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TEORIAS TEMPO DO CRIME TEORIAS CRIME – CONCEITO ANÁLITICO 1)Teoria da ponderação unitária ou global: Não é

1) Teoria da atividade: tempo do crime será o da 1) Teoria quadripartida do crime (Basileu Garcia): o possível combinar as leis penais para se extrair os
ação ou da omissão, ainda que outro seja o crime seria composto por quatro elementos: fato pontos favoráveis de cada uma delas, pois o Juiz
momento do resultado. Para essa teoria, o que típico, ilicitude, culpabilidade e punibilidade. Essa estaria criando uma terceira lei (Lex tertia), o que
importa, é o momento da conduta, comissiva ou posição quatripartida é minoritária e deve ser seria uma violação ao princípio da Separação dos
omissiva, mesmo que o resultado dela se distancie afastada, pois a punibilidade não é elemento do Poderes, já que não cabe ao Judiciário legislar
no tempo. (art. 4º, CP) crime, mas consequência da sua prática. (adotada pelo STF)
2) Teoria do resultado: tempo do crime, será como 2)Teoria da ponderação diferenciada: É possível a
2) Teoria tripartite do crime (Hungria, Aníbal,
sua própria denominação, o da ocorrência do combinação das duas leis, de forma a selecionar os
Francisco de Assis Toledo, Bittencurt, Luiz Regis
resultado. Aqui, sobreleva-se a importância do institutos favoráveis de cada uma delas, sem que
Prado): seriam elementos do crime: fato típico,
momento do resultado da infração penal. com isso se esteja criando uma terceira lei, pois o
ilicitude e culpabilidade.
Juiz só estaria agindo dentro dos limites
3) Teoria da ubiquidade: concede igual relevo aos OBS: Muitas pessoas, inadvertidamente, alegam
estabelecidos pelo próprio legislador.
dois momentos apontados pelas teorias anteriores, que o acolhimento de um conceito tripartido
asseverando que tempo do crime serão da ação ou importa obrigatoriamente na adoção da teoria
da omissão, bem como o momento do resultado. clássica ou causal da conduta. Não é verdade.
Quem aceita um conceito tripartido tanto pode ser
clássico como finalista.
TEORIA RESPONSABILIDADE PESSOA JURÍDICA
3) Teoria bipartida do crime (Dotti, Damásio, Teoria da dupla imputação: A Jurisprudência
Mirabete): a culpabilidade deve ser excluída da CLÁSSICA do STJ e do STF é no sentido de ADMITIR
composição do crime, uma vez que se trata de a responsabilidade penal da pessoa jurídica.
pressuposto de aplicação da pena. Essa teoria Todavia, o STF e o STJ exigiam a punição simultânea
relaciona-se intimamente com a teoria finalista da da pessoa física causadora do dano. Apesar de esta
conduta. Nada impede a adoção de um conceito ser a jurisprudência clássica, mais recentemente o
TEORIAS LUGAR DO CRIME tripartido de crime por uma pessoa vinculada ao STF e o STJ DISPENSARAM o requisito da dupla
1) Teoria da atividade: é o da ação ou omissão, finalismo penal. imputação. Ou seja, atualmente não mais se exige a
ainda que outro seja o lugar do resultado.
chamada “dupla imputação”.
2) Teoria do resultado: despreza o lugar da conduta
e assevera que o lugar do crime será aquele em que
ocorrer o resultado.
3) Teoria mista ou da ubiquidade: adota as duas
posições anteriores e aduz que o lugar do crime TEORIAS DA CONDUTA
será o da ação ou da omissão, bem como onde se 1) Teoria Causalista/ Naturalista/ Naturalística/
produziu ou deveria produzir-se o resultado. (art. TEORIAS COMBINAÇÃO DE LEIS Clássica (Liszt e Beling): conduta é o movimento
6º, CP) corporal voluntário que produz uma modificação no
mundo exterior perceptível pelos sentidos.
(adotada pelo CPM)

5.2) Teoria Funcionalista Sistêmica (Jacobs):


Missão do Direito Penal: assegurar a vigência do
4) Teoria Social da Ação (Wessels, Jescheck): a sistema
pretensão desta teoria não é substituir as Teorias Conduta é o comportamento humano voluntário
Clássica e Finalista, mas acrescentar-lhes uma nova causador de um resultado violador do sistema,
dimensão, qual seja, a relevância social do frustrando as expectativas normativas. (exumação
2) Teoria Neoclássica/ Neokantista (Mezger, Frank, comportamento. da Teoria do Direito Penal do Inimigo)
etc): conduta é o comportamento humano Conduta é o comportamento humano voluntário
voluntário causador de um resultado. psiquicamente dirigido a um fim, socialmente
reprovável.

TEORIAS DA OMISSÃO
1) Teoria naturalística/ causal: a omissão é a causa
do resultado
5) Teorias Funcionalistas
5.1) Teoria Funcionalista Teleológica (Roxin): 2) Teoria normativa/ jurídica: o art. 13 §2º, do CP
3) Teoria Finalista da ação (Welzel): conduta é o Missão do Direito Penal: proteção de bens jurídicos acolheu a teoria normativa, pela qual a omissão é
comportamento humano voluntário psiquicamente – proteger valores essenciais à convivência social um nada, e “do nada, nada surge”. Não é punível de
dirigido a um fim (toda conduta é orientada por um harmônica. forma independente, ou seja, não se pune alguém
querer). (adotada pelo CP) Conduta é o comportamento humano voluntário pelo simples fato de ter se omitido. Só tem
causador de relevante e intolerável lesão ou perigo importância jurídico-penal quando presente o
de lesão ao bem jurídico tutelado. dever de agir. Daí a preferência pela teoria
normativa. A omissão somente interessa ao direito
penal quando, diante da inércia do agente, o 2) Teoria da causalidade adequada/ da condição
ordenamento jurídico lhe impunha uma ação, um qualificada/ da condição individualizada: considera 4) Teoria dos elementos negativos do tipo/ tipo do
fazer. causa a pessoa, fato ou circunstância que, além de injusto: chega no mesmo resultado da 3ª teoria, mas
praticar um antecedente indispensável à produção por outro caminho. O tipo penal é composto de
do resultado (que para a causalidade simples é o elementos positivos (explícitos) e elementos negativos
que basta), realize uma atividade adequada a sua (implícitos). Para que o fato seja típico, é preciso
concretização. OBS: adotada no art 13, §1º, CP – praticar os elementos positivos e não praticar os
concausa relativamente independente negativos.
superveniente.  De acordo com a maioria da doutrina, provada a
tipicidade, presume-se relativamente a ilicitude,
provocando a inversão do ônus da prova quanto a
3) Teoria da imputação objetiva (Roxin): busca
existência das descriminantes. Provada a fundada
delimitar a imputação, sob o aspecto objetivo,
dúvida (art. 386, VI, CPP), o juiz deve absolver o acusado.
evitando regresso ao infinito gerado pelo Teoria da
Causalidade. Sustenta que o resultado não pode ser 5) Teoria da tipicidade conglobante (Zaffaroni):
atribuído à conduta do agente quando o seu agir Tipicidade penal = tipicidade formal + tipicidade
decorre da prática de um risco permitido ou de conglobante (tipicidade material +atos
uma conduta que diminua o risco proibido. (vem antinormativos).
sendo adotada na jurisprudência). TEORIAS DO DOLO
1) Teoria da vontade: dolo seria a vontade
consciente de praticar a infração penal.
TEORIAS TIPICIDADE (RELAÇÃO ENTRE TIPICIDADE OBS: DOLO DIRETO
E ILICITUDE)
1) Teoria da autonomia/ absoluta independência (von 2) Teoria da representação: fala-se em dolo sempre
TEORIAS NEXO CAUSAL Beling): a tipicidade não tem qualquer relação com a que o agente tiver a previsão do resultado como
1) Teoria da equivalência dos antecedentes causais/ ilicitude. possível e, ainda assim, decidir prosseguir com a
da equivalência das condições/ da condição Cuidado: excluída a ilicitude o fato permanece típico. conduta.
simples/ condição generalizadora/ “conditio sine Atenção: essa Teoria abrange a CULPA
qua non”: causa é toda ação ou omissão sem a qual 2) Teoria da indiciariedade ou ratio congnoscendi CONSCIENTE. Não foi adotada pelo CP quanto ao
o resultado não teria ocorrido. (art. 13, CP) (Mayer): a existência de fato típico gera presunção de dolo.
ilicitude.
 Processo hipotético de eliminação – Tyrén: o
Diferentemente da 1ª teoria, inverte-se o ônus da 3) Teoria consentimento ou do assentimento: fala-
método empregado no campo mental da suposição
prova nas discriminantes. se em dolo sempre que o agente tiver a previsão do
ou da cogitação através do qual causa é todo fato
que, suprimindo mentalmente o resultado não teria resultado como possível e, ainda assim, decide
3) Teoria da absoluta dependência/ ratio essendi prosseguir com a conduta, assumindo o risco de
ocorrido como ocorreu no momento em que (Megger): ilicitude é essência da tipicidade numa
ocorreu. produzir o evento. (art. 18, I, CP).
relação de absoluta dependência. OBS: DOLO EVENTUAL
Cuidado: excluída a ilicitude, exclui-se o fato típico
(tipo total do injusto).
enquadrada como tentativa, em consonância com a
finalidade preventiva da pena.

4) Teoria da impressão/ objetivo-subjetiva:


representa um limite à teoria subjetiva, evitando o
alcance desordenado dos atos preparatórios. A
punibilidade da tentativa só é admissível quando a
atuação da vontade ilícita do agente seja adequada
para comover a confiança na vigência do
ordenamento normativo e o sentimento de
segurança jurídica dos que tenham conhecimento
da conduta criminosa.
TEORIAS CRIME IMPOSSÍVEL
TEORIAS DE PUNIÇÃO DA TENTATIVA 1) Teoria sintomática: com a sua conduta, o agente
1) Teoria objetiva/ realística/ dualística: observa o demonstra ser perigoso, razão pela qual deve ser
TEORIAS SOBRE O INÍCIO DA EXECUÇÃO aspecto objetivo do delito (sob a perspectiva dos punido, ainda que o crime se mostre impossível de
1) Teoria da hostilidade ao bem jurídico/ critério atos praticados pelo agente). ser consumado. Por ter como fundamento a
material (Mayer, Hungria): consideram-se atos Por ser objetivamente incompleta, a tentativa periculosidade do agente ,essa teoria se relaciona
executórios aqueles que atacam o bem jurídico, merece ser punida com pena reduzida. (art. 14, p. diretamente com o direito penal do autor.
criando-lhe concreta situação de perigo. único, CP)
2) Teoria subjetiva: sendo a conduta
2) Teoria objetivo formal (Marques): entende-se 2) Teoria subjetiva/ vonluntarística/ monista: subjetivamente perfeita, deve o agente sofrer a
como ato executório aquele que inicia a realização observa o aspecto subjetivo do delito (sob a mesma pena cominada à tentativa, sendo
de núcleo do tipo. perspectiva do dolo). A tentativa deve ter a mesma indiferente os dados relativos à impropriedade do
pena da consumação sem redução. objeto ou a ineficácia do meio, ainda quando
3) Teoria objetivo-individual: consideram-se atos OBS: EXCEÇÃO: pune-se a tentativa com a mesma absolutas.
executórios aqueles que, de acordo com o plano do pena da consumação – sem redução – crime de
agente, ocorrem no período imediatamente atentado ou empreendimento: art. 352, CP e 309, 3) Teoria objetiva: crime é conduta e resultado.
anterior ao início da realização do núcleo. Cód. Eleitoral Este configura dano ou perigo de dano ao bem
jurídico. A execução idônea, ou seja, trazer a
3) Teoria sintomática: idealizada pela Escola potencialidade do evento. Caso inidônea, temos
Positiva de Ferri, Lombroso e Garofalo, sustenta a configurado o crime impossível.
punição em razão da periculosidade subjetiva, isto • Teoria objetiva pura: não há tentativa, mesmo
é, do perigo revelado pelo agente. Possibilita a que a idoneidade seja relativa, considerando-se,
punição de atos preparatórios, pois a mera nesse caso, que não houve conduta capaz de
manifestação de periculosidade já pode ser produzir lesão.
• Teoria objetiva temperada/ intermediária: a
ineficácia do meio e a impropriedade do objeto 4) Teoria da escola positiva (Ferri e Florián): pugna
devem ser absolutas para que não haja punição. pela manutenção da ilicitude. Todavia, o ato, TEORIAS DA CULPABILIDADE
Sendo relativas, pune-se a tentativa. (art. 17, CP) extremamente necessário e sem móvel antissocial, 1) Teoria psicológica/ clássica (Liszt/Beling): É a
deve permanecer impune por ausência de perigo teoria adotada pelos adeptos da Teoria causalista
social e de temibilidade do agente. da conduta.
A culpabilidade seria constituída pelo elemento
psicológico – dolo ou culpa. Para esta teoria a
imputabilidade não é elemento da culpabilidade. A
imputabilidade é considerada para estes como um
TEORIAS DO ESTADO DE NECESSIDADE pressuposto da para análise da culpabilidade e não
1) Teoria diferenciadora: (art. 39, CPM) elemento constitutivo.
 estado de necessidade justificante: exclui a
ilicitude – exclui o crime (direito próprio ou alheio):
bem protegido vale + ou =
bem sacrificado vale – ou =
 estado de necessidade exculpante: exclui a
culpabilidade – inexigibilidade de conduta diversa
(direito próprio ou de pessoa ligada por laços de
parentesco ou afeição)
bem protegido vale -
bem sacrificado vale + 2) Teoria psicológico-normativa (Mezger, Bertold
Freudenthal, Goldschimitd e Frank): É a teoria
2) Teoria unitária: (art. 24, §2º, CP) influenciada pelo neokantismo.
 estado de necessidade justificante: exclui a A culpabilidade seria constituída pelos elementos
ilicitude: psicológicos/subjetivos (dolo e culpa), além dos
bem protegido vale + ou = elementos normativos: imputabilidade e
bem sacrificado vale – ou + exigibilidade de conduta diversa.
 se o bem protegido valer menos que o bem
sacrificado: pode servir como diminuição de pena

3) Teoria da equidade (Kant): prega a manutenção


da ilicitude e da culpabilidade. A ação realizada em
estado de necessidade não é juridicamente correta,
mas não pode ser castigada por questões de
equidade, calcadas na coação psicológica que move
o sujeito.
3) Teoria normativa pura/ extrema ou estrita 1) Teoria da livre ação na causa/ actio libera in Autor: todo aquele que de alguma forma
(Welzel): surge com o finalismo de Welzel. A causa: invoca-se essa teoria para justificar a contribui para a produção do evento é
adoção dessa teoria somente é possível em um punição do sujeito que, ao tempo da conduta, considerado autor.
sistema finalista. encontrava-se em estado de inconsciência.
O dolo e a culpa são retirados da culpabilidade e  Embriaguez não acidental, voluntária ou 2) Teoria extensiva: não distingue autor do
inseridos na conduta, elemento do fato típico. culposa, não exclui a imputabilidade penal, art. 28, partícipe, mas permite o estabelecimento de
Assim, retira a consciência da ilicitude do dolo, para II, CP. graus diversos de autora.
entender que a culpabilidade é constituída de  Embriaguez preonardenada, além de não excluir Autor executor (realiza o núcleo) e autor não
elementos normativos: imputabilidade, a culpabilidade, é causa de agravante genérica, executor (não realiza o núcleo).
exigibilidade de conduta diversa e a potencial art.61, II, 1, CP.
consciência da ilicitude.  Embriaguez acidental ou fortuita: 3) Teoria objetiva/dualista/restritiva:
o completa: exclui a imputabilidade estabelece clara distinção entre autor e
o incompleta: não exclui a imputabilidade, partícipe.
mas diminui a pena (1/3 a 2/3) equivale a Teoria objetivo formal (adotada pelo CP):
semi-imputablidade. Autor: realiza o núcleo do tipo
Partícipe: concorre sem realizar o núcleo do
tipo

Teoria objetivo material:


Autor: contribui de forma mais efetiva para
4) Teoria limitada: é composta pelos mesmos concorrência do resultado, sem
elementos que integram a teoria normativa pura e necessariamente praticar o núcleo do tipo
divergem apenas quanto ao tratamento das Partícipe: concorre de forma menos relevante.
discriminantes putativas (adotada pelo CP: arts. 20
e 21).
Nas discriminantes putativas, o agente, por erro Atenção: a doutrina moderna (STF – mensalão)
plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe trabalha com a Teoria do domínio do fato.
situação fática ou jurídica, que, se existisse, tornaria
sua conduta legítima.
 Discriminantes putativas na teoria
normativa pura: erro de proibição 4) Teoria do domínio do fato (Welzel e Roxin): tem
 Discriminantes putativas na teoria limitada: predicados finalistas, surgiu para diferenciar, com
1) de fato: erro de tipo (art. 20, § 1º); 2) de clareza, o autor do executor do crime, conciliando
direito: erro de proibição (art. 21). teorias objetiva e subjetiva.
TEORIAS CONCEITO DE AUTOR Autor: é quem controla finalisticamente o fato, ou
TEORIAS DA EMBRIAGUEZ 1) Teoria subjetiva/ unitária: não existe seja, quem decide a sua forma de execução, seu
distinção entre autor e partícipe. início, cessação e demais condições.
Partícipe: será aquele que, embora colabore 3) Teoria dualista: tem-se um crime para os 3) Teoria da acessoriedade MÁXIMA: para punir o
dolosamente para o alcance do resultado, não executores do núcleo e outro para os partícipe, basta que o fato principal seja típico,
exerce domínio sobre a ação. partícipes que não resulta o núcleo. Divide a ilícito e culpável.
Atenção: podemos afirmar que tem o controle do responsabilidade dos autores e partícipes.
fato: Excepcionalmente, no que tange a infração 4) Teoria da HIPERACESSORIEDADE: para punir o
a) aquele que, por sua vontade, exerce o domínio penal, o CP adotou ora o dualismo, ora o partícipe, o fato principal deve ser típico, ilícito,
sobre a ação. pluralismo. culpável e punível.
b) aquele que planeja o crime para ser executado
por outras pessoas (autor intelectual)
c) aquele que se vale de um não culpável ou pessoa
que age sem dolo ou culpa para executar o tipo
(autor mediato).

OBS: A Teoria do domínio do fato tem aplicação


apenas nos crimes dolosos, única forma em que se
admite o controle finalístico sobre o fato criminoso.

TEORIA GERAL DA PENA


TEORIAS DA ACESSORIEDADE DA PARTICIPAÇÃO 1) Teorias absoluta e finalidade retributiva
CONCURSO DE PESSOAS 1) Teoria da acessoriedade mínima: para punir o (Friedrich Hegel e Kant): a pena atua como
1) Teoria monista/ unitária/ igualitária: todos partícipe, basta que o fato principal seja típico. retribuição estatal justa ao mal injusto provocado
os concorrentes respondem pelo mesmo crime pelo condenado, consistente na prática de um
(art. 29, CP). 2) Teoria da acessoriedade média/ crime ou de uma contravenção penal. Não tem
limitada(adotada pela doutrina): para punir o finalidade prática, pois não se preocupa com a
2) Teoria pluralista: a cada um dos agentes se partícipe, basta que o fato principal seja típico e readaptação social do infrator da lei penal. Pune-se
atribui conduta, razão pela qual cada um ilícito. simplesmente como retribuição à prática do ilícito
responde por delito autônomo. penal.
2) Teoria relativa e finalidades preventivas: a TEORIA PRESCRIÇÃO
finalidade da pena consiste em prevenir isto é, 1) Teoria do resultado: o lapso prescricional começa
evitar a prática de novas infrações penais. É a correr a partir da consumação e não do dia em q
irrelevante a imposição de castigo ao condenado. se deu a conduta delituosa (art. 111, I, CP)
Entretanto, em se tratando de redução de prazo
prescricional em razão da idade, aplica-se a teria da
3) Teoria mista/ unificadora/ eclética/ atividade (art. 115, CP)
intermediária/ conciliatória/ unitária: a pena deve,
simultaneamente, castigar o condenado pelo mal
praticado e evitar a prática de novos crimes, tanto
em relação ao criminoso como no tocante à
sociedade. A pena assume um tríplice aspecto:
retribuição, prevenção geral e prevenção especial
(art. 59, CP).

TEORIAS CRIME CONTINUADO


1) Teoria da ficção jurídica (Carrara): como o
TEORIAS SOBRE O CONCURSO FORMAL próprio nome indica, a continuidade delitiva é uma
1) Teoria subjetiva: exige-se unidade de designíos ficção criada pelo direito. Existem vários crimes,
na conduta do agente para a configuração do considerados como um único delito para fins de
concurso formal. aplicação da pena (art. 71, CP)

2) Teoria objetiva: bastam a unidade de conduta e a 2) Teoria da realidade/ unidade real: vislumbra o
pluralidade de resultados para a caracterização do crime continuado como um único delito. A conduta
concurso formal. Pouco importa se o gente agiu ou pode ser composto por um ou vários atos, os quais
não com unidade de designíos (art. 70, caput, 2ª não necessariamente guardam absoluta
parte, CP). correspondência com a unidade ou pluralidade de
delitos.

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