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Biologia e Geologia

14 de Outubro de 2010 – Planeta Terra – Contributos para o seu conhecimento

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Objectivos

Compreender a importância da aplicação de métodos indirectos no estudo da


estrutura interna da Terra.
Conhecer algumas características de diferentes corpos do Sistema Solar.
Relacionar o planeta Terra com outros astros do Universo, nomeadamente com os do
Sistema Solar.

Cometas

Os cometas são corpos com órbitas geralmente muito excêntricas relativamente ao


sol.
Um dos cometas mais conhecido é o Halley que tem um período de passagem pela
Terra de 76 anos. Este cometa è rico em H2O, CO2 e HCN (Água, dióxido de carbono e ácido
cianídrico). Outras moléculas, como NH3 (ácido nítrico), CH3CN (cianeto de metilo), S2
(enxofre). Além destas substâncias, existe material rochoso bem como elementos metálicos.
Os cometas apenas se tornam visíveis quando se aproximam do Sol.

Figura 1 – Cometa
Constituição de um cometa

Os cometas são constituídos por um núcleo com o máximo de 10 km (3 km na maioria


dos casos). No caso do cometa Halle-Bopp, as imagens captadas permitiram calcular que o seu
núcleo tivesse cerca de 40 km de diâmetro. O núcleo é formado por rochas e é envolvido por
água e gases congelados. Ao intersectar a órbita de Júpiter, quando se aproximam do Sol, os
cometas aquecem e dilatam, provocando a libertação de gases nas cavidades do material
rochoso do núcleo. Esses gases exercem pressão e provocam a fragmentação desse material. O
material fragmentado, ao ser expelido, forma a cabeleira ou cabeça do cometa. O
prolongamento visto quando o cometa de aproxima do Sol, chama-se cauda.

Meteoróides

Os meteoróides são os corpos celestes responsáveis pelas chamadas “chuvas de


estrelas” que não são nada mais, nada menos do que pedaços destes corpos que se
desintegraram e que adquirem luminescência ao entrar em contacto com a atmosfera
terrestre. O seu impacto com a superfície da Terra forma as crateras de impacto.

Figura 3 – Meteoróide a atravessar a atmosfera terrestre

A maioria destes corpos celestes são apenas partículas minúsculas e deixam para trás
de si um rasto luminoso designado de meteoro. Por vezes os meteoróides atingem dimensões
maiores e atingem a superfície terrestre, denominando-se, neste caso, por meteorito.
Origem dos meteoritos

A maioria dos meteoritos provém de cometas ou de corpos da cintura de asteróides.


Estes fragmentos intersectam a órbita terrestre e são atraídos pelo seu campo gravítico,
chegando, por vezes, a atingir a sua superfície. Na grande maioria dos casos, os meteoróides
transformam-se em poeira após entrar na atmosfera terrestre, nunca atingindo o solo.

Classificação de meteoritos

Existem 4 grandes tipos de meteoritos: Sideritos, Siderólitos, Condritos e Acondritos.


Os meteoritos cujas quedas são mais frequentes são os condritos. Apesar disto, os que se
encontram com mais frequência, são os sideritos porque, para além de se conservarem
melhor, são mais facilmente detectáveis.

Sideritos – São constituídos por cristais de ferro, dando-lhe um aspecto metálico. Esse
aspecto é impossível de imitar e constitui uma prova de autenticidade pois esses
cristais levam milhões de anos a formarem-se. As ligações são de Fe – Ni (ferro e
níquel) e tem troilite mineral (que não existe na composição da Terra) e por algum
cobalto.

Siderólitos – São constituídos por feldspatos e minerais ferromagnesianos (ferro e


magnésio).

Acondritos – Têm na sua constituição essencialmente menerais ferromagnesianos


(olivina e piroxinas), uma liga de Fe – Ni, plagioclasses, e também alguma troilite.
Diferem dos condritos por terem uma textura grosseira.

Condritos – Caracterizam-se por terem pequenos agregados de forma esférica


designados por côndrulos (1mm). Em termos de constituição, são semelhantes aos
acondritos. Do grande grupo dos condritos, convém destacar os condritos
carbonáceos. Estes, têm cerca de 4600 M. a. (milhões de anos), contêm grande
quantidade de elementos voláteis e alguns compostos orgânicos bastante complexos.
Estes dados, dão indicação de que se formaram numa zona fria do sistema solar e que
não sofreram grandes alterações desde a sua génese. Não foram submetidos a altas
temperaturas e conservam a constituição da nébula solar após uma perda de
elementos como H, C e O (hidrogénio, carbono e oxigénio).
Siderito Siderólito Acondrito

Condrito carbonáceo

O que levou a esta diversidade de meteoritos?

Uma das possíveis hipóteses para a formação dos metoritos está esquematizada na
figura anterior.
Ao dar-se a acreção (agregação) do material primitivo, formaram-se corpos
indiferenciados de diferentes dimensões. Os corpos mais pequenos não se diferenciam e
sofrem fragmentação originando os condritos.
Se, durante a acreção, formarem corpos de maiores dimensões e nos quais se
desenvolvam temperaturas elevadas, ocorre a fusão e esses corpos começam a diferemciar-se
em manto e núcleo. Após ocorrer a fragmentação, deram origem aos acondritos, sideritos e
siderólitos.
Assim, os sideritos, constituídos principalmente por ferro, resultariam da
fragmentação do núcleo; os siderólitos resultariam de zonas que englobam manto e núcleo. Os
acondritos, em especial os basálticos, corresponderiam a lavas formadas à supeficie desses
corpos.

Os meteoritos podem ser considerados verdadeiros mensageiros do Universo pois


trazem-nos informação sobre as épocas mais longínquas. Eles são o testemunho da origem do
Sistema Solar e da nossa própria origem.

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