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A ú i d Edifi õ
Acústico de Edificações
Eng. Dr. Fulvio Vittorino
Fis Ms Marcelo de Mello Aquilino
Fis. Ms. Marcelo de Mello Aquilino
2009‐11‐24 1
Sumário da Apresentação
Sumário da Apresentação
Térmica Acústica
• Conforto Térmico em Ambientes • Conforto Acústico em Ambientes ‐
• Salubridade Térmica em Locais de P â
Parâmetros e Limites
Li i
Trabalho ‐ Parâmetros e Limites • Salubridade Acústica em Locais de
(Calor e Frio) Trabalho ‐ Parâmetros e Limites
• Normas Relevantes para Avaliar o • Normas Relevantes para a Avaliação
Conforto Térmico de Conforto Acústico
• ISO 7730 • NBR 10151 ‐ Ruído Ambiental
• NBR 15220 • NBR 10152 ‐ Ruído no Interior de
• NBR 15575 Edificações
• Isolação x Inércia Térmica
Isolação x Inércia Térmica • NBR 15575
NBR 15575
• Exemplos de sistemas construtivos • Isolação Sonora x Absorção Sonora
• Avaliação de desempenho por • Exemplos de Isolação de Som Aéreo
simulação computacional • Exemplos de Isolação de ruído de
impacto em piso
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Como Avaliar um Ambiente?
Como Avaliar um Ambiente?
• O
O ambiente deve ter determinadas
ambiente deve ter determinadas
características construtivas e de projeto?
• As características construtivas do ambiente
devem atender à legislação e a normas
técnicas?
ou
• Condições satisfatórias de Conforto Térmico
para os usuários?
para os usuários?
• Condições ambientais adequadas a processos
produtivos?
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A sensação de conforto...
A sensação de conforto...
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Conforto Térmico
Conforto Térmico
• Definição: Estado de espírito que expressa
satisfação de uma pessoa com o ambiente
ti f ã d bi t
térmico.
• Devido
Devido às grandes variações fisiológicas e
às grandes variações fisiológicas e
psicológicas existentes entre as várias
pessoas de uma mesma população é
pessoas de uma mesma população, é
praticamente impossível satisfazer a todos
os ocupantes de um espaço
os ocupantes de um espaço.
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Conforto Térmico Global
Conforto Térmico Global
Parâmetros primários que afetam a sensação
Parâmetros primários que afetam a sensação
de conforto:
• Temperatura do ar;
T t d
• Umidade do ar;
• Velocidade do ar;
• Temperatura radiante média do ambiente;
Temperatura radiante média do ambiente;
• Atividade dos ocupantes;
• Vestimenta dos ocupantes.
V ti t d t
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6
Escala de Conforto da ISO 7730
Voto Médio Estimado
édi i d
+33 Muito Quente
M i Q
+2 Quente
+1 Levemente Quente
0 Confortável ☺
‐1 Levemente Frio
‐2
2 Frio
Fi
‐3 Muito Frio
• O índice VME (PMV) é relacionado com a
Porcentagem de Pessoas Insatisfeitas (PPD‐
Porcentagem de Pessoas Insatisfeitas (PPD
Predicted Percentage of Dissatisfied) com o
ambiente térmico
ambiente térmico.
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Índices de Conforto Térmico – Versão
antiga da Norma 55 da ASHRAE
antiga da Norma 55 da ASHRAE
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Desconforto Térmico Localizado
Desconforto Térmico Localizado
Assimetria
de Radiação
Circulação Intensa de
Ar Frio (Draught) 5K forro quente
14K – forro frio
23K – Parede
Quente
10K – Parede
fria
Diferença Vertical
na Temperatura do
Temperatura
Ar
do Piso
A diferença de
temperatura entre A temperatura
pés e cabeça deve aceitável para
ser menor que o piso deve
o
3 C. estar entre 19
a 29oC.
2009‐11‐24
10
Exigências Normativas e
Legislativas
• Norma ISO 7730 e NBR 16401‐2
Norma ISO 7730 e NBR 16401 2
– Porcentagem máxima de pessoas insatisfeitas menor
do que 10%.
do que 10%.
• Norma Regulamentadora 17 do Ministério do
Trabalho:
– Temperatura Efetiva entre 20°C e 23°C.
– Umidade Relativa > 40%.
– Velocidade do ar < 0,75 m/s.
• Norma Regulamentadora 15 do Ministério do
g
Trabalho:
– Valores limites de IBUTG em função do tipo de
atividade.
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Valores de IBUTG
apresentados pela NR 15:
2009‐11‐24 12
Pontos de Medição
P d M di ã
Condições de Sobrecarga Térmica
-Temperatura, Umidade e
Velocidade do do Ar;
Nível do Tórax - Temperatura de Globo;
-Temperatura de Bulbo
Úmido Natural.
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Sobrecarga Térmica
Sobrecarga Térmica
• Todos
Todos os limites mundiais de IBUTG são
os limites mundiais de IBUTG são
aproximadamente os mesmos.
• Os valores limites de norma NÃO são os máximos
Os valores limites de norma NÃO são os máximos
toleráveis pelo ser humano. Há um “coeficiente de
segurança .
segurança”.
• A NR 15 adota os valores que fornecem maior
proteção ao trabalhador.
proteção ao trabalhador.
• Valores válidos para:
– Trabalhadores
Trabalhadores aclimatados; e
aclimatados; e
– Uniformes “de verão” e permeáveis ao vapor d’água
(isolamento térmico de 0,5 clo)
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NBR 15220‐Desempenho térmico de edificações
p ç
• Parte 1: Definições, símbolos e unidades;
• Parte 2: Métodos de cálculo da transmitância térmica, da
Parte 2: Métodos de cálculo da transmitância térmica da
capacidade térmica, do atraso térmico e do fator de calor solar
de elementos e componentes de edificações;
• Parte 3: Zoneamento Bioclimático Brasileiro e Diretrizes
Construtivas para Habitações Unifamiliares de Interesse Social
• Parte 4: Medição da resistência térmica e da condutividade
P t 4 M di ã d i tê i té i d d ti id d
térmica pelo princípio da placa quente protegida;
• Parte 5: Medição da resistência térmica e da condutividade
Parte 5: Medição da resistência térmica e da condutividade
térmica pelo método fluximétrico.
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NBR 15220‐Parte 3
• 1 Objetivos e campo de aplicação
• 1.1 Esta Norma estabelece um Zoneamento Bioclimático
Brasileiro que embasa um conjunto de recomendações e
estratégias construtivas destinadas às habitações
unifamiliares de interesse social
unifamiliares de interesse social.
• 1.2 Esta Norma estabelece recomendações e diretrizes
construtivas, sem caráter normativo, para adequação
climática de habitações unifamiliares de interesse social,
com até três pavimentos.
2009‐11‐24 16
NBR 15220‐Parte 3
• “Esta
Esta Norma não trata dos procedimentos para
Norma não trata dos procedimentos para
avaliação do desempenho térmico de edificações,
os quais podem ser elaborados através de
os quais podem ser elaborados através de
cálculos, de medições in loco ou de simulações
computacionais ”
computacionais.
• Anexo C (informativo) : Recomendações e
diretrizes construtivas para adequação da
diretrizes construtivas para adequação da
edificação ao clima local
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Zoneamento Bioclimático
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NBR 15220 – Parte 3 Diretrizes
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Estratégias BioClimáticas
A – Zona de aquecimento artificial (calefação)
B – Zona de aquecimento solar da edificação
C – Zona de massa térmica para aquecimento
D – Zona de Conforto Térmico (baixa umidade)
E Zona de Conforto Térmico
E – Zona de Conforto Térmico
F – Zona de desumidificação (renovação do ar)
G + H – Zona de resfriamento evaporativo
p
H + I – Zona de massa térmica de refrigeração
I + J – Zona de ventilação
K – Zona de refrigeração artificial
L – Zona de umidificação do ar
Ab t
Aberturas para ventilação
til ã A(
A (em % da área de piso)
%d á d i )
Pequenas 10% < A < 15%
Médias 15% < A < 25%
Grandes A > 40%
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Zona 1
Aberturas para ventilação Sombreamento das aberturas
Médias Permitir sol durante o período frio
Vedações externas
Vedações externas Estação Estratégias de condicionamento térmico passivo
Estratégias de condicionamento térmico passivo
Parede: Leve
Inverno B) Aquecimento solar da edificação
Cobertura: Leve Isolada
C) Vedações internas pesadas (inércia térmica)
Nota:
O condicionamento passivo será insuficiente durante o período mais frio do ano
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NBR 15220 ‐Tabela C.2 ‐ Transmitância térmica,
atraso térmico e fator de calor solar admissíveis
atraso térmico e fator de calor solar admissíveis
para cada tipo de vedação externa
W/m2.K
K Horas %
Leve U ≤ 3,00 ϕ ≤ 4,3 FCS ≤ 5,0
Paredes Leve Refletora U ≤ 3,60 ϕ ≤ 4,3 FCS ≤ 4,0
Pesada U ≤ 2,20 ϕ ≥ 6,5 FCS ≤ 3,5
Leve Isolada U ≤ 2,00 ϕ ≤ 3,3 FCS ≤ 6,5
C b t
Coberturas Leve Refletora U ≤ 2,30.FT ϕ ≤ 3,3 FCS ≤ 6,5
Pesada U ≤ 2,00 ϕ ≥ 6,5 FCS ≤ 6,5
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NBR 15575 – Edifícios Habitacionais de até
cinco pavimentos ‐ Desempenho
Processo Geral de Avaliação:
ç
Avaliação de
Desempenho Térmico
Procedimento Avaliação
Simplificado Gl b l
Global
NORMATIVO INFORMATIVO
Avaliação de
Avaliação da
Vedações
Cobertura
Verticais Externas Simulação Medição em
Computacional Protótipos
Desempenho
p Desempenho
p Desempenho
p Desempenho
p Desempenho
p
“M” Insatisfatório “M” “I” “S”
Fim
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NBR 15575 – Edifícios Habitacionais de até
cinco pavimentos ‐ Desempenho
• Paredes: Valor Mínimo para C e Máximo
para U.
U
• Cobertura: Valor Mínimo para R ‐ Valor
máximo p/ U.
• Valores Mínimos Exigentes “Evitar
aberrações”.
b õ ”
• Edifício como um Todo: Simulação
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NBR 15575 – Paredes Externas
NBR 15575 – Paredes Externas
Transmitância Térmica U em W/(m2.K)
Zonas 1 e 2 Zonas 3, 4, 5, 6, 7 e 8
α ≤ 0,6 α > 0,6
U ≤ 2,5
U≤37
U ≤ 3,7 U≤25
U ≤ 2,5
α é a absortância à radiação solar da superfície externa da parede
Capacidade Térmica CT em kJ/(m2.K)
Z
Zona 8
8 Z
Zonas 1 a 7
1 7
Sem Exigência CT ≥ 130
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NBR 15575 – Aberturas mínimas
para Ventilação
Nível de Aberturas para ventilação A
Desempenho % da área de piso
A≥8
A ≥ 8 A≥ 5
A ≥ 5 A ≥ 15
A ≥ 15
Nas Zonas 1 a 6, as áreas de ventilação devem ser passíveis de serem vedadas durante
o período de frio.
o período de frio.
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Parede
• Tijolo
Tijolo maciço: Espessura
maciço: Espessura
de 10 cm e argamassa de
revestimento
• U = 3,13 W/(m2.K)
255 kJ/(m2.K)
• CT = 255 kJ/(m K)
• Tijolo
Tijolo maciço : Espessura de
maciço : Espessura de
20 cm e argamassa de
revestimento
• U = 2,25 W/(m2.K)
445 kJ/(m2.K)
• CT = 445 kJ/(m
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Parede
• Blocos
Blocos cerâmicos de 6 furos ‐
cerâmicos de 6 furos ‐
Espessura 14 cm e argamassa de
revestimento
• U = 2,02 W/(m2.K)
192 kJ/(m2.K)
• CT = 192 kJ/(m K)
• Blocos cerâmicos de 8 furos ‐
Espessura 19 cm e argamassa de
revestimento
/( 2.K))
• U = 1,80 W/(m
• CT = 231 kJ/(m2.K)
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Parede
• Parede de concreto
d d
maciço ‐ Espessura de
10 cm
10 cm
• U 4 40 W/( 2.K)
U = 4,40 W/(m K)
• CT = 240 kJ/(m2.K)
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Parede
• Blocos de Concreto Espessura 19
cm e argamassa de revestimento
d ti t
• U = 3,00 W/(m2.K)
k /( 2.K))
• CT = 220 kJ/(m
• Blocos de Concreto Espessura 9
cm e argamassa de revestimento
• U = 3,66 W/(m2.K)
( 2.K))
• CT = 160 kJ/(m
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NBR 15575 Coberturas
NBR 15575 ‐
Transmitância Térmica (U) em W/(m2.K)
Nível de
Zonas 1 e 2 Zonas 3 a 6 Zonas 7 e 8
Desempenho
α ≤ 0,6
, α > 0,6
, α ≤ 0,4
, α > 0,4
,
U≤ 2,3 M
U ≤ 2,3 U ≤ 1,5 U ≤ 2,3.FV U ≤ 1,5.FV
α ≤ 0,6
06 α > 0,6
06 α ≤ 0,4
04 α > 0,4
04
U≤ 1,5
I
U ≤ 1,5 U ≤ 1,0 U ≤ 1,5.FV U ≤ 1,0.FV
Na Zona Bioclimática 8 também são atendidas coberturas com componentes de telhas
cerâmicas, mesmo que a coberturas não tenha forro.
N t Of t d
Nota: O fator de ventilação (FV) é estabelecido na ABNT NBR 15220/2
til ã (FV) é t b l id ABNT NBR 15220/2
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Cobertura
• Telhas cerâmicas sem
forro
• U = 4,55 W/(m2.K)
• CT = 18 kJ/(m2.K)
• Telhas de fibrocimento
sem forro
• U = 4,60 W/(m2.K)
/( 2.K))
• CT = 11 kJ/(m
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32
Cobertura
• Telhas
Telhas cerâmicas com forro de
cerâmicas com forro de
madeira
U = 2 00 W/(m2.K)
• U = 2,00 W/(m K)
• CT = 32 kJ/(m2.K)
• Telhas
Telhas de fibrocimento com
de fibrocimento com
forro de madeira
• U 2 00 W/(m2.K)
U = 2,00 W/(m K)
• CT = 25 kJ/(m2.K)
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33
Cobertura
• Telhas cerâmicas com forro de
laje mista
• U = 1,92 W/(m2.K)
• CT = 113 kJ/(m2.K)
• Telhas
Telhas de fibro‐cimento
de fibro cimento com
com
forro de laje mista
U = 1 93 W/(m2.K)
• U = 1,93 W/(m K)
• CT = 106 kJ/(m2.K)
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Cobertura
• Telhas cerâmicas com lamina
de alumínio polido e forro de
madeira
/( 2.K))
• U = 1,11 W/(m
• CT = 32 kJ/(m2.K)
• Telhas cerâmicas com isolante
térmico sobre forro de madeira
térmico sobre forro de madeira
• U = 0,62 W/(m2.K)
= 34 kJ/(m2.K)
• CT = 34 kJ/(m K)
2009‐11‐24
35
Critérios de Avaliação para condições
de verão – Método Detalhado
I Ti,max ≤ (T
≤ (Te,max ‐ 2
2°C)
C) Ti,max ≤ (T
≤ (Te,max ‐ 1
1°C)
C)
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Critérios de Avaliação para condições
d i
de inverno – Método Detalhado
é d lh d
2009‐11‐24 37
INÍCIO
- Temperatura do ar;
Levantamento das - Umidade relativa do ar;
informações climáticas - Radiação solar;
- Direção
ç e Velocidade do vento.
- Recintos típicos;
Levantamento das - Posição geográfica;
informações sobre a - Orientação solar;
edificação - Dimensões.
- Condutividade térmica;
Levantamento das
- Massa específica;
informações sobre as
propriedades térmicas dos - Calor específico;
materiais ecomponentes - Absortância, Refletância e
Transmitância à radiação solar;
- Emissividade;
- Resistência térmica dos
espaços de ar.
ar
Características
Determinação dos ganhos
- Equações referentes à geometria
Básicas de um
de calor devido à radiação solar e à distribuição da radiação;
C
Á
solar - Data do cálculo
bom software de
L
C
U
Determinação dos ganhos de
calor por condução em
- Método dos fatores de resposta
térmica;
- Método das diferenças finitas;
simulação do
regime transitório
L
O
- Etc.
comportamento
p
S - Número e atividade dos
H
Determinação dos ganhos de
calor devidos a fontes de
calor internas
ocupantes;
- Potência das lâmpadas acesas;
- Calor de outras fontes
térmico de
O
R Determinação dos ganhos de
- Condições de estanqueidade da
edificações
ç .
calor por troca de massas de
Á ar envoltória;
R - Operação de abertruas.
I
O Determinação das cargas
térmicas de condicionamento - Método do balanço
ç de energia;
g ;
S - Método dos fatores de ponderação
e/ou das temperaturas do
ambiente - Etc.
2009‐11‐24 38
FIM
Procedimentos de Simulação
Procedimentos de Simulação
2009‐11‐24 39
Procedimentos de Simulação
Procedimentos de Simulação
• Orientações
Orientações das unidades habitacionais: devem
das unidades habitacionais: devem
ser tais que haja pelo menos um dormitório ou
sala com duas paredes expostas As paredes
sala com duas paredes expostas. As paredes
expostas deste recinto devem ter orientação tal
que:
– Verão: janela do dormitório ou sala voltada para
oeste e outra parede exposta voltada para norte
oeste e outra parede exposta voltada para norte.
– Inverno: janela do dormitório ou sala de estar
voltada para sul e outra parede exposta voltada
voltada para sul e outra parede exposta voltada
para leste.
2009‐11‐24 40
Procedimentos de Simulação
Procedimentos de Simulação
• Obstrução
Obstrução por elementos externos: parede exposta e janelas
por elementos externos: parede exposta e janelas
desobstruídas (sem presença de edificações ou vegetação nas
proximidades que modifiquem a incidência de sol e/ou
vento).
)
• Adotar uma taxa de ventilação do ambiente de 1 ren/h e
considerar a janela não sombreada
considerar a janela não sombreada.
• Parede: assumir o valor da absortância à radiação solar
correspondente à cor definida no projeto. Caso a cor não
esteja definida, simular para três alternativas de cor:
– cor clara , α = 0,3;
cor média α == 0,5; e
– cor média, α 0 5; e
– cor escura, α = 0,7 .
2009‐11‐24 41
Procedimentos de Simulação
Procedimentos de Simulação
• O
O edifício que não atender aos critérios
edifício que não atender aos critérios
estabelecido para o verão na condição anterior
(C di ã P d ã )
(Condição Padrão), pode ser avaliado na condição
d li d di ã
de ventilação do ambiente de 5 ren/h e janela
sombreada ou com dispositivo capaz de cortar
50% da radiação total que entraria pela janela.
• Ações simples do usuário.
2009‐11‐24 42
Resultados de Simulação
Resultados de Simulação
Parede tijolo cerâmico maciço 10cm/Forro madeira+lã de rocha/Telhado
cerâmico + subcob. alumínio
34
32
30
28
26
24
22
20
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Intermediário Superior
2009‐11‐24 43
Resultados de Simulação
Resultados de Simulação
Parede tijolo cerâmico 9cm/Forro madeira/Telhado cerâmico
34
32
30
28
26
24
22
20
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Intermediário Superior
2009‐11‐24 44
Conforto Acústico...
Conforto Acústico...
Uma pessoa está confortável em relação a um
acontecimento ou fenômeno quando pode
acontecimento ou fenômeno quando pode
observá‐lo ou senti‐lo sem preocupação ou
incômodo.
incômodo
2009‐11‐24
...Conforto Acústico
...Conforto Acústico
• Quantidade de Ruído
Nível de ruído adequado à função ou finalidade
do ambiente;
• Qualidade do Ruído
Psico‐acústica;
Inteligibilidade.
2009‐11‐24
Som ‐ Ruído
Som
2009‐11‐24 47
Controle do Ruído
Controle do Ruído
Para redução do ruído é necessário
conhecer:
h
• A fonte de ruído;
• As características do ruído;
• O caminho que o ruído percorre; e
O caminho que o ruído percorre; e
• O lugar onde se percebe o ruído.
2009‐11‐24
Redução do nível de Ruído
Redução do nível de Ruído
• Na fonte do ruído:
Anular ou reduzir.
• Na transmissão:
Distinguir se o ruído e transmitido pelo
ar ou pela estrutura –
l isolar a fonte
l f
e/ou interromper a transmissão.
/ p
2009‐11‐24 49
O que caracteriza o ruído?
O que caracteriza o ruído?
Duas grandezas:
Freqüências ‐ dadas em Hertz (Hz).
2009‐11‐24 50
O que ouvimos?
O que ouvimos?
2009‐11‐24 51
O que ouvimos?
O que ouvimos?
Fonte: Bruel&Kjaer
2009‐11‐24 52
O que ouvimos?
O que ouvimos?
Fonte: Bruel&Kjaer
2009‐11‐24 53
NR 15 – LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE
2009‐11‐24 54
NR 15
NR 15
1. Entende-se por Ruído Contínuo ou Intermitente, para os fins de aplicação de
Limites de Tolerância,
Tolerância o ruído que não seja ruído de impacto
impacto.
2009‐11‐24 55
Normas para Conforto Acústico
NBR 10151
Esta
E t Norma
N fi
fixa as condições
di õ exigíveis
i í i para avaliação
li ã da
d
aceitabilidade do ruído em comunidades.
Ela especifica um método para a medição de ruído, a aplicação de
correções nos níveis medidos (de acordo com a
duração, característica espectral e fator de pico) e uma comparação
dos níveis corrigidos, com um critério que leva em conta os vários
fatores ambientais.
ambientais
2009‐11‐24 56
Nível Critério de Avaliação NCA para
ambientes externos, em dB(A).
bi d ( )
Tipos
p de áreas Diurno Noturno
Áreas de sítios e fazendas 40 35
Vizinhanças de hospitais (200 m além divisa) 45 40
Área estritamente residencial urbana 50 45
Área mista, predominantemente residencial, sem 55 50
corredores de trânsito
Área mista,
Á i t com vocação ã comercial
i le 60 55
administrativa, sem corredores de trânsito
Área mista, com vocação recreacional, sem 65 55
corredores de trânsito
Área mista até 40 m ao longo das laterais de um 70 55
corredor de trânsito
Área predominantemente industrial 70 60
Os limites de horário para o período diurno e noturno da Tabela 1 podem ser definidos pelas autoridades
de acordo com os hábitos da p população.
p ç Porém,, o p
período noturno não deve começar
ç depois
p das 22
horas e não deve terminar antes das 7 horas do dia seguinte. Se o dia seguinte for domingo ou feriado o
término do período noturno não deve ser antes das 9 horas.
2009‐11‐24 57
Normas para Conforto Acústico
NBR 10152
Notas:
a) As questões relativas a riscos de danos à saúde em decorrência
do ruído serão estudadas em normas específicas.
b) A aplicação
li ã ddesta
t NNorma não ã excluem
l as recomendações
d õ
básicas referentes às demais condições de conforto.
2009‐11‐24 58
Valores de ruído – NBR 10152
LOCAIS dB(A) Curvas NC
Hospitais
Apartamentos, Enfermarias, Berçários, Centros 35 -45 30 -40
Cirúrgicos 40 - 50 35 -45
Laboratórios, Áreas
Á para uso público 45 -55 40 -50
Serviços
Escolas
Bibliotecas, Salas de música, Salas de desenho 35 -45 30 - 40
Salas de aula, Laboratórios 40 -50 35 - 45
Circulação 45 - 55 40 - 50
Hotéis
Apartamentos 35 – 45 30 - 40
Restaurantes, Salas de estar 40 – 50 35 - 45
Portaria,, Recepção,
pç , Circulação
ç 45 – 55 40 - 50
Residências
Dormitórios 35 – 45 30 - 40
Salas de estar 40 – 50 35 - 45
Auditórios
Salas de concerto,, Teatros 30 - 40 25 - 30
Salas de Conferências, Cinemas, Salas de uso múltiplo 35 - 45 30 – 35
Restaurantes 40 - 50 35 - 45
Escritórios
Salas de reunião 30 - 40 25 - 35
Salas de gerência, Salas de projetos e de administração 35 - 45 30 - 40
Salas de computadores 45 - 65 40 - 60
Salas de mecanografia 50 - 60 45 - 55
Igrejas e Templos 40 - 50 35 - 45
Locais para esportes
Pavilhões fechados para espetáculos e ativ
ativ. esportivas 45 - 60 40 - 55
2009‐11‐24 59
Certas atividades produzem ruído, outras
necessitam silêncio
i ilê i
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• Há fontes geradoras de ruído externas ao edifício
edifício, como veículos e
estabelecimentos comerciais e industriais.
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• A
A convivência entre essas duas categorias de
convivência entre essas duas categorias de
atividade implica necessariamente na separação
acústica.
ú i
• A separação acústica é representada pelo
isolamento acústico entre um ambiente e
isolamento acústico entre um ambiente e
outro.
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NBR 15575‐1:2008....
12. Desempenho Acústico
12.1 Generalidades
De forma a gerar conforto acústico a seus ocupantes,
o edifício habitacional deve apresentar isolamento
acústico adequado das vedações externas, no que se
refere aos ruídos aéreos provenientes do exterior da
habitação e isolamento acústico entre ambientes
habitação, ambientes.
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......NBR 15575‐1:2008....
......NBR 15575 1:2008....
12 2 Requisitos - Isolação acústica de vedações externas
12.2
2009‐11‐24 64
......NBR 15575‐1:2008....
......NBR 15575 1:2008....
12 3 Requisito – Isolação acústica entre ambientes
12.3
Propiciar condições de isolação acústica entre ambientes.
12.3.1.1
12 3 1 1 Método de avaliação
Métodos especificados nas ABNT NBR 15575-3 e ABNT NBR
15575-4.
2009‐11‐24 65
......NBR 15575‐1:2008....
......NBR 15575 1:2008....
12 3 2 Critério – Isolação ao som aéreo da envoltória da habitação
12.3.2
Os sistemas de vedações externos e os sistemas de
coberturas dos edifícios habitacionais devem ser projetados,
construídos
t íd e montados
t d ded fforma a atender
t d aos requisitos
i it e
critérios especificados nas ABNT NBR 15575-4 e ABNT NBR
15575-5.
12.3.2.1 Método de avaliação
Análise do projeto e atendimento às ABNT NBR 10151 e ABNT
NBR 10152,
10152 conforme métodos de ensaios especificados nas ABNT
NBR 15575-4 e ABNT NBR 15575-5.
12.3.3 Premissas de projeto
O projeto deve mencionar a avaliação das condições do
entorno em relação ao ruído.
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......NBR 15575‐1:2008....
......NBR 15575 1:2008....
12 4 Requisito – Ruídos por impactos e ruídos de equipamentos
12.4
Reunir características de privacidade e conforto acústicos dos
usuários.
12.4.1 Critério – Ruídos gerados por impactos ou vibrações
Os sistemas que compõe os edifícios habitacionais devem
atender aos requisitos e critérios especificados nas ABNT NBR
15575-3, ABNT NBR 15575-4, ABNT NBR 15575-5, ABNT NBR
15575-6.
12 4 2 Mét
12.4.2 Métodos
d d de avaliação
li ã
Análise do projeto e atendimento às ABNT NBR 10152 e ABNT
NBR 10151,, conforme métodos de ensaios especificados
p nas ABNT
NBR 15575-3, ABNT NBR 15575-4, ABNT NBR 15575-5, ABNT
NBR 15575-6.
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......NBR 15575‐1:2008
......NBR 15575 1:2008
12.4.3
12 4 3 Premissas de projeto
O projeto deve considerar:
a) o nível de ruído externo à edificação e os valores-limites
estabelecidos para uso interno dos ambientes;
b) a redução de ruído entre o lado externo e o lado interno de
ambientes de uso especifico,
especifico inclusive fachadas;
c) as condições de geração, propagação e recepção dos sons na
edificação;
d) os ruídos contínuos, variáveis e de impactos, e das vibrações de
equipamentos, como motores-bomba, elevadores, válvulas de
descarga,
g , motores geradores
g de energia,
g , tubulações
ç de água
g e
esgoto, ventilação e ar-condicionado.
2009‐11‐24 68
NBR 15575-4:2008 (Sistemas de vedações verticais – internas e
externas)
Tabela F.8 – Diferença padronizada de nível ponderado da vedação externa, D2m,nT,w, para
ensaios de campo
p
Tabela F.9 – Índice de redução sonora ponderado da fachada, Rw, para ensaio de laboratório
Sistema Rw Rw + 5 Nível de
dB dB desempenho
Vedação externa de 30 a 34 35 a 39 M-Recomendado
dormitórios 35 a 39 40 a 44 I
>= 39 >= 45 S
Nota: Para vedação externa de cozinhas, lavanderias e banheiros, não há exigências
especificas
2009‐11‐24 69
NBR 15575-4:2008 (Sistemas de vedações verticais – internas e
externas)
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NBR 15575-4:2008 (Sistemas de vedações verticais – internas e
externas)
Tabela F.11 – Índice de redução sonora ponderado dos componentes construtivos, Rw, para
ensaios em laboratório
ensaios em laboratório
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NBR 15575-3:2008 ((Pisos internos))
Tabela F.1 – Critério e nível de pressão sonora de impacto padronizado ponderado L`nT,w, para
ensaios de campo
Tabela F.2 – Critério e nível de diferença padronizada de nível ponderada, DnT,w, para ensaios
de campo e Rw para ensaios em laboratório
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Exemplo de medição de isolação em
l b
laboratório ‐
ó i Rw=48 dB d
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Gráfico de isolação acústica
Gráfico de isolação acústica
2009‐11‐24 74
Valores de redução sonora por freqüência
Valores de redução sonora por freqüência
Freqüência do Índice de
centro da banda Redução
de terço de oitava Sonora
Hz dB
100 33,7
33 7
125 35,6
160 35,4
200 32,6
250 37,0
315 35 4
35,4
400 40,7
500 44,7
630 47,3
800 49,0
,
1000 52,5
1250 55,1
1600 56,7
2000 58,9
2500 59 3
59,3
3150 59,7
4000 55,7
5000 47,7
2009‐11‐24 75
Poder das Frestas
Poder das Frestas
Vãos abertos,
abertos por menor que sejam
comprometem, drasticamente a isolação do
elemento.
l t
Exemplo:
Parede de 10 m2, composta por 5m2 de material com Rw=40dB e 4,5m2 com material de Rw=10 dB.
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Garantia de bom isolamento acústico
Garantia de bom isolamento acústico
É fundamental ter:
• qualidade acústica dos componentes, isto é
isolação e absorção adequadas;
ç ç q ;
• instalação correta dos componentes.
2009‐11‐24 77
Isolação acústica e absorção acústica
Isolação acústica e absorção acústica
• Isolantes
Isolantes acústicos –
acústicos servem para reduzir a
servem para reduzir a
energia do som transmitido através das
estruturas para os ambientes vizinhos.
bi ii h
• Absorvedores acústicos – servem para reduzir a
energia de um som refletido por uma superfície
energia de um som refletido por uma superfície
do mesmo ambiente.
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Alguns valores de isolação acústica
Alguns valores de isolação acústica
Isolação
Material Acústica
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Conforto e Inteligibilidade na NBR 15575
Conforto e Inteligibilidade na NBR 15575
• A norma NBR 15575, aborda o aspecto da
A norma NBR 15575 aborda o aspecto da
isolação sonora, sem levar em conta a qualidade
acústica dos ambientes.
ú i d bi
• O ajuste do tempo de reverberação de um
ambiente é fundamental para garantir conforto
ambiente é fundamental para garantir conforto
acústico além de inteligiblidade.
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Para pisos, além da isolação para sons aéreos, é
importante assegurar que não haja transmissão
p
pela estrutura, evitando assim o indesejado ruído
, j
de impacto de piso.
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Tempo de reverberação
Tempo de reverberação
• Ajustar o tempo de reverberação
• Introduzir no ambiente absorvedores acústicos
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Exemplos de isolação sonora
p ç .
2009‐11‐24 83
Parede
• Tijolo maciço Espessura
l
de 10 cm e argamassa de
revestimento
• U 3 13 W/( 2.K)
U = 3,13 W/(m K)
• CT = 255 kJ/(m2.K)
• Rw = 45 dB
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Parede
• Tijolo maciço
Espessura de 20 cm
e argamassa de
d
revestimento
• U = 2,25 W/(m2.K)
• CT = 445 kJ/(m2.K)
• Rw = 50 dB
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Parede
• Parede de concreto maciço ‐
d d
Espessura de 10 cm
• U = 4,40 W/(m2.K)
• CT = 240 kJ/(m2.K)
• Rw = 44 dB (densidade 2200 kg/m3)
2009‐11‐24
Agradecemos pela Atenção
Agradecemos pela Atenção
Eng. Dr. Fulvio Vittorino ‐ fulviov@ipt.br
Fis Ms Marcelo de Mello Aquilino ‐ aquilino@ipt.br
Fis. Ms. Marcelo de Mello Aquilino ‐ aquilino@ipt br
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