Sunteți pe pagina 1din 6

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA __ VARA CIVEL

DE SÃO CAETANO DO SUL.

Processo n.º: (...)

VITOR CRUZ, brasileiro, profissão, estado civil,


portador da cédula de identidade RG nº (...) e do CPF nº(...), residente e
domiciliado na (endereço completo com CEP), vem respeitosamente, à presença
de V. Exa., através de sua (e) advogada (o) que infra-assina, com endereço
profissional (endereço completo com CEP) onde recebe intimações e
correspondências, com fulcro na Constituição Federal e no artigo 39 do CPC,
apresentar a presente

CONTESTAÇÃO

Em face nos autos da Ação de


Regulamentação de Pensão Alimentícia proposta por ANTONIO (NOME
COMPLETO), menor impúbere, representado por sua genitora ALICE PRADO,
brasileira, profissão, estado civil, portador da cédula de identidade RG nº (...) e
do CPF nº (...), residente e domiciliada (endereço completo com CEP), pelos
fatos e fundamentos a seguir expostos:
DO BENEFÍCIO À ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA
GRATUITA.

Inicialmente, é necessário conceder ao requerido à


assistência judiciária gratuita, pautando-se no artigo 4° da Lei n°. 1.060/50,
devido ao fato de que este afirma não possuir condições de arcar com as custas
processuais e honorários advocatícios, o que justifica conferir a este o benefício
da assistência judiciária gratuita.

PRELIMINAR

Conforme redação do artigo 295, parágrafo único, II


do Código de Processo Civil, será considerada inepta a petição inicial que:

“Parágrafo único. Considera-se inepta a petição


inicial quando:
I - Ihe faltar pedido ou causa de pedir;
II - da narração dos fatos não decorrer
logicamente a conclusão”

No caso em questão, a autora não cumpriu o disposto


no artigo, uma vez que não comprovou a real necessidade do seu pedido, e não
demonstrou a real possibilidade do requerido em arcar com as custas.

Não existe uma relação entre o pedido e a causa de


pedir, pois, a autora simplesmente requereu uma pensão no valor de 50% do
rendimento mensal do requerido, sem justificar e sem comprovar, e o que de
certa forma, dificulta a defesa, e cerceia o direito do requerido em contestar.

Ademais, consoante entendimento do STJ, sendo o


vício considerado sanável, não deverá ser permitido a emenda a inicial, conforme
entendimento majoritário no sentido de apenas admitir a emenda até a
contestação, vejamos:

“PROCESSO CIVIL – PETIÇÃO INICIAL


DEFEITUOSA – EMENDA À INICIAL – IMPOSSIBILIDADE. 1. A petição inicial
foi formulada sem dela constar pedido certo. 2. Controvérsia na interpretação do
art. 284 do CPC, no sentido de permitir-se a emenda à inicial a qualquer tempo,
até em sede de recurso. 3. Corrente majoritária no sentido de só admitir a
emenda até a contestação, exclusive. 4. Recurso especial conhecido e provido
para extinguir o feito sem julgamento do mérito. (REsp 726.125/SP, Rel. Ministra
ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 12/06/2007, Dj 29/06/2007
p. 553)”

Assim requer que seja a petição inicial inepta, e que


seja o processo extinto sem a resolução do mérito, conforme prevê o art. 267, I,
do Código de Processo Civil.

DOS FATOS

A representante do menor impúbere alega que o autor


são frutos de uma relação entre ela e o requerido desta ação. O requerido
reconhece a paternidade do filho, apresentando certidões de nascimento em
anexo.

Além disso, a genitora alega que o filho de ambos


possui uma doença grave e que o requerido não contribui em nada em relação
às despesas geradas pelo filho, e que por isso não tem condições de arcar com
todos os gastos destes sozinha.

Nesse período, o requerido arca com todos os gastos


gerados por seus filhos, e deixa claro que, além de contribuir com as despesas,
sempre se preocupa em dar afeto e carinho aos seus filhos e busca sempre estar
próximo destes, fazendo questão de que ele conviva e frequente sua casa.

É importante frisar que a genitora não comprova na


inicial quaisquer motivos para que requeira que o requerido contribua com 50%
do seu rendimento mensal. Ou seja, a genitora nem ao menos se deu ao trabalho
de apontar gastos que ensejariam o pedido formulado.

O requerido em nenhum momento se opôs ao


pagamento de pensão, pois acredita que é um dever dos pais proporcionar o
bem-estar de seu filho, porém acha injusto que tenha que fazê-lo, levando em
consideração que durante grande parte da semana permanece com seu filho,
arcando com todos os gastos financeiros destes, como alimentação, vestimenta,
etc., e sob a afirmação de que procura sempre estar com seu filho, motivo pelo
qual as despesas deveriam ser dividas igualmente entre ele e a genitora.

DO DIREITO

Nos termos do art. 1.695 do Código Civil, abaixo


transcrito, na prestação de alimentos deve ser avaliado o binômio
necessidade/possibilidade.

“Art. 1.695. São devidos os alimentos quando quem


os pretende não tem bens suficientes, nem pode prover, pelo seu trabalho, à
própria mantença, e aquele, de quem se reclamam, pode fornecê-los, sem
desfalque do necessário ao seu sustento.”

Importante esclarecer que obrigação de prestar


alimentos pertence aos PAIS, e não somente ao PAI. A genitora do autor tem
boa situação financeira podendo contribuir com valor maior, enquanto o réu, por
sua vez, está desempregado recebendo apenas auxílio-doença.

DOS PEDIDOS
Diante do exposto, requer:

1) Que sejam concedidos os benefícios da Lei


10.060/50, ou seja, gratuidade de justiça, declarando sob as penas da lei que o
requerido não se encontra em condições de arcar com as custas do processo e
honorários advocatícios sem incorrer em prejuízo próprio, bem como de sua
família.

2) Seja a petição inicial considerada inepta e extinta


sem a resolução do mérito, portanto, aplicando-se o disposto no art. 295,
parágrafo único, II, do Código de Processo Civil, bem como o art. 267, I, do
mesmo diploma legal.

3) Caso ultrapasse a preliminar, seja no mérito


julgado a improcedência dos pedidos formulados na inicial, notadamente
quanto a fixação da verba alimentar, devido à ausência do binômio
necessidade/possibilidade.

4) Requer que seja fixada a pensão alimentícia em


favor das requerente e dos filhos no importe de 15% do auxílio-doença do
requerido, complementando a requerente com seus rendimentos no sustento e
criação dos mesmos.

5) Por fim, protesta provar o alegado por todos os


meios de provas em direito admitidos, especialmente documental, testemunhal
e depoimento pessoal do requerido.

Termos em que,
Pede deferimento.

Localidade, (dia) de (mês) de (ano).

Advogado/ OAB nº (...)

S-ar putea să vă placă și