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Resumo de Anestesiologia - Prova 1

História da Anestesia
Primeiros métodos (pouco eficazes): asfixia, álcool, compressão das carótidas...

→ Éter: Paracelsus - 1540 → Edward Mayhew, experimentos em cães e gatos com a


inalação do éter - 1847
→ Óxido nitroso: Humprey Davy - 1800 → Horace Wells, extração dentária pública -1845
→ Dióxido de carbono: Henry Hill Hickman, alívio da dor cirúrgica - 1824
→ Clorofórmio: James Simpson - 1847
→ Hidrato de cloral: Pierre Cyprien Oré, primeiro agente não-inalatório utilizado na
medicina veterinária
→ Cocaína: Isolada em 1860 - anestesia tópica em globo ocular em 1884 - primeiro
bloqueio de nervo periférico em 1885 - 1º relato da técnica de epidural descrita em cães
com cocaína em 1885 - 1º relato da técnica de subaracnóide em 1898
→ Procaína: substituiu a cocaína - 1904
→ Lidocaína: descoberta em 1943
→ Bupivacaína: 1957
→ Ropivacaína: 1980
→ Pentobarbital sódico: 1930
→ Tiopental sódico: 1940

Nomina
Termos médicos utilizados na prática anestésica:

➼ Acinesia: perda da resposta motora causada por paralisia do nervo motor


➼ Agonista: fármaco que se liga a um sítio e produz um efeito
➼ Antagonista: fármaco que se liga a um sítio e não produz efeito
➼ Algia: sufixo que significa dor
➼ Dor: percepção central e consciente do trauma tissular
➼ Algesia: sensação de dor
➼ Analgesia: perda da sensibilidade à dor
➼ Hiperalgesia: resposta aumentada e exagerada a um estímulo doloroso
➼ Alodnia: resposta à estímulo não doloroso como se fosse doloroso (dor em membro
amputado)
➼ Anestesia: perda total da sensibilidade em todo o organismo ou em parte dele → agentes
que deprimem a atividade nervosa
➼ Anestesia local: bloqueio reversível dos impulsos nervosos aferentes → limitada a
determinada área
➼ Anestesia perineural: tipo de anestesia local onde o fármaco é depositado ao redor do nervo
➼ Anestésico: fármaco que deprime reversivelmente a função neuronal produzindo perda da
capacidade para perceber a dor e outras sensações
➼ Anestesia geral (injetável ou inalatória): anestesia reversível que tem como característica:
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→ Deve ser suficiente para procedimentos cirúrgicos (anestesia cirúrgica)

➼Anestesia inalatória: anestesia pela inalação de vapores ou gases anestésicos


➼ Anestesia balanceada: anestesia geral promovida por dois ou mais agentes ou técnicas, e
cada um contribui com determinado efeito farmacológico (tranquilizante + analgésico)
➼ Anestesia regional: insensibilidade de uma área restrita do corpo (epidural, raquidiana)
➼ Anestesia dissociativa: dissociação do córtex cerebral, de maneira seletiva caracterizada
por: catalepsia (rigidez muscular), analgesia somática, manutenção dos reflexos protetores
e um estado de consciência alterado
➼ ASA: American Society of Anesthesiologists (classificação do quadro do paciente)
➼ Ataráctico: tranquilizante
➼ Ataxia: andar incoordenado
➼ CAM: Concentração alveolar mínima → quantidade de um anestésico em 1 atm,
necessária para abolir movimentos em resposta a um estímulo doloroso em metade dos
pacientes testados
➼ Estágios anestésicos: determinar a profundidade anestésica (I-IV, o III é dividido em 4 planos)
➼M.P.A.: administração de um fármaco antes da anestesia para melhorar seus efeitos
➼ Indução: ato de administrar o fármaco anestésico
➼ Manutenção da anestesia: realizada através da administração contínua de um anestésico
➼ Período de latência: tempo que leva para o anestésico fazer efeito
➼ Período hábil: intervalo de tempo entre o início da ação do anestésico até o término dos
efeitos
➼ Período de recuperação: período de tempo entre o início da consciência até plenitude de
seus reflexos (acordar → normalizar)
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➼ Narcose: sono profundo que pode ou não ser acompanhado de analgesia (não pode ser
acordado facilmente)
➼ Hipnose: sono induzido artificialmente (pode ser acordado facilmente)
➼ Tranquilização, neurolepsia, ataraxia: mudança comportamental onde o paciente torna-se
relaxado, mas permanece acordado e indiferente ao meio ambiente
➼ Sedação: estado caracterizado pela depressão do SNC acompanhado de sonolência. O
paciente geralmente desconhece seu entorno, mas responde a estímulos dolorosos.
**o sedativo é dose-dependente que varia desde sedação até mesmo hipnose. Já o
tranquilizante mesmo em doses altas, não leva a hipnose.
➼ Neuroleptoanalgesia: hipnose e analgesia produzidos pela associação de um tranquilizante
e um analgésico.

PROCESSO DE GERAÇÃO DA DOR:

Estímulo doloroso → Neuroreceptores → Transdução → Transmissão → Modulação (na


medula espinhal) → Projeção para o córtex cerebral → Percepção da dor

Avaliação Pré-Anestésica e Preparo do Paciente para


Anestesia

OBJETIVOS:

★ ↓ Morbidade e mortalidade através da estabilização do paciente (adequação da


saúde) antes da cirurgia
★ Planejar a conduta perioperatória mais adequada, prevenindo problemas durante e
após o procedimento
★ Deixar o proprietário ciente dos riscos envolvidos no procedimento, tanto cirúrgicos
quanto anestésicos (assinar termo de autorização)
★ Determinar a condição física do paciente (exames clínico-laboratoriais)
★ Escolher o protocolo anestésico e estimar o risco anestésico e cirúrgico do
procedimento
★ ↓ Risco de ocorrência de fatalidade
★ Identificar animal, anamnese, exame físico, exames laboratoriais, jejum, acesso
vascular.

Identificação do animal:

1. Espécie
2. Raça
3. Idade
4. Gestante
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5. Peso
6. Sexo
1. Animais de grande porte possuem alto risco de complicações quando comparados à
pequenos animais: ↑ comprometimento respiratório e hemodinâmico devido ao decúbito,
quedas

2. O temperamento pode estar relacionado a raça do animal (agressivos ↑ risco),


braquicefálicos (obstrução das vias aéreas), cães galgos (pouco tecido adiposo → limitam a
redistribuição de fármacos do SNC para outros tecidos, prolongando a fase de recuperação)

3. Idosos e muito jovens ( ↓ capacidade de biotransformação de fármacos - sistemas não


bem formados ou desgastados, sistema termorregulador ineficiente)

4. Gestantes: o anestésico não pode interferir no feto. ↓ DOSE

5. Caquexia → hipoalbuminemia (dificulta o transporte de algumas moléculas de


anestésicos). ↓ DOSE

6. Fêmeas em cio ↑ risco de hemorragia

Anamnese:

No momento da anamnese, deve-se pesquisar diversos sistemas (endócrino, respiratório,


hematológico, cardiovascular, SNC, digestório…), caso exista alguma desordem, a
homeostasia deve ser estabelecida antes da indução da anestesia.

Antes da indução, devemos estar atentos a algumas medicações:


- Inibidores da ECA (Enalapril, captopril)
- Bloqueadores do canal de Ca (Díltiazem)
- β-bloqueadores (Propanolol, esmolol)
- Vasodilatadores (Nitroglicerina)
- Diurético (Furosemida)
- Anticonvulsivantes (Fenobarbital)
- Antibióticos aminoglicosídeos
- Antagonista H2 (Ranitidina, Cimetidina)
- Insulina
- Corticoesteróides e AINES

→ Pode acontecer interação medicamentosa ou efeitos indesejados.

Exame físico:

Realizar antes da indução anestésica buscando desequilíbrio do organismo.

→ Hidratação: o risco anestésico aumenta com desidratação!


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→ Temperatura corporal: animais de pequeno porte, filhotes e idosos são susceptíveis à


hipotermia. A perda de temperatura nos animais acontece de forma rápida, portanto, deve-
se prever o aquecimento antes da cirurgia.

Dor

Avaliar a presença (sinal clínico):

- Alterações comportamentais: agressão, vocalização, proteção da área afetada,


movimentos relutantes, tremores…
- Alterações fisiológicas: consumo de água e alimento alterados, ↑ FC, ↑FR, midríase,
sudorese, hiperglicemia, ↑ catecolaminas e cortisol…

SEMPRE USAR ANALGÉSICO NO PROTOCOLO ANESTÉSICO (analgesia preemptiva -


analgesia antes da dor)

Risco anestésico-cirúrgico

Relacionado ao paciente: estado físico


Relacionado a cirurgia: cirurgias extensas, localizadas em órgãos vitais e de emergência - ↑
risco, habilidade de experiência da equipe
Relacionado a anestesia: seleção da técnica, duração da anestesia, experiência do
anestesista

Sistema de classificação do risco anestésico: ASA

*Filhotes e idosos: ASA II sempre!


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**Uma emergência não está necessariamente relacionada a um ASA de número maior, ela
diz respeito ao tempo que a equipe tem para realizar o procedimento, que normalmente é
muito curto.

→ Para cada ASA, é necessária a solicitação de exames antes do procedimento cirúrgico:

*Sempre que for um caso de neoplasia, é necessário solicitar ultrassom abdominal e raio-x
de tórax, para pesquisar metástases hepáticas e pulmonares.

Preparação do paciente: Tempo de jejum

*Neonatos: não realizar jejum


**Potro: não realizar, ou somente de sólidos por 4-6h
*** Tomar cuidado com o jejum pois o animal pode ter refluxo, que causa esofagite química,
levando a um megaesôfago.
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Correção de problemas clínicos pré-existentes:


- Anemia
- Choque
- Hipotermia
- Coagulopatia
- Distúrbios respiratórios, cardiovasculares e renais
- Desidratação e distúrbios do equilíbrio ácido-base e eletrolítico

Fluidoterapia

1. Encontrar acesso vascular com maior diâmetro de catéter possível


2. Identificar, avaliar e corrigir a desidratação antes da indução e do procedimento
3. Calcular quantidade de fluido para o período perioperatório

*Cuidado com edema pulmonar causado por excesso de fluido

Planejamento da conduta anestésica

→ Seleção do protocolo anestésico:


- Disponibilidade de equipamento
- Estado de saúde
- Familiaridade com o protocolo ou técnica anestésica
- Duração da intervenção
- Localização e extensão da intervenção
- Custo operacional

→ Plano de cuidado anestésico:


- Posicionamento
- Controle da dor pré, intra e pós cirúrgicas
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- Manejo das vias aéreas


- Fluidoterapia
- Manejo da temperatura corporal
- Monitoração
- Disponibilização de fármacos e equipamentos de emergência

Tipos de Anestesia:

Inalação: gases ou vapores anestésicos são inalados associados ao oxigênio


Injetável: soluções de anestésicos são injetadas por via intravenosa, intramuscular e
subcutânea. Outras vias são intratorácica e intraperitoneal, comumente pouco empregadas
em clínica.
Oral ou retal: utilizadas para aplicação de anestésicos líquidos ou supositórios
Bloqueio local e de condução: o anestésico é aplicado topicamente, injetado num ponto ou
em torno do local da cirurgia (bloqueio de campo) ou sobre um ramo nervoso de uma região
anatômica (bloqueio de condução ou regional). Neste último caso, a injeção pode ser
perineural (bloqueio do nervo) ou no espaço epidural ou subaracnóideo (analgesia espinhal
verdadeira).
Eletronarcose, eletroanestesia ou eletrossono: as correntes elétricas são passadas através
do cérebro para induzir anestesia profunda. Embora bem-sucedida, esta técnica anestésica
não se popularizou e quase nunca é empregada na prática. Não deve ser confundida com
eletroimobilização, procedimento eticamente não recomendado.
Estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS, TNS ou TES): analgesia local por
estimulação elétrica de intensidade baixa e de frequência alta induzida por eletrodos
aplicados na superfície da pele.
Hipnose: não é induzida por anestésicos. É um estado de transe, por vezes empregado em
coelhos e aves.
Acupuntura: terapia da medicina chinesa que emprega agulhas longas e finas para induzir
anestesia
Hipotermia: redução localizada ou generaliada da temperatura corpórea para diminuir o
metabolismo e, por conseguinte,as doses de anestésicos. Usada, em particular, em recém-
nascidos ou cirurgia cardiovascular.

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