai foi governador
da Macedônia.[11][nt 5] Sua mãe, Ácia, foi sobrinha de Jú-
lio César.[13]
suas origens modestas muito óbvias.[28][29][30] Contudo, çar seu estatuto como herdeiro de César.[25][37] Em sua
apesar do fato de nunca oficialmente ter portado o nome marcha para Roma através da Itália, a presença de Ota-
Otaviano, para evitar a confusão do ditador morto com viano com fundos recém-adquiridos atraiu muitos, con-
seu herdeiro, os historiadores frequentemente referiram- quistando vários ex-veteranos de Júlio César estaciona-
se ao novo césar – entre sua adoção e sua ascensão, em dos em Campânia.[33] Pelo mês de junho, havia formado
27 a.C. – como Otaviano.[31] Mais tarde, Marco Antônio um exército de 3 000 veteranos leais, pagando para cada
atacou Otaviano com a alegação de que sua adoção teria um salário de 500 denários.[38][39]
ocorrido através de favores sexuais, porém Suetônio, em Chegando em Roma em 6 de maio de 44 a.C., Otaviano
sua obra Vida dos Doze Césares, descreve a acusação de
encontrou o cônsul Marco Antônio, antigo colega de Jú-
Antônio como calúnia política.[32] lio César, em uma inquieta trégua com os assassinos do
Para fazer uma entrada bem-sucedida nos altos escalões ditador; a eles foi garantida uma anistia geral em 17 de
da hierarquia política romana, Otaviano não podia confiar março e Antônio conseguiu conduzir a maioria deles para
em seus fundos limitados.[33] Após uma acalorada recep- fora de Roma. Isto era devido ao discurso “inflamatório”
ção pelos soldados de César em Brundísio,[34] exigiu uma feito por ele no funeral de César, o que criou uma opinião
porção dos recursos que foram repartidos para a preten- pública contrária aos assassinos.[33] Embora Marco Antô-
dida guerra contra o Império Parta no Oriente Médio.[33] nio estivesse acumulando apoio político, Otaviano ainda
Isso equivaleu a 700 milhões de sestércios armazena- tinha a oportunidade de rivalizar com ele como principal
dos em Brundísio, o campo de preparação na Itália para membro da facção dos apoiantes de César. Marco Antô-
as operações militares no Oriente.[35] Uma investigação nio tinha perdido o apoio de muitos romanos e apoiado-
senatorial posterior a respeito do desaparecimento dos res de Júlio César quando inicialmente opôs-se à moção
recursos públicos não levou a ação alguma contra Ota- para elevá-lo ao estatuto divino.[40] Otaviano não conse-
viano, uma vez que subsequentemente usou o dinheiro guiu persuadir Marco Antônio a renunciar ao dinheiro do
para recrutar tropas contra o inimigo do senado, Marco ditador para si. Contudo, durante o verão, conseguiu ga-
Antônio.[34] Otaviano fez outro movimento ousado em 44 nhar apoio dos cesarianos simpatizantes, que viram o jo-
a.C., quando, sem permissão oficial, apropriou-se do tri- vem herdeiro como o mal menor e esperavam manipulá-
buto anual que era enviado da província romana do Ori- lo ou carregá-lo durante seus esforços para livrarem-se de
ente Próximo para a Itália.[33][36] Marco Antônio.[41]
Otaviano começou a fazer causa comum com os
Optimates, os antigos inimigos de Júlio César. Em se-
tembro, o principal orador optimate, Marco Túlio Cí-
cero, começou a atacar Marco Antônio numa série de
discursos retratando-o como uma ameaça para a ordem
republicana.[42][43] Com a opinião em Roma mudando
contra ele e seu ano de poder consular próximo do fim,
Antônio tentou aprovar o empréstimo do controle sobre a
Gália Cisalpina, que tinha sido designada como parte de
sua província, por Décimo Júnio Bruto Albino, um dos
assassinos de César.[44][45] Enquanto isso, Otaviano criou
um exército privado na Itália mediante o recrutamento
de veteranos cesarianos e em 28 de novembro adquiriu
duas legiões de Antônio com a oferta tentadora de ganho
monetário.[46][47] Em face da grande força capaz de Ota-
viano, Antônio notou o perigo de permanecer em Roma
e, para o alívio do senado, fugiu para a Gália Cisalpina,
que devia ser-lhe entregue em 1 de janeiro.[48]
2.3.1 Proscrições
Suetônio apresentou o caso de que Otaviano, embora mais terras controladas pelo governo para lotear como as-
relutante de início em proscrever oficiais, na verdade sentamentos para seus soldados, então Otaviano teve que
perseguiu seus inimigos com mais rigor que os outros escolher entre duas opções: alienar muitos cidadãos ro-
triúnviros.[66] Plutarco descreveu as proscrições como manos por meio de confiscos, ou alienar muitos solda-
uma troca cruel e impiedosa de amigos e família entre dos que podiam criar uma considerável oposição contra
Antônio, Lépido e Otaviano. Por exemplo, Otaviano per- ele. Otaviano escolheu a primeira.[73] Houve dezoito ci-
mitiu a proscrição de seu aliado Cícero, Antônio de seu dades romanas afetadas pelos novos assentamentos, com
tio materno Lúcio Júlio César (o cônsul de 64 a.C.) e Lé- populações inteiras sendo expulsas ou pelo menos parci-
pido, seu irmão Paulo.[67] almente despejadas.[74]
Enquanto isso, Otaviano pediu o divórcio de Cláudia Pul- no final de 40 a.C..[78] Durante o casamento deles, Otávia
cra, filha de Fúlvia e seu primeiro marido Públio Cló- deu-lhe duas filhas, conhecidas como Antônia, a Velha e
dio Pulcro. Alegando que seu casamento nunca foi con- Antônia, a Jovem.[80]
sumado, retornou-a para sua mãe, que agora era esposa
de Marco Antônio. Decidida a agir, Fúlvia, junto com
Lúcio Antônio, levantou um exército na Itália para lutar 2.3.4 Guerra com Sexto Pompeu
pelos direitos de Antônio. Lúcio e Fúlvia fizeram uma
aposta política e marcial em sua oposição, uma vez que o Ver artigo principal: Revolta siciliana
exército romano ainda dependia dos triúnviros para seus Sexto Pompeu ameaçou Otaviano na Itália negando os
salários. Lúcio e seus aliados terminaram cercados na
Perúsia, onde Otaviano forçou-os a se render no começo
de 40 a.C..[74] Ele e seu exército foram poupados, devido
a seu parentesco com Antônio, enquanto Fúlvia foi exi-
lada para Sicião.[75] Otaviano, contudo, não mostrou mi-
sericórdia com seus aliados. Em 15 de março, o aniversá-
rio do assassinato de Júlio César, executou 300 senadores
e equestres por se aliarem a Lúcio.[76] Perúsia também foi
pilhada e incendiada como um aviso para outros.[75] Este
evento sangrento maculou a reputação de Otaviano e foi
criticada por muitos, como o poeta augustano Sexto Pro-
Denário de Sexto Pompeu cunhado por sua vitória contra a frota
pércio.[76]
de Otaviano. No anverso, o Farol de Messina que derrotou Ota-
Sexto Pompeu, filho do triúnviro Pompeu e ainda um ge- viano, no reverso, o mostra Cila
neral renegado após a vitória de Júlio César sobre seu
pai, foi estabelecido na Sicília e Sardenha como parte de carregamentos de cereais da península através do Medi-
um acordo alcançado com o Segundo Triunvirato em 39 terrâneo; seu filho foi nomeado comandante naval em es-
a.C..[77] Tanto Antônio como Otaviano estavam compe- forço para provocar a fome na Itália. O controle de Pom-
tindo por uma aliança com Pompeu, que ironicamente foi peu sobre o mar levou-o a adotar o nome de “Filho de
um membro do partido republicado, não da facção cesa- Netuno" (Neptuni Filius). Um acordo de paz temporário
riana. Otaviano conseguiu uma aliança temporária em foi alcançado em 39 a.C. com o Tratado de Miseno e o
40 a.C. ao casar-se com Escribônia, a filha de Lúcio Es- bloqueio da Itália foi encerrado quando Otaviano garantiu
cribônio Libão, um apoiante de Pompeu. Escribônia deu a Pompeu as províncias da Córsega e Sardenha, Sicília e
à luz a única filha natural de Otaviano, Júlia, que nasceu o Peloponeso, assegurando-lhe também a futura posição
no mesmo dia em que divorciou-se dela para se casar com de cônsul de 35 a.C..[81][82][83]
Lívia Drusa, pouco mais de um ano depois do casamento O acordo territorial entre o triunvirato e Sexto Pom-
deles.[76] peu começou a desmoronar novamente quando Otaviano
Enquanto estava no Egito, Antônio envolveu-se em um divorciou-se de Escribônia e casou-se com Lívia Drusa
caso com Cleópatra e teve três filhos com ela.[nt 7] Ci- em 17 de janeiro de 38 a.C..[84] Um dos comandantes
ente da deterioração de sua relação com Otaviano, Antô- navais de Pompeu o traiu e rendeu a Córsega e Sarde-
nio deixou Cleópatra e navegou para a Itália com uma nha para Otaviano que, ainda assim, carecia dos recursos
grande força para opôr-se a ele, liderando cerco a Brun- necessários para confrontá-lo sozinho. Um acordo foi al-
dísio (atual Brindisi). Este novo conflito provou-se in- cançado e o Segundo Triunvirato foi estendido por outro
sustentável para ambos e seus centuriões, que haviam período de cinco anos começando em 37 a.C..[62][85]
se tornado importantes figuras políticas, recusaram-se a Em apoio a Otaviano, Antônio esperou ganhar apoio em
lutar, enquanto as legiões sob o comando deles segui- sua própria campanha contra o Império Parta, desejando
ram o exemplo. Entrementes, em Sicião, Fúlvia mor- vingar Roma de sua derrota em Carras em 53 a.C..[85]
reu de uma doença súbita enquanto Antônio estava a ca- Em um acordo alcançado em Tarento, Antônio forneceu
minho para encontrar-se com ela. Sua morte e o mo- 120 navios para serem usados contra Pompeu, enquanto
tim dos centuriões levaram os triúnviros a realizar uma Otaviano enviou 20 000 legionários para Antônio usar
reconciliação.[78][79] contra a Pártia. Otaviano enviou apenas um décimo da
No outono de 40 a.C., Otaviano e Antônio aprovaram o quantidade prometida, o que Antônio viu como uma pro-
[86]
Tratado de Brundísio, pelo qual Lépido permaneceu na vocação intencional.
África, Antônio no Oriente e Otaviano no Ocidente. A Otaviano e Lépido lançaram uma operação conjunta con-
península Itálica foi deixada aberta para recrutamento de tra Sexto na Sicília em 36 a.C..[87] Apesar dos contra-
soldados por todos mas, na realidade, esta província era tempos de Otaviano, a força naval de Sexto Pompeu foi
inútil a Antônio. Para cimentar ainda mais as relações quase inteiramente destruída em 3 de setembro pelo ge-
de aliança com Marco Antônio, Otaviano ofereceu sua neral Agripa na Batalha de Nauloco. Sexto fugiu com
irmã, Otávia, a Jovem, em casamento ao colega triúnviro suas forças remanescentes para o Oriente, onde foi cap-
2.3 Segundo Triunvirato 7
Sarmátia
Oceano
Oceano Britânico
Lutécia
tia foi desastrosa, manchando sua imagem como um lí-
Bélgica Germânia
Cítia Pântano
A Batalha de Áccio
Por Lorenzo A. Castro
Museu Marítimo Nacional, Londres
2.5 Segundo pacto republicanismo. Ele preparou-se para legar seu anel de
sinete para Agripa,[134] seu general favorito. Contudo,
Ao longo de 23 a.C., algumas das implicações do esta- entregou a seu co-cônsul Pisão todos os seus documentos
belecimento de 27 a.C. foram se tornando evidentes. A oficiais, um registro das finanças públicas e autoridade
conservação de um consulado anual por Augusto desde sobre tropas listadas nas províncias enquanto seu sobri-
31 a.C. fez sua dominância sobre o sistema político ro- nho supostamente favorecido, Marcelo, permaneceu de
mano muito óbvia, enquanto ao mesmo tempo reduziu mãos vazias.[135] Isto foi uma surpresa para muitos que
pela metade as oportunidades para alcançar o que ainda acreditavam que ele o nomearia como herdeiro de sua
era suposto para ser o chefe do Estado romano.[125] Além posição como um imperador não-oficial.[136] Augusto ou-
disso, seu desejo para ter seu sobrinho Marco Cláudio torgou apenas propriedades e possessões para seus her-
Marcelo em seus passos e posteriormente assumir o prin- deiros designados, com um sistema óbvio de herança im-
cipado estava causando problemas políticos[nt 8] e alie- perial institucionalizado que teria provocado resistência
nando seus três maiores apoiantes - Agripa, Mecenas e e hostilidade entre os romanos de espírito republicano
Lívia.[128] Sentindo pressão de seu grupo central de apoi- que temiam a monarquia.[112] Com relação ao principado,
antes, Augusto virou-se para o senado em uma tenta- foi óbvio para Augusto que Marcelo não estava pronto
tiva de reforçar seu apoio lá, especialmente com os re- para tomar sua posição.[137] Outrossim, ao dar seu anel
publicanos; após sua escolha para co-cônsul em 23 a.C., de sinete a Agripa, intencionava sinalizar para as legiões
Aulo Terêncio Varrão Murena, morrer antes de assu- que ele seria seu sucessor, e que não importasse o que as
mir ofício[129][130][131] ele nomeou o distinto republicano leis constitucionais eram, eles continuariam a obedecer
Cneu Calpúrnio Pisão, que havia lutado contra Júlio Cé- Agripa.[126][138]
sar e apoiado Cássio e Bruto.[132] Logo após sua luta com a doença diminuir, Augusto de-
No final da primavera, Augusto sofreu duma severa sistiu de seu consulado permanente. As únicas ocasiões
doença, e em suposto leito de morte fez disposições que serviria novamente como cônsul seriam os anos 5
que assegurariam a continuidade do principado de al- e 2 a.C.,[135][139] ambas para introduzir seus netos na
guma forma,[126][133] enquanto ao mesmo tempo colo- vida pública.[132] Embora tenha abdicado como cônsul,
cou em dúvida as suspeitas dos senadores de seu anti- manteve seu imperium consular, levando-o a um segundo
2.5 Segundo pacto 11
compromisso, conhecido como “segundo pacto”, com o quiriu imperium único dentro da cidade de Roma: todas
senado.[140] Esta foi uma manobra inteligente: ao dei- as forças armadas da cidade, formalmente sob o controle
xar o cargo de cônsul, permitiu a senadores aspirantes dos prefeitos e cônsules, estavam agora sob sua autori-
uma chance melhor de preencher a posição, enquanto dade única.[149] Com maius imperium proconsulare, era o
ao mesmo tempo poderia “exercer patrocínio mais am- único indivíduo capaz de receber um triunfo, pois foi le-
plo dentro da classe senatorial.”[141] Augusto não estava galmente o chefe do exército romano. Em 19 a.C., Lúcio
mais em uma posição oficial para governar o Estado, Cornélio Balbo, governador da África e conquistador dos
ainda que sua posição dominante sobre as províncias ro- garamantes, foi o primeiro homem de origem provin-
manas permaneceu inalterada uma vez que tornou-se um cial a receber esta recompensa, bem como o último.[150]
procônsul.[135][142] Quando foi cônsul teve o poder para Cada vitória seguinte dos romanos foi creditava a Au-
intervir, quando considerou necessário, com os assuntos gusto, uma vez que os exércitos romanos eram coman-
dos procônsules provinciais nomeados pelo senado.[143] dados pelos legados, que eram delegados do príncipe nas
Como um procônsul, ordinariamente perdeu seu poder, províncias.[149] Seu filho mais velho por seu casamento
porém, o senado lhe concedeu “poder sobre todos os com Lívia, Tibério, foi a única exceção a esta regra,
procônsules” (imperium proconsulare maius).[140] A exis- quando recebeu um triunfo por vitórias na Germânia em
tência do imperium maius é debatido pelos estudiosos, 7 a.C..[151] Assegurando que seu estatuto de maius impe-
e também é sugerido que a ele foi concedido imperium rium proconsulare fosse renovado em 13 a.C., Augusto
aequum, ou poder igual ao dos governadores, mas sua permaneceu em Roma durante o processo de renovação
influência suprema permitiu-o controlar os assuntos das e forneceu aos veteranos doações pródigas para ganhar o
províncias.[144] apoio deles.[139]
Muitas das sutilezas políticas do segundo pacto parecem
ter evadido à compreensão da classe plebeia. Quando
Augusto falhou em concorrer às eleições para cônsul em
22 a.C., temores de que estava sendo arrancado do poder
pelo senado aristocrático surgiram. Em 22, 21 e 19 a.C.,
as pessoas revoltaram-se em resposta, e apenas permiti-
ram que um único cônsul fosse eleito para cada um destes
anos, ostensivamente para deixar a outra posição aberta
Afrescos presentes dentro da Casa de Augusto, sua residência para ele.[152] Em 22 a.C., houve escassez de alimentos
durante seu reinado como imperador em Roma, o que desencadeou pânico, enquanto muitos
plebeus urbanos chamaram-o para assumir poderes dita-
A Augusto também foi garantido o poder vitalício de toriais para pessoalmente sanar a crise. Após uma exibi-
um tribuno (tribunicia potestas), embora não o título ofi- ção teatral de recusa perante o senado, finalmente acei-
cial de tribuno.[140] Legalmente tal poder era exclusivo tou a autoridade sobre o suprimento de cereais de Roma
para patrícios, um estatuto que ele adquiriu anos antes “pela virtude de seu imperium proconsular”, e terminou
quando adotado por Júlio César.[141] Isto permitiu-o con- a crise quase imediatamente.[139] Não foi até 8 d.C. que
vocar o senado e povo à vontade e estabelecer negócios uma crise alimentar deste nível incitou-o a estabelecer o
diante dele, veto em ações da assembleia e do senado, prefeito das provisões (praefectus annonae), um prefeito
presidir eleições e o direito de falar primeiro em qual- permanente que esteve encarregado com a aquisição de
quer reunião.[142][145] Também incluso em sua autoridade suprimentos de alimentos para Roma.[153]
tribunícia estavam os poderes geralmente reservados aos
censores. Eles incluíam o direito de supervisionar as mo- Havia alguns que estavam preocupados com a expansão
rais públicas e escrutinar leis para assegurar que eles fos- dos poderes concedidos a Augusto pelo segundo pacto,
sem de interesse público, bem como a habilidade de man- e isto veio a tona com a aparente conspiração de Fânio
ter um censo e determinar os membros do senado.[146] Cépio e Lúcio Lucínio Varrão Murena.[154][155] No co-
Não havia precedência no sistema romano para combi- meço de 22 a.C., acusações foram trazidas contra Marco
nar os poderes tribunícios e censoriais em uma pessoa, e Primo, o antigo procônsul da Macedônia, de travar, sem
nem Augusto havia sido eleito para o ofício de censor.[147] aprovação prévia do senado, uma guerra contra o Reino
A Júlio César haviam sido concedidos poderes similares, Odrísio da Trácia, cujo rei foi um aliado romano.[130]
entre os quais havia a supervisão da moral do Estado, Ele foi defendido por Murena, que disse no julgamento
contudo esta posição não se estendeu para a habilidade que seu cliente havia recebido instruções específicas do
do censor de realizar um censo e determinar a lista se- príncipe ordenando-o a atacar o Estado cliente.[126] Mais
natorial. O ofício de tribuno da plebe começou a per- tarde, Primo testemunhou que as ordens vieram do recen-
der prestígio devido ao acúmulo de poderes tribunais do temente falecido Marcelo.[156] Sob o pacto constitucional
príncipe, então ele reviveu sua importância ao fazer uma de 27 a.C., tais ordens teriam sido consideradas uma vio-
nomeação mandatória para qualquer plebeu desejando o lação da prerrogativa do senado, pois a Macedônia estava
pretorado.[148] sob a jurisdição do senado, e não do príncipe. Tal ação te-
ria arrancado o verniz da restauração republicana promo-
Em complemento à autoridade tribunícia, Augusto ad-
12 2 BIOGRAFIA
Oásis
Menor
Hermópolis
Magna
EGITO
Ptolemaida Hérmia
Miosormo
Apolinópolis
Maior
Dode
Siene
Berenice
Cascoeno
era para que o jovem tomasse seu lugar como príncipe, A expansão do Império Romano sob Augusto.
instituindo uma forma de monarquia - acusações que já
tinham sido jogadas fora durante a crise de 23 a.C..[137] Imperador César, Filho do Divino, Augusto escolheu Im-
A situação era tão séria que Augusto apareceu em pes- perador (“comandante vitorioso”) para ser seu primeiro
soa no julgamento, mesmo embora não tivesse sido cha- nome, uma vez que queria fazer a noção de vitória as-
mado como uma testemunha. Sob juramento, declarou sociada a ele enfaticamente clara. Pelo ano 13, ostentou
que não deu tal ordem. Murena, incrédulo do testemunho 21 ocasiões onde suas tropas proclamaram “imperador”
e ressentido de sua tentativa de subverter o julgamento como seu título após uma batalha bem-sucedida. Quase
ao usar sua auctoritas (autoridade), rudemente exigiu sa- o quarto capítulo inteiro de suas publicamente lançadas
ber por quê apareceu se não havia sido chamado. Ele memórias de realizações conhecidas como o Res Gestae
respondeu que veio no interesse público.[157][154][156] Em- foi devotado às suas vitórias e honras militares.[168] Au-
2.6 Guerra e expansão 13
ANGLOS
VIRUNOS
CHASUAROS CAUCOS
BURGÚNDIOS
ANGRÍVAROS
Enobarbo 3-1 a.C.
LOMBARDOS
FRÍSIOS 4 d.C. Tibério
Vetera MARSOS
Oberaben Andrépia
4-5 d.C.
Atuatuca Colônia
Enobarbo
Coblença Rodgen
fim”.[nt 11][170]
Moguntíaco VANGIÕES
Augusto dos
5 d.C.
Durocortoro Tréveros Markbreit
Saturnino MARCOMANOS
ERMUNDUROS
6 d.C.
(com 2-3 legiões)
Divoduro NEMETOS
NARISTAS
Alésia
Augusta
Ráurica
Brigâncio
VINDELICOS
Carnunto
12 a.C.?
12 a.C.
gusto depôs seu sucessor Herodes Arquelau. Como o
FRÍSIOS
CASUAROS
CAUCOS Egito que havia sido conquistado após a derrota de Marco
Antônio em 30 a.C., a Síria foi governada não por um
12 a.C.
ANGRIVAROS
LOMBARDOS
FRÍSIOS
12 a.C.
Féctio
CAMAVOS
BRÚCTEROS
procônsul ou legado, mas por um alto prefeito da classe
equestre.[171]
BATAVOS
USIPETOS QUERUSCOS
11 a.C. SENONES
Noviômago 12 a.C. 11 a.C. (SUEVOS)
8 a.C. 9 a.C.
Haltern
Vetera 11 a.C. MARSOS
Oberaben
11 a.C.
Andrépia
Arbalo?
Mácio?
Para proteger os territórios romanos orientais do Império
SIGAMBROS
Novésio
Colônia
12 a.C.
(Niedenstein)
ANGILOS Parta, Augusto convocou os Estados clientes do Oriente
Atuatuca
Bona
13-10 a.C.
TENCTEROS
CATOS
HERMUNDUROS para agirem como territórios tampão e áreas que pode-
Waldgirmes
Coblença
CATOS
Rodgen
MATÍACOS
riam recrutar suas próprias tropas para defesa. Para au-
Heidetrank
10 a.C. QUADAS mentar a segurança do flanco oriental do império, esta-
9 a.C.
Augusta dos
Tréveros
Moguntíaco VANGIÕES
cionou um exército na Síria, enquanto seu habilidoso en-
MARCOMANOS
teado Tibério negociou como diplomata com os partas.
Tibério foi responsável pela restauração de Tigranes V
Divoduro
NEMETOS NARISTAS
longo dos rios Reno e Danúbio.[177] Antes da batalha final fosse sucedê-lo em sua posição não-oficial de poder, te-
com Antônio, Otaviano fez campanha contra as tribos na ria que fazê-lo por meio de seus próprios méritos com-
Dalmácia, o que configura o primeiro passo para a expan- provados publicamente.[185] Alguns historiadores augus-
são dos domínios romanos para o Danúbio.[182] A vitória tanos argumentam que indícios apontam para o filho de
em batalha não foi sempre um sucesso permanente, com sua irmã, Marcelo, que foi rapidamente casado com Júlia,
os territórios recém-conquistando sendo constantemente a Velha.[186] Outros historiadores disputam isso devido o
retomados pelos inimigos romanos da Germânia.[177] Um testamento de Augusto lido em voz alta pelo senado en-
primeiro exemplo das perdas romanas em batalha foi a quanto estava seriamente doente em 23 a.C.,[187] que in-
Batalha da Floresta de Teutoburgo em 9 d.C., quando três dicava uma preferência por Marco Agripa, que foi o se-
legiões inteiras lideradas por Públio Quintílio Varo fo- gundo em comando e indiscutivelmente o único de seus
ram destruídas com poucos sobreviventes por Armínio, associados que poderia ter controle das legiões e manter
líder dos queruscos, um aparente aliado romano. Au- o império unido.[188]
gusto, em retaliação, enviou Tibério para a Renânia para
Após a morte de Marcelo em 23 a.C., Augusto casou sua
pacificá-la, o que gerou alguns sucessos, embora a ba- filha com Agripa. Esta união produziu cinco crianças,
talha de 9 d.C. representou o fim da expansão romana
três filhos e duas filhas: Caio César, Lúcio César, Júlia, a
na Germânia.[183] O general romano Germânico tomou Jovem, Agripina e Agripa Póstumo, assim nomeado por
vantagem de uma guerra civil querusca entre Armínio ter nascido após a morte de Marco Agripa. Logo após
e Segestes; eles derrotaram Armínio, que fugiu, mas foi o segundo pacto, a Agripa foi garantido um mandato de
morto depois, em 21, devido a uma traição.[184] cinco anos na administração da porção oriental do impé-
rio com o imperium de um procônsul e o mesmo poder
de tribuno garantido a Augusto (embora isso não tenha
2.7 Morte e sucessão colocado em cheque a autoridade de Augusto), com uma
sede de governo estabelecida em Samos, no mar Egeu
oriental.[188] Embora esta garantia de poder tenha mos-
trado o favor do príncipe a Agripa, foi também uma me-
dida de agradar os membros do partido cesariano ao per-
mitir que um de seus membros compartilhasse um quan-
tidade considerável de poder com ele.[189]
A intenção de Augusto de fazer Caio e Lúcio César seus
herdeiros foi evidente quando adotou-os como seus pró-
prios filhos.[190] Ele apossou-se do consulado em 5 e 2
a.C., e assim poderia pessoalmente inaugurá-los em suas
carreiras políticas,[191] e eles foram nomeados como os
cônsules de 1 e 4 d.C..[192] Augusto também mostrou fa-
vor a seus enteados, os filhos do primeiro casamento de
Lívia, Nero Cláudio Druso Germânico (doravante refe-
rido como Druso) e Tibério Cláudio garantido-lhes co-
mandos militares e ofício público, embora parece que
preferiu Druso. Após a morte de Agripa em 12 a.C., Ti-
bério foi ordenado a divorciar-se de sua esposa Vipsânia
Agripina e casar com a viúva de Agripa - assim que um
período de luto para ele terminou. Enquanto o casamento
de Druso com Antônia (filha de Marco Antônio e Otávia)
foi considerado um assunto inquebrantável, Vipsânia foi
“apenas” a filha do primeiro casamento de Agripa.[193]
Tibério partilhou dos poderes tribunícios de Augusto a
partir de 6 a.C., mas logo depois partiu em aposentado-
ria, declaradamente não querendo mais papel na política
Busto de Tibério, Gliptoteca Ny Carlsberg enquanto exilou-se para Rodes. Embora nenhuma razão
específica seja conhecido para sua partida, poderia ter
A doença de Augusto em 23 a.C. trouxe o problema de sido uma combinação de razões, incluindo um casamento
sucessão para o primeiro plano dos assuntos políticos e falho com Júlia,[151][194] bem como um sentimento de in-
públicos. Para assegurar estabilidade, precisava desig- veja e exclusão devido ao aparente favorecimento de Caio
nar um herdeiro para sua posição única na sociedade e e Lúcio, que juntaram-se ao colégio dos pontífices em
governo romanos. Isto era para ser alcançado de forma tenra idade, foram apresentados para os espectadores de
pequena, não dramática e incremental que não provo- uma forma mais favorável e introduzidos no exército na
casse os temores senatoriais de monarquia. Se alguém Gália.[195][196] Após as mortes precoces de Lúcio e Caio
15
ador Thomas Gordon comparou-o com o tirano puritano dos que levantavam os impostos foram a norma durante
Oliver Cromwell.[227] Thomas Gordon e o filósofo polí- a república, e alguns cresceram suficientemente no po-
tico francês Montesquieu reconhecem que um covarde der para influenciar a quantidade de votos dos políticos
em batalha. Em suas “Memórias da Corte de Augusto”, em Roma. Os fazendeiros fiscais (publicanos) ganha-
o estudioso escocês Thomas Blackwell considerou-o um ram grande infâmia por suas depredações, bem como
governante maquiavélico, “um usurpador vingativo e se- grande fortuna privada, por adquirirem o direito de ta-
dento de sangue”, “perverso e sem valor”, “um espírito xarem áreas locais.[229] A receita de Roma foi a soma das
médio” e um “tirano”.[228] propostas vencedoras, e os lucros dos fazendeiros fiscais
consistiu de quantias adicionais que eles podiam forçosa-
mente espremer da população com a bênção de Roma. A
3.1 Reformas na receita falta de supervisão efetiva, combinado com o desejo dos
fazendeiros fiscais de maximizar seus lucros, produziu
um sistema de exações arbitrárias que foi com frequência
barbaramente cruel para os contribuintes, amplamente (e
com precisão) percebida como injusta e muito prejudicial
para investimento e a economia.
tilis em latim) devido ao fato de ter sido o sexto mês do ca- institucionalização da primeira força policial (coortes ur-
lendário romano original. Comumente se diz que Agosto banos; cohortes urbanae) e de bombeiros (vigiles urba-
tinha 31 dias, pois Augusto quis que seu mês coincidisse nos, vigiles urbani) da cidade e com o estabelecimento do
em tamanho com o julho de Júlio César, mas isso foi prefeito municipal (praefectus municipii) como um ofício
uma invenção do estudioso do século XIII João de Sa- permanente. A força policial foi dividida em coortes de
crobosco. Sextil tinha 31 dias antes de ser renomeado, 500 homens cada, enquanto as unidades de bombeiros va-
e não foi escolhido por seu comprimento (ver calendário riaram de 500 a 1 000 homens cada, com sete unidades
juliano). De acordo com o senatus consultum citado por atribuídas para cada um dos 14 setores da cidade criados
Macróbio, sextil foi renomeado em honra a Augusto, pois por ele.[240] Um prefeito dos vigiles (praefectus vigilum)
vários dos eventos significativos de sua ascensão ao po- foi colocado como encarregado dos vigiles urbanos.[241]
der, culminando com a queda de Alexandria, ocorreram
Uma das instituições mais duradouras de Augusto foi
naquele mês.[234] a guarda pretoriana, estabelecida em 27 a.C., original-
mente como uma unidade de guarda pessoal no campo
3.3 Forças armadas de batalha e que evoluiu para uma guarda imperial bem
como uma importante força política de Roma.[242] Ela
teve o poder de intimidar o senado, instalar novos im-
peradores, e depor aqueles que desgostava. O último
imperador a quem serviu foi Maxêncio (r. 306–312) e
sob Constantino (r. 306–337) esta unidade foi deban-
dada e seus quartéis, o acampamento pretoriano, foram
desmantelados.[243]
3.5 Literatura
[5] O “Marco Otávio” que vetou a reforma agrária suge- [22] Nicolau de Damasco 14, 6
rida por Tibério Graco em 133 a.C. pode ter sido seu
[23] Veleio Patérculo século I, 2.59.3.
ancestral.[12]
[24] Suetônio 121b, 83
[6] Sua filha Júlia morreu em 54 a.C.; seu filho Cesarião com
Cleópatra não foi reconhecido pela lei romana e não foi [25] Eck 2003, p. 9
mencionado em seu testamento.[24]
[26] Apiano século II, 3.9–11.
[7] Seus filhos foram Alexandre Hélio, Cleópatra Selene II e
Ptolemeu Filadelfo [27] Rowell 1962, p. 15
[8] Se o testemunho de Marco Primo proferido durante seu [28] Eck 2003, p. 10
julgamento em 22 a.C. por ilegalidade em sua guerra na [29] Mackay 2004, p. 160
Trácia pode ser acreditado, ele atuou sob ordens de Mar-
celo e Augusto.[126][127] [30] Southern 1998, p. 20–21
[9] A data é fornecida por calendários inscritos; ver também [31] Southern 1998, p. 21
Res Gestae 10.2. Dião Cássio 27.2 registra o evento em
13 a.C., provavelmente o ano em que Lépido morreu.[165] [32] Suetônio 121a, 63; 71
[10] Em latim: tu regere imperio populos, Romane, memento. [33] Eck 2003, p. 9-10
[152] Dião Cássio século III, 54.1; 6; 10 [190] Syme 1939, p. 416–417
[201] Dião Cássio século III, 55.22.2; 56.30 [237] Eck 2003, p. 81
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[213] Eck 2003, p. 1–2 [250] König 2013, p. 286
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sultado em 25-08-2014.
[215] Bunson 2009, p. 47
[252] Favro 1998, p. 115
[216] Bourne 1918, p. 53–66
[253] Eck 2003, p. 118–121
[217] Mommsen 2005, p. 108
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28 10 LIGAÇÕES EXTERNAS
9 Ver também
10 Ligações externas
• Testamento de Augusto, Res Gestae (em espanhol)
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Augustus_Bevilacqua_Glyptothek_Munich_317.jpg Licença: Public domain Contribuidores: User:Bibi Saint-Pol, own work, 2007-02-08
Artista original: Desconhecido<a href='//www.wikidata.org/wiki/Q4233718' title='wikidata:Q4233718'><img alt='wikidata:Q4233718'
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• Ficheiro:Augustus_Statue.JPG Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/a4/Augustus_Statue.JPG Licença: Public
domain Contribuidores: Santo Attilio, Augusto, Milano 1902. Artista original: Desconhecido<a href='//www.wikidata.org/wiki/Q4233718'
title='wikidata:Q4233718'><img alt='wikidata:Q4233718' src='https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/f/ff/
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• Ficheiro:Bust_of_augustus.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/3a/Bust_of_augustus.jpg Licença: CC BY
2.0 Contribuidores: http://www.flickr.com/photos/rosemania/5371830337 Artista original: Rosemania
• Ficheiro:Cameo_August_BM_Gem3577.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/68/Cameo_August_BM_
Gem3577.jpg Licença: Public domain Contribuidores: Obra do próprio Artista original: Marie-Lan Nguyen
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